Pesquisa realizada pelo Núcleo de Estudos e Opinião Pública da Fundação Perseu Abramo mostra que 89% da população brasileira considera a reforma política "importante". Dos entrevistados, 75% a consideram "muito importante" e 65% preferem que sejam eleitos novos representantes exclusivamente para fazer a reforma.
Chama a atenção a pergunta do questionário sobre confiança nas instituições. A resposta "na sua família" foi a que obteve o maior número da resposta "confio totalmente", com 83%.Em seguida, "Forças armadas – Exército, Marinha e Aeronáutica", tem a confiança de mais da metade dos entrevistados (52,5%), seguida por "Igrejas e padres católicos" (41,5%), "Juízes e tribunais" (30,8%) e "Igrejas e pastores evangélicos" (26%). A imprensa (incluindo TV e rádio) obteve 26,7% do nível de confiança. Os partidos políticos só obtiveram 5% de credibilidade, contra 33,5% de "confia até certo ponto" e 61,5% dos entrevistados que não confiam.
Os dados, de acordo com a fundação, são significativos por mostrarem o “anseio” por mudanças no sistema político e suas instituições.
Intitulado "Reforma Política – 3ª Avaliação", o levantamento, feito no período entre 20 de abril e 6 de maio de 2013, teve como intenção principal estudar elementos que ajudem a entender o atual grau de envolvimento e adesão dos brasileiros às propostas de reforma política em debate no Congresso Nacional.
Os principais temas abordados são o grau de confiança nas instituições e poderes públicos, o apoio a formas diferentes de pensar e a importância da reforma política no país. Foram enfatizadas questões como financiamento de campanhas, coligações eleitorais, voto proporcional ou distrital, voto nominal ou em lista e alternância de gênero garantindo participação proporcional na representação das mulheres.
O estudo realizou 2.400 entrevistas com brasileiros de 16 anos ou mais em áreas urbana e rural de 120 municípios de pequeno, médio e grande portes das cinco macrorregiões do país. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para os resultados com o total da amostra e varia de 3 a 5 pontos percentuais para os resultados nas macrorregiões brasileiras.
Fonte:Rede Brasil Atual
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