sábado, 15 de dezembro de 2012

Doença genética rara deixa gêmeas com ossos de vidro


 As gêmeas Amy e Ava Cowan, de cinco meses, nasceram com osteogenesis Imperfecta — doença genética que tem como principal característica a fragilidade dos ossos. Essa condição também é conhecida como “ossos de vidro”.
Em entrevista ao jornal Daily Mail, a mãe das meninas Charmaine, de 29 anos, disse: “Em uma das primeiras radiografias, os médicos disseram que elas tinham 12 ossos quebrados. Eu simplesmente não acreditei”. A doença das gêmeas pode resultar em centenas de fraturas ao longo da vida, por isso os pais Charmaine e John precisam ter cuidado redobrado com as pequenas Amy e Ava. Segundo eles, por muito pouco seus ossos quebram.
Charmaine descobriu que suas filhas nasceriam com problemas de saúde quando tinha 23 semanas de gravidez. Os médicos a aconselharam a fazer um aborto, mas ela se recusou. “Era impossível planejar o funeral das minhas meninas”.
No dia 25 de junho de 2012, Charmaine foi obrigada a fazer uma cesariana de emergência. Com apenas 11 dias de vida, o diagnóstico de osteogenesis imperfecta foi confirmado. “Elas não paravam de chorar”, lembra a mãe.
“Um dia estava no banho com Ava quando senti que ela ficou mole. Fiquei desesperada e gritei imediatamente para o meu marido. Ela havia quebrado o braço. Pouco depois, a irmã Amy quebrou a perna por se contorcer no berço”, conta a mãe.
Por não saber lidar com a situação, Charmaine e seu marido foram orientados a procurar um terapeuta ocupacional. O profissional explicou como eles deveriam cuidar das gêmeas Amy e Ava.
O casal ainda tem outros três filhos: Sophia, de 4 anos, Kaelan, de 2 anos, e Airan, de 1 ano. Mesmo com todas as dificuldades que a família vai enfrentar pela frente, Charmaine garante: “Eu me preocupo com o que o futuro nos reserva, mas nunca vou me arrepender de ter negado o aborto”.
WSCOM Online

Alunos são filmados fazendo sexo em sala de aula de colégio


Dois alunos foram filmados fazendo sexo em uma sala de aula do Colégio Brasileiro Pedro Silvestre, localizado no Centro de Manaus. O vídeo foi publicado na internet e teve mais de 300 visualizações.
Nas imagens, a aluna aparece sentada no colo do estudante, ambos fardados, em frente à lousa da sala de aula. Eles faziam sexo próximo à porta. A filmagem tem duração de pouco mais de um minuto.
De acordo com a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), a diretoria da escola teve conhecimento da gravação na quarta-feira (13), antes da publicação na internet, e realizou reunião com os pais e alunos envolvidos.

Segundo a Seduc, os responsáveis pelo casal foram informados que os alunos infringiram as regras da escola e poderiam ser punidos, mas os pais pediram que o caso fosse resolvido no âmbito da família. A aluna era do 9º ano e os pais decidiram que ela será matriculada em outra escola para evitar bullying. Já o jovem frequentava o 3º ano do Ensino Médio e se formou.
O aluno que filmou o casal também foi identificado. Os estudantes contaram que ele ficou na porta para evitar que alguém entrasse na sala e atrapalhasse o ato. O jovem também era do 3º ano e já foi aprovado.
A diretoria da escola acredita que o caso tenha acontecido na terça-feira (12). Para eles, os alunos se aproveitaram da baixa frequência de estudantes na unidade, devido ao período de recuperação, para realizar o ato. Segundo a diretoria, esta é a primeira vez que um caso do tipo acontece no Colégio Brasileiro.
A Seduc informou ainda que os pais dos alunos e a diretoria da escola decidiram não denunciar o caso à polícia. No entanto, como a estudante é menor de idade, a divulgação das imagens infringe o Estatuto da Criança e do Adolescente, que prevê pena de quatro a oito anos de reclusão para quem "produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, cena de sexo explícito ou pornográfica, envolvendo criança ou adolescente".
WSCOM Online

Atirador abre fogo em escola primária nos EUA e mata pelo menos 26 pessoas


A tragédia em Newton é uma das piores da história dos Estados Unidos
Um tiroteio em uma escola primária em Connecticut, nos Estados Unidos teria deixado pelo menos 26 mortos nesta sexta-feira pela manhã, entre elas 20 crianças e seis adultos. De acordo com a polícia, o atirador, Ryan Lanza, morreu no local. Segundo a i
mprensa americana, o autor do tiroteio seria um jovem de 24 anos, e também matou seus pais na tragédia. O presidente Barack Obama prometeu "ações significativas" para evitar uma nova tragédia.

O tiroteio aconteceu nesta sexta-feira pela manhã na escola Sandy Hook, na cidade de Newtown, uma cidade de 27 mil habitantes situada a cerca de 128 quilômetros de Nova York. Cerca de 600 crianças entre 5 e 12 anos estudam no local. De acordo com a rede CBS News, Ryan Lanza, 24 anos, tinha duas armas e um colete à prova de balas. Ainda não se sabe se ele estava acompanhado, mas um homem teria sido detido nas proximidades da escola. Lanza também teria matado seus pais, segundo a imprensa americana. Ele teria executado seu pai em casa, antes de pegar o carro até a escola onde trabalhava sua mãe e matá-la.
Segundo o jornal local The Newtown Bee, o atirador, que usava uma máscara, entrou na escola repentinamente. Assustados, crianças e professores fugiram para a biblioteca. Segundo depoimentos de pais e funcionários, mais de cem tiros foram ouvidos no estabelecimento.  O jornal também publicou uma foto que mostram as crianças, chorando, em fila indiana durante a operação policial para evacuar o local. Pelo  menos três feridos foram levados para o hospital de Danbury, a 20 quilômetros da escola. Segundo a mãe de um dos alunos, diversas crianças deixaram a escola com o rosto coberto de sangue. De acordo com a polícia, 18 crianças morreram no ataque e 2 no hospital, além de seis anos. O atirador teria se suicidado.
Por medidas de precaução, todas as escolas das redondezas foram fechadas. O presidente americano Barack Obama fez um pronunciamento agora há pouco, e disse estar com o '"coração partido." Emocionado, Obama prometeu "ações significativas" para evitar que uma nova tragédia ocorra. O tiroteio é um dos mais graves já ocorridos em uma escola americana, e relança o debate sobre o porte de armas nos Estados Unidos. Em Columbine, em 1999, dois adolescentes abriram fogo em um colégio matando 12 alunos e um professor. Em abril de 2007, um estudante de 23 anos matou 32 pessoas antes de se suicidar no campus de Virginia Tech.
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O que impede o mundo de começar uma guerra mundial?


armamentos, guerra, guerra fria, segurança nuclear, Sistema de defesa antimísseis (DAM)

A dissuasão nuclear não pode servir da garantia absoluta contra novas guerras, salvaguardando a paz e prevenindo a guerra entre as grandes potências. Qual será o papel do fator nuclear na história contemporânea?

A impossibilidade de rechaçar um eventual golpe nuclear, por um lado, e a sua enorme força destruidora, por outro, fazem das armas nucleares um meio incontestável, cuja eficácia, contudo, pode ser posta em causa.
Um fator-chave da dissuasão nuclear não passa pela existência de uma carga superpotente mas antes pelo simples fato de um país ser possuidor de armas atômicas. A diferença entre uma bomba atômica levada por um bombardeiro e uma ogiva nuclear de um míssil balístico é simples: um ataque maciço de bombardeiros pode ser repelido, ao contrário de um golpe de mísseis balísticos intercontinentais.
O ceticismo nuclear se resume, no essencial, a dois postulados. O primeiro se refere à história da Segunda Guerra Mundial, quando os arsenais de armas químicas não desempenharam, em última análise, um papel de fator de dissuasão. O segundo postulado assenta no facto de a potência da carga nuclear não ter grande importância: a Humanidade aprendeu a demolir cidades sem o emprego da bomba atômica, mas isso não a salvou de guerras destruidoras.
Todavia, ambos os postulados baseiam-se em princípios errados. A arma nuclear tem a referência formal aos arsenais de armas químicas, que são igualmente classificadas como meios de extermínio em massa. A maior diferença passa pela capacidade de destruição e o período de ação. Durante os preparativos para a guerra química era muito duvidoso um efeito provável do emprego destas armas que, ainda por cima, pudesse causar uma resistência ainda maior da parte do adversário.
Entretanto, o principal fator destruidor da explosão nuclear não é a radiação e a consequente contaminação do terreno. As novas gerações de armas atômicas se destacam pela "pureza" cada vez maior. A maior parte das destruições causadas pela explosão nuclear é provocada pela onda de choque. Os cálculos relativos ao equivalente em TNT não adiantam quase nada - os enormes danos infligidos a Dresden e a Tóquio deveram-se ao emprego de uma quantidade de munições relativamente pequena - 2 000 toneladas. Mas o número de vitimas era equiparável às perdas humanas na sequência de bombardeamentos das cidade nipônicas de Hiroshima e Nagasaki. Todavia, as primeiras munições nucleares, com a potência de quase 15 Kt, nem sequer podem ser comparadas ao atual arsenal em posse das superpotências, baseado em blocos de combate com a potência igual a centenas de Kt.
Falando das consequências do emprego de armas atômicas, convém ter em conta o seu caráter súbito e inesperado. Os intervalos entre as incursões aéreas durante a Segunda Guerra Mundial deixavam margens de manobra, permitindo compensar em parte os prejuízos sofridos. Mas um golpe súbito com o emprego de centenas de munições atômicas potentes, cada uma das quais supera em dezenas de vezes os resultados dos maiores raides aéreos da Segunda Guerra Mundial, terá um enorme efeito demolidor, impossível de compensar.
No período de "guerra fria" supunha-se que para infligir derrota militar à URSS e causar a sua desintegração fossem necessárias 300 cargas de primeira geração, com a potência de 10 a 30 Kt. No entanto, o número insuficiente de tais munições tornava primeiro impossível tal golpe, enquanto as potencialidades dos caças soviéticos demonstradas na Coréia, acabaram por persuadir os EUA de ser extremamente baixa a probabilidade de atingirem êxitos por meio de bombardeiros convencionais.
A entrada em serviço dos primeiros mísseis nucleares nos EUA coincidiu com a invenção de tais armamentos na URSS. A crise caribenha (também conhecida como a crise dos mísseis de Cuba) veio gerar uma nova realidade. O Presidente Kennedy estava ciente de que os EUA poderiam aniquilar a União Soviética. Mas até um golpe de retaliação soviético menos potente poderia igualmente liquidar dezenas de milhões dos cidadãos norte-americanos. A impossibilidade de alcançar vitória na guerra nuclear, compreendida muito bem naquela altura, passou a constituir a base para a coexistência pacífica entre a URSS e os EUA.
Tal situação se mantém até hoje. Por mais avançado que seja o país, tanto maior será prejuízo resultante de um ataque nuclear. A compreensão da eficácia da dissuasão nuclear serve de melhor garantia da paz entre as superpotências que, contudo, desejam aperfeiçoar os meios de proteção disponíveis. O maior perigo decorrente da DAM não consiste em este ter chances reais de interceptar os mísseis, mas, antes de mais, no efeito psicológico. A sobrestima das suas potencialidades levou por diversas vezes à tomada de medidas aventureiras, susceptíveis a conseqüências nefastas, em que os culpados não serão julgados na ausência de árbitros.
A potência das armas atômicas e conseqüências do seu uso seriam, talvez, um argumento mais sólido a favor da renúncia à dissuasão nuclear, sobretudo, sob o pano de fundo de numerosas guerras locais. No entanto, o fator nuclear continua a dominar as mentalidades. Resta esperar que, num belo dia, a Humanidade invente um modo de preservar a paz universal muito mais eficiente do que a iminente ameaça de autodestruição.

Regime sírio prepara ataque contra área próxima a Damasco


Habitantes da cidade síria de Daraya participam de sepultamento de civis mortos pelas forças de Bashar Al-Assad.
As tropas do regime do presidente sírio Bashar al-Assad enfrentavam neste sábado os rebeldes nos bairros do sul de Damasco e concentravam reforços para atacar a localidade de Daraya, cercada há um mês.
O Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), ONG que tem uma grande rede de ativistas e de médicos como informantes, destacou combates no campo de refugiados palestinos de Yarmuk, ao sul de Damasco, onde os rebeldes enfrentam soldados e combatentes palestinos pró-regime.
Duas bombas explodiram à noite no bairro de Qadam (sul) e vários foguetes foram disparados contra Yarmuk e Barzeh (norte), segundo o OSDH.
Ao sudoeste da capital, onde os insurgentes lutam para entrar na capital e o regime tenta conservar um raio de oito quilômetros, o OSDH afirma que o exército enviou reforços, concretamente a Daraya.
Combatentes em Daraya afirmaram que as forças de Assad tentaram entrar na cidade.
Daraya está isolada do mundo há 37 dias, sem energia elétrica ou equipamentos de comunicação, segundo os ativistas, que denunciam ainda a falta de combustível
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sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Solidão tem relação com mal de Alzheimer


          Uma pesquisa holandesa aponta uma relação entre o sentimento de solidão e o desenvolvimento de doenças degenerativas no cérebro, como o mal de Alzheimer.
              A relação, segundo os autores, diz respeito ao sentimento de solidão, e não ao fato de estar sozinho por si só. Eles acreditam que a solidão seja um fator que cause à perda de memória e de raciocínio, mas não descartam que o caminho seja o contrário – ou seja, que a redução na capacidade do cérebro leve a pessoa a se retirar.
          A equipe de Tjalling Jan Holwerda, da Universidade VU, de Amsterdã, acompanhou mais de 2 mil idosos ao longo de três anos. No início do estudo, esses idosos não tinham nenhum sinal de demência e responderam sobre seu nível de solidão – se viviam sozinhos, se já tinham sido casados e se sentiam solitários.
                        No final, os pesquisadores conferiram quantos idosos tinham desenvolvido demência. A diferença de casos da doença no cérebro nas pessoas que se sentiam solitárias em relação às que não se sentiam assim foi significativa: 13,4% dos solitários apresentaram sinais de demência, contra 5,7% do outro grupo.
                O resultado publicado pela revista “Journal of Neurology Neurosurgery and Psychiatry” abre uma nova possibilidade para o estudo e o diagnóstico do mal de Alzheimer. Outros elementos anteriormente reconhecidos como fatores de risco para a doença são a idade avançada, a depressão, a carga genética e outros problemas de saúde acumulados.
Leia mais no Diário do Brejo. 

Faltam profissionais no Brasil: Saiba onde


Todos os anos no Brasil, mais de 20 mil postos de trabalho no setor engenharia ficam em aberto porque não se formaram profissionais suficientes para preenchê-los.
Para lidar com esse déficit, faculdades vêm criando cursos mais voltados para áreas específicas (como petróleo) e institutos fazem parcerias como a fechada entre o Senai e o MIT (Massachusetts Institute of Technology) para operar centros de inovação no Brasil.
Mas não é apenas neste setor que há falta de profissionais. Segundo um estudo feito pela consultoria ManpowerGroup, 71% dos empregadores entrevistados no país dizem ter dificuldade para preencher postos nas mais diversas áreas - de motoristas a profissionais de tecnologia.
O dado fez com que o país ocupasse o segundo lugar entre os 41 países analisados - atrás apenas do Japão, onde 81% dos patrões sofrem mais para contratar, enquanto a média global é de 34%.
"De acordo com nossa pesquisa, a dificuldade de se preencher vagas no Brasil vem crescendo a cada ano. Do ano passado para cá, houve um crescimento de 15% na dificuldade relatada pelos empregadores em contratar", afirma Riccardo Barberis, diretor da Manpower Group no Brasil.
Barberis ressalta que a escassez se dá tanto na quantidade de profissionais como na qualidade deles, no caso de vagas que exigem conhecimentos específicos, e atinge cargos de nível superior e técnico.
Veja as 10 áreas no topo do ranking da pesquisa "Escassez de Talentos", da ManpowerGroup, e a opinião de especialistas sobre cada uma delas.

1º Técnicos

É no campo técnico que os empregadores mais enfrentam dificuldade para encontrar profissionais. E a escassez permeia todas as áreas técnicas, de automação a edificações, de eletrônica a alimentos e bebidas.
Segundo Barberis, no passado o curso técnico no Brasil era considerado um plano B, uma segunda opção. E por isso o investimento na área foi prejudicado, sendo incapaz de suprir a demanda atual.

O que fazer? Já se sabe hoje que os cursos técnicos oferecem uma oportunidade profissional mais rápida e, por isso, eles vem sendo valorizados e ganhando investimentos. Os especialistas concordam que o Brasil está caminhando na direção certa nesse setor.
"Mas diante da carência estrutural do mercado brasileiro, é preciso investir mais nessas políticas", afirma Barberis, citando o exemplo da Alemanha, que investe pesado em escola técnicas e é hoje um dos países na zona do euro com menor taxa de desemprego

2º Trabalhadores de ofício manual

Entram nessa categoria trabalhadores com uma habilidade específica ou autônomos especializados em um ofício, como costureiras, passadeiras, sapateiros, eletricistas, pintores, encanadores e pedreiros.
A escassez no Brasil segue uma tendência global, já que na média mundial a falta de profissionais nessa área é a primeira do ranking.

O que fazer? Como para muitas dessas profissões não são necessários cursos mais longos, de dois anos, basta um treinamento, trata-se, portanto, de um desafio menos complexo. Segundo Barberis, uma das saídas é conectar melhor jovens sem experiência, mas que querem trabalhar, por meio, por exemplo, de parcerias entre a iniciativa privada e o setor público.

3º Engenheiros

Uma pesquisa da consultoria PageGroup ilustra bem essa escassez. De mil oportunidades de emprego analisadas, 38% eram na área de engenharia. Boom na economia, a descoberta do pré-sal e megaeventos esportivos vêm alavancando o setor.
Para Marcelo De Lucca, diretor da PageGroup, faltou planejamento por parte do governo e das instituições de ensino. Ele cita ainda algumas das áreas da engenharia em que as faculdades voltaram a investir, como geologia, um setor que estava estagnado e que agora voltou a crescer.
O que fazer? De Lucca diz acreditar que as faculdades agora estão correndo para se atualizar e reverter esse cenário de falta de profissionais.
"As universidade começaram a se reposicionar em relação à demanda do mercado de trabalho", afirma. "Mas isso leva tempo para dar resultado, já que esses jovens vão se formar apenas em quatro ou cinco anos."

4º Motoristas

Faltam profissionais voltados para o setor de transporte de cargas, ou seja, motoristas de caminhão.
De acordo com a ManpowerGroup, isso se deve a mudanças no setor, como o fato de as transportadoras exigirem experiência e capacidade de conduzir caminhões cada vez mais modernos, com tecnologia avançada. Dados da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) afirmam que o número de veículos de carga registrados junto ao órgão é 2,5 vezes maior que o de profissionais inscritos.
O que fazer? No caso de caminhões mais modernos, fornecer mais treinamento.

5º Operadores de produção

O problema é semelhante ao caso dos profissionais de ofício manual, mas esses funcionários têm atuação mais técnica e trabalham na indústria. De acordo com especialistas, o crescimento da demanda não acompanhou o ritmo de formação e treinamento desses trabalhadores.
O que fazer? Segundo especialistas, são necessários cursos mais conectados com a necessidade das empresas. Outra sugestão citada é facilitar o modo como se recruta funcionários, divulgando a vaga em ambientes - reais ou online - frenquentados por jovens.

6º e 7º Profissionais de finanças e Representantes de vendas

Consultores da área de recursos humanos afirmam que empregadores têm sofrido uma dificuldade crescente para encontrar profissionais que atendam ao novo perfil da profissão.
De acordo com os especialistas, quem vende hoje precisa ter um conhecimento mais aprofundado, com mais habilidades na área de finanças e sistemas de comunicação em outros países, além de capacidade de pensar em soluções e gerir equipes.
O que fazer? Como a atividade está agora muito mais sofisticada, é preciso atualizar os cursos e focar nas áreas citadas acima.
Para reter talentos, Gilberto Cavicchioli, professor do Núcleo de Estudos e Negócios em Desenvolvimento de Pessoas da ESPM, afirma que são necessários benefícios diferentes do que se oferecia no passado.

8º Profissionais de TI

A escassez diz respeito a área de tecnologia em geral, seja dentro de empresas do setor ou em companhias que nada têm a ver com tecnologia especificamente.
A demanda em TI explodiu tanto em empresas de desenvolvimento de software como em bancos e companhias de telefonia celular, por exemplo, onde se cuida de gestão dos computadores e áreas de sistemas internos.

O que fazer?
 "As faculdades, como as de TI, precisam de mudanças mais radicais", afirma Barberis. "O programa Ciência sem Fronteiras é positivo porque têm uma visão mais global, olhando de forma mais ampla. Mas as iniciativas ainda são restritas."

9. Operários

Os especialistas avaliam que faltam profissionais em diversos setores da indústria brasileira e dizem que a escassez foi gerada pelo aumento da demanda, que tem sido enorme nos últimos anos.
São inúmeras obras por todas grandes capitais e, como os prazos são escassos, não há tempo hábil para se dar oportunidade a quem não tem experiência, de acordo com a ManpowerGroup.
Há também carreiras mais atraentes, e a possibilidade de cursos técnicos acaba afetando a quantidade necessária de trabalhadores no setor.

O que fazer? Novamente, a chave é sintonizar melhor as necessidades das indústrias e trabalhadores que buscam emprego.

10º Mecânico

A profissão vive um cenário que mescla a situação do setor de ofícios manuais e a de motoristas, com profissionais com uma habilidade específica, mas que precisam se atualizar.
O que fazer? Novamente, a resolução desse problema passa por mais treinamentos específicos e cursos de atualização, especialmente os ligados a novas tecnologias. Também é preciso atrair jovens sem experiência para essa área.
Saiba mais em

BBC Brasil