domingo, 28 de outubro de 2012

Segundo turno expõe contradições entre alianças regionais e nacionais


No âmbito federal, partidos políticos se unem para fazer parte da base governista ou da oposição. Em âmbito regional, as mesmas legendas se enfrentam diretamente. São as contradições do sistema político brasileiro, evidenciadas pelas atuais eleições municipais.
E o fenômeno será percebido no segundo turno, neste domingo, quando 50 prefeituras (entre elas, 17 capitais) estarão em disputa.
 Em São Paulo, o recém-criado PSD, do prefeito Gilberto Kassab, apoia a candidatura de José Serra (PSDB) contra o petista Fernando Haddad. Mas o partido de Kassab também apoia o governo Dilma no Congresso Nacional – e está cotado para liderar algum ministério na próxima reforma ministerial.
Ao mesmo tempo, o PSD é aliado do PT em Campinas, onde o petista Marcio Pochmann enfrenta o PSB (aliado do governo em âmbito federal) de Jonas Donizette.
Em Curitiba, outra situação curiosa: Gustavo Fruet, do PDT, disputa o segundo turno (contra Ratinho Jr., do PSC) com o apoio do PT. Seus panfletos de campanha contêm elogios feitos pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Fruet, porém, é um ex-crítico de Lula. Na época em que era parlamentar filiado ao PSDB, ele acusou o PT de criar um "mantra da mentira" no caso do mensalão.
Uma ressalva: a atual campanha de Fruet não teve a participação pessoal de Lula – já que o PSC de Ratinho Jr. também é da base aliada do governo federal.
Para o historiador Marco Antonio Villa, da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar), essas contradições são culpa do excesso de partidos brasileiros – 30, no total – sem uma linha ideológica clara. "Cada Estado brasileiro tem uma política partidária distinta", diz Villa, em entrevista à BBC Brasil. "Os partidos se adaptam às circunstâncias locais ao sabor de suas lideranças."
Como a maioria da população vota segundo sua identificação pessoal com o candidato, "as próprias lideranças partidárias não estão interessadas em dar cor ideológica (a seus programas) porque daí esse tipo de aliança cairia por terra", acrescenta o pesquisador.

Aécio e Campos

O caso mais emblemático de alianças diferentes é o do PSB (Partido Socialista Brasileiro), que integra a coalizão de governo da presidente Dilma Rousseff, mas que alçou voo próprio nas eleições municipais – derrotando candidatos petistas e favorecendo dois importantes potenciais adversários de Dilma em 2014, tanto Aécio Neves (PSDB, na oposição) como Eduardo Campos (PSB, na base aliada).
O PSB teve duas vitórias importantes: em Belo Horizonte, patrocinado pelo tucano Aécio Neves, o prefeito Marcio Lacerda venceu o petista Patrus Ananias, apoiado por Dilma.
No Recife, o pessebista Geraldo Julio também venceu em primeiro turno – vitória que deve projetar em nível nacional o governador pernambucano Eduardo Campos.
PT e PSB também se enfrentarão no segundo turno em Fortaleza. E, no segundo turno em Campinas, uma eventual derrota do PT na cidade será vista como uma abertura de espaço para o PSB no Estado, fortalecendo mais Campos em 2014.
No último dia 19, apesar de estarem em espectros opostos na política federal, Aécio e Campos dividiram o palanque nas eleições municipais: trocaram elogios ao defender o PSB em Uberaba (MG), que enfrenta o PMDB (também da base do governo federal) no segundo turno. Tanto Aécio como Campos têm projetos políticos presidenciais, e especula-se se eles poderiam se aliar em 2014 para enfrentar uma candidatura de Dilma à reeleição.

Negociações

O vice-presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, afirma que o partido está "aberto a negociações", sem descartar aliança com os tucanos. Mas diz que é cedo para tratar do assunto.
"Terminado o pleito, é hora de descer do palanque e cuidar do país, 2013 será um ano de turbulências econômicas no mundo, e a presidente Dilma precisará que estejamos todos juntos", diz Amaral à BBC Brasil.
Ele admite que as alianças municipais são uma contradição – "é uma das tragédias brasileiras" –, mas as vê com pragmatismo. "São as circunstâncias. No (pleito) municipal, o que prevalece é o local – o bairro, o posto de saúde."
Já o presidente nacional do PT, Rui Falcão, não vê isso como um problema. "A aliança federal é (parte do) governo de coalizão", diz à BBC Brasil o deputado estadual em São Paulo.
"Como nenhum partido consegue sozinho maioria no Congresso, é natural que, para tocar um programa de governo, haja junção de partidos, que se fragmentam na disputa municipal. O importante é que se pautem por um programa, e não divisão de cargos e interesses."
Quanto à possibilidade de uma aliança PSB-PSDB em 2014, Falcão diz que "Eduardo Campos tem reiterado que vai trabalhar pela reeleição da presidente". "Prefiro ficar com essa afirmação do que especulações de uma eventual candidatura dele", acrescenta.

Partidos descentralizados

 Em Porto Alegre, outro exemplo: houve um embate entre três partidos que apoiam Dilma: o PDT (do prefeito reeleito em primeiro turno José Fortunati), o PC do B, da segunda colocada, Manuela D'Ávila, e o PT de Adão Villaverde.

Para André Borges, cientista político da UnB, a prática de alianças diferentes é uma decorrência da autonomia dos partidos em Estados e municípios.
"Os partidos são descentralizados – quem manda não é necessariamente a liderança nacional", diz. "O lado positivo é a flexibilidade e a maior liberdade de escolha dos eleitores, sem exigir, como em outros países, o voto partidário."
O lado negativo, acrescenta, é "o enorme número de partidos, sua fragmentação e a confusão que isso gera para o eleitor. Alianças inconsistentes são ruins para a democracia."
Já a presidente Dilma defendeu a prática de coalizões na posse do ministro da Pesca, Marcelo Crivella (PRB), em março.
"Este é um país complexo, múltiplo e democrático. A constituição de alianças é essencial para que o Brasil seja governado de forma democrática e o governo represente os interesses da nação", disse a presidente na época.

BBC Brasil

Astrônomos publicam foto mais precisa da Via Láctea


Via Láctea fotografia espaço ESOA fotografia enorme, e a mais precisa até hoje, foi publicada no site do Observatório Europeu do Sul (OES). O original da foto pesa 25 Gbytes.
A foto foi obtida graças ao telescópio VISTA que se encontra no Chile. No total estão representados cerca de 84 milhões de estrelas. Com a ajuda dessa foto, os astrônomos conseguiram criar o diagrama mais preciso de distribuição das estrelas segundo a sua côr e o seu brilho. VOZ DA RÚSSIA

sábado, 27 de outubro de 2012

Confira quais cidades aplicarão a Lei Seca no segundo turno das eleições

Das cinquenta cidades que vão ter segundo turno nas eleições, 18 vão ter Lei Seca. Algumas das decisões foram dos Tribunais Regionais Eleitorais. Já outras proibições ficaram por conta das polícias locais, secretarias de segurança e juízes eleitorais. Na maioria dos casos, a decisão sobre a proibição é a mesma do primeiro turno. 
Confira os horários e lista de cidades que adotaram a Lei Seca no segundo turno das eleições

Acre – Em Rio Branco (capital do Acre e única cidade do estado a ter segundo turno) a proibição da venda de bebidas alcoólicas será da meia-noite até às 18 horas de domingo.
Amapá - Em Macapá, capital do estado e única cidade amapaense a ter segundo turno, a venda de bebidas alcoólicas está proibida das 18 horas de sábado (27) até as 18 horas de domingo (28).
Amazonas – Em Manaus, a única cidade do estado a ter segundo turno, a lei seca será aplicada das 22 horas de sábado até às 18 horas de domingo.
Bahia - Na Bahia, a decisão fica a cargo de cada município. Com isso, a Lei Seca será implementada em Vitória da Conquista, mas em Salvador não haverá proibições em relação ao consumo de bebidas alcoólicas.
Ceará – Em Fortaleza, a lei estará valendo da meia-noite até às 18 horas do dia da votação.
Espírito Santo – Assim como na Bahia, o TRE deixou a decisão para os juízes eleitorais das cidades capixabas. Com isso, a venda de bebidas foi proibida em Vila Velha Cariacica das 8 às 17 horas do domingo (28). Na capital Vitória, não será implementada a Lei Seca no segundo turno das eleições.
 Maranhão – De acordo com a secretaria estadual de segurança, a venda e consumo de bebidas alcoólicas estão proibidas das 18 horas do sábado até às 21 horas do domingo em São Luis. Assim como no primeiro turno das eleições, São Luis é uma das cidades brasileiras mais rígidas em relação à Lei Seca.
Mato Grosso – Tal como no primeiro turno das eleições, Cuiabá não terá Lei Seca no dia 28 de outubro.
Mato Grosso do Sul – Em Campo Grande, cidade do estado que está segundo turno nas eleições 2012, a Lei Seca estará valendo das 3 às 19 horas do domingo (28).
Minas Gerais – O TRE-MG decidiu, em reunião, que a Lei Seca será aplicada nos municípios deContagem, Juiz de Fora, Montes Claros e Uberaba no 28 de outubro entre 6 e 18 horas.
Pará – Em Belém (única cidade a ter segundo turno no estado), a comercialização de bebidas alcoólicas está proibida das 0h até às 18 horas do domingo de votação.
Paraíba - A comercialização de bebidas alcoólicas está proibida das 6 às 18 horas do dia 28 de outubro nas cidades de João Pessoa e Campina Grande
Paraná – As cinco cidades paranaenses com segundo turno das eleições (Curitiba, Ponta Grossa, Cascavel, Maringá e Londrina) terão a proibição da venda de bebidas alcoólicas das 6 às 18 horas do dia das eleições, 28 de outubro.
Piauí – O secretário estadual de segurança baixou uma portaria que proíbe a venda de bebidas alcoólicas das 22 horas do sábado (27) até às 18 horas do dia 28 de outubro na cidade deTeresina, única do estado a ter segundo turno.
Rio de Janeiro – Belford Roxo, Duque de Caxias, Niterói, Nova Iguaçu, Petrópolis, São Gonçalo e Volta Redonda (os sete municípios fluminenses que terão segundo turno) estão com a venda de bebidas alcoólicas liberada, de acordo com o TRE-RJ. Ou seja, não haverá Lei Seca no segundo turno das eleições no estado.
 Rio Grande do Norte – Em Natal, capital potiguar, a restrição estará valendo das 6 às 18 horas do domingo. Cidade é a única do estado que terá segundo turno.
Rio Grande do Sul – Assim como no primeiro turno, o Rio Grande do Sul não vai adotar a Lei Seca no fim de semana das eleições. Pelotas é a única cidade gaúcha a ter segundo turno nas eleições deste ano.
Rondônia – Assim como no primeiro turno,Porto Velho não terá Lei Seca no segundo turno das eleições 2012.
Santa Catarina - O TRE do estado optou por não adotar a Lei Seca. Com isso, a venda e consumo de bebidas alcoólicas estão liberados no dia 28 de outubro em Blumenau, Florianópolis Joinville
São Paulo - Em São Paulo, não haverá Lei Seca para as eleições deste ano. Ou seja, não haverá restrições a venda de bebidas em Campinas, DiademaFranca, GuarujáGuarulhos,JundiaíMauáRibeirão Preto, Santo AndréSão Paulo, Sorocaba e Taubaté (cidades que terão votação no dia 28 de outubro).
AlagoasDistrito FederalGoiásPernambucoRoraimaSergipe e Tocantins não terão segundo turno. Logo não haverá proibições nesses estados.
Fonte: TSE e TREs regionais com EBC

Pesquisador transforma bagaço da cana, cevada e casca de frutas em salgadinhos


De salgadinhos a sopas instantâneas, passando por bebidas, o aproveitamento de resíduos industriais pode contribuir para a produção de alimentos de qualidade e, ainda por cima, mais baratos.
Carlos Wanderlei Piler de Carvalho, pesquisadorda Embrapa Agroindústria de Alimentos, coordena projeto que reaproveita bagaço de cana de açúcar, de cevada, cascas de maracujá e arroz quebrado para desenvolver alimentos nutritivos, saborosos, funcionais e, principalmente, a custos mais baixos.
"Além de oferecer um destino para rejeitos produzidos nas indústrias sucroalcooleira, de sucos e de cerveja, representa também vantagem econômica para quem produz e para quem consome, além de ser benéfico para o meio ambiente", explica Piler.
A técnica utilizada para a produção desses alimentos já é conhecida. Apesar do nome pouco sonoro, a extrusão termoplástica - processo de tratamento térmico, que por uma combinação de calor, umidade e trabalho mecânico, modifica profundamente as matérias primas, dando-lhes novas formas, estruturas e características funcionais e nutricionais - tem resultados bastante apreciados.
Na máquina extrusora podem ser colocados junto à farinha de arroz, separadamente, o bagaço da cana de açúcar, o da cevada ou a casca de maracujá. Submetidos a altas temperaturas, que podem superar os 120º Celsius na hora do cozimento, o produto é moldado em formato de salgadinho ou cereal matinal.
"Para obter diversos efeitos no produto final, podemos alternar a força mecânica e a temperatura e adicionar outros ingredientes. Para que um biscoito fique mais aerado e crocante, por exemplo, incluímos mais farinha de arroz. Esta mistura também é necessária para que os produtos tenham mais sabor, além de melhor textura", diz o pesquisador.
De acordo com Piler, o produto mais difícil de ser processado é o bagaço da cana, por ser bastante fibroso. "Ele contém cerca de 30% de lignina, a mesma fibra da casca das árvores. Mas seu alto teor de celulose, parte de fibra insolúvel, traz benefícios para o consumidor, ajudando a regular o intestino. Além disso, ele possui um sabor adocicado", garante o pesquisador.
Com a farinha do bagaço da cana ou com o da cevada, ricos em fibras, é possível desenvolver pães, biscoitos e sopas. Já a farinha da casca do maracujá serve para criar bebidas cremosas e biscoitos. O pesquisador orienta um grupo de doutorandos que estuda a fabricação de uma bebida nutritiva à base de cereais, entre eles o arroz.
WSCOM

Primeiro dia do cessar-fogo na Síria faz quase 150 mortos


Síria, cessar-fogo, atentadoPelo menos 146 pessoas foram mortas nesta sexta-feira na Síria, informa o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, baseado em Londres. No sábado, conforme relata o Observatório, os confrontos no território sírio continuam.

Na sexta-feira o Conselho de Segurança da ONU não apoiou a proposta da Rússia de condenar a explosão em Damasco, organizada por rebeldes.
MRE da Rússia acusa oposição síria de sabotar o armistício
Um Estado dos países-membros do CS manifestou-se contra a ideia, argumentando sua decisão de “falta de informação” sobre o atentado.

Jornal Nacional pode ter infringido Lei Geral das Eleições


A edição do último dia 23 do Jornal Nacional, que dedicou 18 minutos a um especial sobre o mensalão, logo após o horário eleitoral gratuito, pode ter infringido a Lei Geral das Eleições. Presidida pelo blogueiro Eduardo Guimarães, a ONG Movimento dos Sem-Mídia, decidiu entrar com representação contra a Globo junto à Procuradoria Geral Eleitoral e ao Ministério das Comunicações, acusando a emissora da família Marinho, comandada pelo jornalista Ali Kamel, de agir de forma partidária, assim como ocorreu em 1989, na edição do debate entre Lula e Fernando Collor. Leia abaixo:
ONG representará contra Jornal Nacional na PGE e no Minicom
Até a insuspeita Folha de S.Paulo notou a cobertura desproporcional, ilegal e até criminosa que o Jornal Nacional fez da sessão de terça-feira (23.10) do julgamento do mensalão. Segundo a matéria em tela, o telejornal gastou 18 dos 32 minutos de sua edição com esse assunto. Abaixo, o texto da Folha.
FOLHA DE SÃO PAULO
24 de outubro de 2012
‘JN’ dedica quase 20 minutos a balanço do julgamento
DE SÃO PAULO
O “Jornal Nacional” da TV Globo, programa jornalístico mais assistido da televisão brasileira, dedicou ontem 18 dos 32 minutos de sua edição a um balanço do julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal.
O telejornal exibiu oito reportagens sobre o tema, contemplando desde o que chamou de “frases memoráveis” proferidas no plenário do STF às rusgas entre os ministros Joaquim Barbosa e Ricardo Lewandovsky, respectivamente relator e revisor do processo na corte.
O segmento mais “quente” do telejornal, dedicado às notícias do dia (debate do tamanho das penas e a decisão de absolver réus de acusações em que houve empate no colegiado) consumiu 3min12s.
O restante foi ocupado pelo resumo das 40 sessões de julgamento.
Há, ainda, um agravante. O assunto foi ao ar no JN imediatamente após o fim do horário eleitoral, que, em São Paulo, foi encerrado com o programa de Fernando Haddad. E tem sido assim desde que começou o segundo turno – o noticiário do mensalão é apresentado pelo telejornal sempre “colado” ao fim do horário eleitoral.
O objetivo de interferir no pleito do próximo domingo em prejuízo do Partido dos Trabalhadores e dos outros partidos aliados que figuram na Ação Penal 470, vem sendo escancarado. Ontem, porém, essa prática ilegal chegou ao ápice.
A ilegalidade é absolutamente clara. Para comprovar, basta a simples leitura da Lei 9.504/97, a chamada Lei Geral das Eleições, que, em seu artigo 45, caput, reza que:
Caput – A partir de 1o de julho, ano da eleição, é vedado às emissoras de rádio e televisão, em sua programação normal e noticiário, conforme incisos:
III – Veicular propaganda política, ou difundir opinião favorável ou contrária a candidato, partido, coligação, a seus orgãos ou representantes; 
IV – Dar tratamento privilegiado a candidato, partido ou coligação;
V – É vedado às emissoras de rádio e televisão, em sua programação normal e noticiário, veicular ou divulgar filmes, novelas, minisséries ou qualquer outro programa com alusão ou crítica a candidato ou partido político, mesmo que dissimuladamente (…)
Apesar de a Globo poder alegar que estava apenas reproduzindo um fato do Poder Judiciário, a intenção de usar as reiteradas menções dos ministros do Supremo Tribunal Federal ao Partido dos Trabalhadores é escancarada ao ponto de ter virado notícia de um jornal absolutamente insuspeito de ser partidário desse partido.
Conforme reza a lei, é vedada prática da qual o JN abusou, ou seja, fazer “Alusão ou crítica a candidato ou partido político, mesmo que dissimuladamente”. Ora, de dissimulado não houve nada. O PT foi citado reiteradamente pela edição do JN de forma insistente e por espaço de tempo jamais visto em uma só reportagem.
A Lei Eleitoral recebe interpretação pela Justiça Eleitoral, ou seja, ela julga exatamente as nuances das propagandas, dos programas em veículos eletrônicos e até mesmo na imprensa escrita e na internet.
O uso de uma concessão pública de televisão com fins político-eleitorais também viola a Lei das Concessões, cujo guardião é o Ministério das Comunicações.
Diante desses fatos, comunico que a ONG Movimento dos Sem Mídia, da qual este blogueiro é presidente, apresentará, nos próximos dias, representações à Procuradoria Geral Eleitoral e ao Ministério das Comunicações contra a TV Globo por violação da Lei Eleitoral, com tentativa de influir em eleições de todo país.
Detalhe: será pedido ao Minicom a cassação da concessão da Rede Globo por cometer crime eleitoral
Por certo não haverá tempo suficiente de fazer a representação ser apreciada por essas instâncias antes do pleito, mas isso não elidirá a denunciação desse claro abuso de poder econômico com vistas influir no processo eleitoral. Peço, portanto, o apoio de tantos quantos entenderem que tal crime não pode ficar impune.
Fonte: Brasil 247 Blog da Cidadania e Focando a notícia

Seca deixa 195 municípios da PB em situação de emergência


Mais da metade dos municípios da Paraíba – 195 de 223 – está em situação de emergência por causa da seca prolongada. De acordo com a Defesa Civil, as regiões do Cariri, Curimataú, Sertão e Alto Sertão são as mais afetadas.
Cinco reservatórios de água do Estado estão em estado crítico, com menos de 5% do volume total, e 22 estão em observação.
A Agência Executiva da Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa) informa que os açudes em situação crítica são Bastiana e São Francisco 2, no município de Teixeira; Ouro Velho, no município de Ouro Velho; Serrote, em Monteiro; e São José 4, em São José do Sabugi. O Estado possui 121 reservatórios.
De acordo com a Federação de Agricultura e Pecuária da Paraíba, a falta de água agrava a situação e provoca a perda do gado, que já sofria com a falta de alimento por causa de uma praga nas plantações de palma.
Terra e Focando a Notícia