segunda-feira, 13 de maio de 2013

Famílias aguardam casas prometidas por Eduardo Campos há três anos


Quase três anos após a maior enchente da história de Pernambuco, vítimas da tragédia ainda esperam pelas casas prometidas à época pelo governador do Estado, Eduardo Campos (PSB). As cidades de Maraial, Água Preta, Barreiros e Palmares, todas parcialmente destruídas pela cheia de junho de 2010. Para erguer novas moradias aos desabrigados desses municípios, o governo de Pernambuco recebeu R$ 50 milhões do Ministério da Integração Nacional para obras de terraplanagem e outros R$ 151 milhões da Caixa Econômica Federal para construção e doação de 3.600 unidades. Tudo em caráter emergencial. Como gestor da Operação Reconstrução, o governo de Eduardo Campos assumiu a tarefa de indicar terrenos, escolher construtoras, cuidar da infraestrutura de água, esgoto e energia elétrica e cadastrar beneficiários.
“Nós juntos vamos reconstruir como outras nações conseguiram se reconstruir”, disse Campos em julho de 2010, no discurso em que se lançou à reeleição no Estado.
Aposta do PSB para a Presidência em 2014, Campos tem alta popularidade em Pernambuco e vem ensaiando um desembarque da base de apoio do governo de Dilma Rousseff sob o mote de que “é possível fazer mais”. As casas, segundo a Caixa, deveriam estar prontas desde março de 2012. O cenário, porém, é de lentidão e abandono. Nenhuma obra foi totalmente concluída.
O caso mais grave ocorre em Maraial, onde o projeto de socorro não saiu do papel. Vacas pastam no terreno onde deveriam estar 264 casas. Nos outros três municípios, grandes placas anunciam a Operação Reconstrução, inconclusa em todos eles.
O governo de Pernambuco disse que a operação planejou 17.349 novas casas em todo o Estado, mas só 2.600 foram entregues até agora. A verba federal para terraplanagem foi destinada apenas às quatro cidades visitadas pela reportagem. No restante, os recursos para preparar o solo foram estaduais. Expondo cadastros feitos pelo governo estadual em 2010, as vítimas continuam vivendo à beira de rios, em morros e casas arruinadas.
Como o casal Sebastião da Silva, 47 anos, e Lindalva Maria, 30. Com seis filhos e comprovante do direito ao benefício na mão, vivem hoje em Água Preta numa espécie de ruína, com banheiro a céu aberto, à margem do rio Una e de possível nova enchente. José Amaro da Silva, 35, perdeu o pai de 72 anos e a casa na cheia de 2010. Espera nova moradia, assim como o aposentado Nelson João da Silva, 69. “Fiz o cadastro três vezes e nada foi resolvido.”
Há também casas concluídas abandonadas, cercadas por mato alto. Dezenas foram depredadas, estão sem vidros e com portas arrombadas. Do que foi entregue, grande parte está sem infraestrutura. Faltam água (o abastecimento é por caminhão-pipa) e iluminação pública. Algumas estão sendo alugadas, o que é proibido porque os imóveis foram doados.
Em junho de 2010, municípios do norte de Alagoas e do sul de Pernambuco foram arrasados por enchentes. Cerca 150 mil pessoas tiveram de deixar suas casas e mais de 50 acabaram morrendo.Um ano depois, parte dessas cidades voltou a ser atingida pelas fortes chuvas. Em algumas delas, inundações são recorrentes pelo menos desde 2003.
 Folha.com e Focando a Notícia

Colapso da Síria passa a ser cada vez mais provável


"O colapso do país passa a ser cada vez mais provável devido à escalada do conflito", disse o chefe do Pentágono, Chuck Hagel, discursando no Instituto de Washington para Política do Oriente Médio.

Segundo ele, os EUA conclamam a Rússia e a China a envidarem maiores esforços para resolver o conflito na Síria. Além disso, ele lembrou a intenção da Federação Russa e dos Estados Unidos em realizar uma conferência sobre a Síria, convidando representantes de ambos os lados em conflito.

Devastação de plantações de algodão no oeste baiano pode ser bioterrorismo


Devastação de plantações de algodão no oeste baiano pode ser bioterrorismo, diz SeagriA destruição das plantações de algodão e soja registrada em nove municípios do oeste baiano e em mais quatro estados brasileiros pode ser resultado de bioterrorismo, afirmou o secretário estadual da Agricultura e presidente do Conselho Nacional de Secretários de Agricultura, Eduardo Salles. As plantações estão sendo devastadas pela lagarta Helicoverpa Armigera, praga que tem causado grandes prejuízos a produtores no estado. A infestação, nunca registrada em solo brasileiro, já causou prejuízos superiores a R$ 1 bilhão e compromete 228 mil hectares de algodão somente na Bahia. A suspeita de um possível ataque bioterrorista é investigada pela Polícia Federal (PF) e pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Em uma reunião em Barreiras, nesta sexta (10), entre produtores, secretários de Agricultura, Meio Ambiente e Saúde dos municípios afetados, além de promotores do Ministério Público Estadual (MP-BA) e do Trabalho (MPT), ações e regras foram definidas para a aplicação do produto agroquímico Benzoato de Amamectina no combate à lagarta. Segundo Salles, o produto, importado, já está em solo brasileiro e chegará ao município de Luís Eduardo Magalhães até quarta (15), onde ficará armazenado e autorizado o uso sob o monitoramento da Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab). Os promotores dos Ministérios Públicos aguardam ainda as recomendações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) para dar sequência ao processo de aplicação. “Estima-se que com a utilização deste produto específico para a Helicoverpa aconteça redução populacional para assim podermos agir no manejo da lavoura”, afirmou Salles.
Fonte: Bahia Notícias.

domingo, 12 de maio de 2013

Dia das Mães: Papa Francisco defende vida desde a concepção



O Papa Francisco defendeu, neste domingo (12), pela primeira vez desde o início do seu pontificado, a "garantia de proteção jurídica do embrião" para "proteger todos os seres humanos desde o primeiro momento da sua existência". O pontífice, cujas posições conservadoras sobre essas questões já eram conhecidas desde a época em que foi arcebispo de Buenos Aires, pediu a atenção de todos sobre “este tema muito importante, de respeito pela vida desde a concepção". A mesma posição também foi adotada pelos papas João Paulo II e Bento XVI. Os temas da defesa da vida - aborto, eutanásia, bioética - têm sido altamente conflituosos entre a Igreja Católica e as sociedades do Ocidente. Informações da Agência Lusa.
Bahia Notícias.

Pressões no trabalho causam transtornos mentais




Um estudo da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP) mostrou de que forma os transtornos mentais podem estar ligados a pressões impostas no ambiente de trabalho. Esta é a terceira razão de afastamento de trabalhadores pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
O coordenador da pesquisa, o médico do trabalho João Silvestre da Silva-Júnior, trabalha como perito da Previdência Social há seis anos e, tendo observado a grande ocorrência de afastamentos por causas ligadas ao comportamento, decidiu investigar o que tem provocado distúrbios psicológicos.
O cientista notou que a violência no trabalho ocorre pela humilhação, perseguição, além de agressões físicas e verbais e listou quatro razões principais que prejudicam a saúde mental no ambiente corporativo.
A primeira delas é a alta demanda de trabalho. “As pessoas têm baixo controle sob o seu ritmo de trabalho; elas são solicitadas a várias e complexas tarefas”, disse o pesquisador. O outro aspecto são os relacionamentos interpessoais ruins, tanto verticais (com os chefes), quanto horizontais (entre os próprios colegas).
A terceira razão é o desequilíbrio entre esforço e recompensa. “Você se dedica ao trabalho, mas não tem uma recompensa adequada à dedicação. A gente não fala só de dinheiro. Às vezes, um reconhecimento, um elogio ao que você está desempenhando”, explica Silvestre. O último aspecto citado pelo pesquisador é a dedicação excessiva ao trabalho, que também pode afetar a saúde mental.
A pesquisa coletou dados na unidade de maior volume de atendimentos do INSS da capital paulista, a Glicério. Foram ouvidas 160 pessoas com algum tipo de transtorno mental. Silvestre informa que, entre as pessoas que pediram o auxílio doença nos últimos quatro anos, uma média de 10% apresentava algum tipo de transtorno.
Segundo o Anuário Estatístico da Previdência Social de 2011, mais de 211 mil pessoas foram afastadas em razão de transtornos mentais, gerando um gasto de R$ 213 milhões em pagamentos de benefícios. “Quando você entende o que gera os afastamentos, você pode estabelecer medidas para evitar os gastos”, disse. As doenças mentais só perderam, naquele ano, para afastamentos por sequelas de causas externas, como acidentes, e por doenças ortopédicas.
Em São Paulo, a pesquisa constatou a alta presença de trabalhadores do setor de serviços, como operadores de teleatendimento, profissionais da limpeza e da saúde com doenças mentais. “Mas essa variável do tipo de trabalho não se apresentou significativa no nosso estudo. Ela não apareceu como algo que influencia o aparecimento do transtorno mental incapacitante”, relata.
A pesquisa apontou que o perfil predominante entre os afastamentos foi o feminino e alta escolaridade (mais de 11 anos de estudo). Mas Silvestre alerta para uma distorção, porque as mulheres têm maior cuidado com a saúde, o que aumenta a presença feminina nas estatísticas.
“O sexo feminino apresentar uma maior possibilidade de transtorno mental está relacionado às mulheres terem facilidade em relatar queixas. Reconhece-se que as mulheres procuram os médicos com mais facilidade, elas têm uma maior preocupação com a saúde do que os homens”, contou. De acordo com o cientista, os homens demoram a ir ao médico e, quando vão, encontram-se em situação mais grave.
O fator escolaridade, segundo o estudo, pode afetar a percepção da existência das doenças. A maioria dos afastamentos ocorre com indivíduos de alta escolaridade, pois eles são mais esclarecidos. “As pessoas conseguem ter uma maior percepção de que o ambiente de trabalho está sendo opressor. Quando ela percebe que ali é um local ruim de trabalhar, ela vem a adoecer, a ter o distúrbio psicológico e termina se afastando”, disse.
Para melhorar o clima no trabalho e prevenir doenças, Silvestre recomenda que os profissionais ligados à saúde e segurança do trabalho das empresas tenham consciência sobre onde estão os fatores de risco. Ele sugere também uma melhora da fiscalização por parte dos ministérios do Trabalho e da Saúde.
 Agência Brasil

Refugiadas sírias são vendidas para ser noivas na Jordânia


Refugiadas sírias (Reuters)

Antes do início da guerra civil síria, Kazal estava apaixonada por seu vizinho, na cidade de Homs.
"Ele tinha 20 anos e eu sonhava em me casar com ele", diz ela. "Nunca imaginei que fosse casar com alguém que eu não amasse, mas eu e minha família passamos por momentos difíceis desde que viemos para Amã."Kazal diz ter 18 anos, mas parece muito mais nova. Ela acaba de se divorciar de um saudita de 50 anos que pagou cerca de US$ 3,1 mil (cerca de R$ 6,2 mil) para se casar com ela. O casamento durou uma semana.
"Vivi com meu marido em Amã (capital da Jordânia), mas não éramos felizes. Ele me tratava como uma empregada e não me respeitava como esposa. Era muito rígido comigo. Estou contente que tenhamos nos divorciado."
Seus olhos azuis se enchem de lágrimas quando ela fala sobre o casamento.
"Concordei (em me casar) para ajudar minha família. Chorei muito quando fiquei noiva. Nunca mais casarei por dinheiro. No futuro, espero me casar com um garoto sírio que tenha a minha idade."
Seu escritório, no centro de Amã, está cercado por centenas de refugiados recém-chegados, fazendo longas filas para se registrar e pedir ajuda. Ele diz que agentes da UNHCR já intervieram em alguns casos, em que famílias estavam oferecendo suas filhas para casamentos.Andrew Harper, representante da agência de refugiados da ONU (UNHCR) na Jordânia, se diz preocupado com o fato de os 500 mil refugiados sírios no país estarem cada vez mais recorrendo a medidas drásticas como a de Kazal. "Não temos recursos suficientes para ajudar todos os que precisaam", diz ele. "A grande maioria dos refugiados são mulheres e crianças. Muitas não estão acostumadas a sair para trabalhar, então o sexo para a sobrevivência acaba virando uma opção."
"Não consigo imaginar nada mais asqueroso do que pessoas que buscam mulheres refugiadas. Você pode chamar isso de estupro, de prostituição, do que quiser, (o fato é que) isso é usar as (pessoas em situações) mais fracas como presas."'
"A vida aqui é muito difícil e temos pouca ajuda", queixa-se. "Temos um bebê que precisa de leite diariamente e não temos dinheiro para o aluguel. Então tive de sacrificar Kazal para ajudar o resto da família."Acredita-se que casamentos rápidos entre homens do golfo Pérsico e meninas sírias já aconteciam mesmo antes do início da guerra na Síria. Mas a mãe de Kazal, Manal - que, como sua filha, se veste de forma conservadora, com vestimentas muçulmanas que a cobre dos pés à cabeça - diz que, no passado, nunca teria aceitado um casamento arranjado para sua filha.
Ela diz que o casamento foi arranjado por uma ONG jordaniana chamada Kitab al-Sunna, que dá dinheiro, comida e medicamentos aos refugiados. Seu trabalho é financiado por indivíduos ao redor do mundo árabe.
"Quando fui à ONG pedir ajuda, eles pediram para ver minha filha. E disseram que iriam encontrar um marido para ela."
O diretor da Kitab al-Sunna, Zayed Hamad, diz que ele às vezes é abordado por homens interessados em se casar com mulheres sírias.
"Eles pedem garotas com mais de 18 anos. Sua motivação é ajudar essas mulheres, especialmente as que perderam seus maridos como mártires na Síria. Os homens árabes veem as mulheres sírias como boas donas de casa, acham elas bonitas, então elas são muito desejadas."
"Os homens têm entre 50 e 80 anos e pedem por garotas de pele e olhos claros. Eles querem garotas muito novas, de no máximo 16 anos."Um Mazed é uma refugiada síria de 28 anos que começou a ganhar dinheiro arranjando casamentos entre suas compatriotas e homens árabes. Em um quarto cheio de mofo em Amã, ela fica no telefone conversando com potenciais noivas e noivos.
Ela diz ter apresentado mais de cem jovens sírias a esses homens, que lhe pagam uma taxa inicial de US$ 70 e, se o casamento se concretizar, mais US$ 310.
"Se os casamentos acabam em divórcio em pouco tempo, não é problema meu. Sou só o 'cupido'. Para mim não é prostituição, porque há um contrato entre o noivo e a noiva."
Um Mazed é um nome falso. Ela não quer divulgar sua identidade porque diz ter vergonha do que faz, mas afirma não ter escolha.
"Como podemos viver se as ONGs nos ajudam tão pouco? Como vamos pagar o aluguel? Não recebemos ajuda o suficiente para viver decentemente, por isso faço o que faço - para que eu e minha família possamos sobreviver."
Da BBC Brasil 

Corinthians e Santos iniciam disputa pelo título do Campeonato Paulista


Corinthians e Santos começam neste domingo a decisão do Campeonato Paulista. Maior campeão do Estado, o Timão busca o seu 27º título. O Peixe, presente na final pela quinta vez consecutiva, busca um inédito tetra na era do profissionalismo em São Paulo.
O primeiro jogo será no Pacaembu, às 16 horas (de Brasília). É uma espécie de tira-teima entre os clubes, que se enfrentaram nas duas últimas temporadas. Em 2011, a equipe praiana triunfou na decisão do Estadual. No ano passado, o rival se vingou na Copa Libertadores da América.
Os dois finalistas chegaram à briga pelo título em disputas por pênaltis. O Corinthians, que derrubou o São Paulo após empate sem gols, vive momento conturbado, em sequência de partidas pouco convincentes e com Jorge Henrique afastado por ato de indisciplina.

Derrotada pelo Boca Juniors no jogo de ida das oitavas de final da Libertadores, a equipe do Parque São Jorge terá a partida de volta entre as duas pernas de decisão estadual. Mesmo assim, deverá repetir a escalação dos últimos compromissos, com Alexandre Pato no banco de reservas. 
O clima no clássico tem boa chance de ser acirrado, justamente pelo histórico recente entre os times. Declarações do santista Léo antes do Mundial foram rebatidas após a conquista corintiana com repetidos gritos de “chupa, Léo”. E os atletas do Peixe não negaram o sentimento de revanche pela derrota nas semifinais sul-americanas de 2012.

“Se eles estão engasgados, o problema é deles”, afirmou o goleiro Cássio, que defende no confronto um retrospecto 100% em decisões, com dois títulos. Ele terá como maior preocupação o atacante Neymar, que jamais ficou fora da briga pelo troféu regional.
O Peixe não contará com Montillo, descartado por causa de uma lesão na coxa esquerda, mas terá o retorno do polêmico Léo. A outra lateral segue sendo um problema, com Galhardo ainda abalado pela morte do irmão e sem reserva. Na vitória nos pênaltis sobre o Mogi Mirim, Felipe Anderson atuou improvisado no setor. No Pacaembu, a esperança é de que Bruno Peres retorne de contusão.

Problemas à parte, o time da Vila Belmiro mostra bastante motivação para buscar o inédito tetracampeonato. Muricy Ramalho participou das duas últimas conquistas e espera erguer mais um troféu, em feito semelhante ao obtido por ele em seu time anterior.
“Acho muito legal. Se eu ganhar o tri, vai ser algo muito parecido com o tri que o São Paulo conseguiu, no Brasileirão. É algo muito difícil de acontecer, porque no futebol as pessoas não têm paciência. Não sei se outro treinador vai conseguir fazer isso”, disse o comandante.

CORINTHIANS X SANTOS

CORINTHIANS: Cássio; Alessandro, Gil, Paulo André e Fábio Santos; Ralf e Paulinho; Romarinho, Emerson e Danilo; Guerrero
Técnico: Tite

SANTOS:
 Rafael; Neto (Bruno Peres), Edu Dracena e Durval; Felipe Anderson, Renê Júnior, Arouca, Cícero e Léo; Miralles e Neymar
Técnico: Muricy Ramalho


Local:
 Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP)
Data: 12 de maio de 2013 (domingo)
Horário: 16 horas (horário de Brasília)
Árbitro: Wilson Luiz Seneme (SP) 
Assistentes: Emerson Augusto de Carvalho e Anderson José de Moraes Coelho (ambos de SP)
Fonte: Super Esporte