segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Israel vai construir muro na fronteira com a Síria

Israel, fronteira, Siria

Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, declarou ser necessário construir um muro ao longo dos Montes Golã sírios, controlados por Israel.

Discursando na reunião semanal do gabinete de ministros, Netanyahu ordenou ao ministro da Defesa do país continuar a construção de vedações ao longo de todas as fronteiras e um muro fortificado ao longo da fronteira sírio-israelense.
O premiê fundamentou essa sua ordem pelo fato de o exército sírio se ter afastado da fronteira com Israel e seu lugar ter sido ocupado por extremistas islâmicos.

Brasil vive "regime de exceção" com aproximação da Copa e das Olimpíadas


Grandes obras de infraestrutura estão mudando o cenário urbano das 12 cidades brasileiras que vão sediar os jogos da Copa do Mundo de Futebol em 2014. O modo como essas intervenções estão sendo feitas têm mobilizado movimentos populares, que apontam violações a direitos fundamentais das comunidades impactadas pelas obras. 
Agência Brasil conversou com representantes dos comitês populares da Copa – coletivos que estão articulados nacionalmente para cobrar dos governos a adequação das obras ao que determina a legislação do país, a exemplo do Estatuto das Cidades.
Cada cidade, no entanto, revela especificidades no seu processo de organização, assim como as soluções resultantes das reivindicações. No Nordeste, a cidade de Fortaleza é exemplo da resistência das comunidades afetadas pelas obras. Organizações populares da região criticam a forma apressada como as negociações são feitas com as famílias em nome dos prazos a serem cumpridos para o evento.
No Sul do país, o Comitê de Porto Alegre dedicou-se a identificar terrenos próximos às casas desapropriadas para evitar grandes deslocamentos das famílias. No Sudeste, os comitês de São Paulo e Rio de Janeiro elaboraram planos urbanísticos alternativos com a participação dos próprios moradores para evitar a remoção. O professor do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional (Ippur) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Carlos Vainer, avalia que a flexibilização que vem sendo operada nas leis brasileiras para atender os compromissos firmados com os organizadores internacionais dos eventos podem provocar graves impactos no ordenamento jurídico e social do país.
"Vivemos hoje um estado de exceção [em decorrência da aproximação da Copa do Mundo e das Olimpíadas]", avalia o  professor do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional (Ippur) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Carlos Vainer.

"A legislação brasileira não vige para a Copa do Mundo e para as Olimpíadas. Mas, com a aproximação dos jogos, funciona como se tudo fosse legitimado", declarou o pesquisador. Ele cita, como exemplo de situações que caracterizam uma exceção no andamento das obras do país, o estabelecimento do Regime Diferenciado de Contratação (RDC), novos regimes fiscais de isenção, suspensão de artigos do Estatuto do Torcedor, criação de termos jurídicos com novas penalidades, como o marketing de emboscada, e liberação do visto para entrada no país de torcedores que adquirirem o ingresso dos jogos.
"Com a Lei Geral da Copa, abriu-se uma exceção absurda. O governo brasileiro abdicou do seu direito de decidir quem entra no território nacional. Quem comprar entrada para assistir qualquer jogo da Copa tem automaticamente, sem custos, o visto de entrada no país. Na prática, o Brasil entregou a uma entidade privada o direito de emitir vistos de entrada no país", critica.
Vainer enumera três impactos que podem resultar dessas medidas que chamou de exceção. A primeira diz respeito ao endividamento dos estados e municípios. "Estamos assumindo, sem que tenhamos sido devidamente consultados, o compromisso de pagar nos próximos 20, 30, 40 anos montantes que restringem a capacidade de investimento nas nossas grandes metrópoles", explicou. Ele critica a falta de informação sobre os gastos reais. "Se tomarmos como exemplo os jogos Panamericanos, vamos ter que multiplicar o orçamento previsto inicialmente por dez", declarou.
O segundo impacto destacado pelo professor é o aprofundamento das desigualdades sociais, resultante das remoções de comunidades para dar passagem à obras vinculadas aos eventos. "Não podemos dizer que a segregação urbana tem início com a Copa e com as Olimpíadas, mas é possível afirmar que esses processos estão aprofundando de maneira marcante essa situação", avaliou.
Ele critica o grande número de remoções em curso. "Estamos assistindo à expulsão de populações pobres e a captura desses terrenos pelo capital depois de valorizados pelos investimentos públicos. Isso é dramático e aprofunda o caráter antidemocrático das nossas cidades. As pessoas estão sendo retiradas das áreas, porque estão no caminho do investimento ou porque poluem a paisagem", apontou.
O pesquisador destaca ainda os impactos relacionadas à segurança. "É grave abrir o precedente para que as Forças Armadas intervenham na ordem pública: isso deveria ser tarefa das polícias. A história brasileira recente mostra claramente esse risco. Você cria situações inaceitáveis, mas que a sociedade acaba se acostumando", explicou.
O pesquisador considera positiva a articulação nacional de comitês populares que questionam o Poder Público em boa parte dessas medidas. "Se olharmos por esse lado, é um balanço extraordinariamente positivo essa vitalidade, essa capacidade de organização". Ele destaca que tem ouvido relatos surpresos da imprensa internacional sobre o processo de mobilização no Brasil. "Jornalistas estrangeiros ficam surpresos com a vitalidade da resistência. Muito mais poderosa do que qualquer outro país que passou por essa experiência", relatou.
Ele lamenta que as mobilizações não estejam tendo a repercussão na mídia. "Apesar de algumas vitórias importantes, principalmente relacionadas a alguns casos de remoção de comunidades, essa resistência não tem sido capaz de alterar de maneira expressiva os rumos que os governantes associados a grandes empresas nacionais e internacionais estão dando aos jogos e ao país", declarou.
EBC.

Mais investimento na Infraestrutura em 2013


No setor de infraestrutura, o ano de 2013 será marcado pela concessão à iniciativa privada de rodovias, ferrovias e aeroportos, além do início do funcionamento de importantes empreendimentos. Na área de geração de energia, deve entrar em operação, no primeiro trimestre, a primeira das 50 turbinas da Usina Hidrelétrica Jirau, no Rio Madeira (RO), com capacidade de 75 megawatts (MW).
A conclusão das obras da usina, que terá capacidade instalada total de 3,75 mil MW, está prevista para 2016. A Usina Hidrelétrica Santo Antônio, também no Rio Madeira, iniciou a geração comercial de energia no final de março do ano passado. Ao todo, nove turbinas já estão em funcionamento.
Segundo o último balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), divulgado no dia 19 de novembro, 38,5% das ações previstas para o período 2011-2014 já foram concluídas.
No setor de transportes, está prevista para janeiro a realização dos leilões de concessão das rodovias BR-040, entre Brasília e Juiz de Fora (MG), e BR-116, em Minas Gerais. O pedágio nas duas rodovias só poderá ser cobrado depois que forem duplicados pelo menos 10% dos trechos concedidos, além da realização de melhoria das condições de segurança e trafegabilidade das pistas.
A licitação de outros sete trechos rodoviários que serão concedidos à iniciativa privada deve ser feita em abril. Em todos os casos, os vencedores dos leilões serão os consórcios que oferecerem a menor tarifa de pedágio a ser cobrada dos usuários. O governo também quer licitar, entre abril e junho de 2013, 10 mil quilômetros de ferrovias, com o modelo de parceria público-privada.
Para setembro, está marcado o leilão que irá definir a empresa que vai fornecer a tecnologia e será a operadora do trem de alta velocidade, que ligará as cidades de Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas (SP). O trem-bala só deve começar a operar comercialmente em 2020.
Também deve ser em setembro a licitação para a concessão à iniciativa privada dos aeroportos de Confins (MG) e do Galeão (RJ). Para participar do processo, as empresas precisam ter experiência em aeroportos com capacidade de circulação anual de pelo menos 35 milhões de passageiros.
De acordo com o acompanhamento das obras do PAC, entre os empreendimentos que devem ser concluídos em 2013 também estão plataformas de exploração e petróleo, a reforma de terminais de passageiros dos aeroportos de Manaus (AM) e Confins (MG) e parte da linha de transmissão que levará a energia produzida nas usinas do Rio Madeira até as regiões Sudeste e Centro-Oeste. 
Da Agência Brasil e Focando a Notícia.

Padre capota carro


Por pouco um acidente envolvendo o Padre Damião Pereira e o Jovem diamantense Antônio Fagner, que aconteceu na tarde deste sábado (5) no trecho que liga a cidade de Piancó a Coremas no Vale do Piancó, não terminou em uma tragédia.
De acordo com as informações, o condutor do veículo Fiat Uno de cor vermelha, pertencente à paróquia de Diamante, padre Damião, perdeu o controle do veículo e capotou por mais de cinco vezes em uma curva a mais de 10 Km da cidade. O veículo ficou bastante deteriorado.
Após o grande susto, o padre Damião Pereira entrou em contato com a secretária da Paróquia de Diamante onde pediu ajuda no local.
Ambas as vítimas saíram ilesos e se dirigiram a cidade de Diamante onde contaram como aconteceu o acidente. Para Damião só pode ter sido obra de Deus. Os compromissos do sacerdote só puderam ser cumpridos na noite do sábado com a solidariedade de outros padres amigos de Damião.
WSCOM Online

domingo, 6 de janeiro de 2013

Osteoporose não está ligada somente ao envelhecimento


Caracterizada pela degradação e redução da estrutura óssea, a osteoporose está atrelada a uma série de fatores e não apenas à hereditariedade, ao envelhecimento e à perda natural das células que formam o esqueleto. O estilo de vida adotado na adolescência e na fase adulta também tem importância fundamental, pois pode tanto propiciar como prevenir ou retardar o aparecimento da doença, que já atinge 10 milhões de brasileiros, segundo o Ministério da Saúde.

Isso acontece porque o pico de formação dos ossos é atingido entre a adolescência e os 35 anos de idade, como explica o ortopedista Fernando Moisés José Pedro, gerente-médico do Hospital Alvorada. Por esse motivo, a constituição de uma estrutura forte nessa fase é essencial para sua adequada manutenção no futuro. "Um aumento de 10% no índice de massa óssea nos jovens diminui em 50% o risco de fratura por osteoporose na vida adulta", declara.

O reumatologista Roberto Heymann, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), afirma que para conquistar um esqueleto "reforçado", o tabagismo e a ingestão excessiva de café e bebidas alcoólicas devem ser evitados ou mesmo eliminados. O sedentarismo, o consumo insuficiente de alimentos fontes de cálcio e vitamina D e a baixa exposição solar são outros hábitos de risco.
 
Influências hormonais


As mulheres devem ter uma preocupação ainda maior, pois constituem as vítimas mais numerosas da doença. "A osteoporose é mais comum no sexo feminino por dois motivos: entre elas, os ossos são mais leves e finos. Além disso, na menopausa ocorre uma deficiência do hormônio estrogênio, que tem influência direta nas células ósseas", esclarece Pedro.

Heymann acrescenta que 30% das mulheres saudáveis desenvolvem o problema ao cessarem seus ciclos menstruais. Aquelas que foram submetidas à cirurgia de remoção de ovários e não fizeram reposição de estrógenos e as que iniciaram tardiamente seus ciclos menstruais também são alvos da doença, segundo o especialista.

A osteoporose também atinge o sexo masculino, embora numa proporção menor. O gerente-médico do Hospital Alvorada explica que, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), acima dos 50 anos, 30% das mulheres são acometidas pela doença, enquanto entre os homens a proporção é de 10%.

Eles são menos suscetíveis por terem ossos mais fortes e largos, mas a combinação da perda de elementos minerais com a baixa produção de testosterona, a manutenção de hábitos não saudáveis e a presença de antecedentes na família com a doença pode acelerar a deterioração da massa óssea.
 
Doenças preexistentes
  
Além dos fatores mencionados acima, o problema pode se manifestar como consequência de outras doenças, como informa Heymann. Hiperparatireoidismo, linfoma, leucemia, mieloma múltiplo, artrite reumatoide, sarcoidose e doença de Cushing são alguns exemplos desses casos.

Alguns medicamentos utilizados por longo prazo podem ter o mesmo efeito. "A National Osteoporosis Foundation (instituição norte-americana dedicada à prevenção da doença) cita entre os fatores de risco o uso de glicocorticoides via oral, um grupo de fármacos utilizados como imunossupressores e anti-inflamatórios", pontua Pedro.
 
Diagnóstico precoce

A densitometria óssea é o método mais indicado para diagnosticar a doença, inclusive precocemente. "O exame deve ser feito por mulheres que estão entrando na fase de menopausa, homens acima de 65 anos e indivíduos de qualquer idade expostos aos fatores de risco", esclarece o especialista da Unifesp.

Sua realização é fundamental, pois a patologia é assintomática. Ou seja, não há qualquer indício que aponte sua existência além da ocorrência das próprias fraturas, sua principal consequência. "Elas podem ocorrer por traumas mínimos ou mesmo sem relação a trauma algum", fala o reumatologista. Redução de altura e aumento da curvatura dorsal (corcunda) são outros indícios importantes.

Entre as fraturas mais frequentes, Heymann menciona as das vértebras das colunas dorsal e lombar, a do colo do fêmur e a do antebraço. "A do fêmur é a mais grave, pois além de causar dor intensa, demanda um procedimento cirúrgico para colocação de prótese", esclarece.
  
Os tratamentos baseiam-se na prescrição de medicamentos para aumentar a resistência dos ossos sem, no entanto, recuperar a massa óssea perdida ou curar a doença. "Independente do tratamento medicamentoso escolhido, todos os portadores devem ter uma ingestão adequada de cálcio e vitamina D", reforça.
Leia mais em WSCOM Oline.
 

Parlamento da Venezuela reelegeu seu presidente

Venezuela, parlamento, Assembleia Nacional

A Assembleia Nacional da Venezuela reelegeu para o cargo de presidente Diosdado Cabello, um dos aliados mais fiéis do presidente Hugo Chávez.

Com esta reeleição, caso Chávez, sempre hospitalizado em Cuba, não possa prestar juramento e tomar posse no próximo dia 10 de janeiro, Cabello poderá assumir as funções de presidente da república.
Na Assembleia Nacional da Venezuela, a maioria de mandatos é detida pelo Partido Socialista Unido, no poder, que é representado por Diosdado Cabello e que apoia Chávez.
VOZ DA RÚSSIA

Bairro cristão de Damasco é bombardeado

Damasco, carro-bomba, explosão, Síria, bairro cristão

Uma potente explosão ocorreu num bairro no norte de Damasco, onde os terroristas acionaram uma bomba colocada num automóvel junto à mesquita de Salah ad-Din.

Outra ação armada foi executada no centro histórico da cidade, tendo o bairro cristão de Beb-Tuma sido alvejado por fogo de morteiro. A mídia oficial ainda não transmitiu dados exatos sobre vítimas civis.
VOZ DA RÚSSIA