terça-feira, 8 de outubro de 2013

Produção industrial aumenta em sete Estados dos 14 pesquisados


A produção industrial cresceu em sete dos 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) entre julho e agosto deste ano, apesar de a produção nacional ter se mantido estável no período. As maiores altas foram observadas no Paraná (3,6%), em Goiás (1,7%) e Santa Catarina (1,6%).
Também tiveram avanço na produção os estados do Ceará (1%), de São Paulo (0,6%), Minas Gerais (0,3%) e do Rio Grande do Sul (0,2%).
Entre os sete estados com queda na produção, a Bahia foi o que mais apresentou recuo (-8,6%), devido ao desligamento do setor elétrico ocorrido em agosto no Nordeste. A região, como um todo, teve redução de 2,2%. Também tiveram quedas o Rio de Janeiro (-4,2%), Pará (-1,6%), o Espírito Santo (-1,4%), Pernambuco (-0,8%) e o Amazonas (-0,7%).
Na comparação de agosto deste ano com o mesmo período do ano passado, houve queda em nove dos 14 locais, com destaque para o Espírito Santo (-5,9%), Minas Gerais (-4,5%), o Rio de Janeiro (-3,9%), São Paulo (-3,4%) e o Amazonas (-3,2%), todos acima da queda nacional de 1,2%.
No acumulado do ano, 11 dos 14 locais tiveram avanço na produção, enquanto em 12 meses, oito dos 14 locais acumulam alta.

Câncer de mama mata uma mulher a cada 2 dias

O câncer de mama foi responsável pela morte de uma mulher a cada dois dias nas sete cidades da região em 2011. De acordo com o dado mais recente do Datasus (Banco de dados do Sistema Único de Saúde), do Ministério da Saúde, 239 pessoas perderam a vida em decorrência da doença naquele ano. Apontada como a segunda maior causa de morte entre as mulheres no Brasil – a primeira é o câncer de colo de útero .
Apesar das campanhas de conscientização, como é o caso do Outubro Rosa, que simboliza alerta para que as mulheres façam o autoexame e mamografia periodicamente após os 50 anos, são esperados 52.680 casos neste ano, segundo o Inca (Instituto Nacional de Câncer). Para especialistas, o alto número de óbitos é consequência do diagnóstico tardio, resultado, muitas vezes, da falta de informação e de acesso aos exames.
Segundo o diretor da SBM (Sociedade Brasileira de Mastologia) e responsável por esse setor na FMABC (Faculdade de Medicina do ABC) e Hospital Estadual Mário Covas, Ivo Carelli, ainda é alta a quantidade de mulheres que não fazem exames preventivos no País. O ideal, segundo ele, é que as visitas ao ginecologista aconteçam a cada seis meses e a mamografia seja realizada uma vez ao ano a partir dos 40 anos, e não aos 50, conforme recomenda o Ministério da Saúde.
O mastologista do Hospital da Mulher Guerino Barbalaco Neto destaca que a moléstia geralmente acomete pacientes com idade entre 45 e 60 anos. No entanto, já é possível observar aumento de casos entre as mais jovens. “Em 2012, quase 20 mulheres com menos de 35 anos operaram em razão do câncer de mama no Hospital da Mulher”, diz.
Carelli associa esse tipo de neoplasia ao cotidiano da mulher moderna. “Antes elas casavam cedo, tinham mais filhos e amamentavam por mais tempo.” Entre os fatores de risco, destaque para a hereditariedade (responsável por 5% a 10% dos casos), menopausa e menarca tardia, reposição hormonal, obesidade, tabagismo e alcoolismo, além do uso do contraceptivo.
Por outro lado, tratamentos mais avançados e com alcance maior sobre a população colaboram para que as taxas de sobrevida venham aumentando nos últimos anos no Brasil. Exemplo obtido na região é o índice do Hospital da Mulher, onde a porcentagem de casos de cura está na casa de 80% a 85%, enquanto a média nacional é de 70%.

Rússia e EUA estão à beira de uma nova guerra fria

Rússia e EUA estão à beira de uma nova guerra fria

A Rússia e os EUA vão se aproximando de uma nova guerra fria. Segundo dados de serviços sociológicos, para tal perspectiva têm apontado 50% dos russos e norte-americanos. Diante disso, de ambos os lados do Atlântico estão sendo indicadas causas diferentes.

Os russos mudaram a sua atitude positiva para com os EUA após o escândalo de espionagem com Edward Snowden, enquanto os americanos se opõem às tentativas de Moscou no sentido de apaziguar os ânimos belicistas de Washington na solução do conflito sírio. Assim chegou ao fim a euforia que surgira após a queda da “cortina de ferro”, reputam peritos.
O número dos russos, cientes de que entre Moscou e Washington pode eclodir mais uma nova guerra fria, cresceu 9%. Conforme as recentes publicações avançadas pelo Centro Nacional de Inquérito à Opinião Pública (CNEOP), 45% dos interrogados admitem tal cenário pessimista.
Os resultados do monitoramento feito pela mídia social (internet-fóruns, blogues e diários) têm sido mais impressionantes. A agência Socialnye Seti (Redes Sociais) afirma que cerca de 80% dos usuários da internet mais ativos não excluem a probabilidade de guerra fria que talvez já tenha iniciado. Com isso, salienta-se que a quantidade dos russos de ânimos pró-americanos dos EUA não mudou. Isto significa que os “hesitantes” acabaram por definir suas posições desfavoráveis em relação aos EUA, constata Olga Kamenchuk, diretora do serviço das relações públicas do CNEOP.
"Nos últimos tempos, nas relações russo-norte-americanas têm havido muitas divergências. Tal diz respeito ao caso Snowden e ao conflito sírio. Isto, claro, não acrescentou motivos para as avaliações otimistas. Assim, por exemplo, no caso Snowden, a maioria dos russos acreditava que a posição assumida pela Rússia teria agravado as relações com os EUA. No entanto, apenas 15% vieram protestar contra seu asilo político. O mesmo acontece com a Síria. Os russos compreendem que o posicionamento russo tem vindo a complicar as relações com os EUA, mas, apesar disso, se pronunciam pelo enfoque independente do governo nessa questão."
Os americanos têm revelado uma atitude análoga. Segundo a Gallop, pela primeira vez desde 2000, aumentou a percentagem dos que se opõem à Rússia. A quebra do ranking dos EUA coincidiu com o incidente ocorrido a Snowden, enquanto os americanos “deixaram de amar” a Rússia após os enérgicos passos, empreendidos por Moscou para regularizar a crise síria.
Todavia, a questão não se limita a simpatias ou antipatias dos cidadãos comuns. Em ambos os países existem grupos de seguidores da política rígida e quando alguma alteração do rumo escolhido não vai encontro dos seus interesses, põem-se a empreender ataques recíprocos mediante a mídia, opina o politólogo, dirigente das pesquisas intelectuais do portal Terra America, Kirill Benediktov.
"Nos EUA existe um “partido de guerra”. Em contrapartida, na Rússia há um grupo de pessoas que preconiza a via de desenvolvimento independente e a saída da economia russa do controle internacional. Este conflito é capaz de virar uma premissa de nova guerra fria. Falamos dos sinais de hostilidade atuais, enquanto não espirou o mandato presidencial de Barack Obama. No caso de chegada ao poder de um candidato pelo partido republicano, inclinado mais para a confrontação com a Rússia, os sementes da guerra fria podem vir a brotar e crescer. Nesse caso, nos encontraremos perante uma situação semelhante à da década de 60-70 do século passado."
Dito de outra forma, vão passando os sentimentos eufóricos que surgiram após a queda da “cortina de ferro”, o desmoronamento da URSS e a assinatura do Tratado de Limitação dos Armamentos Estratégicos Ofensivos. Para o primeiro plano passam as contradições relativas ao futuro destino do sistema mundial. Os cidadãos notaram que os apertos de mão dos seus líderes vêm sendo acompanhados com sorrisos cada vez menos largos.
Mas para agir em comum não é necessário amar um a outro ou travar amizades. Basta manter as relações de parceria leais. Por isso, aqueles questionados russos que não gostam muito dos EUA, salientam ser preciso juntar esforços para alcançar êxitos no combate ao terrorismo e na solução de outros problemas mundiais da atualidade.
Leia mais: http://portuguese.ruvr.ru/2013_10_08/Russia-e-EUA-estao-beira-de-uma-nova-guerra-fria-8418/

Natalia Kovalenko

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Pronatec terá investimento de R$ 14 bilhões até o fim de 2014


 Com a meta de matricular 8 milhões de alunos até o final de 2014, o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) vai receber, até lá, investimento de R$ 14 bilhões. O programa foi criado em outubro de 2011 e mais de 4,6 milhões de alunos estão matriculad
os em algum curso ou já se formaram. O balanço foi feito hoje (7) pela presidenta Dilma Rousseff, durante o Café com a Presidenta, ao destacar os dois anos do Pronatec.
Ela lembrou que o Pronatec atua em três eixos: com ensino técnico para quem está cursando o ensino médio; na qualificação profissional para o jovem ou o adulto e cursos para as pessoas que estão no programa Brasil sem Miséria, de forma a contribuir para que consigam um trabalho mais bem remunerado.
"Estamos formando profissionais para encarar o mercado de trabalho que exige cada vez mais qualificação. E estamos formando pessoas que querem abrir ou ampliar o pequeno negócio. Um país só se desenvolve quando seus trabalhadores são capazes de ter um trabalho qualificado", disse ela, ao ressaltar que quase 70% dos alunos do Pronatec são jovens até 29 anos; 60% deles são mulheres; e um terço é do Nordeste.
A presidenta destacou que todos os cursos são gratuitos e os alunos recebem os livros, o uniforme e o material para usar nas aulas práticas, além de um auxílio para alimentação e transporte. Por meio de parcerias estratégicas com o Sistema S, são oferecidos cursos no Senai, na área da indústria; no Senac, na área do comércio; no Senar, na área da agricultura e no Senat, na área do transporte. Os cursos também são ministrados pelas universidades federais, pelos institutos tecnológicos federais e pelas escolas técnicas estaduais.
Entre os técnicos, de maior duração, os mais procurados são o de mecânica, eletrônica, eletrotécnica, técnico agrícola, movimentação de cargas e técnico em segurança do trabalho. Eles totalizaram 1,5 milhão de inscrições em dois anos. Já entre os de qualificação, a procura maior é pelas aulas de operador de computador, eletricista, instalador predial, costureiro, pintor, pedreiro e mecânico. Nessa modalidade, o Pronatec contabiliza 3,1 milhões de matrículas desde outubro de 2011.
A presidenta Dilma também enfatizou que o Pronatec reserva 1 milhão de vagas para os beneficiários do Brasil sem Miséria. Até agora, mais de 750 mil pessoas do programa se inscreveram nos cursos do Pronatec. Ao todo, cerca de 3,2 mil municípios contam com os cursos técnicos e de qualificação oferecidos por meio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego.

Argentinas ‘comuns’ posam nuas para financiar compra de mamógrafo

Natalia Ollarce | Paola PieriniSessenta mulheres na Argentina decidiram posar nuas para financiar a compra de um mamógrafo para um hospital público da região da Patagônia.
Além da compra do equipamento, o grupo, composto por donas de casa, comerciantes, arquitetas, professoras, publicitárias e funcionárias públicas da cidade de Villa la Angostura, na Patagônia, quer enviar a outras mulheres comuns a mensagem de que devem se aceitar como são, sem plásticas ou "marcadas pela vida".
Por trás câmeras e do projeto, batizado de 'Mujer en amor' ('Mulher com amor', em tradução livre), está a fotógrafa Paola Pierini.
"Queríamos mostrar as mulheres como elas são e transmitir a ideia de que podem ser felizes com seus corpos", disse ela à BBC Brasil.
"Alguém que está preocupada com imagem tem até o prazer afetado na hora do sexo", afirmou.

Calendário

As fotos de 12 mulheres, com idades entre 25 e 60 anos, vão ilustrar um calendário 2014 que será lançado no mês que vem. Elas esperam arrecadar US$ 70 mil (R$154 mil) com as vendas, que serão destinados à compra do mamógrafo para o hospital Oscar H. Arraiza.
As outras imagens estarão disponíveis na página do projeto no Facebook, por meio da qual Pierini convocou as modelos.
"Foram três meses, desde a convocação até a realização das fotos".
 Segundo ela, a iniciativa atraiu mulheres "que chegaram em um momento da vida em que querem se reafirmar e dizer a outras que se amem e se sintam bem com o próprio corpo".
A ideia inusitada atraiu mulheres não só do local, como também da capital Buenos Aires e do Chile, disse Pierini. Mas o calendário reúne apenas as moradoras de Villa la Angostura, ponto turístico no sul do país.

'Amor a si mesma'

A arquiteta Susana Requena, de 60 anos, viúva, mãe de três filhos e avó, contou que foi a primeira vez que tirou a roupa diante de uma câmera.
"Gostei da ideia de mostrar como somos, com estrias, com as marcas da vida e do tempo", disse.
Ela foi submetida a uma mastectomia há dez anos, mas não realizou cirurgia reparadora do seio.
"Sou uma das mulheres marcadas pela vida porque me falta um seio. E isso é difícil. Posar (para o calendário) foi uma oportunidade de ser feliz comigo mesma", disse, rindo.
"Foi como voltar a ter harmonia com meu corpo", afirmou.
Antes de posar, ela conversou com os filhos que moram na Inglaterra, na Costa Rica e em Buenos Aires. "Eles me deram a maior força, já viram a foto e gostaram muito".
Muitas modelos só se conheceram no dia da sessão de fotos, em um hotel da cidade.

Mas foi muito divertido. E hoje, meus clientes me parabenizam", disse Requena.

Marido

A dona de casa Natalia Ollarce, de 30 anos, e mãe de três filhos, contou que no início o marido não gostou da ideia, mas acabou lhe ajudando a desenhar as asas de borboleta que ilustram sua foto desnuda.
"Somos reais e poucas vezes vemos mulheres como nós mesmas na televisão", disse.
E por que as asas? "Imaginei asas de borboleta, como símbolo de libertação", respondeu, acrescentando que outras mulheres vão se identificar com a ideia.
Além do calendário, elas também foram filmadas para um vídeo de promoção que será exibido no dia do lançamento do calendário.

Mercado eleva estimativa de crescimento do PIB



O mercado financeiro elevou a expectativa de crescimento da economia para 2013. De acordo com o boletim Focus do Banco Central, investidores e analistas elevaram a estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todas as riquezas do país, de 2,40% para 2,47%. Mesmo com essa projeção, a produção industrial crescerá apenas 1,7% ante a estimativa de 1,92% da perspectiva anterior.
Outro dado importante é a expectativa para a redução do déficit da dívida líquida do setor público. O mercado financeiro já admite um déficit de 34,5% em proporção do PIB ante os 34,7% da estimativa anterior.
Nos demais indicadores, o mercado manteve as projeções do relatório anterior, com a inflação em 5,82% apurada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a taxa de câmbio, ao final de 2013, em R$ 2,30 e a taxa básica de juros em 9,75% ao ano, também ao final de período.  Os preços administrados também terão correção de 1,8%, segundo as estimativas do mercado.
Foto:MSN

A adolescência acaba aos 25 anos?


Psicólogos britânicos especializados no tratamento de jovensestão sendo orientados a considerar que hoje a adolescência vai até os 25 anos.
"Estamos nos tornando mais conscientes e valorizando o desenvolvimento que vai além (de 18 anos) e eu acho que é uma boa iniciativa", diz a psicóloga infantil Laverne Antrobus, da Clínica Tavistock de Londres
"A ideia de que de repente aos 18 anos você é adulto não parece real," diz Antrobus.
"Na minha experiência com jovens eu percebi que mesmo depois dos 18 anos eles ainda precisam de muito apoio e ajuda."
Psicólogos infantis estão trabalhando com uma nova faixa etária, que vai de 0 a 25 anos, e não mais de 0 a 18 anos.

A mudança acompanha os desenvolvimentos em relação à nossa compreensão sobre maturidade emocional, desenvolvimento hormonal e atividades específicas do cérebro.A ideia por trás da nova orientação é ajudar a garantir que, ao completar 18 anos, os jovens possam usufruir do mesmo amparo e tratamento que vinham tendo dos sistemas públicos de saúde e educação.
"A neurociência tem feito esses enormes avanços que mostram que o desenvolvimento não para em uma determinada idade, e que há evidência de evolução do cérebro além dos vinte e poucos anos e que, na verdade, essa pausa no desenvolvimento acontece muito mais tarde do que pensávamos", diz Antrobus.
Existem três fases da adolescência — a adolescência inicial, que vai dos 12 ao14 anos; a adolescência intermediária, dos 15 ao17 anos; e adolescência final, dos 18 anos para cima.
A neurociência tem mostrado que o desenvolvimento cognitivo de um jovem segue adiante neste último estágio, e que sua maturidade emocional, autoimagem e julgamento serão afetados até o córtex pré-frontal do cérebro se desenvolver totalmente.
Juntamente com o desenvolvimento do cérebro, a atividade hormonal também continua até os vinte e poucos anos, diz Antrobus.
"Eu encontro crianças e jovens entre 16 e 18 anos com uma atividade hormonal tão grande que é impossível imaginar que esta vá se estabelecer no momento em que completarem 18 anos", diz Antrobus.
Ela diz que alguns adolescentes podem querer ficar mais tempo com suas famílias porque eles precisam de mais apoio durante esses anos de formação, e que é importante que os pais percebam que nem todos os jovens se desenvolvem no mesmo ritmo.
Leia mais em: BBC Brasl