sábado, 20 de outubro de 2012

Mundo enfrenta ameaça de epidemia mortal


vírus epidemia saúde infeção viralCientistas britânicos alertaram para um possível surto global de uma grave infeção viral. O reconhecido virulogista britânico John Oxford, do hospital Queen Mary’s da Universidade de Londres, considera que a epidemia deverá ter início durante os próximos cinco anos.

Algumas publicações na Internet associam a recente morte de um cidadão britânico de 38 anos, contagiado no Afeganistão no casamento de um irmão, com o início de uma nova epidemia. A mortalidade irá, dizem, ultrapassar os 30% da população.
Entretanto, uma série de peritos supõe que houve uma certa confusão que misturou várias histórias diferentes. O britânico que efetuou a viagem fatal ao Afeganistão faleceu vítima da febre hemorrágica viral da Criméia e do Congo. Essa doença é combatida com sucesso e já há muito tempo,pelos médicos na Europa, refere o chefe de laboratório do Instituto Central de Investigação Epidemiológica Alexander Platonov:
“Se trata de uma doença bem conhecida, descoberta por cientistas russos. Cerca de cem pessoas adoecem todos os anos na Rússia. Na Turquia adoecem mais de mil. O número de óbitos devido a essa enfermidade, bastante grave, não é de 30%. Com um bom tratamento (como, por exemplo, na Rússia) é de 2%, na Turquia é de 5%.”
Realmente, nas publicações sobre o "vírus do Armagedão" se trata de pelo menos duas doenças diferentes. Independentemente do caso da febre da Criméia e do Congo, os médicos detetaram um vírus novo da família da pneumonia atípica, a doença que em 2003 matou várias centenas de pessoas. O novo vírus foi detetado pelo laboratório londrino da Agência de Proteção da Saúde.
Tudo leva a crer que é a isso que o virulogista John Oxford se refere. Na sua opinião, o mundo deve aguardar uma nova gripe espanhola em 2018. Recordemos que a primeira pandemia da gripe, batizada pelos contemporâneos de gripe espanhola, atingiu o mundo no final da segunda década do século passado. Na sua entrevista à Voz da Rússia, o professor John Oxford faz uma associação direta entre esses acontecimentos e os nossos dias:
“Eu não referi o ano de 2018 ao acaso. É o ano em que se cumprem exatamente cem anos desde o alastramento da epidemia de gripe espanhola em 1918. Este será um vírus que, minha opinião, terá origem nas aves. Nós já assistimos a vários vírus semelhantes: em 1958, em 1968 e em 2009. Mas nenhum deles foi tão terrível como o de 1918. Neste século ainda não houve nenhuma epidemia semelhante até 2009. É por isso que penso que a próxima será em 2018.”
Muitos peritos, contudo, preferem não dramatizar os acontecimentos. Segundo declaram, estamos permanentemente a descobrir novos vírus e isso não é motivo para entrar em pânico. Alexander Platonov considera:
“É um vírus novo. Ele parece se transmitir pelos morcegos. Já foram estudadas mais de 50 pessoas que estiveram em contacto com o doente e que não foram infetadas. Este caso irá ter o seu desenvolvimento, mas é um fenômeno comum. Todos os anos descobrimos alguns vírus novos. Realmente, esses vírus são transmitidos aos humanos, na sua maioria, por animais porque a maioria dos vírus transmitidos aos humanos por outros humanos já são conhecidos há muito tempo. O professor londrino ligou mais uma vez a cassete que refere que "vamos todos morrer". Eu acho que não. Se a humanidade não morreu sem ajuda médica adequada durante os séculos e milênios que conhecemos, por que é que deve piorar assim tanto durante os próximos cinco anos?”
Claro que as palavras do perito sossegam, mas não muito, visto que não podemos escapar ao fato de o mundo ser abalado, de tempos a tempos, por epidemias mortais, o que significa que temos de voltar a passar pelo funil da evolução, morrendo como indivíduos e renascendo como espécie.

Irmã de Fidel Castro nega rumores de acidente vascular cerebral


Fidel Castro, saúde, CubaA irmã germana de Fidel Castro, Juanita, negou as informações sobre um brusco agravamento da saúde do ex-líder cubano, informa a imprensa venezuelana.

Juanita Castro que há muito tempo mora em Miami, considera  "absurda" essa informação recentemente divulgada. O filho de Fidel Castro, Alex, compartilha sua posição, anunciando que seu pai está bem e vive uma vida normal.
Anteriormente, o jornal norte-americano de língua espanhola Nuevo Herald, referindo ao médico venezuelano José Marquina, escreveu que Fidel Castro tinha sofrido um acidente vascular cerebral e que deixou de reconhecer pessoas.

Cartaxo tem 65%, e Cícero, 24%, diz 1ª pesquisa Ibope em João Pessoa


O Ibope divulgou, nessa sexta-feira (19), a primeira pesquisa de intenção de voto sobre o segundo turno da disputa pela Prefeitura de João Pessoa neste ano.
A pesquisa foi encomendada pela TV Cabo Branco.
Veja os números do Ibope para a pesquisa estimulada:
Luciano Cartaxo (PT) – 65% das intenções de voto
Cícero Lucena (PSDB) – 24%
Em branco/nulo – 6%
Não sabe – 5%
A pesquisa foi realizada nos dias 17 e 19 de outubro. Foram entrevistadas 602 pessoas na cidade de João Pessoa. A margem de erro é de 4 pontos percentuais, para mais ou para menos.
A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PB), sob o número PB -00143/2012.
Veja os números do Ibope, considerando os votos válidos:
Luciano Cartaxo (PT) – 73%
Cícero Lucena (PSDB) – 27%
Para calcular esses votos, são excluídos da amostra os votos brancos, os nulos e os eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição.
No primeiro turno, Cartaxo teve 38,32% dos votos válidos, e Cícero, 20,27%.
G1PB e Focando a Notícia

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

João Pessoa: Cartaxo tem 52% e Cícero tem 27% das intenções de voto, diz Ipespe

 A primeira pesquisa Ipespe sobre o segundo turno das eleições em João Pessoa mostra Luciano Cartaxo (PT) na liderança com 52% das intenções de voto. Cícero Lucena (PSDB) aparece com 27%. A diferença do petista para o tucano é de 25 pontos percentuais. Os votos brancos e nulos somam 11% e os indecisos 10%. No levantamento onde só são apurados os votos válidos, sem incluir brancos, nulos e indecisos, Luciano Cartaxo tem 65% das intenções de voto e Cícero Lucena 35%, uma diferença de 30%.
O Ipespe ouviu 800 eleitores no período de 15 a 17 de outubro. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais para cima ou para baixo, dentro de um intervalo de confiança de 95,5%. A consulta está registrada no Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba, sob o número 000146/2012.
Os números oficiais das eleições em João Pessoa no primeiro turno deram Cartaxo com 38,32% dos votos e Cícero com 20,27%. Em seguida vieram Estela Bezerra (20,08%), José Maranhão (18,87%), Renan Palmeira (1,57%), Antônio Radical (0,57%) e Lourdes Sarmento (0,32%). Os votos brancos somaram 3,36% e os nulos, 5,58%.
A campanha no segundo turno começou com os candidatos registrando importantes apoios. Luciano Cartaxo recebeu adesões de políticos ligados a partidos como PMDB, PTB, PCdoB, PDT e PEN. Cícero também contabiliza apoios de partidos que no primeiro turno estavam com outros candidatos, como o PEN, do deputado Edmilson Soares, que apoiou Estela.
Jornal da Paraíba e Focando a Notícia

Homem-bomba se explode perto de mesquita no Irã


Irã, terrorismo, vítimas, explosão

Na sexta-feira, um homem-bomba realizou um ataque terrorista perto de uma mesquita no sudeste do Irã, causando a morte de uma pessoa e ferindo várias outras.

A explosão ocorreu na cidade de Chah Behar, quando o terrorista fugia da polícia após ter sido impedido de entrar na mesquita, durante as orações de sexta-feira. Nenhuma das organizações terroristas reivindicou ainda a responsabilidade pela explosão.

Parte da Europa prospera com crescimento, emprego e baixa dívida, mesmo com a crise


O menor nível de desemprego desde os anos 1990, contas públicas saudáveis, ótimo crédito do governo nos mercados, inflação sob controle e crescimento econômico estável.
Renovação da estação principal de trem de Viena. Foto: StrabagA descrição acima poderia ser a de vários países do mundo antes da crise econômica internacional que começou em 2008. Mas ela se encaixa também no cenário atual de alguns países da Europa que, em meio à pior recessão do continente desde o final da Segunda Guerra, estão em relativa prosperidade. Enquanto o sul europeu agoniza, nações ao norte mantêm alguns índices comparáveis ao pré-crise, mostrando que a recessão está aumentando a desigualdade dentro do bloco econômico regional.
A Alemanha é um dos países que mais se destaca na Europa do norte. No começo deste ano, quando a Europa começava o segundo mergulho da sua recessão, o desemprego alemão alcançou o menor patamar desde a reunificação do país, em 1990.
A previsão do FMI é de que a economia alemã vai crescer 0,9% este ano. O índice pode parecer baixo, mas em termos absolutos significa US$ 32 bilhões – quase o mesmo valor do Brasil, cuja previsão de crescimento é de 1,5% em 2012. Já as economias de Grécia, Espanha e Itália vão contrair US$ 90 bilhões neste ano.
Um dos motivos do bom desempenho alemão é que o país consegue continuar exportando mesmo em meio à crise. Dados deste mês da Associação de Câmeras de Indústria e Comércio (DIHK) indicam que as exportações alemãs vão crescer 4% este ano, quando a Europa voltou a desacelerar.
"As exportações alemãs são muito diversificadas e não dependem apenas de um mercado", explica à BBC Brasil o economista Ilja Nothnagel, da DIHK. "Enquanto outros países europeus como Portugal exportam um quarto da sua pauta para apenas um parceiro comercial, neste caso a Espanha, a Alemanha concentra pouco as exportações. A França, maior destino das exportações alemãs, recebe apenas 9,5% da pauta. Então quando vem a crise, a Alemanha está melhor posicionada do que os demais."
Ele diz que tanto as exportações quanto o mercado interno tiveram papel importante em manter o baixo nível de desemprego. Desde o começo do ano, o desemprego alemão não ultrapassou 5,6% - quase metade da média da União Europeia e no mesmo nível que a taxa brasileira.
"O bom desempenho da economia alemã é liderado pelas exportações, mas também há uma porção grande de empregos que depende do mercado interno", diz Nothnagel.
"Tivemos uma mudança importante que surgiu durante a crise. O desemprego só aumentou um pouco durante a crise, porque entrou em vigor um novo esquema do governo."
O esquema permite que empresas cuja produção cai abaixo de 60% - por falta de pedidos - possam recorrer à ajuda do governo. Nesses casos, o empregador usa seus trabalhadores em apenas 60% do tempo e paga essa proporção do salário. O resto é coberto pela agência de trabalho do governo.
"No momento em que os pedidos crescessem novamente, bastava a empresa usar seus trabalhadores em turno integral. Isso manteve o desemprego bastante baixo na Alemanha. A reação às quedas e aumentos de pedidos ficou bastante rápida, e também não havia grandes custos demitindo e recontratando pessoas."

Seca transforma cidades da Paraíba em cemitérios a céu aberto


Seca na Paraíba












O cenário não é inédito: longa estiagem, falta d’água, rios e pastos secos, famílias sem ter o que comer e animais morrendo de fome e sede, sendo deixados para trás, transformando a paisagem num cemitério a céu aberto. Mas, fazia tempo - pelo menos 30 anos - que os agricultores do semiárido da Paraíba não sentiam de maneira tão perversa os efeitos de uma seca, a maior das últimas três décadas.  

Seca na Paraíba
No meio de tanta dificuldade, as famílias que vivem diretamente os efeitos da estiagem contam com o apoio do poder público, instituições e até mesmo pessoas físicas que trabalham com ações de combate à seca. Uma dessas pessoas é o padre Djacy Brasileiro, que comanda a paróquia da cidade de Pedra Branca (localizada a 438 km de João Pessoa). Padre Djacy acompanha diariamente o drama de muitos sertanejos e amplia seu grito de socorro por meio de relatos e fotos que posta em redes sociais. Sem água e capim para dar aos ovinos e bovinos, os pequenos criadores estão vendendo os animais, que perdem valor comercial graças ao baixo peso. Marcos Ferreira mora na zona rural da cidade de Cabaceiras ( localizada 180km de João Pessoa). O municipío conhecido nacionalmente como a 'Roliúde Nordestina', devido os mais de 20 filmes produzidos, como o Auto da Compadecida, tem o menor índice pluviométrico da Paraíba. Na semana passada,  Ferreira vendeu um bovino por R$ 100. Em outra época, com o animal bem alimentado e com peso satisfatório, seu custo poderia chegar a R$ 1.200. Há meses que o mato está completamente seco. A gente anda pelas terras e encontra carcaças de bois e vacas espalhadas por todo canto. Não tem comida pra dá aos animais. O caso está grave”, lamenta Marcos Ferreira. Sem dinheiro para alimentar os animais que ainda restam no pasto seco, os agricultores do semiárido – que compreende 75% do território paraibano – depende do Governo do Estado, que distribui ração aos pequenos produtores. “O Estado distribui, mas não dá. São apenas alguns quilos para cada criador”, informou o padre Djacy. Ele disse que o produto é vendido no comércio das pequenas cidades, mas que é inacessível para a maioria dos pequenos produtores, cuja única fonte de renda que sobrou é do Bolsa Família, programa do Governo Federal. De acordo com a Secretaria de Infraestrutura do Estado, que coordena o Programa de Distribuição de Ração Animal, já foram distribuídas mais de 10 mil  toneladas de ração animal e até o final deste ano outras nove toneladas serão entregues para 20 mil pequenos agricultores.
Fotos :Pe:Djacy Brasileiro e reportagem do Portal Correio