sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Paraíba registra aumento de 356% na safra de grãos

plantação de milho agronegócio agricultura A Paraíba registrou em 2011 uma produção agrícola de grãos 356% maior que a produzida no ano de 2010, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A informação foi divulgada por meio de um relatório nesta sexta-feira (26). Os nove produtos denominados grãos, algodão herbáceo e arbóreo, amendoim, arroz, fava, feijão, girassol, mamona, e milho, tiveram uma safra de 117,6 mil toneladas em 2011, superando em 91,8 mil toneladas a safra de 2010. 
De acordo com o IBGE, o aumento significativo se deu pelas condições climáticas registradas em 2011 com relação ao ano de 2010, considerado seco do ponto de vista agrícola. Os dados são obtidos pela rede de coleta do IBGE, mediante consulta a entidades pública e privada, a produtores, a técnicos e órgãos ligados direta ou indiretamente aos setores da produção, comercialização, industrialização e fiscalização de produtos agrícolas.
As produções de milho e algodão herbáceo foram os grão que apresentaram os maiores crescimentos em relação ao ano anterior, registrando acréscimos de 453% e 449%, respectivamente. A diferença entre os números de 2010 e 2011 deve-se em grande parte às culturas do Milho e Feijão que juntas respondem por 93% da safra de grãos. Esse crescimento, aliado à recuperação dos preços, exceto no caso do arroz, proporcionou um valor de produção de R$ 120,2 milhões.
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quinta-feira, 25 de outubro de 2012

TSE rejeita pedido de cassação contra prefeito eleito em Solânea

TSE rejeita pedido de cassação contra prefeito eleito em Solânea A Ministra Nancy Andrigh do Tribunal Superior Eleitoral decidiu negar, na tarde desta quinta-feira (25), seguimento ao pedido de cassação do registro de candidatura do prefeito eleito do município de Solânea, Beto Brasil do PPS. A decisão da ministra foi publicada no site do órgão e encaminhada para a coordenadoria de processamento do Tribunal para ser apreciada na Corte pelos demais ministros.O Ministério Público Eleitoral da Paraíba foi quem havia pedido a impugnação da candidatura de Beto Brasil, no entanto, no entendimento da ministra, o pedido foi negado.O processo é o Recurso Especial Eleitoral nº 10402, onde o Ministério Público Eleitoral contesta a elegibilidade Beto do Brasil, por ter tido contas rejeitadas eem acórdãos das Cortes de Contas da Paraíba e União. Para o Ministério Público Eleitoral o candidato não pode ser elegível, ante as proibições da lei da ficha limpa.
    No úiltimo dia 28 de agosto a Corte do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) confirmou, a decisão do juiz da 48ª Zona Eleitoral, Ozenival dos Santos Costa, e liberou a candidatura de Sebastião Alberto Cândido da Cruz (Beto do Brasil – PPS), que foi eleito por maioria de votos nas últimas eleições municipais
. VEJA A DECISAO  




PB Agora

Autoridades sírias encontraram 60.000 detonadores em Homs


síria homs síria

Agentes de serviços de segurança sírios encontraram 60.000 detonadores elétricos escondidos em rodas suplentes de um caminhão, relata a agência síria SANA.

Segundo a agência, o caminhão se dirigia da aldeia de Al-Dzharadzhir, perto de Damasco, para a cidade Manbij, a norte de Aleppo.
Por enquanto, não se sabe a quem pertenciam os detonadores.

Brasileiro desenvolve vacina mais eficaz contra vírus da Aids


Uma vacina com a combinação de cinco anticorpos conseguiu manter os níveis do vírus da Aids (HIV-1) abaixo dos detectáveis durante mais tempo que os tratamentos atuais, informou nesta quarta-feira (24) a revista Nature. O estudo fo feito pelo imunologista brasileiro Michel Nussenzweig, membro da Academia Americana de Ciências na Universidade Rockefeller, em Nova York.
O tratamento experimental é composto por cinco potentes anticorpos monoclonais, idênticos entre si porque são produzidos pelo mesmo tipo de célula do sistema imunológico, e foi administrado em ratos "humanizados" - ou seja, que dispõem de um sistema imunológico idêntico ao humano, permitindo que sejam infectados com o vírus HIV. Estima-se que esta é uma fórmula que poderia evitar a infecção de novas células.
Nussenzweig observou que, desde que foi iniciado o tratamento, a carga viral tinha caído para níveis abaixo dos detectáveis e assim se mantiveram por até 60 dias após o término do tratamento. Em seguida, o cientista brasileiro comparou resultados ao tratar ratos com uma combinação de três anticorpos monoclonais e, também, com um tratamento baseado em um único anticorpo.
Ao tratar os roedores com uma vacina com três anticorpos, o HIV se manteve em níveis baixos até 40 dias após o fim do tratamento, enquanto a monoterapia só permitiu que o vírus não fosse detectado durante o tempo em que o rato estava recebendo o tratamento, cerca de duas semanas.
"O experimento demonstrou que combinações distintas de anticorpos monoclonais são eficazes na hora de suprimir a replicação do HIV em ratos 'humanizados', por isso podem prevenir a infecção e servir para o desenvolvimento de novos tratamentos", defendeu o especialista em seu artigo.
Na atualidade, o tratamento anti-retroviral em humanos consiste em combinar pelo menos três drogas antivirais para minimizar o surgimento de vírus mutantes resistentes aos remédios.
No entanto, o HIV se armazena em uma espécie de "depósito" ou reservatório viral, o que faz com que a carga viral do paciente se eleve quando o tratamento farmacológico é interrompido, e o vírus volta a aparecer depois de 21 dias.
Apesar dos resultados promissores de Nussenzweig, ainda serão necessários testes clínicos que permitam avaliar a eficácia do tratamento em humanos e medir os efeitos sobre a infecção em longo prazo.
WSCOM Online

Chá verde diminuir risco de câncer


Mulheres mais velhas que bebem regularmente chá verde podem ter menos riscos de desenvolver câncer de cólon, estômago e garganta do que as mulheres que não o fazem, de acordo com um estudo canadense que acompanhou milhares de mulheres chinesas por mais de uma década.
Os pesquisadores, cujo relatório foi publicado no "American Journal of Clinical Nutrition", constataram que das mais de 69.000 mulheres, aquelas que bebiam chá verde pelo menos três vezes por semana tinham 14% menos probabilidade de desenvolver um câncer do sistema digestivo.
Estudos anteriores obtiveram conclusões conflitantes sobre o menor risco de câncer dos consumidores de chá verde. "Neste grande estudo de grupo prospectivo, o consumo de chá foi associado a um risco reduzido de câncer colorretal e de estômago/esôfago em mulheres chinesas", escreveu o líder do estudo Wei Zheng, que lidera o setor de epidemiologia na Vanderbilt University School of Medicine, em Nashville, e seus colegas.
Ninguém pode dizer se o chá verde em si é a razão, uma vez que os amantes do chá verde muitas vezes são mais preocupados com a saúde em geral. Mas o estudo tentou levar isso em conta, disse Zheng.
Perfil das pesquisadas
Nenhuma das mulheres fumava ou bebia álcool regularmente, e os pesquisadores também coletaram informações sobre suas dietas, hábitos de exercício, peso e histórico médico.
Ainda assim, mesmo com todas essas coisas contabilizadas, os hábitos de consumo de chá das mulheres permaneceram ligados a seus riscos de câncer, observou Zheng -- embora este tipo de estudo não possa comprovar causa e efeito.
Poucos estudos clínicos avaliaram se o chá verde pode reduzir os riscos de câncer, e os resultados têm sido inconsistentes, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer.
Há "fortes indícios" de pesquisa de laboratório --em animais e em células humanas-- de que o chá verde tem potencial para combater o câncer, escreveu a equipe de Zheng.
Para o estudo, Zheng e seus colegas usaram dados de um estudo de saúde de longa duração de mais de 69.000 mulheres chinesas de meia-idade e mais velhas. Mais de 19.000 foram consideradas consumidoras regulares de chá verde, bebendo mais de três vezes por semana.
Resultados
Ao longo de 11 anos, 1.255 mulheres desenvolveram câncer do sistema digestivo. Em geral, os riscos eram um pouco mais baixos quando uma mulher bebia chá verde com frequência e durante muito tempo.
Por exemplo, mulheres que disseram que bebiam regularmente chá verde por pelo menos 20 anos tinham 27% menos probabilidade de desenvolver qualquer tipo de câncer do sistema digestivo do que as que não consumiam. E elas tinham 29% menos probabilidade de desenvolver câncer colorretal.
O chá verde contém certas substâncias antioxidantes, particularmente um composto conhecido como EGCG, que podem evitar o dano das células do corpo, que poderia levar ao câncer e outras doenças.
Nada disso prova que as pessoas devem começar a beber chá verde para impedir o câncer. As mulheres que bebiam uma grande quantidade de chá verde no estudo também eram mais jovens, comiam mais frutas, legumes e vegetais, exercitavam-se mais e tinham emprego de renda mais alta. Os pesquisadores fizeram ajustes para essas diferenças, mas, escreveram, é impossível considerar perfeitamente tudo.
Anvisa faz recomendação sobre uso de substância injetável
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu em 8 de outubro o comércio e a divulgação de produtos injetáveis feitos à base de extratos vegetais sem sua aprovação. A resolução cita especificamente o uso de injeções contendo chá verde, voltadas para tratamento estético para emagrecimento.
A medida determina a "suspensão da fabricação, manipulação, distribuição, comércio, divulgação, administração e uso de quaisquer medicamentos de administração parenteral à base de extratos vegetais isolados ou em associação com outras substâncias vegetais ou sintéticas, para os quais não existam estudos de segurança e eficácia avaliados e aprovados pela agência para essa finalidade".
Não há qualquer vedação ao uso e venda de medicamentos fitoterápicos de via oral que contenham chá verde e possuam registro na Anvisa. Já o produto chá verde é dispensado de registro e pode ser utilizado normalmente.
WSCOM Online

Datafolha e Ibope reafirmam a liderança de Fernando Haddad em São Paulo


Haddad, Dilma e Lula levantam as mãos em um comício do candidato no Ginásio de Esportes da Portuguesa, em São PauloPesquisas divulgadas na noite de hoje (24) reafirmam, com pequena oscilação, a liderança do candidato do PT à prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad. Ele tem 49% das intenções de voto para o segundo turno, enquanto o tucano José Serra tem 36%, segundo o Ibope. O petista manteve a porcentagem da pesquisa anterior, divulgada no dia 17, e o candidato do PSDB cresceu três pontos percentuais. Considerados apenas os votos válidos, Haddad tem 57% e Serra, 43%.
São 10% de votos em branco ou nulos e 5% de indecisos. Foram ouvidas 1.204 pessoas, entre segunda-feira (22) e hoje (24). A margem de erro é de três pontos percentuais.
A pesquisa do Datafolha mostra Haddad com 49% das intenções de voto, mesmo nível da pesquisa anterior. Serra foi de 32% para 34%. Na contagem de votos válidos, os números não se alteraram: o petista tem 60% e o tucano, 40%. Serra aparece como o mais rejeitado, com 42%, ante 25% de Haddad.
Segundo o levantamento, 11% votariam em branco ou nulo, enquanto 6% ainda não sabem. Foram entrevistados 2.100 eleitores entre ontem (23) e hoje. A margem de erro é de dois pontos percentuais.
Rede Brasil Atual

No SBT, Serra se esquiva de perguntas


No SBT, Serra se esquiva de perguntas e Haddad eleva tom contra acusaçõesJosé Serra (PSDB) esquivou-se de duas perguntas, e Fernando Haddad (PT) aumentou o tom contra o adversário ao responder acusações sobre o mensalão e o fim da parceria com as Organizações Sociais (OS) na área da saúde. Este é um breve resumo do debate entre os candidatos à prefeitura de São Paulo organizado hoje (24) por SBT e UOL na sede da emissora de televisão. Foi o segundo e penúltimo confronto antes do segundo turno. Os paulistanos vão às urnas dentro de quatro dias.
O candidato tucano deixou de responder diretamente a questões sobre combate a enchentes e construção de moradias populares. Ao formular a pergunta sobre inundações, problema que atinge sobretudo bairros da periferia, o petista disse que Serra ocupou o governo do estado por mais de três anos e “nada fez” para despoluir ou aumentar a calha do rio Tietê, que atravessa a capital de leste a oeste – e costuma transbordar na época das chuvas mais intensas. O ex-ministro da Educação lembrou ainda de reportagens que mostravam que o ex-governador deixou de fazer a limpeza da calha do rio, motivo para enchentes. O candidato do PSDB saiu pela tangente, preferindo rebater um ataque feito minutos antes por Haddad.
O petista lembrou que, em entrevista à Rádio CBN, Serra havia defendido a entrada de agentes da Fundação Casa – nome atual da antiga Febem – nas escolas públicas para detectar crianças que podem vir a se transformar em futuros delinquentes. “Onde você estava com a cabeça quando propôs isso?”, ironizou o petista. “Eles vão entrar também nas escolas particulares? Isso é proposta para rico e para pobre? É só para pobre?” O tucano aproveitou a oportunidade para falar de sua proposta para o transporte público: aumentar de três para seis horas o tempo de integração do Bilhete Único e expandir mais o benefício aos fins de semana, que aos domingos tem duração de 8 horas.
“Eu pergunto de enchentes e você vem me falar de um tal de Bilhete Amigão que ninguém sabe o que é?”, rebateu Haddad, que insistiu na questão das enchentes. “Isso você inventou agora porque não tinha projeto para o transporte coletivo.” O candidato tucano respondeu então que há dois anos não existe registro de vítimas fatais devido à ocorrência de inundações na capital; que nos últimos oito anos a gestão municipal despoliu, em parceria com o governo do estado, mais de cem córregos em São Paulo; e que a prefeitura criou o parque linear da várzea do Tietê justamente para preservar o rio – e evitar que transborde.

Habitação

Outra evasiva de José Serra veio quando o candidato do PT o interpelou sobre os programas habitacionais da gestão PSDB-PSD na administração da capital. Fernando Haddad havia lembrado, logo no começo do debate, que os últimos dois governos paulistanos construíram cerca de 3,5 mil unidades habitacionais por ano – e ressaltou: “São dados oficiais.” O petista comparou o desempenho do rival e de seu sucessor, Gilberto Kassab (PSD), ao das gestões de Luiza Erundina (1989-1992) e Marta Suplicy (2000-2004), ambas do PT, que ergueram, frisou, cerca de 9 mil e 5,5 mil moradias por ano, respectivamente.
Ao invés de responder, José Serra fez uso da palavra para reforçar suas propostas para o ensino técnico na cidade de São Paulo. O tucano lembrou uma ideia que apresentou em 2010, quando foi candidato à presidência da República: o Protec, programa que dará bolsas de estudos a jovens que não conseguirem entrar nas escolas e institutos públicos de ensino profissionalizante, como as Fatecs.
“Vamos aumentar em 100 mil o número de vagas nos cursos técnicos, que são cursos que viram emprego”, reforçou o tucano, que só depois, quando foi novamente provocado por Haddad e teve direito à tréplica, respondeu sobre habitação. “Urbanizamos uma série de favelas e construímos 28 mil unidades em parceria com o governo estadual.” Logo após, o petista fez uma conta matemática: dividiu 28 mil pelos oito anos da gestão Serra-Kassab na prefeitura e chegou ao número inicial: 3,5 mil moradias por ano.

Insanidades

Fernando Haddad foi mais duro do que de costume com seu rival ao responder ataques sobre o julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Mas o tema da corrupção não foi levantado pelo tucano: quem colocou o assunto na roda foram os telespectadores e internautas, que previamente haviam elencado alguns temas a serem tratados pelos candidatos. José Serra aproveitou a chance e acusou o petista de querer “repetir o mensalão em São Paulo”. O ex-ministro da Educação não gostou da alfinetada.
“Teu desrespeito chega às raias da insanidade”, rebateu Haddad. “Trazer mensalão pra cá? Do que você está falando?” O candidato do PT lembrou que não há nenhuma denúncia de corrupção contra ele pelos anos em que ocupou o primeiro escalão do governo federal e administrou um orçamento duas vezes maior que o da cidade de São Paulo. O petista aproveitou para lembrar o caso de Hussain Aref Saab, diretor do Departamento de Aprovação de Edificações (Aprov) da prefeitura durante a gestão de Gilberto Kassab, acusado de cobrar propina para liberar obras na capital.
José Serra não deixou por menos: “Aref era alto assessor da Marta Suplicy”, destacou, lembrando que a atual administração patrocinou uma investigação contra seu funcionário assim que soube das denúncias movidas pelo Ministério Público. No tempo que lhe restava, o tucano lembrou ainda que Haddad pode até não estar envolvido com o mensalão, mas faz parte do partido que fez o mensalão. “Ninguém governa sozinho.”

Mentira

Outro ataque direto do petista contra insinuações de José Serra ocorreu quando o candidato do PSDB disse que Fernando Haddad, se eleito, acabaria com a parceria que a prefeitura mantém com as chamadas Organizações Sociais (OS) na área da saúde. “No programa do PT consta o fim da parceria com entidades como Santa Marcelina, Sírio Libanês e Albert Einstein”, recordou o tucano. “As OS fizeram no ano passado 50 mil cirurgias. Vou reforçar parceria com elas.” Contudo, Haddad afirmou que foi ele que, como ministro da Educação, autorizou a criação do curso de Medicina nas faculdades Santa Marcelina. “Acha que vou fechar o curso que eu mesmo abri?”, rebateu. “O povo sabe quem mente.”
Rede Brasil Atual