domingo, 12 de maio de 2013

Dia das Mães: Papa Francisco defende vida desde a concepção



O Papa Francisco defendeu, neste domingo (12), pela primeira vez desde o início do seu pontificado, a "garantia de proteção jurídica do embrião" para "proteger todos os seres humanos desde o primeiro momento da sua existência". O pontífice, cujas posições conservadoras sobre essas questões já eram conhecidas desde a época em que foi arcebispo de Buenos Aires, pediu a atenção de todos sobre “este tema muito importante, de respeito pela vida desde a concepção". A mesma posição também foi adotada pelos papas João Paulo II e Bento XVI. Os temas da defesa da vida - aborto, eutanásia, bioética - têm sido altamente conflituosos entre a Igreja Católica e as sociedades do Ocidente. Informações da Agência Lusa.
Bahia Notícias.

Pressões no trabalho causam transtornos mentais




Um estudo da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP) mostrou de que forma os transtornos mentais podem estar ligados a pressões impostas no ambiente de trabalho. Esta é a terceira razão de afastamento de trabalhadores pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
O coordenador da pesquisa, o médico do trabalho João Silvestre da Silva-Júnior, trabalha como perito da Previdência Social há seis anos e, tendo observado a grande ocorrência de afastamentos por causas ligadas ao comportamento, decidiu investigar o que tem provocado distúrbios psicológicos.
O cientista notou que a violência no trabalho ocorre pela humilhação, perseguição, além de agressões físicas e verbais e listou quatro razões principais que prejudicam a saúde mental no ambiente corporativo.
A primeira delas é a alta demanda de trabalho. “As pessoas têm baixo controle sob o seu ritmo de trabalho; elas são solicitadas a várias e complexas tarefas”, disse o pesquisador. O outro aspecto são os relacionamentos interpessoais ruins, tanto verticais (com os chefes), quanto horizontais (entre os próprios colegas).
A terceira razão é o desequilíbrio entre esforço e recompensa. “Você se dedica ao trabalho, mas não tem uma recompensa adequada à dedicação. A gente não fala só de dinheiro. Às vezes, um reconhecimento, um elogio ao que você está desempenhando”, explica Silvestre. O último aspecto citado pelo pesquisador é a dedicação excessiva ao trabalho, que também pode afetar a saúde mental.
A pesquisa coletou dados na unidade de maior volume de atendimentos do INSS da capital paulista, a Glicério. Foram ouvidas 160 pessoas com algum tipo de transtorno mental. Silvestre informa que, entre as pessoas que pediram o auxílio doença nos últimos quatro anos, uma média de 10% apresentava algum tipo de transtorno.
Segundo o Anuário Estatístico da Previdência Social de 2011, mais de 211 mil pessoas foram afastadas em razão de transtornos mentais, gerando um gasto de R$ 213 milhões em pagamentos de benefícios. “Quando você entende o que gera os afastamentos, você pode estabelecer medidas para evitar os gastos”, disse. As doenças mentais só perderam, naquele ano, para afastamentos por sequelas de causas externas, como acidentes, e por doenças ortopédicas.
Em São Paulo, a pesquisa constatou a alta presença de trabalhadores do setor de serviços, como operadores de teleatendimento, profissionais da limpeza e da saúde com doenças mentais. “Mas essa variável do tipo de trabalho não se apresentou significativa no nosso estudo. Ela não apareceu como algo que influencia o aparecimento do transtorno mental incapacitante”, relata.
A pesquisa apontou que o perfil predominante entre os afastamentos foi o feminino e alta escolaridade (mais de 11 anos de estudo). Mas Silvestre alerta para uma distorção, porque as mulheres têm maior cuidado com a saúde, o que aumenta a presença feminina nas estatísticas.
“O sexo feminino apresentar uma maior possibilidade de transtorno mental está relacionado às mulheres terem facilidade em relatar queixas. Reconhece-se que as mulheres procuram os médicos com mais facilidade, elas têm uma maior preocupação com a saúde do que os homens”, contou. De acordo com o cientista, os homens demoram a ir ao médico e, quando vão, encontram-se em situação mais grave.
O fator escolaridade, segundo o estudo, pode afetar a percepção da existência das doenças. A maioria dos afastamentos ocorre com indivíduos de alta escolaridade, pois eles são mais esclarecidos. “As pessoas conseguem ter uma maior percepção de que o ambiente de trabalho está sendo opressor. Quando ela percebe que ali é um local ruim de trabalhar, ela vem a adoecer, a ter o distúrbio psicológico e termina se afastando”, disse.
Para melhorar o clima no trabalho e prevenir doenças, Silvestre recomenda que os profissionais ligados à saúde e segurança do trabalho das empresas tenham consciência sobre onde estão os fatores de risco. Ele sugere também uma melhora da fiscalização por parte dos ministérios do Trabalho e da Saúde.
 Agência Brasil

Refugiadas sírias são vendidas para ser noivas na Jordânia


Refugiadas sírias (Reuters)

Antes do início da guerra civil síria, Kazal estava apaixonada por seu vizinho, na cidade de Homs.
"Ele tinha 20 anos e eu sonhava em me casar com ele", diz ela. "Nunca imaginei que fosse casar com alguém que eu não amasse, mas eu e minha família passamos por momentos difíceis desde que viemos para Amã."Kazal diz ter 18 anos, mas parece muito mais nova. Ela acaba de se divorciar de um saudita de 50 anos que pagou cerca de US$ 3,1 mil (cerca de R$ 6,2 mil) para se casar com ela. O casamento durou uma semana.
"Vivi com meu marido em Amã (capital da Jordânia), mas não éramos felizes. Ele me tratava como uma empregada e não me respeitava como esposa. Era muito rígido comigo. Estou contente que tenhamos nos divorciado."
Seus olhos azuis se enchem de lágrimas quando ela fala sobre o casamento.
"Concordei (em me casar) para ajudar minha família. Chorei muito quando fiquei noiva. Nunca mais casarei por dinheiro. No futuro, espero me casar com um garoto sírio que tenha a minha idade."
Seu escritório, no centro de Amã, está cercado por centenas de refugiados recém-chegados, fazendo longas filas para se registrar e pedir ajuda. Ele diz que agentes da UNHCR já intervieram em alguns casos, em que famílias estavam oferecendo suas filhas para casamentos.Andrew Harper, representante da agência de refugiados da ONU (UNHCR) na Jordânia, se diz preocupado com o fato de os 500 mil refugiados sírios no país estarem cada vez mais recorrendo a medidas drásticas como a de Kazal. "Não temos recursos suficientes para ajudar todos os que precisaam", diz ele. "A grande maioria dos refugiados são mulheres e crianças. Muitas não estão acostumadas a sair para trabalhar, então o sexo para a sobrevivência acaba virando uma opção."
"Não consigo imaginar nada mais asqueroso do que pessoas que buscam mulheres refugiadas. Você pode chamar isso de estupro, de prostituição, do que quiser, (o fato é que) isso é usar as (pessoas em situações) mais fracas como presas."'
"A vida aqui é muito difícil e temos pouca ajuda", queixa-se. "Temos um bebê que precisa de leite diariamente e não temos dinheiro para o aluguel. Então tive de sacrificar Kazal para ajudar o resto da família."Acredita-se que casamentos rápidos entre homens do golfo Pérsico e meninas sírias já aconteciam mesmo antes do início da guerra na Síria. Mas a mãe de Kazal, Manal - que, como sua filha, se veste de forma conservadora, com vestimentas muçulmanas que a cobre dos pés à cabeça - diz que, no passado, nunca teria aceitado um casamento arranjado para sua filha.
Ela diz que o casamento foi arranjado por uma ONG jordaniana chamada Kitab al-Sunna, que dá dinheiro, comida e medicamentos aos refugiados. Seu trabalho é financiado por indivíduos ao redor do mundo árabe.
"Quando fui à ONG pedir ajuda, eles pediram para ver minha filha. E disseram que iriam encontrar um marido para ela."
O diretor da Kitab al-Sunna, Zayed Hamad, diz que ele às vezes é abordado por homens interessados em se casar com mulheres sírias.
"Eles pedem garotas com mais de 18 anos. Sua motivação é ajudar essas mulheres, especialmente as que perderam seus maridos como mártires na Síria. Os homens árabes veem as mulheres sírias como boas donas de casa, acham elas bonitas, então elas são muito desejadas."
"Os homens têm entre 50 e 80 anos e pedem por garotas de pele e olhos claros. Eles querem garotas muito novas, de no máximo 16 anos."Um Mazed é uma refugiada síria de 28 anos que começou a ganhar dinheiro arranjando casamentos entre suas compatriotas e homens árabes. Em um quarto cheio de mofo em Amã, ela fica no telefone conversando com potenciais noivas e noivos.
Ela diz ter apresentado mais de cem jovens sírias a esses homens, que lhe pagam uma taxa inicial de US$ 70 e, se o casamento se concretizar, mais US$ 310.
"Se os casamentos acabam em divórcio em pouco tempo, não é problema meu. Sou só o 'cupido'. Para mim não é prostituição, porque há um contrato entre o noivo e a noiva."
Um Mazed é um nome falso. Ela não quer divulgar sua identidade porque diz ter vergonha do que faz, mas afirma não ter escolha.
"Como podemos viver se as ONGs nos ajudam tão pouco? Como vamos pagar o aluguel? Não recebemos ajuda o suficiente para viver decentemente, por isso faço o que faço - para que eu e minha família possamos sobreviver."
Da BBC Brasil 

Corinthians e Santos iniciam disputa pelo título do Campeonato Paulista


Corinthians e Santos começam neste domingo a decisão do Campeonato Paulista. Maior campeão do Estado, o Timão busca o seu 27º título. O Peixe, presente na final pela quinta vez consecutiva, busca um inédito tetra na era do profissionalismo em São Paulo.
O primeiro jogo será no Pacaembu, às 16 horas (de Brasília). É uma espécie de tira-teima entre os clubes, que se enfrentaram nas duas últimas temporadas. Em 2011, a equipe praiana triunfou na decisão do Estadual. No ano passado, o rival se vingou na Copa Libertadores da América.
Os dois finalistas chegaram à briga pelo título em disputas por pênaltis. O Corinthians, que derrubou o São Paulo após empate sem gols, vive momento conturbado, em sequência de partidas pouco convincentes e com Jorge Henrique afastado por ato de indisciplina.

Derrotada pelo Boca Juniors no jogo de ida das oitavas de final da Libertadores, a equipe do Parque São Jorge terá a partida de volta entre as duas pernas de decisão estadual. Mesmo assim, deverá repetir a escalação dos últimos compromissos, com Alexandre Pato no banco de reservas. 
O clima no clássico tem boa chance de ser acirrado, justamente pelo histórico recente entre os times. Declarações do santista Léo antes do Mundial foram rebatidas após a conquista corintiana com repetidos gritos de “chupa, Léo”. E os atletas do Peixe não negaram o sentimento de revanche pela derrota nas semifinais sul-americanas de 2012.

“Se eles estão engasgados, o problema é deles”, afirmou o goleiro Cássio, que defende no confronto um retrospecto 100% em decisões, com dois títulos. Ele terá como maior preocupação o atacante Neymar, que jamais ficou fora da briga pelo troféu regional.
O Peixe não contará com Montillo, descartado por causa de uma lesão na coxa esquerda, mas terá o retorno do polêmico Léo. A outra lateral segue sendo um problema, com Galhardo ainda abalado pela morte do irmão e sem reserva. Na vitória nos pênaltis sobre o Mogi Mirim, Felipe Anderson atuou improvisado no setor. No Pacaembu, a esperança é de que Bruno Peres retorne de contusão.

Problemas à parte, o time da Vila Belmiro mostra bastante motivação para buscar o inédito tetracampeonato. Muricy Ramalho participou das duas últimas conquistas e espera erguer mais um troféu, em feito semelhante ao obtido por ele em seu time anterior.
“Acho muito legal. Se eu ganhar o tri, vai ser algo muito parecido com o tri que o São Paulo conseguiu, no Brasileirão. É algo muito difícil de acontecer, porque no futebol as pessoas não têm paciência. Não sei se outro treinador vai conseguir fazer isso”, disse o comandante.

CORINTHIANS X SANTOS

CORINTHIANS: Cássio; Alessandro, Gil, Paulo André e Fábio Santos; Ralf e Paulinho; Romarinho, Emerson e Danilo; Guerrero
Técnico: Tite

SANTOS:
 Rafael; Neto (Bruno Peres), Edu Dracena e Durval; Felipe Anderson, Renê Júnior, Arouca, Cícero e Léo; Miralles e Neymar
Técnico: Muricy Ramalho


Local:
 Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP)
Data: 12 de maio de 2013 (domingo)
Horário: 16 horas (horário de Brasília)
Árbitro: Wilson Luiz Seneme (SP) 
Assistentes: Emerson Augusto de Carvalho e Anderson José de Moraes Coelho (ambos de SP)
Fonte: Super Esporte

sábado, 11 de maio de 2013

Paulistano terá internet gratuita em 120 pontos a partir de outubro



 A população de São Paulo terá acesso a internet gratuita em 120 pontos da cidade a partir de outubro, segundo anunciou a Secretaria de Serviços durante audiência pública promovida ontem (10) para debater o programa Praças Digitais. A internet livre em todas as regiões do município é uma das diretrizes de governo do prefeito Fernando Haddad (PT).
Os pontos serão distribuídos entre os 96 distritos de São Paulo, principalmente em praças e terminais de ônibus. De acordo com o projeto da prefeitura, 24.200 pessoas poderão acessar a internet ao mesmo tempo, à velocidade de 512 kb por segundo. A consulta pública vai até a próxima sexta-feira (17).
Para efeito de operação das empresas, a cidade foi dividida em cinco áreas pela Secretaria de Serviços, responsável pela iniciativa. Uma mesma empresa não poderá ficar com mais de uma área. O edital de licitação será lançado em 28 de junho. Os contratos serão de 36 meses, renováveis por mais 12.
A primeira área compreende a região central e o bairro da Mooca e contará com internet em 29 praças, entre as quais o Vale do Anhangabaú e as praças da Sé e Roosevelt. A segunda atenderá 30 praças da zona leste; a terceira, 18 na zona oeste e o bairro da Vila Mariana; a quarta, 20 na zona norte; e a quinta, 23 na zona sul.
O orçamento para o projeto será de R$ 15 milhões por ano a partir de 2014, totalizando R$ 45 milhões. Para os três meses deste ano em que o programa estiver em operação será destinada uma verba equivalente ao período.
“Internet é fundamental no mundo de hoje e queremos que as pessoas tenham acesso em áreas públicas, para se apropriar do serviço”, afirmou o secretário de Serviços de São Paulo, Simão Pedro, durante a audiência.
A ideia do projeto é de que não seja necessário nenhum tipo de cadastro para utilizar a internet. Apesar disso, haverá a possibilidade de identificar a praça em que ocorreu algum uso indevido. Não será possível, no entanto, filtrar o tráfego pelo IP de cada máquina.
“A experiência que nós tivemos nos Telecentros (criados na gestão Marta Suplicy, que hoje somam 340) é que, quanto mais empecilhos ou proibições, menos as pessoas usam. E queremos que o cidadão navegue livremente, com acesso a tudo o que gosta e precisa”, afirmou Sérgio Amadeu, conselheiro de redes digitais da Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do Município de São Paulo (Prodam). “Queremos uma proposta que beneficie a comunidade.”
De acordo com Simão Pedro, a Secretaria de Transportes estuda exigir em seus editais que as empresas que oferecem transporte por ônibus disponibilizem sinal gratuito de internet. Há também uma conversa com o secretário de Educação, Cesar Callegari, para que a internet gratuita oferecida nos 50 Centros de Educação Unificada (CEUs) da cidade seja estendida aos quarteirões adjacentes.
Fonte: Rede Brasil Atual

Cientistas descobrem a 'cura' dos cabelos brancos



Um grupo de cientistas anunciou ter descoberto uma forma de "curar" cabelos grisalhos ou brancos com um remédio.
Eles chegaram ao tratamento após descobrir, em 2009, a causa do aparecimento dos cabelos brancos - um processo de envelhecimento conhecido como "estresse oxidativo".
Conforme envelhecemos, nosso cabelo acumula peróxido de hidrogênio (que em solução aquosa é conhecido comercialmente como água oxigenada), um descolorante que tira a cor natural do cabelo.
O tratamento descoberto pelos pesquisadores da Universidade de Bradford, na Grã-Bretanha, e da Universidade de Greifswald, na Alemanha, consegue remover esse peróxido de hidrogênio.
O estudo foi publicado na última edição da publicação especializada Faseb, publicada pela Federação das Sociedades Americanas para Biologia Experimental.

Vitiligo

A equipe de pesquisadores testou o tratamento em um grupo de pacientes com vitiligo, uma doença que provoca a descoloração da pele.
O problema é caracterizado pelo surgimento de manchas esbranquiçadas por causa da falta da melanina, o pigmento natural da pele.
Os pesquisadores descobriram que a droga, chamada pseudocatalase modificada, é capaz de repigmentar a pele e os cílios de pacientes com vitiligo.
"Por gerações, vários remédios foram produzidos para tentar esconder os cabelos grisalhos, mas agora, pela primeira vez, um tratamento real foi desenvolvido para atacar a raiz do problema", comenta Gerald Weissmann, editor-chefe da Faseb.
Segundo ele, a descoberta é interessante não somente pela possibilidade de reverter o processo de embranquecimento dos cabelos, mas também pelo efeito nos pacientes com vitiligo.
"O desenvolvimento do tratamento efetivo para essa condição tem o potencial de melhorar radicalmente as vidas de muitas pessoas", afirma.
Fonte BBC Brasil

Noiva com câncer se casa dentro de hospital


Celebração aconteceu na manhã desta sexta-feira (10) em Manaus. Jovem de 27 anos conta que já enfrenta a doença há um ano.

História marcada por força e superação. Foi assim, com relatos de esperança e fé, que a noiva Francilva Almeida Leite, de 27 anos, e o motorista Iraúna Macedo Guimarães, 38 anos, se casaram na manhã desta sexta-feira (10), dentro de um hospital em Manaus. O local escolhido para a cerimônia foi a sede da Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon), localizada na Zona Centro-Oeste, onde ela diariamente faz tratamento contra um câncer no fígado. Dentro de um mês ela deve passar por cirurgia.
A cerimônia foi celebrada pelo padre João Bergamasco no ambulatório da FCecon e, além da presença de familiares e amigos da família, teve a participação de funcionários, pacientes e voluntárias do Grupo de Apoio às Mulheres Mastectomizadas da Amazônia (Gamma), organização que teve a iniciativa de realizar o casamento.
Os noivos estão juntos há cerca de nove anos e têm três filhos de 3, 5 e 7 anos. Eles contam que se conheceram quando trabalhavam no Centro da cidade, em lojas vizinhas e acabaram se aproximando. Há um ano, Francilva, de 27 anos, descobriu que estava com câncer e, desde lá, enfrenta a doença com determinação. E, segundo a noiva, a decisão da oficialização do matrimônio veio após a descoberta da doença.
"Escolhi a Fundação, porque aqui é um local especial nessa fase da minha vida. Acabei criando um vínculo com os funcionários e membros do Gamma. Como eu e o Iraúna [noivo] estamos juntos há tanto tempo, uni o útil e o agradável e decidi compartilhar esse momento com o pessoal da Fcecon", contou.
Local especial
O padrinho do noivo e diretor presidente da FCecon, Edson Andrade, 56 anos, contou ao G1 que a celebração é um desejo do casal de compartilhar a alegria. "Como este é um local especial para a família, eles acharam adequado usá-lo em um momento que é tão especial na vida deles", disse.
A irmã e madrinha da noiva, Jucilene Lelis de Souza, 29 anos, contou que a noiva enfrenta o tratamento sem perder o sorriso. "Ela sempre foi muito forte e a doença não tirou o sorriso do rosto dela. O cabelo dela já estava crescendo, mas ela decidiu raspar mais uma vez para simbolizar a luta das outras pacientes com câncer da Fundação", relatou.
A mãe da noiva, Francisca Pereira Almeida, 51 anos, disse que não esperava a quantidade de pessoas que compareceram à cerimônia. "Foi uma surpresa para minha filha um casamento tão bonito, com tanta gente desejando a felicidade do casal. Com certeza, é um momento que ela nunca vai esquecer", contou.
Atualmente, Francilva mantém o tratamento contra a doença e se prepara para ser submetida a uma cirurgia. Segundo a Fundação FCecon, o procedimento para a remoção de tumores na região do fígado deve ocorrer em cerca de 30 dias.
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