domingo, 6 de janeiro de 2013
Atum de 222 kg é vendido por US$ 1,8 milhão
Em Tóquio no Japão, Kiyoshi Kimura, proprietário de uma famosa rede de restaurantes de sushi, corta atum de 222 kg após ganhar leilão no mercado de peixes Tsukiji, em Tóquio. Kimura pagou US$ 1,8 milhão no primeiro leilão do ano do grande mercado
Terra
Gato levava celular e serras para presidiários
Um gato foi capturado por agentes penitenciários do Presídio Desembargador Luiz de Oliveira Souza, em Arapiraca, Alagoas, carregando materiais presos ao corpo que seriamn levados para detendos do presídio. A notícia da captura, que aconteceu na noite do último dia 30, foi repercutida em jornais pelo mundo. De acordo com o diretor administrativo da unidade, Anderson Soares, tudo estava preso ao animal através de fitas adesivas. Foram encontradas serras, brocas, fone de ouvido, cartão de memória, celular, baterias e um carregador de telefone móvel.
O gato teria sido criado pelos presos com a ajuda de familiares. O material foi apreendido e o gato encaminhado para o Centro de Controle de Zoonoses de Arapiraca. O caso foi noticiado no jornal britânico The Guardian, New York Post e a BBC.
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Cientistas acham meteorito marciano com mais de 2 bilhões de anos
Cientistas estão empolgados com um meteorito marciano com cor de carvão que caiu no deserto do Saara. Um ano de análises revelou que a pedra é diferente de outros meteoritos de Marte.
Além de ser mais antiga, a rocha contém mais água. Com o tamanho de uma bola de beisebol e 2 bilhões de anos, o meteorito é muito similar a rochas vulcânicas analisadas pelos jipes Spirit e Opportunity na superfície de Marte.
“Aqui temos um pedaço de Marte que posso segurar em minhas mãos”, disse Carl Agee, da Universidade do Novo México, nos EUA, e autor do estudo publicado na revista “Science”.
A maior parte das pedras que caem do espaço na Terra como meteoritos vêm do cinturão de asteroides, mas alguns têm origem na Lua ou em Marte.
Cientistas creem que um asteroide ou algum outro objeto grande colidiu com Marte, deslocando rochas e mandando-as para o espaço. De vez em quando, algumas caem na atmosfera terrestre.
Fora o envio de naves ou astronautas ao planeta vermelho para trazer pedras para cá, os meteoritos são a melhor forma de os cientistas entenderem como o vizinho da Terra se transformou em um deserto gelado.
Cerca de 65 rochas marcianas já foram recolhidas na Terra, a maioria na Antártida ou no Saara. As mais antigas datam de 4,5 bilhões de anos atrás, quando Marte era mais úmido e quente.
Meia dúzia de meteoritos marcianos têm 1,3 bilhão de anos e os demais têm 600 milhões de anos ou menos.
Esse último meteorito, que recebeu o apelido de “Beleza Negra”, foi doado à Universidade do Novo México por um americano que o comprou de um vendedor marroquino no ano passado.
Os pesquisadores realizaram uma bateria de testes no meteorito e, com base em sua assinatura química, confirmaram que ele veio de Marte e se formou numa erupção vulcânica, além de ter sido alterado pela ação da água.
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sábado, 5 de janeiro de 2013
Sem obras contra chuvas, tragédias continuarão
As fortes chuvas que atingiram a Baixada Fluminense e a região de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, na última quinta-feira, tiveram seus efeitos intensificados pela falta de planejamento urbano e de infraestrutura de drenagem e contenção de encostas, segundo especialistas ouvidos pela BBC Brasil.
Elas deixaram pelo menos dois mortos e mais de 2,5 mil pessoas desalojadas ou desabrigadas. Sistemas de alerta para populações foram implantados em áreas de risco principalmente após as tragédias no Rio de Janeiro e em Niterói, no ano de 2010, e na região serrana do Rio, em 2011. Porém, segundo os especialistas, eles não são suficientes para evitar novas tragédias enquanto comunidades continuarem a habitar regiões de encostas e margens de rios - que não possuem infraestrutura adequada de drenagem e contenção.
"Nós já evoluímos bastante desde 2010, principalmente em relação às questões dos planos de emergência, do papel da Defesa Civil e do papel do serviço geológico do Estado (do Rio de Janeiro). As prefeituras se equiparam melhor com as Defesas Civis e com os sistemas de alerta e sirenes", diz Marcelo Motta, geógrafo e professor da PUC-RJ. "(Mas) nosso atraso é anterior, no que diz respeito ao planejamento das cidades, ao planejamento urbano".
Motta faz parte de um grupo que vem assessorando o Serviço Geológico do Estado do Rio de Janeiro em áreas atingidas nesta semana e que trabalhou também nos deslizamentos de Niterói e da região serrana. Segundo ele, embora exista legislação que impede a ocupação de áreas como margens de rios, as cidades continuam a crescer desordenadamente e novas tragédias do tipo podem ocorrer com as chuvas de verão.
"As pessoas se viram como podem para poderem construir suas casas, e as prefeituras vão obviamente viver esse passivo na hora que cair uma chuva. É isso que estamos assistindo cada vez mais, chuvas menores causando estragos maiores, porque as cidades estão sendo construídas em áreas de risco. É mais uma questão de ordenamento territorial do que uma questão geológica, geotécnica"
Leia mais em BBC Brasil.
Caixa divulga orçamento de quase R$ 49 bilhões para FGTS em 2013
Ainda segundo a publicação, R$ 1 bilhão será aplicados em financiamentos que não se enquadrem nos programas especificados.
A Caixa estabeleceu também que até R$ 6 bilhões se destinarão a operações de crédito vinculadas à área orçamentária de Infraestrutura Urbana, referentes a empreendimentos de mobilidade urbana diretamente associados ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).
Para execução de ações não inseridas no PAC, os recursos somam até R$ 1 bilhão, alocados em nível nacional, acrescentou a instituição.
WSCOM Online
Timão tem quatro das cinco maiores contratações do futebol brasileiro
De acordo com Amir Somoggi, consultor de marketing e gestão esportiva, o segredo da notável vantagem do Timão no mercado é o bom proveito das receitas oriundas dos contratos de TV.
- O marketing está sendo mais bem explorado, além de programa de sócio-torcedor e sistema de venda de ingressos mais acessível. Mas o principal de tudo é a receita vinda da TV. Tudo isso começa a tornar o mercado importador. Por que o Corinthians pode contratar o Pato? Porque tem um contrato com a TV bem maior do que a maioria dos clubes brasileiros. O Flamengo poderia investir de forma parecida se não tivesse boa parte desta receita comprometida por dívidas.
O valor pago pela diretoria do Corinthians para repatriar Alexandre Pato fica próximo daquele que o empresário iraniano Kia Joorabchian desembolsou por Carlitos Tevez. Para tirar o argentino do Boca Juniors, ele gastou US$ 22 milhões (R$ 60,5 milhões, considerando o câmbio da época). Por Pato, o Timão pagou quase US$ 20 milhões, mais de R$ 40 mi pelo câmbio atual. Nilmar e Mascherano foram adquiridos junto a Lyon-FRA e River Plate-ARG por US$ 12,5 milhões (R$ 27,8 mi na ocasião) e US$ 9,6 milhões (R$ 25 mi, em 2005), respectivamente.
- O Corinthians tinha um potencial mal explorado até a chegada do MSI. A parceria teve coisas boas e alguns problemas. O maior deles foi o rebaixamento. Depois disso, com sua torcida gigantesca, o Corinthians soube explorar melhor a sua marca. Imagine se o Flamengo contratasse o Ronaldo. Talvez estivesse colhendo tudo que o Corinthians conseguiu. O Flamengo é um gigante adormecido, que não tem feito valer o poder de mercado que tem.
- O Corinthians tinha um potencial mal explorado até a chegada do MSI. A parceria teve coisas boas e alguns problemas. O maior deles foi o rebaixamento. Depois disso, com sua torcida gigantesca, o Corinthians soube explorar melhor a sua marca. Imagine se o Flamengo contratasse o Ronaldo. Talvez estivesse colhendo tudo que o Corinthians conseguiu. O Flamengo é um gigante adormecido, que não tem feito valer o poder de mercado que tem.
Um jogador pode fazer total diferença na vida financeira de um clube. O Ronaldo viu no Corinthians uma oportunidade que não teve no Flamengo, mesmo sendo flamenguista - disse Somoggi.
Após a saída do fundo de investimentos MSI, o cenário não poderia ser pior para o Corinthians no fim de 2007. O time estava rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro e ainda vivia sob o bombardeio de críticas em virtude da estranha associação com a antiga parceira e Kia. O futuro parecia cinzento, se comparado ao dos maiores rivais.
O Corinthians estava mergulhado no fundo do poço, mas teve a sorte de contar com a competência de um grupo de pessoas que conseguiu capitalizar essa paixão de forma a impulsionar o clube de volta ao sucesso. Caminho simbolizado pela chegada de Ronaldo. O Fenômeno fez explodir a receita e deu credibilidade internacional ao Corinthians. O resultado se revelou em títulos, especialmente a inédita conquista da Copa Libertadores e do bicampeonato mundial no ano passado, já sem o craque em campo.
- Estamos vivendo uma nova era. Passamos a vida inteira dizendo que os clubes tinham que vender jogador para sobreviver e agora as coisas mudaram. Os clubes perceberam isso de 2008 para cá e no ano seguinte com o efeito Ronaldo no Corinthians. É por isso que estamos repatriando vários atletas, como Pato.
Reforço do Corinthians para 2013, Alexandre Pato desembarca no Brasil com um preocupante histórico de lesões: foram 16 em seis temporadas pelo Milan. Pelo clube italiano, Pato disputou 150 jogos, marcou 63 gols e conquistou apenas dois títulos. Para Amir Somoggi, o acordo entre o jogador e o clube paulista é bastante temeroso.
- A contratação do Pato é uma atitude de risco. Mesmo que ele renda em campo, talvez ele não consiga pagar a conta. Por mais que consiga vender camisas e que os estádios continuem cheios, é um investimento muito alto (R$ 40 milhões por 60% dos direitos). Tem que usar o jogador para alavancar receita, exatamente como fez com o Ronaldo, que trazia muito mais visibilidade - concluiu.
O São Paulo é o único clube a se intrometer no domínio corintiano nas grandes contratações do país. A chegada de Ganso (em setembro do ano passado) é a quarta maior contratação da história do futebol brasileiro: US$ 11,8 milhões, ou R$ 23,9 milhões.
WSCOM Online
Em Xerém, mesmo com casas ameaçadas, moradores se recusam a abandoná-las
Um dia depois da tragédia que matou um servidor do Inmetro e provocou o desaparecimento de um empregado da Cedae, além de deixar mais de 20 mil afetados em Xerém, distrito de Duque de Caxias, ainda é grande o número de pessoas que insiste em permanecer nas casas interditadas, na tentativa de resgatar pertences e diminuir os prejuízos.
No bairro de Café T
orrado, parte da Estrada de Xerém, que margeia o rio Capivari e acabou submersa com o a cheia do mesmo, ainda corre o risco de ceder. Isto levou a Defesa Civil Municipal de Duque de Caxias a interditá-la. Na maior parte das residências afetadas, a água atingiu 2 metros de altura. No encontro com o governador Sérgio Cabral e o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, marcado para a tarde desta sexta-feira, o prefeito de Caxias, Alexandre Cardoso pretende buscar recursos para retirar estes moradores da beira do rio.Leia mais no Jornal do Brasil
orrado, parte da Estrada de Xerém, que margeia o rio Capivari e acabou submersa com o a cheia do mesmo, ainda corre o risco de ceder. Isto levou a Defesa Civil Municipal de Duque de Caxias a interditá-la. Na maior parte das residências afetadas, a água atingiu 2 metros de altura. No encontro com o governador Sérgio Cabral e o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, marcado para a tarde desta sexta-feira, o prefeito de Caxias, Alexandre Cardoso pretende buscar recursos para retirar estes moradores da beira do rio.Leia mais no Jornal do Brasil
Morador da região há 42 anos, o aposentado Joel Lages Silveira, de 64 anos, afirma que só obedecerá às ordens da Defesa Civil para abandonar a casa condenada após recolher seus bens. Tudo com muita lama, Joel pretende lavar e secar para recuperar principalmente a mobília:
"Vou lavar sofá e as roupas e tentar salvar o máximo de objetos que for possível. Com a minha idade, vai ser muito difícil comprar tudo de novo", explica. "Só vejo lama, mas ainda tenho esperança de resgatar alguma coisa", completa.
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