sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Chuvas: Duzentas mil pessoas são afetadas no estado do Rio,


Angra: volume de chuva já ultrapassa o registrado em janeiro de 2012Em entrevista ao Bom Dia Rio, o secretário estadual de Defesa Civil, Sérgio Simões, atualizou os dados sobre os problemas gerados pela forte chuva que atingiu o estado nas últimas horas. Segund
o ele, 200 mil pessoas foram afetadas pela 
chuva em oito municípios, sendo quatro na Baixada Fluminense, dois na Região Serrana e dois na Costa Verde.Sergio Simões explicou que, em razão do acumulado de chuvas, o solo está saturado na região da Costa
 Verde e na região Serrana, portanto há possibilidade de novos deslizamentos de encostas.A chuva diminuiu de intensidade na madrugada desta sexta-feira na Baixada Fluminense, mas o estágio de alerta máximo foi mantido em Duque de Caxias.
Já na Costa Verde e na Região Serrana Voltou a chover forte na madrugada desta sexta-feiraEm Duque de Caxias, mil pessoas chegaram a ficar desalojadas durante o dia de ontem e, no momento, 250 estão desabrigadas. Há uma morte confirmada e uma pessoa desaparecida. Já em Angra dos Reis, 320 pessoas ficaram desalojadas e 160 estão desabrigadas. Um total de 38 casas ficaram danificadas e nove foram totalmente destruídas pelas águas. Numa ação preventiva, os bombeiros retiraram 2.380 pessoas de áreas com riscos geológicos.
Em Teresópolis, sirenes foram acionadas por volta das 17h30 em dez pontos do município. Já em Petrópolis, soaram as sirenes localizadas em Independência 1 e 2. De acordo com a Defesa Civil, não há registro de desabrigados na Região Serrana. O coronel Douglas Paulich, diretor geral da Defesa Civil do Estado, informou que os agentes não conseguiram atualizar as informações dos danos causados em Mangaratiba. Ele explicou que a transição nas prefeituras tem provocado lentidão no recolhimento dos dados.
"Estamos em um momento delicado onde alguns municípios ainda não têm sua Defesa Civil estruturada. Então, os dados estão sendo atualizados lentamente e, além disso, ainda temos equipes voltando do campo", justificou Paulich.
 Durante o dia de ontem, outras secretarias se mobilizaram para ajudar a população afetada. A Saúde disponibilizou cinco ambulâncias com tração 4x4 que estão sendo direcionadas para Angra dos Reis, Mangaratiba, Duque de Caxias e Região Serrana. A Defesa Civil também enviou um coronel para os municípios de Duque de Caxias, Petrópolis, Teresópolis, Mangaratiba e Angra dos Reis para fazer o elo de informações entre o Estado e a Defesa Civil Municipal.
Diante da previsão de chuva forte e moderada durante a madrugada desta sexta-feira em Nova Friburgo, 40 homens do Corpo de Bombeiros e da Secretaria de Governo foram enviados em caráter preventivo para a região.
Segundo a meteorologista da Defesa Civil, Michele Lima, a frente fria que chegou ao estado vai provocar chuvas contínuas até esta sexta-feira. No sábado e domingo há previsão de melhora no tempo, mas com possibilidade de pancadas de chuvas nas regiões já afetadas.
Duque de Caxias e Angra dos Reis foram os municípios que mais registraram precipitações. Em Angra, choveu 70% do esperado para o mês de janeiro inteiro e, em Caxias, 58%, com acumulados de 212 mm/24h e 208 mm/24h respectivamente. Na Região Serrana, o acumulado é de 34% do esperado para o mês. 
A Secretaria de Educação trabalha em parceria com a Defesa Civil, Empresa de Obras Públicas do Estado (Emop) e a Secretaria Assistência Social e Direitos Humanos, entre outros. 
Até esta quinta-feira (3), 59 escolas foram afetadas nas cidades de Duque de Caxias (34), Angra dos Reis (4), Belford Roxo (1), Casimiro de Abreu (1), Conceição de Macabu (1), Mangaratiba (1), Miguel Pereira (1), Nilópolis (1), Nova Iguaçu (1), Paraty (1), Paty de Alferes (1), Rio de Janeiro (3), São João de Meriti (5), Silva Jardim (3) e Valença (1). 
Os principais problemas foram inundações, desabrigados, dificuldade de acesso e problemas de infraestrutura (acesso à internet, falta de energia, perda de equipamentos, entre outros).
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quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Acidente com ônibus na BR 101 deixa mais de dez feridos

Um acidente envolvendo um ônibus da empresa Rio Tinto no quilômetro 77 da BR 101 próximo à entrada do município de Lucena, no Litoral Norte, deixou mais de dez pessoas feridas na tarde desta quarta-feira (2), segundo notícias oficiais da Assessoria de Imprensa da Polícia Rodoviária Federal. Equipes dos postos de Bayeux e Mata Redonda e ainda uma equipe de resgate da PRF e três equipes de ambulâncias do Samu foram até o local do acidente para prestar socorro as vítimas.
Ainda não se sabe os motivos do acidente, mas as informações colhidas no local são de que o veículo teria saído da pista e acabou caindo numa ribanceira.
Dez pessoas foram encaminhadas para os hospitais e cinco ficaram levemente feridas e foram atendidas no local do acidente e liberadas.
O ônibus saiu de João Pessoa com destino ao município de Itapororoca-PB com 25 passageiros.
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Neoliberalismo, suas consequências e seu futuro



Vem de Kant, no relato de Bobbio, a distinção entre as duas liberdades, conceituadas dessa forma desde os primórdios da Idade Moderna: a liberdade como ausência de limites, e a liberdade como faculdade de impor os próprios limites através de leis. A busca da primeira é facilmente reconhecível no Partido Republicano dos Estados Unidos, sendo que mais recentemente tomou a forma generalizada de neoliberalismo mundo afora; a da segunda, no Partido Democrata, que tomou forma melhor desenvolvida na social democracia europeia, hoje sob ameaça de estrangulamento pela política econômica imposta pela Alemanha.
É fácil perceber que a liberdade enquanto não limites está ligada sobretudo ao campo civil, enquanto a liberdade de se impor as leis a que se deve obedecer está vinculada ao campo político. Já não é tão fácil assim compreender essas duas liberdades como complementares, e não antitéticas. Uma jamais eliminará a outra enquanto houver liberdade em termos gerais. As liberdades civis e a liberdade política são conquistas imperecíveis da civilização. No mesmo movimento em que se criou a liberdade civil, criou-se a liberdade política. Uma depende da outra como subprodutos do mesmo tronco.
O elemento comum de origem das duas liberdades é o direito à propriedade privada. No campo civil, isso é óbvio, pois a propriedade privada é a pedra basilar do direito civil. Mas o fato é que isso é também verdade no campo político, embora bem menos reconhecido. A palavra democracia, que muitos associam a “poder do povo”, na verdade significava originalmente poder dos proprietários: demos, em grego antigo, significa uma medida agrária que era usada para definir as propriedades rurais das famílias que vieram, com Péricles, a comandar a política de Atenas. Só mais tarde demos veio a significar povo.
A Revolução Americana, por sua vez, ancorou-se na afirmação do direito de propriedade privada. Assim também as três primeiras convenções da Revolução Francesa. Justamente por isso são tratadas como revoluções burguesas. Para tentar conciliar direito civil e direito político, Marx distinguiu propriedade privada em geral de propriedade privada dos meios de produção. Com esse expediente conceitual, estava construído, no campo da ideologia materialista, o instrumento essencial para justificar a revolução e impor a democracia proletária como meio de ampliar o espaço público da liberdade e reduzir o espaço da liberdade individual.
Os liberais reagiram ferozmente, como de se esperar, à ameaça comunista à liberdade civil e política. De certa forma foram ajudados pelos comunistas porque a suposta democracia política soviética converteu-se em ditadura de partido único. Paradoxalmente, em parte por medo do comunismo, permitiu-se no pós-guerra que emergisse na Europa um sistema misto que de alguma forma conciliava a liberdade civil com a liberdade política. É a socialdemocracia europeia, em especial a construída no norte do Continente. Nos Estados Unidos, o Partido Democrata, sobretudo nos governos Roosevelt (New Deal) e Johnson (Grande Sociedade), conseguiu também importantes avanços da liberdade na esfera pública.
Esse relativo equilíbrio foi rompido por Reagan e Thatcher no início dos anos 80, e depois por Bush. Dessa vez foi o princípio da liberdade ilimitada que avançou sobre a esfera pública. Firmou-se como uma agenda explícita republicana, ainda em ação, que tomou a forma de pregação, justificação ideológica e implementação do Estado mínimo, com redução de impostos principalmente sobre os ricos, e auto-regulação, reduzindo dessa forma o espaço do poder público para interferir na economia privada, mesmo quando se trata de monopólios e oligopólios, ou de transações financeiras globais. Foi um movimento amplamente vitorioso em termos mundiais, em especial após o colapso de União Soviética.
O sistema neoliberal como princípio de ordenamento das sociedades e das economias poderia ter tido longa duração não fosse a crise iniciada em 2008. É que as forças de esquerda, patrocinadoras tradicionais das liberdades que buscam a ampliação dos espaços públicos nas sociedades, foram em grande parte cooptadas pelo neoliberalismo em face do desafio da globalização financeira. A crise, contudo, revelou os limites materiais do neoliberalismo, à margem de ideologias. Não haverá superação da crise a não ser pela ampliação do espaço público em detrimento do individualismo ilimitado. Em economia, em matéria ambiental, e em geopolítica. Cedo ou tarde as forças políticas compreenderão isso. O futuro do neoliberalismo, portanto, é ser contido ao longo de um novo ciclo de democratização.
Cartamaior e Foando a Notícia

É hoje a noite da chuva de estrelas

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Na noite de 3 para 4 de janeiro iremos ver um espetáculo fantástico: na Terra vai haver uma prolongada chuva de estrelas cadentes, ou melhor, uma chuva de meteoros, as Quadrântidas, uma das mais poderosas do Universo.

Se olharmos para a parte norte do céu poderemos observar como meteoros brilhantes cruzam o céu várias vezes por minuto, resplandecendo por momentos e logo se apagando. Existe uma crença de que, se pedirmos um desejo nesses instantes, ele se realizará obrigatoriamente.
Observando os meteoros, podemos notar que eles como que têm origem em um único ponto, a partir do qual se espalham em diferentes direções. Esse ponto localiza-se na antiga constelação Quadrans Muralis (Quadrante Mural), nome de um primitivo instrumento astronômico. Esta designação foi dada à chuva de meteoros, embora o nome da constelação já não se use. Agora, esta área do Universo pertence à constelação de Pastor. Os meteoros não são outra coisa que pequenos detritos resultantes da fragmentação do cometa. Eles têm a sua órbita e, uma vez por ano, cruzam a órbita da Terra, conforme explica o astrofísico Vladimir Surdin, do Instituto de Astronomia Stenberg (Universidade Estatal de Moscou Lomonossov).
Ao se aproximarem do Sol, os cometas perdem a camada exterior. O gás da superfície evapora-se, expelindo nuvens de poeira. Estes pequenos detritos, penetrando na atmosfera da Terra a uma velocidade superior a 40 km por segundo, devido à fricção do ar, são queimados nas camadas superiores da atmosfera, dando origem às “explosões de luz” que nós vemos. Nenhum destes detritos chega a atingir a superfície da Terra nem representa qualquer perigo para nós ou para os aviões.
Depois de cada uma destas “chuvas de estrelas”, algumas toneladas de substâncias resultantes da queima de detritos cai na Terra, em forma de pequeníssimas esferas negras, encontradas nos gelos da Antártida. Estas esferas contêm importantes dados sobre a forma como se formaram as regiões afastadas do Sistema Solar, onde os cometas nasceram. Segundo o astrofísico Vladimir Surdin, até as próprias “explosões” dos meteoros representam bastante interesse científico.
Ao arderem na atmosfera, estes detritos revelam a sua composição química. Fotografando o espectro com as linhas de vários elementos químicos, conseguimos saber de que eram feitas os resíduos e, consequentemente, a composição do corpo que lhes deu origem.
Por enquanto, os restos do cometa ainda não arderam na atmosfera, estão cruzando a rota da Estação Espacial Internacional e de inúmeros satélites. Depois da passagem dos meteoros, a parte exterior dos satélites apresenta sinais microscópicos do impacto, resultantes deste “bombardeamento cósmico”. Não obstante, geralmente, o fluxo de meteoros não causa grandes problemas, diz Vladimir Surdin.
Não houve ainda casos em que um satélite tenha sido seriamente afetado por meteoritos. Podem, claro, danificar as escotilhas da EEI, o vidro se torna menos transparente, os painéis solares produzem menos eletricidade. Por isso, os astronautas preferem minimizar o seu impacto, mudando a estação de posição, de forma a que a maioria dos detritos passe ao lado.
A intensidade das Quadrântidas muda conforme os anos, sendo difícil dizer se em 2013 ela será maior ou menor. Acontece que a substância do cometa está distribuída pela sua órbita de forma irregular, refere Igor Volkov, um outro astrofísico do referido instituto.
Geralmente, na zona do núcleo do cometa há uma maior concentração de detritos. Consequentemente, a órbita da Terra é cruzada por uma zona do fluxo ora mais, ora menos “concentrada”. Quando a Terra e o antigo núcleo do cometa se aproximam mais, as chuvas de meteoros são mais fortes.
Isso aconteceu em 1966 com as Leónidas, outra chuva de meteoros. Nessa altura, “caíam” do céu cerca de 30 estrelas por minuto. Este acontecimento ficou na História, sendo muito raro.
Com o tempo, as Quadrântidas e outras chuvas de estrelas, as Leónidas, as Perseidas, as Gemínidas, ao todo são cerca de 20, irão perdendo a intensidade. A Terra vai “absorvendo” a poeira dos cometas que, após cada passagem pela órbita, vai sendo cada vez menos. Este processo levará centenas ou até milhares de anos. Mas isso não significa que os nossos descendentes não poderão observar este fenômeno. É que haverá novos cometas que se aproximarão do Sol, perdendo a sua camada exterior, o que significa que haverá novas chuvas de estrelas.
VOZ DA RÚSSIA

Parar de fumar diminui ansiedade


Um estudo feito na Inglaterra com fumantes que estavam tentando abandonar o cigarro revelou que os que conseguiram deixar o tabagismo tiveram uma diminuição "significativa" de seus níveis de ansiedade.
A pesquisa, divulgada pela publicação científica "British Journal of Psychiatry", acompanhou quase 500 fumantes que frequentam clínicas do sistema público de saúde britânico para parar de fumar.
Os 68 que tiveram sucesso após seis meses relataram ter sentido uma redução dos seus níveis de ansiedade.
A diminuição foi mais intensa entre aqueles que fumavam por transtornos de humor e ansiedade do que entre os que fumavam por prazer.
Temor infundadoOs pesquisadores - vindos de várias universidades, incluindo Cambridge, Oxford e Kings College de Londres - afirmam que os resultados devem ser usados para tranquilizar os fumantes que tentam parar, já que mostram que as preocupações com o aumento dos níveis de ansiedade são infundadas.
No entanto, o estudo sugere que uma tentativa frustrada de abandonar o cigarro pode aumentar levemente os níveis de ansiedade entre aqueles que fumam devido a transtornos de humor.
Para aqueles que fumaram por prazer, uma recaída não alterou os níveis de ansiedade.
O estudo foi publicado dias depois de o governo britânico ter lançado uma nova campanha de publicidade antitabagismo.
WSCOM Online

Chuva causa problemas em vários municípios do Rio de Janeiro

O distrito de Xerém, em Duque de Caxias, está embaixo d'água. Uma pessoa morreu e centenas estão desalojadas 

A chuva forte que atingiu o estado do Rio de Janeiro entre a noite de ontem e a madrugada desta quinta-feira causou muitos problemas, principalmente no litoral Sul, Baixada Fluminense e Região Serrana. 
Em Angra dos Reis, 15 pessoas ficaram feridas e oito casas desabaram. Cem pessoas foram retiradas de áreas de risco. Quarenta delas foram abrigadas em uma escola municipal. Houve deslizamentos de barreiras na estrada Rio-Santos.
Cerca de 2.400 mensagens de texto por celular foram enviadas para agentes multiplicadores de Angra dos Reis, para que seja providenciada a retirada de 20 mil pessoas que moram em áreas de risco. Em Mangaratiba, muita gente também está saindo de casa. 
Em Xerém, na Baixada Fluminense, o rio Capivari transbordou. Dezenas de casas foram alagadas e muitos carros arrastados. Uma ponte está embaixo de água. Centenas de moradores estão ilhados. Uma morte já foi confirmada nesse distrito de Duque de Caxias. O corpo de um homem não identificado foi encontrado na praça central da cidade.
Devido à chuva, o Rio Saracuruna, também localizado em Duque de Caxias, transbordou. Em Xerém choveu 212 milímetros nas últimas 24 horas.
Em Japeri, também na Baixada, foram registrados muitos alagamentos, sobretudo no bairro São Jorge.
Em Petrópolis, na Região Serrana, o bairro Alto Independência sofreu com a força das águas. Parte de uma casa desabou no bairro de São Sebastião. O temporal causou quedas de barreira em cinco pontos da BR-040. Equipes da Concer foram acionadas para atuar nos kms 92, 93 e 95 da pista de subida da Serra de Petrópolis (sentido Juiz de Fora) e nos kms 85 e 89 da descida da serra (no sentido Rio). Não houve vítimas. Os trechos estão em meia pista.
Em Teresópolis, 50 pessoas estão desalojadas. Não houve vítimas. O Rio Paquequer transbordou.
Jornal do Brasil

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Carros batem de frente, 7 morrem

Um acidente na noite de  terça-feira deixou 7 pessoas mortas no km 19,3 na BR 020 na cidade de Correntina-BA.
Terra.