De acordo com autoridades de saúde locais, a morte fez com que outros três pacientes que receberam órgãos do mesmo doador tivessem de ser tratados.
O Centro de Controle de Doenças (CDC, na sigla em inglês) diz que os médicos não suspeitaram que raiva fosse a causa da morte do doador dos órgãos e não fizeram o exame para detectar a doença.
O doador morreu em 2011, na Flórida, após contrair raiva de um guaxinim. Ele havia se mudado da Carolina do Norte pouco antes. Os pacientes que receberam o coração, o fígado e o outro rim do doador estão recebendo vacina anti-rábica, de acordo com um comunicado do CDC, divulgado nessa sexta-feira. Eles vivem nos Estados do Illinois, Geórgia e Flórida.
"O transplante dos órgãos aconteceu mais de um ano antes de que o recipiente apresentasse sintomas e morresse de raiva", disse o órgão, acrescentando que esse período de incubação da doença é muito mais longo do que o normal, mas já foi registrado antes.
O CDC garantiu ainda que, apesar desse caso, os benefícios do transplante de órgãos "são maiores que os riscos de um modo geral".
Geralmente, não mais do que três casos de raiva são diagnosticados nos Estados Unidos anualmente.
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