sábado, 5 de janeiro de 2013

Em Xerém, mesmo com casas ameaçadas, moradores se recusam a abandoná-las


Em Caxias, mesmo com casas ameaçadas, moradores se recusam a abandoná-lasUm dia depois da tragédia que matou um servidor do Inmetro e provocou o desaparecimento de um empregado da Cedae, além de deixar mais de 20 mil afetados em Xerém, distrito de Duque de Caxias, ainda é grande o número de pessoas que insiste em permanecer nas casas interditadas, na tentativa de resgatar pertences e diminuir os prejuízos.
No bairro de Café T
orrado, parte da Estrada de Xerém, que margeia o rio Capivari e acabou submersa com o a cheia do mesmo, ainda corre o risco de ceder. Isto levou a Defesa Civil Municipal de Duque de Caxias a interditá-la. Na maior parte das residências afetadas, a água atingiu 2 metros de altura. No encontro com o governador Sérgio Cabral e o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, marcado para a tarde desta sexta-feira, o prefeito de Caxias, Alexandre Cardoso pretende buscar recursos para retirar estes moradores da beira do rio.Leia mais no Jornal do Brasil
Morador da região há 42 anos, o aposentado Joel Lages Silveira, de 64 anos, afirma que só obedecerá às ordens da Defesa Civil para abandonar a casa condenada após recolher seus bens. Tudo com muita lama, Joel pretende lavar e secar para recuperar principalmente a mobília:
"Vou lavar sofá e as roupas e tentar salvar o máximo de objetos que for possível. Com a minha idade, vai ser muito difícil comprar tudo de novo", explica. "Só vejo lama, mas ainda tenho esperança de resgatar alguma coisa", completa. 

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