sábado, 20 de outubro de 2012

Pobreza na infância deixa marcas nos genes e no sistema imune das pessoas


Pesquisa mostra ainda que estresse na vida adulta também altera o DNA e pode afetar resposta a doenças no futuro Cientistas da University of British Columbia, no Canadá, descobriram que a pobreza na infância e o estresse na vida adulta causam alterações nos genes das pessoas.

A pesquisa mostra ainda que esses fatores, aliados a condições demográficas, tais como idade, sexo e etnia, podem desempenhar um papel na resposta imune.
O estudo, liderado por Michael Kobor, analisou a forma como as experiências que começam antes do nascimento e nos anos posteriores podem afetar o curso da vida de uma pessoa.
Conhecida como epigenética, ou estudo de mudanças na expressão genética, a pesquisa analisou um processo chamado metilação do DNA, onde uma molécula química é adicionada ao DNA e liga ou desliga genes, ou os coloca em um estado mediano.
A investigação demonstrou que as experiências vividas por uma pessoa desempenham um papel na formação de padrões de metilação do DNA.
A equipe de pesquisa descobriu que a pobreza na infância, mas não a condição socioeconômica na vida adulta, foi correlacionada com padrões de metilação deixados nos genes.
"Encontramos resíduos biológicos da pobreza no início da vida. Isto foi baseado em evidências claras de que as influências ambientais se correlacionam com padrões epigenéticos", afirma Kobor.
A quantidade de hormônios do estresse produzida por adultos também foi associada com variações de metilação do DNA. No entanto, não se sabe se o aumento do estresse na vida adulta deixa marcas no DNA ou se as marcas no DNA podem ter um papel na quantidade de hormônios do estresse liberada.
Kobor e seus colegas também descobriram que os padrões de metilação foram preditores de futuras respostas imunes, sugerindo que as experiências no início da vida podem desempenhar um papel na resposta a doenças mais tarde.
R7e WSCOM.

Mundo enfrenta ameaça de epidemia mortal


vírus epidemia saúde infeção viralCientistas britânicos alertaram para um possível surto global de uma grave infeção viral. O reconhecido virulogista britânico John Oxford, do hospital Queen Mary’s da Universidade de Londres, considera que a epidemia deverá ter início durante os próximos cinco anos.

Algumas publicações na Internet associam a recente morte de um cidadão britânico de 38 anos, contagiado no Afeganistão no casamento de um irmão, com o início de uma nova epidemia. A mortalidade irá, dizem, ultrapassar os 30% da população.
Entretanto, uma série de peritos supõe que houve uma certa confusão que misturou várias histórias diferentes. O britânico que efetuou a viagem fatal ao Afeganistão faleceu vítima da febre hemorrágica viral da Criméia e do Congo. Essa doença é combatida com sucesso e já há muito tempo,pelos médicos na Europa, refere o chefe de laboratório do Instituto Central de Investigação Epidemiológica Alexander Platonov:
“Se trata de uma doença bem conhecida, descoberta por cientistas russos. Cerca de cem pessoas adoecem todos os anos na Rússia. Na Turquia adoecem mais de mil. O número de óbitos devido a essa enfermidade, bastante grave, não é de 30%. Com um bom tratamento (como, por exemplo, na Rússia) é de 2%, na Turquia é de 5%.”
Realmente, nas publicações sobre o "vírus do Armagedão" se trata de pelo menos duas doenças diferentes. Independentemente do caso da febre da Criméia e do Congo, os médicos detetaram um vírus novo da família da pneumonia atípica, a doença que em 2003 matou várias centenas de pessoas. O novo vírus foi detetado pelo laboratório londrino da Agência de Proteção da Saúde.
Tudo leva a crer que é a isso que o virulogista John Oxford se refere. Na sua opinião, o mundo deve aguardar uma nova gripe espanhola em 2018. Recordemos que a primeira pandemia da gripe, batizada pelos contemporâneos de gripe espanhola, atingiu o mundo no final da segunda década do século passado. Na sua entrevista à Voz da Rússia, o professor John Oxford faz uma associação direta entre esses acontecimentos e os nossos dias:
“Eu não referi o ano de 2018 ao acaso. É o ano em que se cumprem exatamente cem anos desde o alastramento da epidemia de gripe espanhola em 1918. Este será um vírus que, minha opinião, terá origem nas aves. Nós já assistimos a vários vírus semelhantes: em 1958, em 1968 e em 2009. Mas nenhum deles foi tão terrível como o de 1918. Neste século ainda não houve nenhuma epidemia semelhante até 2009. É por isso que penso que a próxima será em 2018.”
Muitos peritos, contudo, preferem não dramatizar os acontecimentos. Segundo declaram, estamos permanentemente a descobrir novos vírus e isso não é motivo para entrar em pânico. Alexander Platonov considera:
“É um vírus novo. Ele parece se transmitir pelos morcegos. Já foram estudadas mais de 50 pessoas que estiveram em contacto com o doente e que não foram infetadas. Este caso irá ter o seu desenvolvimento, mas é um fenômeno comum. Todos os anos descobrimos alguns vírus novos. Realmente, esses vírus são transmitidos aos humanos, na sua maioria, por animais porque a maioria dos vírus transmitidos aos humanos por outros humanos já são conhecidos há muito tempo. O professor londrino ligou mais uma vez a cassete que refere que "vamos todos morrer". Eu acho que não. Se a humanidade não morreu sem ajuda médica adequada durante os séculos e milênios que conhecemos, por que é que deve piorar assim tanto durante os próximos cinco anos?”
Claro que as palavras do perito sossegam, mas não muito, visto que não podemos escapar ao fato de o mundo ser abalado, de tempos a tempos, por epidemias mortais, o que significa que temos de voltar a passar pelo funil da evolução, morrendo como indivíduos e renascendo como espécie.

Irmã de Fidel Castro nega rumores de acidente vascular cerebral


Fidel Castro, saúde, CubaA irmã germana de Fidel Castro, Juanita, negou as informações sobre um brusco agravamento da saúde do ex-líder cubano, informa a imprensa venezuelana.

Juanita Castro que há muito tempo mora em Miami, considera  "absurda" essa informação recentemente divulgada. O filho de Fidel Castro, Alex, compartilha sua posição, anunciando que seu pai está bem e vive uma vida normal.
Anteriormente, o jornal norte-americano de língua espanhola Nuevo Herald, referindo ao médico venezuelano José Marquina, escreveu que Fidel Castro tinha sofrido um acidente vascular cerebral e que deixou de reconhecer pessoas.

Cartaxo tem 65%, e Cícero, 24%, diz 1ª pesquisa Ibope em João Pessoa


O Ibope divulgou, nessa sexta-feira (19), a primeira pesquisa de intenção de voto sobre o segundo turno da disputa pela Prefeitura de João Pessoa neste ano.
A pesquisa foi encomendada pela TV Cabo Branco.
Veja os números do Ibope para a pesquisa estimulada:
Luciano Cartaxo (PT) – 65% das intenções de voto
Cícero Lucena (PSDB) – 24%
Em branco/nulo – 6%
Não sabe – 5%
A pesquisa foi realizada nos dias 17 e 19 de outubro. Foram entrevistadas 602 pessoas na cidade de João Pessoa. A margem de erro é de 4 pontos percentuais, para mais ou para menos.
A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PB), sob o número PB -00143/2012.
Veja os números do Ibope, considerando os votos válidos:
Luciano Cartaxo (PT) – 73%
Cícero Lucena (PSDB) – 27%
Para calcular esses votos, são excluídos da amostra os votos brancos, os nulos e os eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição.
No primeiro turno, Cartaxo teve 38,32% dos votos válidos, e Cícero, 20,27%.
G1PB e Focando a Notícia

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

João Pessoa: Cartaxo tem 52% e Cícero tem 27% das intenções de voto, diz Ipespe

 A primeira pesquisa Ipespe sobre o segundo turno das eleições em João Pessoa mostra Luciano Cartaxo (PT) na liderança com 52% das intenções de voto. Cícero Lucena (PSDB) aparece com 27%. A diferença do petista para o tucano é de 25 pontos percentuais. Os votos brancos e nulos somam 11% e os indecisos 10%. No levantamento onde só são apurados os votos válidos, sem incluir brancos, nulos e indecisos, Luciano Cartaxo tem 65% das intenções de voto e Cícero Lucena 35%, uma diferença de 30%.
O Ipespe ouviu 800 eleitores no período de 15 a 17 de outubro. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais para cima ou para baixo, dentro de um intervalo de confiança de 95,5%. A consulta está registrada no Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba, sob o número 000146/2012.
Os números oficiais das eleições em João Pessoa no primeiro turno deram Cartaxo com 38,32% dos votos e Cícero com 20,27%. Em seguida vieram Estela Bezerra (20,08%), José Maranhão (18,87%), Renan Palmeira (1,57%), Antônio Radical (0,57%) e Lourdes Sarmento (0,32%). Os votos brancos somaram 3,36% e os nulos, 5,58%.
A campanha no segundo turno começou com os candidatos registrando importantes apoios. Luciano Cartaxo recebeu adesões de políticos ligados a partidos como PMDB, PTB, PCdoB, PDT e PEN. Cícero também contabiliza apoios de partidos que no primeiro turno estavam com outros candidatos, como o PEN, do deputado Edmilson Soares, que apoiou Estela.
Jornal da Paraíba e Focando a Notícia

Homem-bomba se explode perto de mesquita no Irã


Irã, terrorismo, vítimas, explosão

Na sexta-feira, um homem-bomba realizou um ataque terrorista perto de uma mesquita no sudeste do Irã, causando a morte de uma pessoa e ferindo várias outras.

A explosão ocorreu na cidade de Chah Behar, quando o terrorista fugia da polícia após ter sido impedido de entrar na mesquita, durante as orações de sexta-feira. Nenhuma das organizações terroristas reivindicou ainda a responsabilidade pela explosão.

Parte da Europa prospera com crescimento, emprego e baixa dívida, mesmo com a crise


O menor nível de desemprego desde os anos 1990, contas públicas saudáveis, ótimo crédito do governo nos mercados, inflação sob controle e crescimento econômico estável.
Renovação da estação principal de trem de Viena. Foto: StrabagA descrição acima poderia ser a de vários países do mundo antes da crise econômica internacional que começou em 2008. Mas ela se encaixa também no cenário atual de alguns países da Europa que, em meio à pior recessão do continente desde o final da Segunda Guerra, estão em relativa prosperidade. Enquanto o sul europeu agoniza, nações ao norte mantêm alguns índices comparáveis ao pré-crise, mostrando que a recessão está aumentando a desigualdade dentro do bloco econômico regional.
A Alemanha é um dos países que mais se destaca na Europa do norte. No começo deste ano, quando a Europa começava o segundo mergulho da sua recessão, o desemprego alemão alcançou o menor patamar desde a reunificação do país, em 1990.
A previsão do FMI é de que a economia alemã vai crescer 0,9% este ano. O índice pode parecer baixo, mas em termos absolutos significa US$ 32 bilhões – quase o mesmo valor do Brasil, cuja previsão de crescimento é de 1,5% em 2012. Já as economias de Grécia, Espanha e Itália vão contrair US$ 90 bilhões neste ano.
Um dos motivos do bom desempenho alemão é que o país consegue continuar exportando mesmo em meio à crise. Dados deste mês da Associação de Câmeras de Indústria e Comércio (DIHK) indicam que as exportações alemãs vão crescer 4% este ano, quando a Europa voltou a desacelerar.
"As exportações alemãs são muito diversificadas e não dependem apenas de um mercado", explica à BBC Brasil o economista Ilja Nothnagel, da DIHK. "Enquanto outros países europeus como Portugal exportam um quarto da sua pauta para apenas um parceiro comercial, neste caso a Espanha, a Alemanha concentra pouco as exportações. A França, maior destino das exportações alemãs, recebe apenas 9,5% da pauta. Então quando vem a crise, a Alemanha está melhor posicionada do que os demais."
Ele diz que tanto as exportações quanto o mercado interno tiveram papel importante em manter o baixo nível de desemprego. Desde o começo do ano, o desemprego alemão não ultrapassou 5,6% - quase metade da média da União Europeia e no mesmo nível que a taxa brasileira.
"O bom desempenho da economia alemã é liderado pelas exportações, mas também há uma porção grande de empregos que depende do mercado interno", diz Nothnagel.
"Tivemos uma mudança importante que surgiu durante a crise. O desemprego só aumentou um pouco durante a crise, porque entrou em vigor um novo esquema do governo."
O esquema permite que empresas cuja produção cai abaixo de 60% - por falta de pedidos - possam recorrer à ajuda do governo. Nesses casos, o empregador usa seus trabalhadores em apenas 60% do tempo e paga essa proporção do salário. O resto é coberto pela agência de trabalho do governo.
"No momento em que os pedidos crescessem novamente, bastava a empresa usar seus trabalhadores em turno integral. Isso manteve o desemprego bastante baixo na Alemanha. A reação às quedas e aumentos de pedidos ficou bastante rápida, e também não havia grandes custos demitindo e recontratando pessoas."