Os A-29 venceram "duas vezes" a concorrência aberta pelos Estados Unidos. Na primeira, em 2011, quando o custo das aeronaves era de US$ 370 milhões, o concorrente Hawker Beechcraft, cujo projeto ainda está em papel, contestou a vitória da empresa brasileira, alegando problemas na documentação.
Mas em plena crise econômica e de emprego, o governo americano cancelou a licitação vencida, pelo visto mais para dar uma satisfação ao público interno.
Afinal, como disse Carlos Aguiar, diretor da divisão militar da companhia, "como a terceira maior produtora da aviões do mundo, acostumada a participar de licitações internacionais, e com o Super Tucano voando em sete países, poderia não ter a documentação em ordem?".
Na reabertura da nova concorrência, prevaleceu a "justa e transparente" vitória da Embraer, como definiu a nota divulgada pelo comando da Força Aérea e pelo ministério da Defesa do Brasil.
Em parceria com a americana Sierra Nevada, a Embraer vai fornecer equipamentos de apoio aéreo tático, material para o treinamento de pilotos em terra, peças de reposição e apoio logístico. Os aviões vão ser montados em Jacksonville, na Flórida, e as primeiras unidades começarão a ser entregues em meados de 2014.
O executivo da Embraer lembrou que muitos países estavam aguardando o fim do imbrogliopara definir pela compra da aeronave para equipar suas forças aéreas com uma “versátil, eficiente para seu papel, barata e de baixo custo de manutenção”. “Uma aeronave única no mundo em sua categoria”, reafirma Aguiar. A própria Força Aérea americana pode também comprar mais aeronaves no futuro, em um programa da avaição militar leve que chegará a quase US$ 1 bilhão.
A conquista brasileira está sendo muito comemorada porque equipar uma das mais importantes "máquina de guerra" do planeta acaba sendo um selo a mais de qualidade para o Super Tucano.
Os Super Tucano, turbo hélice lançados há cinco anos, "netos" do pioneiro Tucano, é considerado um avião robusto e seguro, projetado para executar missões de ataque aéreo ligeiro, vigilância, interceptações aéreas contra alvos de baixa perfomance, além de treinamento avançado.
VOZ DA RÚSSIA |
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