quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Terremoto no Chile atinge 6.7 na escala Richter


Terremoto no Chile atinge 6.7 na escala Richter

Segundo informações do Serviço Sismológico da Universidade do Chile, o movimento telúrico foi registrado às 17h15 e teve uma magnitude d e 6.7 na escala Richter, chegando a 46 quilômetros ao noroeste de Huasco, seu epicentro,  a uma profundidade de 43 quilômetros e atingiu as regiões de Atacama, Coquimbo, Valparaiso e a região Metropolitana de Santiago.
O Serviço Hidrográfico e Oceanográfico da Armada chilena (SHOA) informou que “as características do terremoto não reúnem as condições necessárias para gerar um tsunami nas costas do Chile”. Agência Brasil.

Déficit da Previdência chega a R$ 42,3 bilhões



A Previdência Social encerrou 2012 com o déficit de R$ 42,3 bilhões, 9% maior do que o de 2011, cujo déficit somou aproximadamente R$ 38,8 bilhões.
O déficit é justificado pela diferença nos ritmos de crescimento da arrecadação. Ao longo do ano, foram arrecadados R$ 283,7 bilhões (alta de 6,4%) e gastos R$ 326 bilhões (alta de 6,7%), somados os benefícios concedidos aos setores rural e urbano.
O saldo negativo ficou além do esperado pela Previdência, que previa déficit entre R$ 38 bilhões e R$ 39 bilhões no final de 2012. Segundo o ministério, a diferença no resultado deverá ser ajustada depois das compensações do Tesouro Nacional com as desonerações nas folhas de pagamento, que não foram feitas até o final de 2012 por falta de dotação orçamentária. As compensações deverão entrar no Orçamento da União de 2013.
A despesa com o pagamento de benefícios previdenciários em 2012 correspondeu a 7% do Produto Interno Bruto (PIB). Para o secretário de políticas de Previdência Social do Ministério da Previdência Social, Leonardo Rolim, a despesa tende a crescer com o passar dos anos devido ao envelhecimento da população.
O resultado da Previdência, em dezembro, que considera os setores urbanos e rural, teve saldo positivo de R$ 6,6 bilhões, com R$ 38,6 bilhões em arrecadações e R$ 32 bilhões em despesas. O setor urbano registrou, em dezembro, o melhor resultado desde o início da série histórica, em 2001, com saldo de R$ 25 bilhões. O setor rural, por outro lado, o pior resultado, desde o início da mesma série, com déficit de R$ 67,4 bilhões.
Segundo a Previdência, o déficit rural se deve às recentes políticas de aumento do salário mínimo. Isso porque 99,4% dos benefícios aos segurados rurais equivalem ao mínimo, cerca de 20,2 milhões de pessoas.
A Previdência, em dezembro, alcançou a marca de 30 milhões de benefícios, dos quais cerca de 26 milhões são previdenciários ou acidentários. Os demais são assistenciais. O valor médio pago chegou a R$ 934,77.
No decorrer de 2012, houve crescimento de 4% na concessão de benefícios, com destaques para as aposentadorias por idade (7%) e para os auxílios-doença (6,7%).
Agência Brasil.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Santa Maria: Sobe para 143 número de internados com sintomas de pneumonia


Momento do socorro na boate Kiss, em Santa Maria (RS)

Subiu para 143 o número de pessoas internadas em Santa Maria e Porto Alegre, vítimas do incêndio na Boate Kiss, na madrugada do último domingo (27). São cerca de 20 pessoas a mais que procuraram os serviços de saúde porque estiveram na casa noturna no momento da tragédia e apresentaram sintomas como cansaço e falta de ar, típicos da pneumonite química que pode ocorrer até cinco dias depois do acidente. Essas pessoas estão internadas em observação e o quadro pode evoluir para a necessidade de respiração por aparelhos.
Os números foram divulgados pelo porta-voz da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS), Neio Pereira. Segundo ele, o número de pessoas em estado crítico, com risco de morte, permanece em 75. Eles estão dentro de um grupo de 82 pessoas internadas em unidades de terapia intensiva (UTIs), sendo que desses, 57 estão em Porto Alegre e 25 em Santa Maria. Não há previsão de novas transferências, hoje, de pacientes para a capital.
Segundo Pereira, há também a preocupação com os sintomas pós-trauma, que podem atingir as famílias à medida que o tempo da tragédia vai passando. “O estresse causado pelo trauma muitas vezes demora de 48h a 72h para aparecer. As pessoas começam a entrar em depressão pelo luto, o que é normal. Pessoas que estavam lá dentro e saíram, familiares que começam a apresentar alguns sintomas”, explicou o médico.
Por isso, o Centro de Atenção Psicossocial (Caps) de Santa Maria está atendendo, durante 24 horas, com equipes de psicólogos e psiquiatras, inclusive voluntários. As autoridades de saúde pedem que caso seja observada a necessidade de acompanhamento para pessoas que perderam parentes e amigos na tragédia, elas devem ser levadas ao Caps para atendimento.
 Agência Brasil

Número de imigrantes nos EUA supera 40 milhões



A população de imigrantes nos Estados Unidos bateu recorde em 2011, chegando a 40,4 milhões, ou cerca de 13% da população americana naquele ano, informou nessa terça-feira (29) o centro de pesquisas Pew Hispanic Center. O número representa um aumento de 2,4 milhões de estrangeiros vivendo no país em relação a 2007, pouco antes do início da crise econômica.
Por outro lado, desde o início da crise, o número de pessoas sem documentos caiu, observou o Pew Hispanic. Em 2007, os estrangeiros ilegais bateram recorde ao atingir 12 milhões. Quatro anos depois, o número havia caído para 11,1 milhões. As estatísticas foram divulgadas na semana em que o debate sobre a reforma das leis americanas de imigração ganham corpo. Nessa terça-feira, o presidente Barack Obama prometeu enviar ao Congresso um projeto de lei sobre o assunto se os parlamentares "não agirem de forma rápida".
Para os autores da pesquisa, os Estados Unidos continuam sendo "uma nação de imigrantes", ainda que a proporção de estrangeiros seja hoje menor do que nos anos 1980 a 1920, quando o país recebeu diversos imigrantes da Europa.
Naquela época, a população estrangeira dos EUA chegou a 15% do total. Hoje, 50% dos imigrantes são da América Latina, principalmente do México, e 27% da Ásia. Agência Brasil

Governo diz contar com prefeitos para erradicar pobreza extrema no Brasil



O segundo dia do Encontro Nacional de Novos Prefeitos e Prefeitas ontem (29) em Brasília foi dedicado à análise dos impactos do Programa Brasil Sem Miséria do governo federal sobre as cidades brasileiras. A ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, pediu aos prefeitos que atuem como parceiros da União na missão de retirar da pobreza os 2,5 milhões de famílias brasileiras que ainda vivem nesta condição.
“Tivemos hoje uma oportunidade grande de mostrar para cada prefeito, para cada gestor municipal, que é possível construir o Brasil Sem Miséria no seu município”, disse a ministra, para quem “é importante os prefeitos terem isso como uma das metas prioritárias da gestão municipal”.
A ministra reafirmou o compromisso do governo de erradicar a miséria extrema no país até o ano que vem: “Conseguimos, em menos de dois anos de Brasil Sem Miséria, tirar 19,5 milhões de pessoas que estavam no programa Bolsa Família ainda em situação de extrema pobreza. O compromisso da presidenta Dilma Rousseff é, até o final do seu mandato, construir um Brasil sem miséria. Estamos convencidos de que esse caminho é possível. E vamos fazer isso junto com os municípios”, disse.
LEIA MAIS EM REDE BRASIL ATUAL

Vacina contra HIV começa a ser testada em humanos




Cientistas vão iniciar nas próximas semanas testes clínicos de uma vacina contra a Aids, em Marselha, no sul da França, com 48 voluntários soropositivos, dando uma nova esperança na luta contra o vírus. A iniciativa foi anunciada nesta terça-feira (29) pelo professor Erwann Loret.
"Não é o fim da Aids", ponderou Loret, embora a expectativa dos pesquisadores seja a de conseguir substituir os coquetéis de antirretrovirais, cujos efeitos colaterais costumam ser bastante incômodos, pela vacina.
"O alvo é uma proteína denominada Tat (transativador de transcrição viral)", acrescentou o professor, que apresentou em um hospital de Marselha o teste clínico autorizado em 24 de janeiro pela Agência Nacional de Segurança do Medicamento (ANSM).
Nos soropositivos, esta proteína desempenha o papel de "guarda-costas das células infectadas", explicou. Logo, o organismo não consegue nem reconhecê-la, nem neutralizá-la, aspecto que a vacina quer reverter.
Quarenta e oito pacientes soropositivos e em tratamento com coquetéis vão participar do estudo. Os testes começarão em algumas semanas, prazo para selecionar os voluntários, explicar-lhes os riscos da experiência e obter o consentimento deles .
Os primeiros esboços de resultados são aguardados para daqui a cinco meses.
Os pacientes serão vacinados três vezes, com um mês de intervalo entre cada dose. Em seguida, eles deverão suspender o tratamento com coquetéis durante dois meses.
"Se, após estes dois meses, a viremia (taxa de vírus no sangue) for indetectável", então o estudo terá cumprido os critérios estabelecidos pela OnuAids (órgão das Nações Unidas focado no combae à Aids), explicou o professor Loret.
Em caso de sucesso, 80 pessoas participarão de testes, a metade delas tomando a vacina e a outra, um placebo. Os cientistas alertam, porém, que serão necessários vários anos para saber se a vacina constitui ou não um avanço.
"De 25 a 26 testes com vacinas anti-HIV são realizados no mundo atualmente", estimou o professor Jean-François Delfraissy, diretor da Agência Nacional de Pesquisas sobre a Aids (ANRS) da França.

Apesar de animador, o anúncio também exige cautela disse o professor. "É preciso ser prudente com as mensagens que transmitimos aos pacientes e ao grande público", declarou durante uma coletiva por telefone.
A opinião dele é compartilhada por Marie Suzan, presidente regional da AIDES, associação francesa de combate à Aids. Segundo ela, é sábio "aguardar para ver no que vai dar" a pesquisa.
Em 2011, 34 milhões de pessoas viviam no mundo com HIV e 2,5 milhões foram contaminadas. Desde que foi descoberto, o vírus causou mais de 30 milhões de mortes e estima-se que, a cada ano, 1,8 milhão de pessoas morra de HIV/Aids, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
WSCOM Online

Rússia criará bases habitáveis na Lua

lua

A agência aeroespacial russa Roscosmos criará na Lua bases habitáveis. As estações poderão surgir dentro de 17 anos aproximadamente. Para sua criação serão usados água e material de construção que existem no satélite natural da Terra.

Se a expedição a Marte será dentro de dez anos, os vôos à Lua, e criação de base permanente lá, são tarefas perfeitamente viáveis já nos próximos anos. No satélite da Terra pode-se observar não apenas marcas da evolução, não apenas dele próprio, mas também de parte do Sistema Solar. Pois a Lua é única, neste sentido. Ela não tem atmosfera, tem atividade vulcânica e tectônica muito fraca. Por isso na Lua existem marcas de processos, que ocorreram há cerca de 4,5 bilhões de anos e eles podem ser estudados- assinala o colaborador do instituto astronômico Sternberg, Vladislav Shevchenko:
“A Lua já é considerada como objetivo para a solução de tarefas práticas. Na qualidade de infra-estrutura cósmica da Terra, a Lua nos próximos 10-20 anos poderá se tornar fonte de energia e de recursos materiais. Trata-se da energia solar, que na Lua será coletada e depois transformada em elétrica em ampla escala. Segundo: hoje os economistas falam de escassez de metais de terras raras, usado em altas tecnologias. Somente em dois anos o preço do quilo saltou de 10 para mais de cem dólares. Agora a China é monopolista neste campo e dita as condições no mercado mundial, e na Lua, como mostraram as últimas pesquisas, há regiões onde se pode encontrar metais do grupo da platina em grandes quantidades, que se aproximam da escala industrial”.
Na opinião do cientista, na primeira etapa de aproveitamento da Lua criarão lá bases robotizadas, automáticas. Elas serão atendidas por operadores, que trabalhem pelo método de turnos. E somente depois construirão estações habitáveis permanentemente. O homem é necessário na Lua e no cosmos em geral somente lá onde sem ele não se pode passar – salienta o dirigente científico do Instituto de política cósmica Ivan Moiseev:
“Se nós falamos de criação de bases na Lua esta é uma estratégia correta. As bases são necessárias para obter combustível e materiais de construção no cosmos. Porque é muito difícil levá-los da Terra. É necessário dominar a produção com materiais lunares.”
O eminente cientista russo, Vladimir Barmin, tratou diretamente do projeto da base Zvezda – a primeira base lunar no mundo, em seu burô de projetos. Entre seus colegas até mesmo surgiu o termo “Barmingrad”, ou seja, "Barminôpolis". Assim que já são conhecidas as particularidades das estações lunares. Segundo Vladislav Shevchenko, para garantir a segurança da tripulação contra a queda de meteoritos e radiações fortes, os blocos serão enterrados no solo lunar. As pesquisas anteriores mostraram que é um isolamento muito bom, que garante a segurança contra a radiação. Ou seja, a construção da base lunar não deverá começar do zero. Projetos técnicos sobre este tema já existem na Rússia e nos EUA.
VOZ DA RÚSSIA