sábado, 22 de junho de 2013

Brasil cria 72 mil empregos com carteira assinada em maio


A geração de postos de trabalho com carteira assinada teve o segundo mês consecutivo de baixo crescimento – 0,18% em maio, em comparação a abril, quando foi registrado aumento de 0,49%, em relação ao mês anterior. Os números divulgados hoje (21) são Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego. O saldo de pouco mais de 72 mil postos criados é resultado de cerca de 1,8 milhão contratados menos 1,7 milhão demitidos.
De acordo com o Caged, o setor que registrou o pior desempenho foi o da construção civil, com o fechamento de mais de 1,8 mil postos. A agropecuária, os serviços e a indústria foram os setores com os melhores resultados – abertura de 33,8 mil, 21,1 mil e 15,7 mil postos, respectivamente.
Na agropecuária, os destaques foram para a produção de café, de cana-de-açúcar e de laranja. Nos serviços, para os relacionados a transportes, comunicações, serviços médicos e odontológicos; administração de imóveis e instituições financeiras. Na área da indústria, as áreas com melhor desempenho foram as de produtos alimentícios, químicos, material de transporte; têxtil, elétrico e de comunicação.
Os estados com os melhores resultados foram Minas Gerais (com o saldo positivo de 25,9 mil empregos formais), São Paulo (22,4 mil) e Paraná (9,7 mil). Os piores foram Alagoas (com saldo negativo de 3,4 mil postos de trabalho), Pernambuco (-2,4 mil) e Rio Grande do Sul (-2,1 mil).
A desaceleração de crescimento não era verificada desde 2009, ano da crise financeira internacional, quando foram verificados os números mais baixos para o mês de maio: pouco mais de 131 mil postos de trabalho formal. Em 2009, houve recuperação e foi registrada a geração de mais de 298 mil empregos com carteira assinada. A partir de então, os saldos passaram a ter queda, 252 mil em 2011; 139 mil em 2012; culminando nos 72 mil em 2013.

Novos presídios serão construídos na PB, Solanea e Guarabira receberão unidades

Novos presídios serão construídos na PB, Solanea e Guarabira receberão unidades

Dez novas unidades penais deverão ser implantadas na Paraíba, resultando na criação de aproximadamente 2.028 novas vagas, o que irá reduzir em quase 90% o déficit no sistema carcerário, estimado em 2.300. Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), a médio e longo prazo serão obtidos resultados positivos na diminuição da superlotação no sistema prisional paraibano, porém ainda não há previsão para início e conclusão das obras, que devem custar em média R$ 62 milhões.
O projeto prevê construção de dois novos presídios na cidade de Bayeux, duas penitenciárias nos municípios de Solânea e Piancó, além de seis cadeias públicas nos municípios de Pombal, Picuí ou Cubati, Sumé, São Bento, Teixeira ou Princesa Isabel e Guarabira.
O projeto da unidade penal de Solânea, localizada na 1ª Região Geoadministrativa, foi orçado em R$ 4 milhões e irá oferecer 260 vagas para detentos. Neste caso, a Seap ainda está elaborando o projeto arquitetônico e negocia, junto a prefeitura do município, a concessão de um terreno onde será erguido o prédio. Uma outra penitenciária, com o mesmo total de vagas e com investimentos também na ordem de R$ 4 milhões será construída na cidade de Piancó, no Sertão paraibano.
Mais dois presídios serão construídos na cidade de Bayeux, na Região Metropolitana de João Pessoa. Segundo Wallber Virgolino, as propostas já foram aprovadas, os recursos empenhados e os contratos assinados junto à Caixa Econômica Federal (CEF). A primeira proposta é para construção de um presídio masculino, com 286 vagas. Para desenvolver o projeto, serão empregados recursos na ordem de R$ 23.243.006,22.
Em uma segunda proposta, a Seap pretende construir um presídio feminino também com 286 vagas e investimentos de R$ 24.097.851,63. "Estamos ainda averiguando a possibilidade de adequação do projeto a realidade do Estado com a apresentação de projetos arquitetônicos mais "enxutos", porém, com as mesmas dimensões e quantitativo de vagas (286), o que faria diminuir tanto o valor global da obra quanto o valor da contrapartida do Estado", revelou Wallber Virgolino.
Segundo Wallber Virgolino, através de ofício à Seap, manifestou-se favorável à utilização do Saldo de Recurso do Programa Nacional de Apoio ao Sistema Prisional (R$3.700.647,58) para a construção de cadeias públicas nas cidades de Teixeira ou Princesa Isabel, São Bento e Guarabira.
Serão entre 84 e 156 novas vagas, a depender do número de 'triliche' (cama de três lugares) por cela. "Estamos em negociação para doação do terrenos por parte das Prefeituras", afirmou o secretário. A Seap já encaminhou para a Superintendência de Planejamento o projeto arquitetônico para construção das cadeias que irão abrigar de 84 a 156 presos.

Crédito: JPOnline

Chuvas deixa mais de 500 mortos na Índia

Dezenas de corpos foram retirados do Rio Ganges nesta sexta
Equipes de resgate retiraram dezenas de corpos do rio Ganges, no norte da Índia, nesta sexta-feira, elevando o número de mortos nas enchentes e deslizamentos de terra para 500, com milhares de peregrinos e turistas ainda ilhados.

Helicópteros e milhares de soldados foram mobilizados para resgatar mais de 50 mil pessoas de locais religiosos, quase uma semana depois das inundações e deslizamentos de terra causados pelas chuvas de monção que atingiram o estado de Uttarakhand, no Himalaia, informou o ministro Sushilkumar Shinde, em Nova Délhi.

Neste estado, 40 corpos recuperados flutuando no Ganges estão passando pelo processo de identificação, perto da cidade de peregrinação de Hardwar, informou à AFP o chefe de polícia Rajeev Swaroop.

"Milhares de turistas estão esperando nas florestas fechadas. Eles haviam se refugiado na selva depois de hotéis e outros prédios terem desabado", disse o secretário de Estado Rakesh Sharma. "Estamos tentando resgatá-los de todas as formas. As estradas estão totalmente destruídas", completou.

Algumas pessoas que estão nas áreas montanhosas estão tentando chegar a terrenos seguros. Há fotos que mostram peregrinos, auxiliados por soldados, usando cordas e escadas improvisadas para descer e cruzar os rios.
As mais de 500 mortes registradas no desastre natural ocorreram devido à cheia dos rios que varreram casas, prédios e até aldeias inteiras, destruindo pontes e estradas que levam às cidades de peregrinação, localizadas no alto das montanhas, explicou o ministro.
"As aldeias viraram amontoados de escombros e as pessoas que ficaram pelo caminho das águas foram varridas", disse à AFP Yashpal Arya, ministro das Situações de Emergência.

Embora o quadro já seja de destruição, o número de mortos ainda pode subir, depois que o recuo das águas mostrar a extensão da devastação e as equipes de resgate conseguirem chegar a lugares isolados do estado de Uttarakhand, que é conhecido como 'Terra dos Deuses' por causa dos seus santuários e templos hindus.

Outras 17 pessoas morreram no estado vizinho Himachal Pradesh, disse um alto funcionário do governo. Enchentes e deslizamentos de terra provocados pelas chuvas de monção também atingiram a fronteira no Nepal, deixando pelo menos 39 mortos, de acordo com o governo.

Os soldados também conseguiram chegar de barco a algumas das aldeias em áreas baixas, levando mulheres com bebês, crianças e idosos para locais seguros. Um vídeo mostra que só os telhados das casas ficaram acima da água.

Parentes desesperados seguravam fotografias de familiares desaparecidos e esperavam informações no lado de fora do aeroporto Dehradun, informou um fotógrafo da AFP. Amit Thakur, de 40 anos, disse que seu sobrinho, de 11 anos, está desaparecido desde que o seu hotel desmoronou, na semana passada. 'Só espero que o exército localize nosso pequeno menino. Estou esperando do lado de fora do aeroporto há três dias para conseguir alguma informação sobre ele', disse Thakur à AFP.

Hospitais de campanha do Exército também foram instalados em todo o estado, com idosos sendo atendidos emergencialmente em leitos improvisados, à espera de atendimento médico.

O primeiro-ministro, Manmohan Singh, descreveu a situação, na noite de quinta-feira, como "angustiante", e anunciou um pacote de ajuda de 170 milhões de dólares. Singh fez um apelo on-line para arrecadar fundos, pedindo que "todos os cidadãos da Índia doem generosamente".
Créditos:WSCOM.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Dilma reconhece legitimidade de protestos, mas pede respeito à manutenção da ordem

Dilma diz que vai chamar pacto com prefeitos para melhorar serviços públicos

A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (21), em pronunciamento em rede nacional, que está acompanhando as manifestações que acontecem pelo país com atenção, reconheceu a legitimidade dos protestos e criticou a violência e o vandalismo, disse que é a presidenta de todos os brasileiros e anunciou que o governo vai lançar um plano nacional de mobilidade urbana, com foco na melhora do transporte coletivo.
“Se aproveitarmos bem o impulso desta nova energia política, poderemos fazer, melhor e mais rápido, muita coisa que o Brasil ainda não conseguiu realizar por causa de limitações políticas e econômicas”, disse a presidenta na abertura do pronunciamento, que foi ao ar às 21h em rede nacional de rádio e TV.
Dilma disse que tem a “obrigação” de ouvir as vozes das ruas e dialogar com todos os segmentos para levar as reivindicações adiante, mesmo que não seja “fácil chegar onde desejam muitos dos que foram às ruas”. A presidenta pediu que os manifestantes ajam dentro da lei e da ordem.
“Os manifestantes têm o direito e a liberdade de questionar e criticar tudo. De propor e exigir mudanças. De lutar por mais qualidade de vida. De defender com paixão suas ideias e propostas, mas precisam fazer isso de forma pacífica e ordeira. O governo e a sociedade não podem aceitar que uma minoria violenta e autoritária destrua o patrimônio público e privado, ataque templos, incendeie carros, apedreje ônibus e tente levar o caos aos nossos principais centros urbanos”, declarou.
Dilma defendeu ainda a reforma política. "Precisamos oxigenar o nosso sistema político e encontrar mecanismos para que instituições se tornem mais transparentes e mais resistentes aos malfeitos. A melhor forma de combater a corrupção é com transparência e vigor”, acrescentou.
A presidenta criticou os que rejeitaram a presença de partidos políticos nas manifestações e disse que é preciso ampliar as formas de participação popular para que a população se sinta mais e melhor representada. “É um equívoco achar que qualquer país possa prescindir de partidos, e, sobretudo, do voto popular, base de qualquer processo democrático. Temos de fazer um esforço para que o cidadão tenha mecanismos de controle mais abrangentes sobre os seus representantes”, declarou.
Durante o pronunciamento, Dilma saiu em defesa de se fazer a Copa das Confederações e a Copa do Mundo no Brasil e disse que o governo não gastou dinheiro público de áreas como saúde e educação para a construção de estádios. “Quero esclarecer que o dinheiro do governo federal gasto com as arenas é fruto de financiamento que será devidamente pago pelas empresas e governos que estão explorando estes estádios. Jamais permitiria que esses recursos saíssem do Orçamento público federal, prejudicando setores prioritários com a saúde e a educação”.
Ao final da mensagem, a presidenta pediu aos brasileiros que recebam bem os estrangeiros que virão ao Brasil para o torneio. “Precisamos dar aos nossos povos irmãos a mesma acolhida generosa que recebemos deles. Respeito, carinho e alegria. É assim que devemos tratar os nossos hóspedes”.
Agência Brasil

Conheça a história das bandeiras, balões e fogueiras de São João

Bandeirinhas de São João

Forró, quentão e canjica não podem faltar nos festejos juninos. Mas para um arraiá ser bom de verdade, é preciso caprichar na decoração. Bandeirinhas, balões e fogueiras deixam o arrasta-pé ainda mais animado. Você conhece a história de cada um desses três símbolos?
De origem europeia, a tradição junina acabou se incorporando à cultura brasileira. No nordeste, principal reduto dessa manifestação popular, esses apetrechos não passam despercebidos por quem visita a região no mês de junho. Há muitos anos, era comum que nas festas juninas as imagens dos três santos do mês (Santo Antônio, São João e São Pedro) fossem gravadas em grandes bandeiras coloridas. Essas bandeiras eram colocadas em água em evento conhecido como lavagem dos santos. A ideia era a purificação da água e de quem se banhasse com ela. Com o passar do tempo, as grandes bandeiras – ainda presentes em alguns lugares – deram lugar às famosas bandeirinhas em alusão a esse ritual. Por trás do aconchego trazido pela fogueira nas frias noites de inverno, história também não falta. Para os cristão, a fogueira representa o nascimento de São João Batista. Isso porque Santa Isabel teria usado o recurso para avisar a Maria que seu filho ia nascer e de que precisava de ajuda no parto. Alguns contam ainda que a fogueira protege dos maus espíritos, com poder de arrasar plantações inteiras. Já os balões serviam como uma forma de comunicação. Alguns eram soltos com o objetivo de avisar a parentes e vizinhos da região que a festança estava por começar. Vale lembrar que no Brasil a prática de soltar balões é crime. Além de ser um perigo para as pessoas, pode causar incêndios de grandes proporções.
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quinta-feira, 20 de junho de 2013

Super Tucano finalmente vão equipar a Força Aérea dos EUA

Super Tucano finalmente vão equipar a Força Aérea dos EUA

Os aviões brasileiros Super Tucano vão ser usados com as cores da Força Aérea americana em operações de ataque leve, vigilância e treinamento avançado no Afeganistão. O anúncio feito ontem pelo governo de Baraсk Obama e pela fabricante Embraer envolve um lote de 20 aeronaves pelo valor de US$ 427 milhões.
Os A-29 venceram "duas vezes" a concorrência aberta pelos Estados Unidos. Na primeira, em 2011, quando o custo das aeronaves era de US$ 370 milhões, o concorrente Hawker Beechcraft, cujo projeto ainda está em papel, contestou a vitória da empresa brasileira, alegando problemas na documentação.
Mas em plena crise econômica e de emprego, o governo americano cancelou a licitação vencida, pelo visto mais para dar uma satisfação ao público interno.
Afinal, como disse Carlos Aguiar, diretor da divisão militar da companhia, "como a terceira maior produtora da aviões do mundo, acostumada a participar de licitações internacionais, e com o Super Tucano voando em sete países, poderia não ter a documentação em ordem?".
Na reabertura da nova concorrência, prevaleceu a "justa e transparente" vitória da Embraer, como definiu a nota divulgada pelo comando da Força Aérea e pelo ministério da Defesa do Brasil.
Em parceria com a americana Sierra Nevada, a Embraer vai fornecer equipamentos de apoio aéreo tático, material para o treinamento de pilotos em terra, peças de reposição e apoio logístico. Os aviões vão ser montados em Jacksonville, na Flórida, e as primeiras unidades começarão a ser entregues em meados de 2014.
O executivo da Embraer lembrou que muitos países estavam aguardando o fim do imbrogliopara definir pela compra da aeronave para equipar suas forças aéreas com uma “versátil, eficiente para seu papel, barata e de baixo custo de manutenção”. “Uma aeronave única no mundo em sua categoria”, reafirma Aguiar. A própria Força Aérea americana pode também comprar mais aeronaves no futuro, em um programa da avaição militar leve que chegará a quase US$ 1 bilhão.
A conquista brasileira está sendo muito comemorada porque equipar uma das mais importantes "máquina de guerra" do planeta acaba sendo um selo a mais de qualidade para o Super Tucano.
Os Super Tucano, turbo hélice lançados há cinco anos, "netos" do pioneiro Tucano, é considerado um avião robusto e seguro, projetado para executar missões de ataque aéreo ligeiro, vigilância, interceptações aéreas contra alvos de baixa perfomance, além de treinamento avançado.
VOZ DA RÚSSIA

Impressora 3D será usada no espaço

planeta, terra

A tecnologia de impressão a três dimensões está sendo transferida para o espaço. A impressora 3D será usada para “imprimir” sobressalentes, comida para os astronautas e mesmo bases lunares. A companhia Made In Space, dos EUA, será encarregada da construção desse equipamento, tendo assinado o contrato com a NASA.

O projeto terá início no outono e, no próximo ano, a empresa irá fabricar o seu protótipo. Ao contrário dos seus semelhantes, a nova impressora 3D terá de trabalhar no vácuo e em imponderabilidade e terá de ser compacta. A sua tarefa será a fabricação de peças sobressalentes, para substituir as peças danificadas, de algumas ferramentas e de equipamento científico. Atualmente, em caso de danos, os astronautas ficam a aguardar o transporte de peças a partir da Terra ou saem para o espaço exterior de forma não planejada. Isso se traduz em riscos acrescidos para a tripulação. De acordo com os planos, o transporte da impressora 3D para a EEI irá aumentar a segurança das expedições, reduzir os tempos de paragem no trabalho das tripulações e os custos dos lançamentos, visto que o número de requisições a partir do espaço irá se reduzir. Apresentamos o comentário do membro-correspondente da Academia Russa de Cosmonáutica (ARCT) Yuri Karash:
“Quando se fala que as impressoras 3D a bordo da EEI irão fazer comida, produtos alimentares, etc., temos de entender que isso tudo ainda se encontra numa perspectiva muito remota. Podemos transportar uma impressora até à EEI. Mas o que irá ela fabricar, quais serão as ferramentas? Para fazer um alicate, a impressora precisa de metal. Se quisermos fazer uma escova de dentes teremos de ter plástico. Todos os materiais terão de estar já na EEI e, portanto, eles terão de ser transportados. Provavelmente será mais fácil transportar para lá uma chave de fendas do que a impressora.”
No entanto, o perito ressalva que a impressão tridimensional no espaço promete grandes perspectivas. A empresa Mars One, que planeja criar uma colônia em Marte no início dos anos de 2020, pretende enviar uma impressora 3D juntamente com os colonos. Já os europeus estão desenvolvendo uma base lunar “impressa”. A impressora irá fabricar células de plástico hexagonais, do tipo dos favos de uma colmeia, que serão preenchidos com poeira lunar. Esses blocos irão formar a carcaça de proteção contra a radiação e os meteoritos. As pessoas estarão do lado de dentro, no módulo inflável. Porém, na opinião de Yuri Karash, essa base lunar também é um projeto para um futuro longínquo.
“Quando ouvi dizer que existe a intenção de “imprimir” na impressora 3D uma base lunar, eu lembrei-me que no início dos anos 50, nos EUA, também pensavam que os helicópteros seriam tão banais como as bicicletas e que qualquer família poderia comprar um desses aparelhos e voar para fazer compras ou em passeio. Também houve planos semelhantes em relação à energia atômica. Pensavam que iria aparecer o automóvel ou o relógio de pulso atômicos. Aquilo que parece simples no papel não o será necessariamente na realidade.”
Uma impressora espacial poderá, sem dúvida, trabalhar como cozinheira para alimentar a tripulação, admite Yuri Karash. O aparelho irá misturar os pós alimentares, acrescentar óleo, água e vitaminas e, se necessário, medicamentos. Cada um irá encomendar a sua comida com base em receitas. A versão “alimentar” do aparelho já está sendo projetada na Universidade de Cornell. O acadêmico da ARCT Alexander Zheleznyakov não vê utilidade para esse dispositivo.
“As misturas alimentares podem ser compostas a partir de substâncias sublimadas. O que tem a impressora a ver com isso? Diluímos o concentrado com água e não precisamos de nenhuma impressora.”
A primeira impressora 3D funcional foi fabricada em 1984. Se tratava de uma máquina-ferramenta que fabricava por vazamento uma peça de plástico de uma dada forma de acordo com o ficheiro que tinha o seu esquema, essa era a semelhança com a sua parente que trabalhava com papel. Mas só nos últimos tempos a impressão a três dimensões se começou a desenvolver. Apareceram as pistolas “impressas” e estão em lista de espera as “peças sobresselentes” para seres humanos a partir de células estaminais. Assim, um futuro salto para fora dos limites da Terra será perfeitamente lógico.