quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Prioridade ao capital é obstáculo para os direitos humanos, afirma Boff


Para o teólogo e escritor Leonardo Boff, o Brasil “já saiu da crise em termos de direitos humanos, mas ainda está em um processo de transição, saindo de um paradigma e entrando em outro”. No entanto, ele disse que a prioridade que os países dão ao capital é um dos maiores obstáculos para o atendimento dos direitos humanos, porque “a voracidade do capital afasta a sociedade dessa conscientização”.
Para o teólogo, a população precisa da educação para perceber o mecanismo. “Só a educação pode enfrentar a lógica do mercado e mostrar que, se não houver sentido de solidariedade coletiva, não será possível enfrentar os problemas globais, porque tudo isso tem a ver com o interesse de todos”.
Boff disse que em 2008 havia no mundo 860 milhões de pessoas famintas, número que chega hoje a 1,2 bilhão.  Ele foi um dos palestrantes do encontro A Situação Social na Política de Direitos Humanos, organizado pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH).
Durante o evento, foi distribuída a publicação O Brasil na Revisão Periódica Universal das Nações Unidas, encaminhada pela SDH no ano passado. A Revisão Periódica foi instituída em 2007 pela Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas. Na sua criação, os 193 países membros da ONU se comprometeram a relatar a cada quatro anos os avanços e o estágio atual de cumprimento de suas obrigações na área de direitos humanos.
O documento elaborado pelo  Brasil cita resultados importantes e também desafios para a promoção e proteção dos direitos humanos no país, como “a promoção da paz e da justiça no campo, a defesa dos direitos dos povos indígenas, a erradicação do trabalho infantil e a redução da pobreza e promoção da igualdade social.
O representante regional para a América do Sul do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Amerigo Incalcaterra, por sua vez, disse que a Comissão da Verdade “tem que ser louvada como um instrumento que veio trazer à tona uma página que não estava escrita”.
Segundo ele, o país "tem muito o que mostrar ao resto do mundo dentro da política da promoção dos direitos humanos, pois houve avanços significativos, sem dúvida nenhuma”. Incalcaterra informou que já foram assinadas nas Nações Unidas 100 convenções sobre direitos humanos.            
O representante do Comitê das Nações Unidas dos Direitos da Criança, Vanderlino Nogueira, disse que “a lei é um instrumento muito pobre para construir, por si só, o direito consolidado nas ruas”. Para ele, “o verdadeiro desenvolvimento econômico e a sustentabilidade devem visar à melhora do IDH [Índice de Desenvolvimento Humano] da população e não índices maiores do PIB [Produto Interno Bruto], pois quem cobra desempenho melhor  são aqueles que dele mais se beneficiam”. 
Agência Brasil

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Apocalipse é adiado, mas não cancelado

Meteorito, asteroide, Ameaça, defesa, Fim do mundo, explosão


Se o meteorito tivesse explodido na mesma latitude quatro horas mais tarde, teria feito desaparecer da face da Terra a cidade de São Petersburgo. Esta conclusão do cientista americano Bill McGuire não diz respeito aos acontecimentos em Chelyabinsk há quatro dias, mas ao meteorito de Tunguska de 1908.

O comportamento de meteoritos é imprevisível e hoje a humanidade é absolutamente indefesa perante estes corpos espaciais.
Praticamente logo após o comunicado sobre a explosão de um meteorito por cima de Chelyabinsk, o vice-primeiro-ministro da Rússia, Dmitri Rogozin, declarou sobre a necessidade de desenvolver um sistema internacional de proteção da Terra contra ataques de meteoritos. Ao mesmo tempo, Rogozin destacou que hoje nenhum estado é capaz de abater meteoritos.
A ideia de criar um escudo protetor contra meteoritos já foi discutida reiteradas vezes pela comunidade científica, mas os meios de aviso de que dispõem hoje os Estados Unidos e a Rússia podem servir exclusivamente para "guerras nas estrelas" destas potências entre si. No que diz respeito aos meios de controle espacial, as respectivas estruturas russas e americanas são capazes de monitorar em conjunto não mais de três por cento do espaço, disse o perito russo Ivan Konovalov em entrevista à Voz da Rússia:
"Já existe um sistema de troca de informações, o qual pode ser aperfeiçoado para funcionar mais eficazmente do que a simples troca de dados entre os países sobre a intrusão de corpos celestes. Quanto a certas armas ou sistemas de destruição destes objetos, isso diz respeito a um futuro distante…"
Em perspectiva, teoricamente é possível construir um escudo planetário na condição de forem unidas com este fim as potencialidades técnico-científicas da Rússia, Estados Unidos, China e de outros países que dispõem de tecnologias espaciais. Contido, na opinião de Ivan Konovalov, é praticamente impossível imaginar tal consolidação.
Outro perito, Vladimir Evseev, destaca um aspecto diferente:
"Grandes asteroides e suas trajetórias podem ser bem observadas dentro do Sistema Solar. Os problemas são ligados aos objetos que se encontram fora do nosso sistema. Para controlá-los, é necessário desenvolver um sistema de monitoramento internacional. Ao mesmo tempo, o sistema de monitoramento permite apenas detectar a presença do objeto".
Falando seriamente sobre a possibilidade de alterar trajetórias de objetos espaciais perigosos, que se aproximem da Terra, é necessário desenvolver um sistema que não possa ser compatível, por exemplo, com um sistema de defesa antimíssil, diz Vladimir Evseev, porque os meteoritos e foguetes terrestres têm velocidades de movimento absolutamente diferentes. Assim, a velocidade da ogiva de um míssil balístico intercontinental constitui alguns quilômetros por segundo. Ao mesmo tempo, o meteorito, que se explodiu por cima de Chelyabinsk, voava com uma velocidade de dezenas de quilômetros por segundo. Quaisquer sistemas de defesa antimíssil são ineficazes contra tais velocidades.
Por outro lado, a destruição de tal objeto no espaço próximo à Terra, mesmo a uma altitude de centenas de quilômetros, não terá efeito. É muito provável que o meteorito entre na atmosfera terrestre e provoque uma onda de choque. Para prevenir de fato a ameaça, é necessário fazer desviar os objetos perigosos de sua trajetória a uma distância de milhares ou até de dezenas de milhares de quilômetros da Terra. Para tal, será necessário desenvolver sistemas de proteção absolutamente diferentes, baseados no espaço e munidos, por exemplo, de lasers químicos, capazes de alterar trajetórias de objetos espaciais.
VOZ DA RÚSSIA

Excesso de TV na infância pode levar a comportamento criminal na idade adulta


Crianças que aqueles que assistiram mais televisão eram mais propensas a ter traços de personalidade antissocial na idade adulta

Crianças e adolescentes que assistem televisão em excesso são mais propensos a um comportamento antissocial e criminal na idade adulta, de acordo com pesquisa realizada na Universidade de Otago, na Nova Zelândia.
O estudo acompanhou um grupo de cerca de mil crianças nascidas em 1972 e 73. A cada dois anos entre as idades de 5 e 15, eles foram convidados a relatar o quanto assistiam de televisão.
Os resultados, publicados na revista Pedatrics, mostraram que aqueles que assistiram mais televisão eram mais propensos a cometer crimes e também eram mais propensos a ter traços de personalidade antissocial na vida adulta.
Segundo o coautor Bob Hancox, o risco de ter uma condenação penal na idade adulta aumentou cerca de 30% para cada hora que as crianças gastavam assistindo TV em média durante a semana.
O estudo também descobriu que assistir mais televisão na infância estava associado, na idade adulta, com traços de personalidade agressiva, aumento da tendência a experimentar emoções negativas e um risco maior de transtorno de personalidade antissocial, transtorno psiquiátrico caracterizado por padrão persistente de comportamento agressivo e antissocial.
Os pesquisadores descobriram que a relação entre assistir TV e o comportamento antissocial não foi explicado pelo status socioeconômico, comportamento agressivo ou antissocial na infância ou fatores parentais.
"O comportamento antissocial é um grande problema para a sociedade. Enquanto nós não podemos dizer que a televisão provoca todo o comportamento antissocial, nossos resultados sugerem que reduzir o tempo de exposição à TV poderia de alguma forma diminuir as taxas de comportamento antissocial na sociedade", afirma Hancox.
A Academia Americana de Pediatria recomenda que as crianças devam assistir não mais do que 1 a 2 horas de televisão por dia. Os pesquisadores dizem que suas descobertas apoiam a ideia de que os pais devem tentar limitar a exposição dos filhos à televisão.
Leia mais no Portal R7.

Abaixo do nível da pobreza, no limite da riqueza

Prêmio Nobel, pobreza, dificuldades financeiras, finanças, economia


A estratificação social da Europa adquiriu um caráter dramático e continua a agravar-se de uma maneira assustadora. Uma prova disso é o último relatório da Comissão Europeia sobre o desenvolvimento social e colocação profissional.

O tema da desigualdade global é analisado todos os anos no fórum de Davos. Desta vez ficou merecidamente no centro das atenções o artigo do economista americano Joseph Stiglitz, laureado com o prêmio Nobel. Ele tomou a situação socioeconômica nos EUA na qualidade de exemplo e tira nas páginas do jornal The New York Times a conclusão de que a "desigualdade estrangula o desenvolvimento". Ele tem em vista não somente a desigualdade de rendimentos mas também nas possibilidades de que as pessoas dispõem. Em resultado disso, "o sonho americano de boa vida em troca do trabalho persistente" está morrendo gradualmente.
Com efeito, agora os EUA estão na fase de uma grande desigualdade de oportunidades, – concorda com Joseph Stiglitz o professor da cadeira do mercado de títulos e valores e do mercados de investimentos da Escola Superior de Economia, Alexander Abramov. A atual crise mundial foi provocada precisamente pelo fato de que as autoridades americanas tentaram resolver há uns dez anos o problema do bem-estar através de métodos fáceis, – afirmou o professor Abramov na entrevista à Voz da Rússia.
"Foi para isso que estimularam os créditos hipotecários e permitiram às pessoas créditos baratos. E isso permitiu diminuir um pouco a desigualdade, pois as pessoas pobres também puderam adquirir casas, nem que fosse a crédito. Mas as consequências que tudo isso acarretou resultaram na atual crise financeira".
O aumento da desigualdade nos rendimentos e no bem-estar retarda também o desenvolvimento econômico, intensifica a tensão social e imobiliza os "elevadores sociais", – conclui Alexander Abramov.
Um grande número de pessoas imigram para os EUA e nem todas elas estão dispostas a adaptar-se à legislação local e a jogar de acordo com as regras estabelecidas na América. Mas uma vez que os imigrantes se tornam membros da sociedade americana, eles devem ter as mesmas garantias que os demais cidadãos. É isso que engendra uma desproporção substancial, – opina o perito Igor Didenko.
"Mas a atual situação, incluindo, por exemplo, países como a França, sem falar da parte sul da Europa, – a Espanha e a Itália, - comprova que esta suposição não é, usando palavras bem medidas, bem realista sendo, inclusive, é utópica. É evidente que a maior parte da contribuição para o PIB é assegurada pela minoria de pessoas e que elas estão prontas a compartilhar os seus rendimentos, privilégios, etc., mas não quando o imposto chega a 75% das receitas do cidadão, como acontece na França. Ouvi falar dos meus conhecidos na França ou, por exemplo, nos EUA que os atuais presidentes, – no presente caso trata-se de Barack Obama e François Hollande, – são na realidade comunistas secretos".
A questão da desigualdade de rendimentos é uma questão filosófica, para a qual não existe uma resposta unívoca, – afirma, por sua vez, o professor Nikita Krichevski, doutor em ciências econômicas. A questão de desigualdade de rendimentos, como tal, é um enfoque liberal da solução de problemas econômicos, – ressaltou ele na entrevista à Voz da Rússia.
"O enfoque liberal pressupõe uma resposta unívoca à questão de desigualdade de receitas, uma resposta que seja simples ao máximo – é preciso proporcionar às pessoas a possibilidade de autorrealização máxima. Se estas pessoas não conseguem ter um nível de vida tal como gostariam, então este é um problema delas e o Estado não tem nada a ver com o caso".
VOZ DA RÚSSIA

Coreia do Norte ameaça Coreia do Sul com “destruição definitiva”


Coreia do Norte ameaça Coreia do Sul com “destruição definitiva”

A Coreia do Norte advertiu a Coreia do Sul de que iria “dar o segundo e o terceiro passos”, depois do ensaio nuclear realizado na semana passada, informou ontem um diplomata norte-coreano na Conferência da ONU para o desarmamento, que se realiza em Genebra.

Entretanto, no polígono de Phungeri, situado no Nordeste da Coreia do Norte, nos últimos dias foi registrada uma atividade que pode indicar preparativos para um novo ensaio nuclear subterrâneo.
VOZ DA RÚSSIA

Encontro de camponesas discute violência contra a mulher

 
A violência contra mulher, principal tema do 1º Encontro de Mulheres Camponesas do Brasil, que ocorre na capital federal, foi discutida ontem (19) em um painel com a participação de Ana Teresa Iamarino, diretora de Enfrentamento à Violência da Secretaria de Políticas para as Mulheres. Ela conversou com as camponesas e explicou a Política Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres, publicada em 2011.
“Na explanação a gente abordou a política, o que está sendo feito pra enfrentar a violência contra as mulheres. Depois foi aberto o debate para as mulheres tirarem as suas dúvidas. Nesse momento, apareceram relatos de violência e colocações mais afirmativas nesse sentido, mas não só isso. Também apareceram muitas dúvidas sobre essas ações e como acessá-las”, disse.
Segundo Ana Teresa Iamarino também falou sobre o Fórum Nacional de Mulheres do Campo e da Floresta. O fórum ocorre periodicamente e reúne setores do governo federal envolvidos no tema. Dele, saem propostas de políticas de combate à violência às mulheres do campo. A última ação originada do fórum é a criação de unidades móveis, responsáveis por levar às mulheres que moram em locais de difícil acesso uma série de benefícios, tais como segurança, assistência psicossocial e saúde, para fins de encaminhamentos emergenciais.
As camponesas participaram ativamente do debate e também compartilharam opiniões e experiências sobre o tema. “O que eu pude perceber é que mais do que uma reunião de mulheres que sofrem violência e que precisam falar e serem ouvidas, havia aqui mulheres que trabalham com isso e são agentes multiplicadoras nas suas comunidades. São referência em suas comunidades para auxiliar as demais a enfrentar essa situação”, disse.
A acriana Maria José Castro achou a discussão sobre violência contra mulher bastante proveitosa. “Esse debate é muito importante, até porque aqui é a oportunidade da mulher expor o que acontece no dia a dia”. Para Maria José, as mulheres, camponesas ou não, precisam se unir para enfrentar o problema. “As mulheres, independentemente do movimento, têm que dar as mãos e se unir cada vez mais. Em qualquer lugar somos mulheres e queremos essa igualdade”. A paraense Maria do Socorro disse que na primeira vez que foi agredida pelo marido o abandonou. “A primeira vez que meu marido puxou meu cabelo, peguei minhas coisas e fui criar meus filhos sozinha”, declarou.
Leia mais no Portal EBC.

Após dez anos, governo atinge meta e retira 36 milhões da pobreza extrema

Após dez anos, governo atinge meta e retira 36 milhões da pobreza extrema

A presidenta Dilma Rousseff e a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, anunciaram ontem (19) que a partir de março todos os 36 milhões de brasileiros cadastrados nos programas de transferência de renda do governo federal sairão da extrema pobreza, zerando processo iniciado em 2003, no primeiro ano do governo Lula, com o Fome Zero e depois o Bolsa Família.
Até 2010, o Bolsa Família havia retirado 14 milhões da miséria. Mas ainda restavam 22 milhões que, mesmo recebendo os benefícios do programa, continuavam na extrema pobreza. A maioria destes conseguiu ultrapassar a linha a partir de completações dos programas Brasil Sem Miséria e Brasil Carinhoso, de 2011 para cá.
Apenas, 2,5 milhões de pessoas cadastradas ainda não recebiam os benefícios, o que ocorrerá a partir de agora. Durante o anúncio, Dilma afirmou que ainda não é possível falar em erradicação completa da pobreza extrema no país, já que existem muitas famílias fora dos cadastros governamentais – e que hoje são alvo da "busca ativa" do programa Brasil Sem Miséria. Estima-se que esse universo seja de 700 mil pessoas.
Para a presidenta, nenhuma outra medida já anunciada no Palácio teve a “força simbólica, a marca histórica e o efeito imediato do que o evento de hoje”. Segundo ela, o Brasil vira agora a página da exclusão social. “São os últimos extremamente pobres a transpor a linha da miséria. Não abandonamos nosso povo, por isso a miséria está nos abandonando. A ideia principal por trás deste ato é esta."
Todas as famílias já beneficiárias do Bolsa Família que possuem renda familiar per capita menor que R$ 70 reais irão receber o benefício necessário para alcançar, no mínimo, este valor. “O Bolsa Família completa dez anos com o fim da miséria, do ponto de vista da renda, para seus beneficiários”, disse a ministra.
A Busca Ativa, estratégia que identifica e inclui as pessoas no Cadastro Único, foi ressaltada por Dilma como fator central para a superação de barreiras sociais no país. Ela afirmou saber que ainda existem muitas pessoas em situação de pobreza extrema. 
“Não é que não haja nenhum brasileiro extremamente pobre. Infelizmente, ainda existe, sabemos disso. É necessário encontrarmos eles e incluirmos no Plano. O Estado deve ir atrás deles, não vamos esperar que batam à nossa porta.”

Idade Média

A presidenta também afirmou que o modelo de desenvolvimento nacional “desafia a lógica das interpretações simplistas”. De acordo com Dilma, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao criar o Bolsa Família em 2003, foi o primeiro presidente brasileiro a trazer a questão social para o centro do debate nacional. 
“Nosso modelo nos diferencia do 'disse me disse' da pequena política. As correntes mais conservadoras insistem em não entender o Brasil e a originalidade de nosso modelo. Os velhos do restelo sempre surgem da Idade Média.”
De acordo com dados apresentados pela ministra do Desenvolvimento Social, no ano de 2012, 267 mil beneficiários do Bola Família estavam matriculados em cursos técnicos e profissionalizantes, e 15,7 milhões de crianças e jovens matriculados na escola, com frequência acompanhada pelo Cadastro Único.
Uma simulação produzida pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e apresentada pela ministra, mostrou que 36 milhões de pessoas, se dependessem apenas de suas rendas, seriam extremamente pobres.
Dilma reforçou também a importância da participação dos estados, municípios e movimentos sociais para o êxito da busca ativa. “O governo federal tem feito sua parte e cabe aqui agradecer todos os estados e municípios. É um dever republicano reconhecer que os municípios, estados e movimentos sociais, por meio da busca ativa, ajudam na eliminação da pobreza extrema.”
Rede Brasil Atua