Em entrevista ao Bom Dia Rio, o secretário estadual de Defesa Civil, Sérgio Simões, atualizou os dados sobre os problemas gerados pela forte chuva que atingiu o estado nas últimas horas. Segund
o ele, 200 mil pessoas foram afetadas pela
chuva em oito municípios, sendo quatro na Baixada Fluminense, dois na Região Serrana e dois na Costa Verde.Sergio Simões explicou que, em razão do acumulado de chuvas, o solo está saturado na região da Costa
Verde e na região Serrana, portanto há possibilidade de novos deslizamentos de encostas.A chuva diminuiu de intensidade na madrugada desta sexta-feira na Baixada Fluminense, mas o estágio de alerta máximo foi mantido em Duque de Caxias.
Já na Costa Verde e na Região Serrana Voltou a chover forte na madrugada desta sexta-feiraEm Duque de Caxias, mil pessoas chegaram a ficar desalojadas durante o dia de ontem e, no momento, 250 estão desabrigadas. Há uma morte confirmada e uma pessoa desaparecida. Já em Angra dos Reis, 320 pessoas ficaram desalojadas e 160 estão desabrigadas. Um total de 38 casas ficaram danificadas e nove foram totalmente destruídas pelas águas. Numa ação preventiva, os bombeiros retiraram 2.380 pessoas de áreas com riscos geológicos.
Em Teresópolis, sirenes foram acionadas por volta das 17h30 em dez pontos do município. Já em Petrópolis, soaram as sirenes localizadas em Independência 1 e 2. De acordo com a Defesa Civil, não há registro de desabrigados na Região Serrana. O coronel Douglas Paulich, diretor geral da Defesa Civil do Estado, informou que os agentes não conseguiram atualizar as informações dos danos causados em Mangaratiba. Ele explicou que a transição nas prefeituras tem provocado lentidão no recolhimento dos dados.
Em Teresópolis, sirenes foram acionadas por volta das 17h30 em dez pontos do município. Já em Petrópolis, soaram as sirenes localizadas em Independência 1 e 2. De acordo com a Defesa Civil, não há registro de desabrigados na Região Serrana. O coronel Douglas Paulich, diretor geral da Defesa Civil do Estado, informou que os agentes não conseguiram atualizar as informações dos danos causados em Mangaratiba. Ele explicou que a transição nas prefeituras tem provocado lentidão no recolhimento dos dados.
"Estamos em um momento delicado onde alguns municípios ainda não têm sua Defesa Civil estruturada. Então, os dados estão sendo atualizados lentamente e, além disso, ainda temos equipes voltando do campo", justificou Paulich.
Durante o dia de ontem, outras secretarias se mobilizaram para ajudar a população afetada. A Saúde disponibilizou cinco ambulâncias com tração 4x4 que estão sendo direcionadas para Angra dos Reis, Mangaratiba, Duque de Caxias e Região Serrana. A Defesa Civil também enviou um coronel para os municípios de Duque de Caxias, Petrópolis, Teresópolis, Mangaratiba e Angra dos Reis para fazer o elo de informações entre o Estado e a Defesa Civil Municipal.
Diante da previsão de chuva forte e moderada durante a madrugada desta sexta-feira em Nova Friburgo, 40 homens do Corpo de Bombeiros e da Secretaria de Governo foram enviados em caráter preventivo para a região.
Segundo a meteorologista da Defesa Civil, Michele Lima, a frente fria que chegou ao estado vai provocar chuvas contínuas até esta sexta-feira. No sábado e domingo há previsão de melhora no tempo, mas com possibilidade de pancadas de chuvas nas regiões já afetadas.
Duque de Caxias e Angra dos Reis foram os municípios que mais registraram precipitações. Em Angra, choveu 70% do esperado para o mês de janeiro inteiro e, em Caxias, 58%, com acumulados de 212 mm/24h e 208 mm/24h respectivamente. Na Região Serrana, o acumulado é de 34% do esperado para o mês.
A Secretaria de Educação trabalha em parceria com a Defesa Civil, Empresa de Obras Públicas do Estado (Emop) e a Secretaria Assistência Social e Direitos Humanos, entre outros.
Até esta quinta-feira (3), 59 escolas foram afetadas nas cidades de Duque de Caxias (34), Angra dos Reis (4), Belford Roxo (1), Casimiro de Abreu (1), Conceição de Macabu (1), Mangaratiba (1), Miguel Pereira (1), Nilópolis (1), Nova Iguaçu (1), Paraty (1), Paty de Alferes (1), Rio de Janeiro (3), São João de Meriti (5), Silva Jardim (3) e Valença (1).
Os principais problemas foram inundações, desabrigados, dificuldade de acesso e problemas de infraestrutura (acesso à internet, falta de energia, perda de equipamentos, entre outros).
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