segunda-feira, 20 de maio de 2013

Ação humana coloca planeta em nova época geológica



A atividade humana transformou o planeta de forma tão permanente e vasta nos últimos dois séculos que a Terra entrou em uma nova época geológica, a Antropocena.
É o que defendem cientistas e geólogos que discutirão nesta semana o impacto da ação humana e da natureza sobre os sistemas hídricos globais, na conferência Water in the Anthropocene (Água no Antropoceno, em tradução livre), organizada pelo Global Water System Project (GWSP), em Bonn, na Alemanha. De acordo com os pesquisadores, o crescimento populacional, a construção de metrópoles, o desmatamento e o uso de combustíveis fósseis provocaram um efeito no planeta comparável ao derretimento de geleiras ocorrido há 11.500 anos ─ evento que marca o início da época Holocena na escala de tempo geológico.
A escala de tempo geológico estabelece eones, eras, períodos, épocas e idades que permitem categorizar as diferentes fases que vão da formação da Terra ao presente.
O termo "Antropoceno", cunhado pelo Prêmio Nobel de Química Paul Crutzen em 2000 e adotado por parte da comunidade acadêmica na última década, ainda não é reconhecido oficialmente.
Segundo a Comissão Internacional de Estratigrafia (ICS, em inglês), responsável pela definição da escala de tempo da Terra, estamos, ainda, na época Holocena (iniciada há 11.500 anos).
A Holocena, por sua vez, faz parte de espaços de tempo geológicos mais extensos: o período Quaternário (há 1,8 milhões de anos), a era Cenozoica (há 65 milhões de anos) e o éon Fanerozoico (há 543 milhões de anos).
Para uma ciência que trabalha com escalas relativas à história de 4,5 bilhões de anos da Terra, o surgimento do homem (cerca de 200 mil anos atrás) é um fenômeno recente e por isso costumava ocupar uma posição periférica nos estudos geológicos.
Pela primeira vez, no entanto, o assunto está sendo analisado formalmente ─ a ICS convocou especialistas que tem até 2016 para analisar os estratos geológicos e definir o que seria o fim da época Holocena e o início da Antropocena.
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“Bilhar espacial” proposto por cientistas russos



Cientistas russos propõem “abater” o asteroide 1999 RQ 36, considerado hoje o mais perigoso dos objetos do gênero. Segundo os cálculos de alguns especialistas, este asteroide, em resultado do aquecimento de um dos seus lados pelo Sol, pode alterar a órbita e cair na Terra em 2182.

Pesquisadores do Instituto de Investigações Espaciais (IIE) da Academia de Ciências da Rússia propuseram fazer deslocar da trajetória este asteroide com a ajuda de um outro asteroide. Em geral, os asteroides perigosos para o nosso planeta podem ser deslocados de sua órbita como no bilhar comum: o taco é um aparelho espacial, a bola branca é um pequeno asteroide e a bola colorida é um corpo espacial perigoso para a Terra. A ideia surgiu em resultado da análise da chamada manobra de gravitação, utilizada para alterar a velocidade de aparelhos espaciais, diz o colaborador científico do IIE, Natan Eismont:
“Se houver um aparelho espacial e a vontade de alterar a sua velocidade sem perdas de combustível, então, voando ao lado de um planeta, a Terra ou a Lua, é possível fazê-lo, dirigindo o aparelho para onde quiser. Substituindo este aparelho por um asteroide, podemos enviar este corpo de uma tonelada e meia para onde for necessário”.
Inicialmente, cientistas russos estudavam o problema do asteroide Apophis. Em 2004, quando foi descoberto este asteroide, as observações iniciais indicavam uma probabilidade pequena de que ele iria atingir a Terra em 2036. Agora, especialistas excluem esta probabilidade. Foi revelado, contudo, que é possível esperar desgraças de um outro congénere do Apophis – o asteroide 1999 RQ36. Cientistas do IIE começaram a procurar para ele uma “bola branca” conveniente e concluíram que o Apophis poderá desempenhar melhor este papel. Como se diz, “ajudará aquele que impede”. Um aparelho espacial poderia ser lançado da Terra para Apophis, ao qual seria comunicado um impulso com a ajuda da manobra de gravitação. Passando ao lado da Terra, o corpo espacial iria alterar sua órbita, atingindo finalmente o asteroide 1999 RQ36. Entretanto, para fazer desloca-lo da trajetória perigosa, é possível, na opinião de Natan Eismont, utilizar uma parte de um outro asteroide, como propõem alguns cientistas estrangeiros.
Na Rússia está sendo desenvolvida uma ideia de formar um “destacamento espacial de asteroides”. Propõe-se distribuir pequenos asteroides atacantes de modo que seja possível escolher o mais adequado e dirigi-lo exatamente contra o “inimigo” celeste. Este método, embora seja fora do comum, é real nas condições tecnológicas de hoje e não exige, nas palavras de especialistas, quaisquer avanços técnicos e científicos.
O asteroide 1999 RQ36 próximo da Terra entra no grupo Apolo e terá o diâmetro de 510 metros. Sua queda na Terra equivale a uma explosão de 2700 megatoneladas de TNT.
VOZ DA RÚSSIA

domingo, 19 de maio de 2013

São João em Solânea-PB: Mudança nas festividades juninas


Faltando menos de um mês para o início das festividades juninas da cidade de Solânea, a prefeitura municipal, ainda não divulgou a programação, que é aguardada com muita expectativa pela população solanense, e por turistas de várias partes do estado,  Nordeste e do Brasil.
Mas segundo informações do prefeito Beto do Brasil, a principal mudança será com relação à quantidade de dias do evento, que antes tinha a duração de 13 dias. Neste ano, o São João de Solânea, será realizado em dois finais de semana, começando de quinta-feira a domingo, totalizando oito dias.
O prefeito ainda afirmou que devido à estiagem que castiga toda a região nordestina, especificamente o município, o evento não contará com muitas atrações de renome nacional, para economizar gastos.
De acordo com Beto do Brasil, toda a programação já está pronta, apenas está definindo os últimos detalhes da festa, para anunciar as atrações que irão abrilhantar o evento junino. As festividades juninas de Solânea deverão ser de 12 a 15, e de 20 a 23 de junho.
 Fonte: MÍDIA PARAÍBA

Assad afirma que não renunciará e prevê um possível ataque do Ocidente


Damasco (Télam) - Horacio Raña, enviado especial da agência Télam, foi recebido no Palácio do Povo, sede do governo sírio, onde foi realizada a entrevista de quase uma hora e meia de duração com o presidente Bashar Al Assad, em que foram abordados todos os temas relacionados à crise, às acusações que pesam sobre o chefe de Estado sírio e à possível conferência de diálogo proposta por Estados Unidos e Rússia.
Assad não descartou que o Ocidente prepare uma guerra contra seu país e afirmou que não renunciará como condição para que avance o diálogo e reiterou que os insurgentes são terroristas que não tem autonomia porque são armados e enviados por outros países como Turquia, Qatar e Arabia Saudita.
Uma das acusações mais fortes feitas pelos EUA e aliados, é de que seu governo está usando armas químicas contra o povo. Você pode demonstrar o contrario?
As armas químicas são armas de destruição em massa e se fossem usadas sobre uma cidade ou subúrbio com um saldo de dez ou vinte vítimas seria crível? Não, porque seu uso significaria a morte de milhares ou dezenas de milhares de pessoas em questão de minutos. Quem pode ocultar algo semelhante?
Teme que com essas denúncias estejam preparando o terreno para uma intervenção militar direta na Síria?
É provável, como já fizeram no Iraque, o Ocidente mente e falsifica para desatar guerras, é seu costume e nós não podemos descartar essa possibilidade. É uma grande probabilidade e supomos que em algum tempo pode acontecer algum tipo de intervenção militar direta, ainda que seja limitada.
A política exterior de Barack Obama para a região é similar à de Ronald Reagan ou Geroge W. Bush?
As administrações norte-americanas são similares na maioria das coisas e as diferenças são mínimas. O que mudou (com Obama) foi o discurso e que não tem valor, o que importa são os fatos no terreno.
Por que o Ocidente iria apoiar um governo extremista como o que propõe elementos salafistas (fundamentalistas islâmicos do wahabismo sunita) que estão combatendo com os rebeldes?
Ao Ocidente importa ter governos leais como os que existiam na América Latina, que exploravam o povo a entregar seus bens. E eles são extremistas, os usam agora e os combatem depois. Ainda que o Afeganistão tenha refutado: apoiaram aos Taliban e no 11 de setembro pagaram um preço altíssimo. Na Síria temos um Islã moderado e por isso resistimos ao fundamentalismo com todos os meios.
Qual é a cifra de mortos nessa crise? A ONU fala de mais de 70 mil
Primeiro tem que perguntar a quem divulga estes números, suas fontes e a credibilidade que eles têm. Muitos dos mortos que falam são estrangeiros que vieram para matar o povo sírio e há muitos desaparecidos, por isso não podemos dar um número preciso.
Houve um uso desproporcional da força por parte das tropas sírias?
Como definir se houve excesso de força ou não? Qual é a fórmula? É pouco objectivo falar deste ângulo porque cada um responde de acordo com o tipo de terrorismo que enfrenta. O exército e as forças de segurança têm a obrigação de retribuir garantindo limpar a área e ao mesmo tempo proteger os civis.
Havia a possibilidade de alcançar um diálogo na Síria para impedir que se produzisse uma interferência estrangeira e a persistência da crise?
As demandas a princípio eram reformistas, ainda que essa postura fosse um disfarce, porque nós havíamos feito reformas e, a cada passo que dávamos aumentava o terrorismo. Que relação tem um terrorista da Chechênia, do Iraque, do Líbano ou do Afeganistão com as reformas na Síria? Estima-se que há terroristas de 29 nacionalidades combatendo na Síria, é ilógico. A base de qualquer solução política é o que o povo sírio quer, e isso é regido pelas urnas. Não há outra forma. O terrorismo golpeou EUA e Europa, e nenhum governo dialogou com os terroristas.
Como avalia a possibilidade de uma conferência de diálogo entre distintos países proposta por EUA e Rússia?
Apoiamos qualquer gestão que conduza a uma solução política, mas acreditamos que muitos países que apoiam o terrorismo não a querem realmente.
Não a querem os opositores ou as potências?
É que  são uma coisa só, porque na prática essas forças opositoras vivem fora da Síria e estão vinculadas a outros países, portanto, não têm uma decisão própria. Portanto, o aspecto básico a tratar é  deter o fluxo de dinheiro e armas para a Síria e o envio de terroristas que vêm basicamente através da Turquia  e com financiamento do Qatar e de outros países do Golfo, como a Arábia Saudita.
Avalia a possibilidade de renunciar para solucionar a crise tal como propõem certas potências como condição na conferência de diálogo?
Que alguém diga que o presidente sírio tem que ir porque o querem os EUA, outros países ou os terroristas é inadmissível. Fui eleito pelo povo e o povo sírio decidirá minha permanência e as urnas serão o árbitro nas próximas eleições em 2014. O país agora está em crise e quando o narco está no meio da tempestade, o capitão não foge. E renunciar seria fugir.
Como acha que avaliam a situação os 15 milhões de descendentes sírios que vivem na América Latina?
Sempre olhamos a numerosa coletividade síria da Argentina e América Latina como uma ponte cultural entre duas regiões distantes.  Por esta razão, essas pessoas entendem o que está acontecendo em nossa região melhor que os europeus que vivem tão perto do mundo árabe. Essas comunidades estão em melhor posição  para compreender esta questão e transmitir a imagem correta adiante.
Faz alguma autocrítica por toda esta situação em que está imerso seu país?
É preciso fazer autocrítica diariamente, mas é ilógico fazê-la antes do final do processo. Quando alguém se autoavalia não pode ser neutro e talvez seja difícil ser objetivo sobre as responsabilidades, já que a avaliação correta vem dos cidadãos.
EBC.

Irã cria drone invisível

Epic, drone, Irã

O Irã anunciou ter criado um drone que não é detetado pelos radares.

Segundo o ministro da Defesa iraniano, Ahmad Vahidi, o drone, chamado Epic, é capaz de fazer voos de longo curso a grande altitude e atacar alvos inimigos. O ministro não revelou mais caraterísticas do drone.
Em 18 de abril, o Ministério da Defesa do Irã apresentou três modelos do avião não tripulado, inclusive o Throne, invisível a radares e capaz de atacar alvos inimigos no ar.
VOZ DA RÚSSIA

Nordestinos são agredidos em São Paulo


Cinco punks foram detidos na manhã deste sábado (18) após terem agredido três nordestinos, no Parque São Lucas, zona leste do estado de São Paulo. De acordo com a Polícia Civil, três pedreiros, que são nordestinos, estavam indo trabalhar quando foram agredidos pelos cinco punks. Ainda segundo a polícia, os detidos alegam que a briga começou após os pedreiros os provocarem. Com os acusados foram encontrados uma faca e um soco inglês.
Fonte: Bahia Notícias

sábado, 18 de maio de 2013

Humanidade está ameaçada pela "carne de proveta"


Nas próximas semanas terá lugar em Londres a apresentação de um produto estranho – carne artificial, produzida em laboratório. Segundo afirmam peritos, a descoberta poderá marcar o início de uma nova época na questão da alimentação. Os autores do projeto garantem que a "carne de proveta" não será menos deliciosa que a sua congênere natural.

É verdade que muitos laboratórios têm buscado vias para resolver os agudos problemas de alimentação no planeta. Entre os cientistas empenhados em pesquisas figura Mark Post, da Holanda, que preparou um bife a partir de carne produzida em laboratório. A descoberta do professor catedrático tem por objetivo provar que a "carne da proveta" não é um mito, mas já uma a realidade.
Os argumentos a favor do novo know-hownão faltam: dizem que, deste modo, será possível diminuir o consumo de água e energia, bem como reduzir a emissão de metano e outros gases de efeito estufa, para não falar de eventual abolição da criação do gado bovino. Os adeptos de tal abordagem têm apontado ainda para um crescente papel do fator ecológico, uma vez que o consumo de carne vai aumentando, por exemplo, na China, à medida que a classe média incrementa também.
Mas por muito entusiasmados que sejam os adeptos da ideia, preconizando as suas vantagens, são poucas as pessoas que podem dar-se ao luxo de experimentar o acima mencionado bife de 150 gramas. É que a produção de carne artificial custou 250 mil euros. Por isso, se falarmos de eventual produção industrial de carne sintética e de sua comercialização no mercado, tal será, com certeza, uma perspetiva de longo prazo.
De qualquer forma, o crescimento da população da Terra, o desenvolvimento de grandes centros urbanos e a redução do peso do setor agropecuário levarão, cedo ou tarde, a que os habitantes da Terra se tornem vegetarianos ou tenham de consumir proteínas artificiais, adverte o redator-chefe da revista Agrarnoie Obozrenie(Revista Agrária) e do periódico Krestiankaya Rus(Rússia dos Camponêses), Konstantin Lyssenko.
"As pessoas terão que acostumar-se ao consumo de proteínas provenientes de outras fontes, diferentes da habitual carne de animais. Nos próximos 40 anos, segundo os cálculos, a Humanidade precisará de um volume de alimentos igual ao que foi consumido nos últimos oito mil anos. O progressivo aumento da população implica, em forma proporcional, o consumo de produtos alimentícios. Todavia, daqui a 50 anos, as aéreas agrícolas disponíveis não serão suficientes para garantir a obtenção e o posterior consumo de proteínas de origem animal".
Segundo esta lógica de raciocínio, os cientistas criaram, primeiro, produtos geneticamente modificados a fim de elevar as colheitas e o prazo de armazenamento. Depois foi clonada a ovelha Dolly, seguindo-se a campanha de promoção de produtos sintéticos, artificiais e de silicone. Na sequência disso, muitos cientistas se põem de sobreaviso, explicando que a Humanidade estará sofrendo mudanças colossais de nível genético que, em ultima instância, levarão ao desaparecimento do homem. A carne artificial poderá dar um impulso a tal cenário triste, refere o diretor-geral do Conselho de Produtores de Carne, Arsen Guinossian.
"O futuro tem que pertencer às proteínas normais, acessíveis aos homens desde o início e proporcionadas pela natureza. Nos próximos decênios, a Humanidade deverá pensar mais em agricultura".
Hoje em dia, este tema tem vindo a ganhar a atualidade, constatam os autores de uma pesquisa, segundo a qual os hamsters alimentados com soja transgênica deixaram de procriar passadas apenas duas gerações. Claro que não vale a pena estender esta observação aos homens e concluir que o consumo de produtos modificados pode levar à esterilidade. Mas se pode projetar estes dados para os outros animais. Isto significa que a forragem barata, feita de plantas modificadas divulgadas no mundo inteiro, poderá custar os olhos da cara.
E então a questão da carne artificial será colocada no primeiro plano. Muitos países e até regiões já experimentaram os efeitos da comida "pura". A Áustria, Venezuela, Grécia, Polônia e Suíça estão livres de produtos geneticamente modificados.
Entretanto, o autor da "carne de proveta", Mark Post, não se sente confuso com tais perspetivas desanimadoras. Antes pelo contrário, o investigador admite que a Humanidade poderá sobreviver graças à sua invenção se não morrer antes disso.
VOZ DA RÚSSIA