quinta-feira, 4 de julho de 2013

Paraíba: Três açudes sangram e Aesa prevê mais chuvas nas próximas 24 horas

Chuvas provocam sangramento em açudes da PB

A Aesa prevê mais chuvas para as próximas 24 horas nas regiões do Litoral, Brejo e Agreste do estado. Além disso, a entidade destaca a possibilidade de chuvas ocasionais no Sertão e Cariri

A intensidade das chuvas dos últimos dias provocou o sangramento de três açudes nos municípios do Conde, Araçagi e Mari. Se as precipitações continuarem, mais alguns reservatórios do Litoral, Agreste e Brejo poderão atingir a capacidade máxima de acúmulo d'água e sangrar.  Os três açudes que estão transbordando são: Gramame/Mamuaba, com 56.937.000, no município do Conde; o açude de Araçagi, com 63.289.037 ; e Olho D'Água, em Mari, com volume de 868.320 metros cúbicos d'água. Um total de 71 açudes está com água acima dos 20% da capacidade máxima; 35 com volume abaixo dos 20% e 14 mananciais em situação crítica com menos de 5% do volume total.
O gerente de monitoramento e hidrometria da Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa) em Campina Grande, Lucílio Vieira, informou que o volume de água está aumentando em alguns mananciais, porém muitos ainda estão com pouca água por causa da estiagem prolongada no ano passado.
As 122 barragens monitoradas pela Aesa no Estado comportam mais de 3,9 bilhões de metros cúbicos d'água e estão hoje com 1.478.750.271 de metros cúbicos, volume que corresponde a 24,88% da capacidade máxima.

A meteorologista da Aesa, Marle Bandeira, destacou que na segunda-feira (1) pela manhã a Sala de Situação já alertava, por meio de aviso meteorológico, sobre a intensidade das chuvas que iriam ocorrer, principalmente na faixa litorânea do estado. “Na Sala de Situação trabalham quatro meteorologistas e dois hidrólogos em revezamento de plantão 24 horas monitorando o tempo e o clima da Paraíba”, informou a meteorologista.

O monitoramento é feito no Centro de Gestão de Situações Críticas (Sala de Situação), em Campina Grande, no campus da Universidade Federal de Campina Grande, bairro de Bodocongó. A previsão de fortes chuvas é sempre enviada para a Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e demais órgãos responsáveis.

O centro de gestão de situações críticas tem cerca de 20 plataformas de coleta de dados. Os aparelhos possuem sensores de chuva, pressão barométrica e de nível da água, e transmitem as informações via satélite para os computadores instalados na Aesa.

Entre a terça (2) e esta quarta-feira (3), a Aesa registrou 123,6 milímetros de chuva em João Pessoa. O volume representa 53% do esperado para todo o mês de julho na capital paraibana.

Fonte: Portal Correio

Brasil considera que houve ruptura da ordem democrática no Egito


A deposição do presidente do Egito, Mouhamed Mursi, é tratada pelo Brasil como “ruptura da ordem democrática”. Mursi foi destituído do poder ontem (3) pelas Forças Armadas e no lugar dele foi no
meado o presidente da Suprema Corte, Adly Mansour. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Tovar da Silva Nunes, reiterou à Agência Brasil que houve “ruptura” e negou a possibilidade de fechar a embaixada brasileira no país.
“Trata se de uma clara ruptura da ordem democrática devido à destituição de um presidente democraticamente eleito [Mursi] e à suspensão da Constituição”, disse o porta-voz. Segundo ele, o chanceler Antonio Patriota acompanha os acontecimentos no Egito por intermédio da embaixada brasileira, do Ministério das Relações Exteriores e da Secretaria de Estado do país.
Tovar rebateu a possibilidade, no momento, de fechar a Embaixada do Brasil no Egito, diferentemente do que determinaram os governos dos Estados Unidos e de Israel. “No momento, não se considera necessário”, ressaltou.
Ao ser perguntado se há mudanças no futuro das relações do Brasil com o Egito, o porta-voz disse que ainda é cedo para fazer a avaliação sobre mudanças. “Ainda não se pode falar em mudança das relações. O governo brasileiro deseja que o povo egípcio encontre uma solução dentro da ordem democrática de forma a atender às suas aspirações de uma sociedade mais aberta, mais justa e mais próspera”, destacou.
 Agência Brasil

Pesquisa mostra que 89% dos brasileiros consideram reforma política 'importante'

henfil3.jpgEstudo da Fundação Perseu Abramo indica também que mais da metade da população 'confia totalmente' nas Forças Armadas

Pesquisa realizada pelo Núcleo de Estudos e Opinião Pública da Fundação Perseu Abramo mostra que 89% da população brasileira considera a reforma política "importante". Dos entrevistados, 75% a consideram "muito importante" e 65% preferem que sejam eleitos novos representantes exclusivamente para fazer a reforma.
Chama a atenção a pergunta do questionário sobre confiança nas instituições. A resposta "na sua família" foi a que obteve o maior número da resposta "confio totalmente", com 83%.Em seguida, "Forças armadas – Exército, Marinha e Aeronáutica", tem a confiança de mais da metade dos entrevistados (52,5%), seguida por "Igrejas e padres católicos" (41,5%), "Juízes e tribunais" (30,8%) e "Igrejas e pastores evangélicos" (26%). A imprensa (incluindo TV e rádio) obteve 26,7% do nível de confiança. Os partidos políticos só obtiveram 5% de credibilidade, contra 33,5% de "confia até certo ponto" e 61,5% dos entrevistados que não confiam.
Os dados, de acordo com a fundação, são significativos por mostrarem o “anseio” por mudanças no sistema político e suas instituições.
Intitulado "Reforma Política – 3ª Avaliação", o levantamento, feito no período entre 20 de abril e 6 de maio de 2013, teve como intenção principal estudar elementos que ajudem a entender o atual grau de envolvimento e adesão dos brasileiros às propostas de reforma política em debate no Congresso Nacional.
Os principais temas abordados são o grau de confiança nas instituições e poderes públicos, o apoio a formas diferentes de pensar e a importância da reforma política no país. Foram enfatizadas questões como financiamento de campanhas, coligações eleitorais, voto proporcional ou distrital, voto nominal ou em lista e alternância de gênero garantindo participação proporcional na representação das mulheres.
O estudo realizou 2.400 entrevistas com brasileiros de 16 anos ou mais em áreas urbana e rural de 120 municípios de pequeno, médio e grande portes das cinco macrorregiões do país. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para os resultados com o total da amostra e varia de 3 a 5 pontos percentuais para os resultados nas macrorregiões brasileiras.
Fonte:Rede Brasil Atual

Educação pode perder R$ 30 bilhões até 2022 com proposta aprovada no Senado




Alteração em texto sobre royalties do pré-sal, feita por recomendação do governo, retirou recursos do Fundo Social. Movimento afirma que vai trabalhar para reverter quadro na Câmara


O substitutivo do senador Eduardo Braga (PMDB-AM) para o Projeto de Lei 41, de 2013, reduziu os dividendos do petróleo que seriam destinados para as áreas de educação e saúde, segundo especialistas em orçamento público que analisaram o texto aprovado na madrugada de ontem (3) pelo Senado. O parlamentar manteve a previsão de destinar 75% dos recursos dos royalties do petróleo para educação e 25% à saúde, mas fez alterações no montante que será destinado ao Fundo Social do Pré-Sal, criado em 2010 para ser uma espécie de poupança de longo prazo para garantir desenvolvimento social e regional.

O projeto da Câmara, aprovado na última quarta-feira (26), previa que metade de todos os recursos do pré-sal seriam depositados no Fundo Social. O Senado, a pedido do governo Dilma Rousseff, retomou a proposta original do Executivo e repassou para a área 50% dos juros oriundos da movimentação das verbas do Fundo Social, que serão destinadas para o mercado financeiro, para regular a economia.
“O Senado abriu sua caixa de maldades e os investidores devem estar soltando rojões hoje”, lamenta o coordenador-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara. Ainda não há como calcular o quanto essa perda representa em valores, mas a entidade vai iniciar um estudo para calcular o prejuízo. “Nem os senadores devem ter feito esse cálculo”, avaliou Cara.
Obrigatoriamente, 50% dos recursos do fundo devem ser destinados à educação – destes, 80% para o ensino básico e infantil –, mas a composição de verbas do fundo pode ser alterada pelo Legislativo, o que foi feito no projeto votado ontem. O relatório de Braga, porém, não dimensiona as perdas provocadas pela mudança.
Se o texto tivesse mantido nos moldes da Câmara, a educação poderia receber, até 2022, R$ 196,08 bilhões, e a saúde, R$ 65,36 bilhões, segundo projeções de uma nota técnica da Casa. Para que se tenha uma noção da importância da verba, o orçamento total do MEC para este ano fica em R$ 101 bilhões.
O especialista em financiamento da educação Luiz Araújo chegou a estimar o valor das perdas: pelo projeto da Câmara, a educação iria receber, já em 2013, mais R$ 5,9 bilhões. Porém, com o substitutivo aprovado pelo Senado esse valor cai para R$ 850 milhões, uma perda de R$ 5,1 bilhões. Em 2017, poderiam ser mais R$ 14,45 bilhões para a área, que ficaram restritos a R$ 7,53 bilhões, uma perda de R$ 6,9 bilhões. Em 2022, teria garantido R$ 47,83 bilhões pelo aprovado na Câmara, mas a verba será de R$ 17,82 bilhões, uma perda de R$ 30 bilhões.
AnosProjeto da CâmaraSubstitutivo do SenadoPerda
2013R$ 5,9 bilhõesR$ 850 milhõesR$ 5,1 bilhões
Até 2017R$ 14,45 bilhõesR$ 7,3 bilhõesR$ 6,9 bilhões
Até 2022R$ 47,83 bilhõesR$ 17,82 bilhõesR$ 30 bilhões
Para Cara, os senadores foram influenciados pelo receio do governo de que o Brasil acabasse sofrendo da "doença holandesa", apelido dado por analistas econômicos ao problema que acomete algumas nações com alto nível de exploração petrolífera: a renda de mercado financeiro e a exportação acabam sendo mais produtivos do que o investimento produtivo, elevando o custo de vida e impedindo o desenvolvimento econômico.
“O texto da Câmara vinculava metade recurso do pré-sal para o cumprimento das metas do Plano Nacional de Educação, que vai até 2022, e a doença holandesa não vai acontecer até lá porque temos uma conta de petróleo que é deficitária. O Brasil exporta petróleo bruto, mas continua importando petróleo refinado, como gasolina e diesel. A gente importa mais do que exporta”, avaliou.

Outras alterações

Além do retrocesso relacionado ao pré-sal, outras alterações no projeto da Câmara reduziram as verbas do petróleo destinadas às demandas sociais. Os 75% dos royalties para educação e os 25% para saúde ficaram restritos apenas aos recursos da União, que representam cerca de 40% do total.
Os estados e municípios, que detêm os outros cerca de 60%, só terão essa obrigação nos contratos fechados a partir de 3 de dezembro de 2012. “Eles só vão se preocupar com os futuros poços descobertos, que é mínimo”, afirmou. “O recurso da União é muito pouco e não resolve nada em termos de saúde e educação, porque a população brasileira é muito grande e sempre foi mal atendida em educação e saúde, então a demanda é muito grande em recursos.”
Outra perda foram os royalties sobre os vasos condutores que ligam um poço de petróleo a outro e que concentram muito óleo, chamados de unitização. Eles pertencem à União e, pelo protejo da Câmara, seus dividendos estariam completamente vinculados à saúde e educação. O Senado, porém, voltou atrás na decisão.
"Eles não ouviram as ruas", afirmou Cara. “A gente teve muitas perdas por conta da posição do governo, que sempre tentou convencer a sociedade que o projeto da Dilma era muito bom para saúde e educação e não é. Era bom no sentido da iniciativa. A gente aprovou na Conferência Nacional de Educação a vinculação do dinheiro do petróleo para educação e ela mostrou sensibilidade para isso, mas a viabilidade do texto dela era mínima para a área."
Dos 81 senadores da Casa, apenas cinco votaram a favor do projeto da Câmara: Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), Inácio Arruda (PCdoB-CE), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Cristovam Buarque (PDT-DF) e José Agripino Maia (DEM-RN). “Na Câmara, nós construímos uma boa viabilidade e agora estamos com uma viabilidade aquém do nível intermediário. Vamos tentar recuperar novamente na Câmara, mas as chances são mínimas”, avaliou Cara.
O Ministério da Educação não se declarou oficialmente sobre a aprovação. O ministro Aloizio Mercadante afirmou ao site do MEC que a decisão do Senado “foi mais um passo a caminho da prioridade que precisamos para a educação no Brasil”. "Vamos seguir trabalhando para aprovar o texto na Câmara”, disse.
Rede Brasil Atual

Milagre que deve levar à canonização de João Paulo II é aprovado

joão paulo segundo

Os cardeais e bispos da Congregação para a Causa dos Santos aprovaram nesta terça-feira (2) o segundo milagre pela intercessão de João Paulo II, o que deve levar à sua proclamação como santo, informaram fontes do Vaticano.
Agora só falta o Papa Francisco promulgar o decreto pelo qual se reconhece este milagre, que abre caminho para a canonização de João Paulo II, o que poderia ocorrer em dezembro. 
A data da cerimônia será fixada pelo pontífice em um conselho de cardeais.
Em 18 de junho, a comissão teológica da Congregação para a Causa dos Santos deu seu primeiro aval para este milagre, que até o momento só se sabe que foi concedido a uma mulher italiana que sofria de câncer e quer se curou de maneira inexplicável para a ciência em 1º de maio de 2011, mesmo dia da beatificação de Karol Wojtyla.
O milagre que levou à beatificação de João Paulo II foi realizado na freira francesa Marie Simon Pierre, que se curou de mal de Parkinson.
O caminho rumo à santidade tem várias etapas: a primeira é ser proclamado venerável servo de Deus, a segunda, beato, e a terceira, santo.
Venerável Servo de Deus é o título que se dá para uma pessoa morta que reconhecidamente viveu suas virtudes de maneira heroica.
Para que um venerável seja beatificado é necessário que tenha se produzido um milagre por sua intercessão. Enquanto que para ser canonizado é necessário um segundo milagre. Esse segundo milagre deve ocorrer após a beatificação.
Durante os funerais de João Paulo II, após 27 anos de pontificado, um dos mais longos da história, a multidão gritou “santo subito”.
Bento XVI autorizou a análise de suas virtudes e de sua obra para que fosse declarado bem-aventurado.
Segundo fontes religiosas, o Papa Francisco deseja proclamar santos em uma única cerimônia João Paulo II e João XXIII, a quem considera um “modelo de santidade” por sua simplicidade e bondade, mas que surpreendeu o mundo na década de 1960 ao convocar um concílio para reformar e modernizar a Igreja.
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quarta-feira, 3 de julho de 2013

Militares derrubam presidente do Egito e suspendem Constituição



Brasília –  O presidente do Egito, Mouhamed Mursi, foi hoje (3) deposto pelas Forças Armadas e será substituído interinamente pelo presidente do Tribunal Constitucional. A Constituição também foi suspens
a, segundo anúncio pelos responsáveis militares. Os militares estipularam prazo de 48 horas para o presidente atender às reivindicações dos manifestantes que tomaram as ruas do país nos últimos dias. Mursi argumentou que foi eleito democraticamente há um ano e que não iria renunciar ao posto.
A decisão foi anunciada pelo chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, general Abdel Fattah Al Sisi. Ele também anunciou eleições presidenciais antecipadas. A notícia foi recebida com festa por milhares de manifestantes na Praça Tahrir, no centro da capital.
Na sua declaração, transmitida pela televisão, al-Sisi estava rodeado por diversos responsáveis políticos e religiosos, incluindo o chefe da instituição islâmica Al Azhar e grande imã Ahmed Al-Tayeb, a principal autoridade sunita do Egito, e o patriarca copta ortodoxo Tawadros II.
Militares estão posicionados em vários pontos da capital Cairo. Eles fecharam os acessos à Praça Rabea Al Adauiya, no leste do Cairo, onde estão milhares de apoiadores do presidente Mursi, informa a Agência Lusa. Segundo a agência de notícias, soldados foram mobilizados também para a Praça Tahrir e para o palácio presidencial, onde estão os opositores ao atual governo.
De acordo com os militares, o bloqueio é para "preservar vidas e evitar confrontos" entre opositores e simpatizantes.
Um representante da organização Irmandade Muçulmana, à qual pertence Mursi, disse que um “golpe militar” está em andamento, conforme a BBC Brasil. Já a oposição alega que Mursi quer implantar um regime islâmico e exige a saída do presidente.

 Da Agência Brasil *

Petrobras bate recorde de produção no pré-sal


 A Petrobras bateu, no último dia 18 de maio, novo recorde de produção no pré-sal, com 322,1 mil barris de petróleo por dia (bpd). O volume foi 11 mil barris por dia a mais ao recorde anterior, alcançado em 17 de abril, quando a produção atingiu a marca de 311,5 mil bpd.
Além dos números do pré-sal, a estatal também bateu recorde, em maio, na produção da companhia no Espírito Santo, que atingiu a média mensal de 322,7 bpd, superando o recorde anterior, ocorrido em dezembro de 2011.
A produção total (petróleo e gás natural) dos campos nacionais, em maio, foi 2,267 milhões de barris de óleo equivalente por dia, volume 2,1% menor que o extraído no mês anterior. Incluída a parcela operada pela Petrobras para empresas parceiras, o volume total produzido foi 2,359 milhões de barris de óleo equivalente por dia.
A produção de gás natural dos campos da Petrobras no Brasil também apresentou queda, atingindo 59,722 milhões de metros cúbicos por dia, volume 2,702 milhões de metros cúbicos abaixo do resultado de abril. A diminuição, segundo a empresa, foi por causa da parada do Campo de Mexilhão juntamente com a unidade em Caraguatatuba.
 Agência Brasil