Já como parte do acordo, o governo de Israel anunciou, que libertará prisioneiros palestinos. O principal ponto de disputa é a definição de fronteiras. Enquanto palestinos defendem a recuperação das demarcações existentes antes da Guerra dos Seis Dias, em 1967, alguns partidos israelenses consideram inaceitável a proposta e ameaçam deixar o governo caso o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu a leve em consideração.
Netanyahu disse, por meio de um comunicado, que o diálogo de paz “não será fácil”, mas acrescentou que "o processo será responsável, sério e direto ao ponto, e nas fases iniciais, também discreto".
O primeiro-ministro israelense disse ainda que os interlocutores das negociações terão de fazer concessões que permitam manter a segurança do Estado de Israel e proteger seus interesses, mas ressaltou que qualquer acordo de paz deverá ser referendado pela população. "Não acredito que decisões desse tipo possam ser adotadas por uma ou outra coligação, mas que têm que ser levadas ao povo para que dê a última palavra", disse.
Os presidentes de Israel, Shimon Perez, e da Palestina, Mahmoud Abbas, conversaram por telefone sobre a retomada das negociações. Segundo comunicado do gabinete de Perez, ele parabenizou Abbas pela decisão “corajosa e histórica” e disse que não há outro caminho para ambos os lados e que não se deve dar ouvidos aos céticos.
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