quinta-feira, 9 de maio de 2013

Provocação de Israel ficará sem resposta?

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Após os golpes israelitas dirigidos à Síria, o Oriente Médio ficou à beira de uma guerra de grandes proporções. Há quem considere que este perigoso limite não será, contudo, ultrapassado.

Como era de esperar, a reação das autoridades sírias foi profundamente negativa. Os militares sírios receberam a ordem de virar os complexos de mísseis na direção de Israel. O Ministério das Relações Exteriores qualificou a operação aérea israelense de uma assistência direta aos grupos terroristas. Resta saber, se às palavras seguirão as ações concretas. Disto duvida um politólogo sírio Hassan Hassan.
“Agora Damasco se defronta com uma opção relativamente fácil: ora a Síria recorrerá a uma vingança banal, ora vai seguindo o rumo anterior em relação a Israel. Claro que a primeira variante parece mais rápida e demonstrativa. Mas ajudará tal opção a alcançar objetivos políticos externos? Creio que não. Por isso, é pouco provável que Damasco vá proceder a ações de represália. A propósito, alguns meios de comunicação social tanto árabes como ocidentais filmaram o ataque aéreo desde o início. Isto quer dizer que tudo havia sido planejado a fim de provocar o Exército sírio a empreender golpes de resposta apressados. Todavia, o ataque israelense terá consequências.”
A atual situação marcada pela indefinição não deixa de causar apreensão. A Síria se abstém de passos decisivos que possam vir a ser qualificados como um “golpe de retaliação”. Alguns projeteis sírios rebentaram nas colinas de Golã. No parecer de peritos militares de Israel, este foi apenas um incidente. Mas em face da situação muito tensa, tal incidente pode causar uma guerra.
O MRE da Rússia considera que o fomento da confrontação armada poderá criar focos da tensão no Líbano e levar à desestabilização na zona da fronteira entre o Líbano e Israel. Por isso, a Síria está interessada em mostrar a moderação máxima, procurando atrair a atenção da comunidade mundial para o facto de agressão, afirma o redator-chefe da revista Defesa Nacional, Igor Korotchenko.
“É evidente tratar-se de um ato de agressão. Não existiram nem existem causas para realizar ataques como esse. Israel inventou-as. No que tange à reação síria, não haverá a escalada da tensão nessa vertente. Para Damasco é importante lidar com a situação do conflito armado interno. Claro que os maiores esforços estão virados para a solução desse problema”.
É óbvio que os motivos da ação divulgados por Tel Aviv causam algumas dúvidas por ter atraído e envolvido para a eventual guerra seus aliados e países vizinhos. É bom que Assad não se preocupe muito com Israel, diz o professor associado da Cadeira de Orientalismo do Instituto das Relações Internacionais, Nikolai Surkov.
“Não devemos esperar por um golpe potente da parte da Síria. Tanto mais que este não é o primeiro caso em que os militares israelenses passam a aniquilar alvos no território da Síria. Damasco não tem a possibilidade de retaliar o golpe de forma adequada. A única coisa que a Síria pode fazer é prestar apoio aos grupos de combatentes anti-israelenses. Todavia, a maior parte de recursos se destina agora para a luta contra a oposição síria”.
Violar a soberania e a integridade territorial de um país em guerra civil poderá suscitar problemas enormes. Neste caso, vai crescendo o perigo de um sério conflito regional. Mas há uma esperança de que a provocação israelense não seja, desta vez, atendida. Nesse sentido, não importa muito a causa disso: seja por fraqueza de sírios ou por sua sabedoria e sagacidade.
VOZ DA RÚSSIA

Governo decide desligar quatro termelétricas

O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico decidiu hoje (8) desligar quatro usinas termelétricas movidas a óleo diesel que estavam acionadas desde outubro do ano passado para garantir o suprimento energético do país. A partir do próximo sábado (11), serão desligadas as usinas Pau Ferro (94 megawatts - MW) e Termomanaus (143 MW), em Pernambuco; Xavante (54 MW), em Goiás; e Potiguar I (43 MW), no Rio Grande do Norte. Essas usinas produzem energia com custo maior.
“Daqui por diante, vamos avaliando a necessidade de manter as que estão em funcionamento ligadas ou se podemos, aos poucos, desmobilizando algumas. O sistema tem absoluta segurança, não há nenhum risco, esses desligamentos que estamos procedendo é a demonstração de que nós podemos fazer isso”, explicou o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão.
O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp, explicou que essas usinas que estão sendo desligadas são as mais caras. Segundo ele, o custo de operação das quatro termelétricas chega a R$ 260 milhões por mês, e o desligamento dessas usinas vai representar uma redução de encargos entre R$ 80 e R$ 100 milhões mensais.
A decisão de desligar as térmicas foi tomada porque os reservatórios do país atingiram níveis satisfatórios. Segundo dados de hoje do ONS, os reservatórios das hidrelétricas do Subsistema Sudeste/Centro-Oeste, onde se localizam 70% dos reservatórios de água do país, estão com 62,69% de sua capacidade máxima. No Sul, o nível chegou a 57,14%, no Nordeste a 49,58% e no Norte a 96,44%.
Por causa do baixo nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas registrado nos últimos meses, o governo teve que acionar em outubro cerca de 14 mil megawatts de usinas termelétricas movidas a gás natural, óleo diesel, carvão ou biomassa, que produzem energia mais cara e são mais poluentes.
Lobão explicou que haverá um gasto extra de cerca de R$ 2 bilhões até o fim do ano por causa do uso das térmicas, que será repassado para os consumidores em cinco anos, com um impacto de 3% ao ano na conta de luz. “É uma elevação quase imperceptível”, disse. Segundo o ministro, o governo irá avaliar nas próximas reuniões do comitê a possibilidade do desligamento de mais usinas termelétricas a diesel.
O comitê reúne mensalmente representantes de órgãos, como o Ministério de Minas e Energia, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
Agência Brasil

Geólogos brasileiros encontram vestígios da Atlântida


atlântico

Geólogos brasileiros e seus colegas do Japão encontraram no fundo do Atlântico formações de granito, uma rocha continental. Os cientistas consideram que estas rochas poderiam ter sido parte do continente afundado durante a separação da África da América do Sul, há 100 milhões de anos.

Estas formações de granito foram encontradas pela primeira vez há dois anos, no planalto submerso do Rio Grande, no Atlântico Sul. Mas os cientistas não estavam certos de sua origem. Em abril último, um grupo de pesquisadores a bordo do submarino Shinkai 6500 estudou mais detalhadamente o planalto e confirmou suas suposições.
Para confirmar definitivamente a origem do granito, os geólogos deverão perfurar diversas áreas do fundo oceânico.
VOZ DA RÚSSIA

Catástrofe ecológica atinge sul de Israel

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Uma praga de gafanhotos vinda do Egito está devastando o sul de Israel. Os gafanhotos já destruíram toda a vegetação fora das áreas agrícolas. Olivais e pomares ficaram seriamente afetados.

Também os automobilistas correm perigo. As rodovias estão cheias de tão grande número de gafanhotos que os motoristas não vêm onde termina o pavimento e começa a areia.
As autoridades locais declaram que o Ministério da Proteção Ambiental perdeu o controle da situação.
VOZ DA RÚSSIA

quarta-feira, 8 de maio de 2013

No Brasil, 75% dos quilombolas vivem na extrema pobreza




Relatório divulgado pelo governo federal reforça a visão de que faltam muitos passos para consolidar os direitos básicos das comunidades quilombolas. Das 80 mil famílias quilombolas do Cadastro Único, a base de dados para programas sociais, 74,73% ainda viviam em situação de extrema pobreza em janeiro desde ano, segundo o estudo do programa Brasil Quilombola, lançado ontem (6) pela Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir). Entre cadastrados ou não, eles somam 1,17 milhões de pessoas e 214 mil famílias.
Um dos principais motivos para a manutenção dos quilombolas na pobreza é a dificuldade de acesso a programas de incentivo à agricultura familiar, devido à falta do título da terra, que garante a posse das famílias. Segundo o relatório, das 2.197 comunidades reconhecidas oficialmente, apenas 207 são tituladas. Apesar das dificuldades, 82,2% viviam da agricultura familiar no começo deste ano.
“O perfil dos quilombolas é de agricultores, extrativistas ou pescadores artesanais, mas eles têm uma limitação de acesso à terra e não conseguem ser inscritos na Declaração de Aptidão do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), que dá acesso a políticas públicas”, explica a coordenadora de Políticas para Comunidades Tradicionais da Seppir, Barbara Oliveira.
A estratégia para reverter o quadro será, segundo a coordenadora, transferir a responsabilidade de incluir os quilombolas na Declaração de Aptidão do Pronaf para o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) até o final desse ano. O órgão também deverá ajudar a acelerar a titulação das terras, feitas em geral pelo próprio órgão ou por governos municipais e estaduais. “A partir daí eles receberão assistência técnica rural e sua produção será certificada com o selo Quilombolas do Brasil, que agrega valor ao produto”, conta Barbara. “O objetivo é fortalecer a produção”.
Os quilombolas têm menos acesso aos serviços básicos, como saneamento e energia elétrica, que o restante da população, segundo o relatório: 48,7% deles vivem em casas com piso de terra batida, 55,21% não têm água encanada, 33,06% não têm banheiro e 15,07% possui esgoto a céu aberto. Ao todo, 79,29% têm energia elétrica.
Um dos dados que mais chama a atenção, de acordo com Barbara, é a o alto índice de analfabetos: 24,81% deles não sabem ler. A taxa de analfabetismo no país é de 9,1%, segundo a Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílio (PNAD). “Apesar de termos conquistado uma série de programas para educação quilombola, que garantem orçamento, capacitação de professores, material didático equipamentos, há ainda um desafio muito grande para oferecer Educação de Jovens e Adultos e para ultrapassar a educação além do ensino fundamental, garantindo inclusive acesso ao ensino médio e à universidade.”
Fonte: Rede Brasil Atual

Será que na Terra existem organismos imortais?

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Elas nunca irão envelhecer e morrer, pelo menos de morte natural. Elas são capazes de se reconstruírem vezes infinitamente. Não conhecem doenças nem a debilidade da velhice… São eternamente jovens e eternamente saudáveis… Quem são elas? O fruto da imaginação de escritores de ficção científica? Não, elas são mais uma criatura da Natureza que refuta todas as suas leis, são uma exceção à regra que talvez nos ajude a aproximar da descoberta do mistério da vida eterna.

Apresentamos as medusas imortais da espécie Turritopsis nutricula. Esses habitantes minúsculos dos mares (o seu diâmetro não ultrapassa os 5 mm) podem provocar uma verdadeira revolução no mundo científico. A sua capacidade única de comandar os seus próprios genes é simplesmente incrível: em caso de perigo ou no fim do seu ciclo reprodutor adulto, elas revertem o "fluxo temporal” e regressam ao seu estágio “infantil” de desenvolvimento, dessa forma recomeçando uma nova vida.
O zoólogo Dmitri Isonkin explicou à Voz da Rússia a história incrível da descoberta das capacidades invulgares dessas medusas:
“Na ciência acontece com frequência que as descobertas mais curiosas são realizadas completamente por acaso. O zoólogo italiano Fernando Boero da Universidade de Salento estava realizando uma série de pesquisas com exemplares de medusas da espécie Turritopsis nutricula. Até essa altura, praticamente ninguém se dedicou ao seu estudo porque elas tinham um aspecto muito pouco vistoso e não tinham nada que as destacasse. Quando as pesquisas terminaram, ele partiu de viagem, deixando o aquário com os seus modestos habitantes sem supervisão.
Quando Boero regressou, a água do aquário tinha evaporado e os seus habitantes estavam todos mortos. Aqui começa o mais interessante. Boero resolveu estudar os restos mortais das medusas usando o microscópio… Qual foi o seu espanto quando descobriu que elas não tinham morrido! Elas tinham regressado ao estágio de larvas, tendo largado os tentáculos. Foi decidido devolvê-las ao aquário e enchê-lo com água. Passado algum tempo, aconteceu o inimaginável: as larvas “mortas” evoluíram para pólipos e dos pólipos se desenvolveram novas medusas. Assim teve início um novo grande estudo das especificidades do ciclo vital e da regeneração dessas medusas.”
Neste momento, muitos cientistas consideram justamente que os hidrozoários da espécie Turritopsis nutricula são o único organismo à face da Terra capaz de se rejuvenescer de forma autônoma. Elas são capazes de executar esse ciclo infinitamente, o que as torna praticamente imortais. Claro que ninguém excluiu as ameaças que representam os seus predadores naturais. Mas essas medusas podem realmente viver eternamente e, em certas condições, podem afetar o equilíbrio dos oceanos, representando uma ameaça real.
Mas por enquanto os cientistas só estão preocupados com uma questão: como usar essas pequenas criaturas para criar a “pílula da vida eterna”? É uma pergunta tentadora e que tem ocupado as mentes humanas ao longo de muitos séculos. Quem sabe, talvez estas medusas minúsculas sejam a tal pedra filosofal que irá oferecer às futuras gerações a tão desejada imortalidade.
VOZ DA RÚSSIA

João Pessoa ganha Paraíba Palace Shopping



João Pessoa acaba de ganhar um shopping estilo galeria. No Centro da Capital paraibana, no tradicional endereço do Ponto de Cem Réis, onde funcionou o Paraíba Palace Hotel, foi aberto o Paraíba Palace Shopping, empreendimento comercial vai abrigar 100 lojas, em três pavimentos. São quase 3.500 metros quadrados de área construída, quatro elevadores e duas escadas, de acordo com o empresário Hermano Targino, proprietário do local.
Um dos ícones arquitetônicos do Centro de João Pessoa, em estilo art-noveau, o Paraíba Palace Hotel, pintado num amarelo marcante, ainda é considerado um dos pontos mais nobres da cidade deixa de desempenhar funções aristocráticas para em breve entrar na modernidade do capitalismo.
No passado, o Paraíba Palace Hotel ficou em situação crítica, sem condições de uso e quase chegou a ser totalmente interditado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Arquitetônico do Estado da Paraíba (IPHAEP), inclusive na parte térrea, onde até hoje funcionam alguns pontos comerciais. 
Fonte: Redação Paraíba Total