domingo, 17 de março de 2013

Papa Francisco quer uma Igreja pobre

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O Papa Francisco desejou  "uma igreja pobre para os pobres".

"Como eu gostaria de uma Igreja pobre, para os pobres", disse o Papa num encontro com jornalistas de todo o mundo.
O Papa explicou também que escolheu o nome de São Francisco de Assis porque este era "um homem da pobreza e um homem da paz".
O nome foi-lhe sugerido pelo arcebispo emérito de São Paulo, Cláudio Hummes, quando o abraçou logo após a eleição.

Seis mil porcos mortos retirados de rio perto de Xangai

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As autoridades chinesas informaram que 6 mil porcos mortos foram removidos do rio Huangpu, nas proximidades de Xangai, acrescentando que a qualidade da água fornecida para a metrópole não piorou.

De acordo com a agência de notícias estatal Xinhua, alguns testes de laboratório revelaram a presença no sangue de animais mortos de indícios do circovírus que não afeta seres humanos. Uma pesquisa alternativa não confirmou essa informação.
Como salientam as autoridades locais, as marcas nos ouvidos indicam que os animais provêm da província de Zhejiang, no leste da China.
Antes, informava-se sobre três mil animais mortos, cujos cadáveres foram encontrados neste rio.

sábado, 16 de março de 2013

Adoçante: Só deve usar quem realmente precisa



Desde que os adoçantes foram criados, na década de 1960, várias dúvidas e polêmicas surgiram no rastro do produto colocando em dúvida não só sua eficácia, mas, principalmente, seus efeitos sobre a saúde. Embora vários estudos ainda não sejam conclusivos, convém saber mais sobre o assunto e sempre ouvir a opinião de especialistas. A nutricionista Luciana Harfenist, membro do Centro Brasileiro de Nutrição Funcional, salienta que há restrições e contraindicações ao emprego do item. "Quem tem pressão alta ou insuficiência renal, por exemplo, precisa verificar as taxas de sódio de cada marca antes de consumir." E tem mais: vários profissionais defendem que indivíduos saudáveis, que não apresentam nenhuma doença que obrigue restringir o açúcar, não deveriam inserir o adoçante na alimentação.
"Muito melhor seria adotarem uma dieta equilibrada, em quantidades adequadas para suas necessidades nutricionais", sustenta a nutricionista Ariane Machado Pereira, pós-graduada pelo Imen (Instituto de Metabolismo e Nutrição).
Para melhorar a imagem desses produtos, a Abiad (Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres) lançou uma cartilha, com informações aos consumidores, que recebeu o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O material garante que o adoçante não é prejudicial à saúde, e que "a segurança dos aditivos alimentares é feita através de inúmeros estudos científicos para comprovação da inexistência de efeitos adversos decorrentes do seu consumo".
Porém, nos Estados Unidos, por exemplo, o ciclamato de sódio foi relacionado ao câncer e, por isso, seu uso foi proibido. "Existem estudos que fazem um paralelo entre o câncer na bexiga e a sacarina e o ciclamato", diz Harfenist.
Pereira, no entanto, cita o Informe Técnico nº 40, de 2 de junho de 2009, disponível na página da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que diz que a decisão tomada pelo FDA, regulador de remédios e alimentos norte-americano, foi baseada em um estudo feito em ratos. A entidade já recebeu uma petição para revisar a proibição, que ainda está em análise.
A Anvisa diz que, desde então, foram conduzidos muitos estudos sobre carcinogênese envolvendo ciclamato, sozinho ou em misturas com sacarina, não tendo sido demonstrada incidência estatisticamente significativa de tumores na bexiga dos animais testados.
"Acredito que todo edulcorante artificial, se consumido em excesso e em longo prazo, pode propiciar algum dano para a saúde, principalmente quando relacionado com o uso abusivo de alimentos industrializados, ricos em conservantes e aromatizantes e que, muitas vezes, já apresentam em sua composição algum edulcorante artificial", diz Pereira.
"Indivíduos saudáveis, sem necessidade de dietas especiais, não precisam aderir aos adoçantes artificiais. Basta mudar os hábitos alimentares, saborear itens in natura, como sucos de frutas, por exemplo, ou mesmo o café puro. Talvez isso demande tempo e persistência para que o organismo possa se adaptar ao sabor, mas compensará", conclui a nutricionista.
De qualquer forma, é bom ir com calma antes de começar a pingar gotinhas do dito-cujo em tudo que ingerir.
WSCOM

Homem morre após contrair raiva de rim transplantado


Foto: AP

Um homem no Estado americano de Maryland morreu de raiva um ano depois de receber de um doador um rim infectado com a doença.
De acordo com autoridades de saúde locais, a morte fez com que outros três pacientes que receberam órgãos do mesmo doador tivessem de ser tratados.
O Centro de Controle de Doenças (CDC, na sigla em inglês) diz que os médicos não suspeitaram que raiva fosse a causa da morte do doador dos órgãos e não fizeram o exame para detectar a doença.
O doador morreu em 2011, na Flórida, após contrair raiva de um guaxinim. Ele havia se mudado da Carolina do Norte pouco antes. Os pacientes que receberam o coração, o fígado e o outro rim do doador estão recebendo vacina anti-rábica, de acordo com um comunicado do CDC, divulgado nessa sexta-feira. Eles vivem nos Estados do Illinois, Geórgia e Flórida.
"O transplante dos órgãos aconteceu mais de um ano antes de que o recipiente apresentasse sintomas e morresse de raiva", disse o órgão, acrescentando que esse período de incubação da doença é muito mais longo do que o normal, mas já foi registrado antes.
O CDC garantiu ainda que, apesar desse caso, os benefícios do transplante de órgãos "são maiores que os riscos de um modo geral".
Geralmente, não mais do que três casos de raiva são diagnosticados nos Estados Unidos anualmente.

BBC Brasil



Petrobras vai investir US$ 236,7 bilhões nos próximos cinco anos



O Conselho de Administração da Petrobras aprovou o plano de negócios e gestão da empresa para o período 2013-2017 que prevê investimentos de US$ 236,7 bilhões. O volume é superior ao do plano anterior (2012-2016) de US$ 236,5 bilhões. O fato relevante sobre o novo plano de negócios e gestão foi divulgado no começo da noite de hoje (15).
A Petrobras informa que manteve no seu planejamento a continuidade do plano anterior, mantendo as metas de produção de óleo e gás natural; a não inclusão de novos projetos, exceto para exploração e produção de óleo e gás natural no Brasil; e a ampliação do escopo do Programa de Desinvestimentos (Prodesin).
A área de Exploração e Produção (E&P) continuará demandando o maior volume de recursos, US$ 147,5 bilhões, ou 62% do total a ser investido. Em seguida, vem a área de Abastecimento e Refino com US$ com US$ 64,8 bilhões, 27% do total; e Gás e Energia com US$ 9,9 bilhões, 4%.
Na área Internacional estão previstos investimentos de US$ 5,1 bilhões, 2% do volume global; e na Petrobras Biocombustíveis, US$ 2,9 bilhões, 1%, praticamente o mesmo percentual da BR Distribuidora, US$ 3,2 bilhões.
A empresa informou, ainda, que a carteira de projetos em implantação vai totalizar US$ 207,1 bilhões e contempla todos os projetos já contratados e todos os projetos de E&P no Brasil.
Estimativas da empresa indicam que o Programa de Desinvestimento (Prodesin), que objetiva contribuir para a financiabilidade dos investimentos para os próximos cinco anos, por meio da venda de ativos no Brasil e no exterior, deverá gerar recursos para o caixa da companhia da ordem de US$ 9,9 bilhões em 2013.
A empresa manteve as metas previstas de produção de petróleo e gás natural para o período, confirmando a curva de produção estabelecida no plano anterior, mantendo inalteradas as metas e ratificando sua exequibilidade. A meta de produção de óleo e LGN (líquido de gás natural) no Brasil é 2,5 milhões barris de petróleo por dia, em 2016; 2,75 milhões barris de petróleo por dia, em 2017; e 4,2 milhões barris de petróleo por dia, em 2020.
Nos anos de 2016 e 2017 a maioria dos projetos do pré-sal e da cessão onerosa entrará em operação, resultando em aceleração do crescimento da produção. O pré-sal representará 35% da produção total em 2017.
Agência Brasil

Rebeldes sírios usam crianças como escudo

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Os rebeldes sírios se escondem por trás de crianças, como se estes fossem escudos humanos, colocam-nas em emboscadas e usam-nas como infiltrados e informadores. Nos bandos de piratas somalis, adolescentes fazem abordagens a navios e realizam tomadas de reféns. Tudo isso são elementos de uma tendência generalizada, na qual se criam hábitos de violência desde a infância.

Os psicólogos investigadores da Universidade de Bahcesehir prepararam um relatório baseado no estudo da mente de crianças refugiadas sírias. O relatório inclui a chocante informação que, durante a guerra civil síria, as crianças e adolescentes participam cada vez mais ativamente nos combates. Por vezes sob pressão dos adultos, outras vezes voluntariamente. Anteriormente, a organização humanitária Save the Children tinha apresentado dados que confirmaram cerca de vinte casos de morte de adolescentes diretamente em combate.
Mas enquanto na Síria as crianças são sobretudo forçadas a entrar nas formações militarizadas, os adolescentes somalis se tornam piratas de livre vontade. Se estima que 25-30% dos membros dos bandos de piratas são constituídos por adolescentes menores de idade. A participação no "negócio" resulta para esses jovens não só num rendimento bastante razoável (ainda recentemente os resgates rendiam aos piratas até duzentos milhões de dólares por ano), mas igualmente um estatuto social invejável nestas paragens.
Na base da combatividade infantil e juvenil, com a qual agora nos deparamos, está a ideia natural de proteção da sua casa, de proteção do seu lar, considera Andrei Tokarev, diretor do Centro de Estudos da África Austral do Instituto de África da Academia Russa de Ciências. Em todas as épocas os rapazes eram educados para serem viris e ensinados a usar as armas. Também na nossa infância nós brincávamos sobretudo às guerras, aos soldadinhos, ofereciam-nos espingardas de brincar. O principal é dar por terminado esse período atempadamente, não desenvolver nem estimular a violência, não passar das brincadeiras à realidade, referiu Andrei Tokarev à Voz da Rússia:
"O mais importante nisso é o papel dos pais, da escola e da sociedade no seu todo. Quando falta isso, especialmente naqueles países onde decorrem combates, onde as crianças presenciam violência não condenada pelos mais velhos, esta entra nos seus hábitos. A partir daí, na minha opinião, a pirataria infantil tem lugar de uma forma clara precisamente nos países de que toda a gente ouve falar. Pois nesses países os adultos são as crianças de ontem que já sentiram o poder que dá a força das armas. Se tu tens uma arma, vai e toma aquilo que precisas, não esperes que alguém te dê ou te traga. As leis da selva, ou as leis do deserto, estimulam as crianças a obter aquilo que elas não têm".
A tendência para o crescimento da chamada pirataria infantil se está a transformar realmente num problema sério. As crianças são recrutadas para os bandos de piratas no Niger, no Iémen, na Costa do Marfim e na Guiné. Pode-se destruir ou neutralizar os grupos de piratas, o mais difícil é elaborar um mecanismo de combate a esse fenômeno no seu todo e, em particular, à participação das crianças no mesmo, constata o perito em Direito Marítimo do Instituto do Estado e do Direito da ARC Vassili Gutsulyak.
"Muito frequentemente os próprios cabecilhas dos piratas, percebendo que as crianças não poderão ser responsabilizadas na prática devido à sua idade, utilizam os adolescentes nesse tipo de atividade. É fácil perceber que os países realmente civilizados, onde funcionam leis civilizadas, neste caso são impotentes porque a legislação penal de qualquer estado civilizado prevê a desresponsabilização desses criminosos menores de idade. Os piratas na realidade se escondem por trás deles".
Mas, até agora, a prática jurídica internacional nem sequer ainda prevê um mecanismo definido para penalizar os piratas adultos. Por isso, geralmente, na esmagadora maioria dos casos, todos os bandidos do mar capturados são devolvidos à Somália, onde eles regressam à sua atividade anterior. É muito raro eles serem entregues à justiça do Quénia ou de outros estados africanos e ainda é mais raro eles serem julgados na Europa.
As crianças foram usadas em todo o tipo de conflitos, rebeliões e revoluções de todos os tempos. Esse fenômeno adquiriu uma escala especialmente grande no século vinte. O exemplo mais monstruoso disso foram os "khmers vermelhos" no Camboja que incutiam nas crianças o ódio aos inimigos do regime de Pol Pot. As crianças serviam no exército, eram carcereiros dos trabalhadores das plantações, torturavam e fuzilavam presos. Ninguém sabe como se poderá evitar que tal volte acontecer. Porque as crianças dependem totalmente dos adultos, os quais frequentemente não estão em condições de resolver os problemas entre si. Só nos resta constatar que cada vez mais crianças vêm o mundo à sua volta com as cores do camuflado.
VOZ DA RÚSSIA

sexta-feira, 15 de março de 2013

Deputado denuncia que atendimentos em casas de saúde de Solânea-PB são feitos com critérios políticos



O deputado estadual Tião Gomes (PSL) repudiou, nesta sexta-feira (15), o descaso, com o qual, segundo ele, "vem sendo tratado os pacientes do município de Solânea no que diz respeito a saúde pública". O deputado prometeu fazer um pronunciamento na tribuna da Assembleia Legislativa da Paraíba para denunciar o problema.
Conforme o parlamentar, vários moradores denunciaram que alguns funcionários que trabalham nas casas de saúde da cidade  estariam priorizando o atendimento aos ‘amarelos’ (eleitores do atual gestão) e postergando o atendimento dos ‘vermelhos’ (eleitores da antiga gestão)simplesmente por mera picuinha política.

A situação, de acordo com o deputado, piorou ainda mais porque os vários PSFs instalados na cidade não estariam funcionando em sua plenitude, principalmente pela falta de médicos. “Isso está provocando quilométricas filas nos hospitais da cidade, população que não tem cor partidária e que como qualquer cidadão também tem o direito a saúde pública”, falou.

O deputado disse ainda que os PSFs, quando funcionam, prestam atendimento apenas uma ou no máximo duas vezes por semana, e isso aconteceria principalmente no PSF 2.

No Centro Municipal de Saúde, antigo SESP, que atendia cerca de cem pacientes por dia também não tem médicos.

“Um hospital daquele porte aberto apenas para funcionar a sala de imunização e o laboratório com equipamentos básicos e entrega de medicamentos é lamentável, enquanto isso a população padece”, detonou.
Sem médicos e com o atendimento precário dos PSFs a população é obrigada a superlotar o Hospital Distrital de Solânea que, apesar de ser do Estado, estaria utilizando por parte de alguns funcionários a ‘distinção’ entre pacientes aliados e adversários da atual gestão.

“Além da demanda diária dos casos clínicos sere alta, o hospital agora está sobrecarregado com pacientes que se amontoam em busca de socorro porque não encontram outra alternativa na cidade”, finalizou Gomes.
WSCOM Online