quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Dilma venceria no primeiro turno contra Aécio, Campos ou Marina


Pesquisa divulgada hoje (7) mostra que a presidenta Dilma Rousseff (PT) seria reeleita no primeiro turno em qualquer cenário contra três dos quatro possíveis adversários no ano que vem: Aécio Neves (PSDB), Eduardo Campos (PSB) ou Marina Silva (também PSB). A sondagem, encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) ao instituto MDA, não testou cenários com o tucano José Serra, que pode sair candidato no lugar de Aécio.

Contra Aécio e Campos, Dilma teria 43,5%, o senador mineiro, 19,3%, e o governador pernambucano, 9,5%. Com Marina no lugar de Campos, a presidenta teria 40,6%, a ex-senadora, 22,6%, e Aécio, 16,5%.
Num eventual segundo turno, Dilma venceria Campos por 49,2% a 17,5%; Marina por 45,3% a 29,1%; e Aécio por 46,6% a 24,4%.
Na intenção de voto espontânea, Dilma tem 18,9%, seguida do ex-presidente Lula, com 7,5%. Aécio vem em terceiro, com 6,7%, e Marina, em quarto, com 5,6%. Eduardo Campos está em quinto, com 2,2% das intenções. Serra aparece com 0,6%. Também foram citados o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), com 0,2%, e o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa (sem partido), com 0,1%. Outros candidatos somam 0,7%.
A pesquisa apontou ainda o PT como o partido de preferência para continuar à frente da Presidência da República. A legenda de Dilma foi citada por 21,5% dos entrevistados. Depois vêm PSDB (4,5%), PSB (2,1%) e PMDB (2%).
Foram ouvidas 2.005 pessoas em 135 municípios de 21 unidades da federação. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

Avaliação

A avaliação do governo Dilma teve pequena oscilação para cima, segundo a pesquisa, em relação ao último levantamento, de setembro – passou de 38,1% para 39%. Já a avaliação negativa foi de 21,9% para 22,7%.
O mesmo ocorreu com a medição de desempenho pessoal da presidenta, com leve oscilação para cima. A aprovação subiu de 58% para 58,8% e a reprovação caiu de 40,5% para 38,9%.
Foto: Hugo Gross
Créditos: Rede Brasil Atual

Vacina brasileira contra o HIV começa a ser testada

Vacina brasileira contra o HIV começa a ser testada em macacosComeçaram nesta semana os testes em macacos da vacina contra o HIV, que está sendo desenvolvida pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo em parceria com o Instituto Butantan. Os quatro animais começaram a ser imunizados com a vacina que contém partes do vírus. Depois, os macacos receberão um vírus modificado que causa o resfriado como parte dos estudos para desenvolver o imunizante.
Segundo Edecio Cunha Neto, um dos pesquisadores responsáveis por conduzir o projeto, o diferencial da vacina é usar partes do vírus que não se alteram. “Um dos grandes problemas de se fazer uma vacina contra o HIV é que ele é hipervariável”, ressalta ao explicar que o genoma do vírus pode varia até 20% entre dois pacientes. “Nos componentes que nós escolhemos para colocar na vacina estão somente as regiões mais conservadas do vírus, ou seja, aquelas que não variavam de um HIV para o outro”, destacou.
Além de ter pouca variação, as partes do vírus foram selecionadas por provocarem forte reação no organismo da maioria das pessoas. “Nós fizemos o que chamamos de desenho racional, para embutir dentro da nossa vacina mecanismos para que ela fosse capaz de dar uma resposta que funcionasse para os HIVs mais variados possíveis e que funcionasse em um número grande de pessoas”.
Após os testes com os quatro animais, serão feitos experimentos com um grupo de 28 macacos e três tipos de vírus diferentes, todos modificados com partes do HIV. “As combinações desses três vírus são, até hoje, as melhores combinações para gerar respostas imunes potentes em primatas. Então, o que a gente vai fazer é escolher, de quatro combinações diferentes, aquela que deu resposta mais forte. E usar essa combinação para teste em humanos”, detalhou o pesquisador.
Caso seja bem sucedida, a vacina vai aumentar a reação dos imunizados ao vírus, diminuindo a capacidade de transmissão e melhorando a qualidade de vida do paciente. “O que ela vai fazer é reduzir muito a quantidade de vírus, matar as células que estão infectadas. Mas ela dificilmente vai erradicar a infecção. Vai bloquear a transmissão para outra pessoa, porque a quantidade de vírus vai ser muito baixa”.
Atento aos recentes protestos contra o uso de animais em pesquisas, que levaram inclusive ao fechamento de um instituto no interior paulista, Cunha fez questão de dizer que os animais são bem tratados. “Os animais neste estudo não sofrem de maneira nenhuma. Até mesmo para o procedimento de colher sangue ou vacinar, eles estão anestesiados”, enfatizou.

O pesquisador defendeu ainda o uso de animais em experimentos. “Não é possível substituir um teste com animais por um teste de cultura ou teste de laboratório mais simples. O teste em animais vai observar a repercussão de uma nova vacina, uma nova droga, no organismo inteiro”, argumentou.
Créditos: Agência Brasil

Vaticano defende aliança com outras religiões


O presidente do Pontifício Conselho para a Família, do Vaticano, dom Vicenzo Paglia, defendeu a aliança da Igreja Católica com outras religiões, em busca de soluções para lidar com a desagregação das famílias. "A Igreja terá de encontrar aliados, como os cristãos, em outras religiões e representantes da cultura. O tema diz respeito a toda a humanidade", afirmou Paglia, em entrevista em São Paulo, ao lado do arcebispo local, dom Odilo Scherer.
Paglia ressaltou que a aliança feita com outras religiões para discutir o tema envolve principalmente os cristãos. Ele informou que, no próximo dia 13, o Pontifício Conselho da Família terá um diálogo com representantes da Igreja Ortodoxa Russa.
O arcebispo italiano viajou ao Brasil para levar ajuda financeira do Vaticano destinada à construção de uma casa de atendimento a crianças filhas de dependentes químicos, em Salvador, na Bahia. O valor do auxílio ultrapassa os US$ 100 mil.
Vicenzo Paglia encontrou-se com representantes da Igreja em São Paulo e, ainda nesta semana, viajará a Aparecida, no interior do estado, onde fica o santuário da padroeira do Brasil.
Na entrevista, ele comentou o questionário de 39 perguntas divulgado terça-feira ((5) pelo Vaticano, como preparação para o Sínodo dos Bispos, que terá a família como tema central e que ocorrerá de 5 a 19 de outubro de 2014.
Segundo o arcebispo, o questionário ajudará a formar uma "fotografia" da realidade, para que a Igreja possa entendê-la. Paglia disse esperar "mudanças" de procedimento após o sínodo, mas defendeu a noção tradicional de família, com pai, mãe e filhos. "Se tudo for considerado família, então nada será família", acrescentou.
O presidente do Pontifício Conselho para a Família lembrou que, atualmente, o individualismo tornou "a satisfação pessoal mais importante do que o bem comum" e que a "exaltação do eu destroi a cultura da comunidade". Segundo ele, somado às dificuldades econômicas, torna-se um desafio para a Igreja mostrar a família como "valor atraente". "É mais fácil ficar sozinho do que criar uma família. Está em crise o casamento religioso, mas também o civil e a união de fato", frisou.
Segundo Paglia, a discussão durante o sínodo não tratará de assuntos abstratos, mas sim concretos e pastorais, como a participação de casais divorciados na Igreja, de idosos abandonados pelas famílias, crianças não educadas e famílias com só um filho.
Atualmente, os divorciados podem participar de pastorais, mas não podem, por exemplo, participar de sacramentos como a Eucaristia.
Créditos: Agencia Brasil

Exército sírio reconquista subúrbio sul de Damasco

Exército sírio reconquista subúrbio sul de DamascoAs tropas do governo da Síria, apoiadas pelas forças do movimento libanês Hezbollah, assumiram o controle de Sbeina, um subúrbio na zona sul de Damasco.  "Sbeina foi um ponto de apoio dos insurgentes na periferia de Damasco. No presente momento, os rebeldes que se encontram no sul de Damasco estão praticamente isolados de todos os canais de abastecimento," indicou Rami Abdel Rahman, representante do Observatório Sírio de Direitos Humanos, um grupo de direitos humanos com sede em Londres.
O conflito armado que continua na Síria desde março de 2011, já matou, segundo a ONU, mais de 100 mil pessoas.
Créditos: Voz da Rússia

Capitais abrem mais de 58 mil vagas



O trabalhador que procura uma nova colocação no mercado de trabalho já pode se candidatar às 58.484 vagas de emprego. As chances são distribuídas por São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Distrito Federal.

Há oportunidades para todos os níveis de escolaridade, desde quem não concluiu o ensino fundamental até para os que já completaram o ensino superior.

No Estado de São Paulo, há um total de 48.954 vagas disponíveis nesta semana. Os salários começam no valor mínimo permitido por lei (R$ 678) e são para operador de telemarketing ativo e receptivo (20), que não exige experiência anterior, apenas ensino médio completo. 

As seleções de candidatos da semana também se estendem à Grande São Paulo e à região do ABC, nas quais há 1.792 chances de trabalho. Na capital paulista e nos municípios vizinhos, há 200 vagas para deficientes. No Estado, há outras 25.547 vagas oferecidas por meio do Emprega São Paulo.
Em Belo Horizonte estão disponíveis 981 oportunidades nos sines da capital mineira nesta quinta-feira (7). Há 554 oportunidades para candidatos com experiência e 427 sem experiência, com diversos níveis de escolaridade e salários entre R$ 400 e R$ 1.659.

O cargo de técnico em manutenção de equipamentos de informática oferece a menor remuneração, com uma vagas disponível e exigência de ensino médio completo, além de curso técnico em eletrônica voltado para informática ou manutenção de computadores.

O Distrito Federal oferece 1.343 vagas de emprego para esta quinta-feira. Há oportunidades em diversas profissões, com salários entre R$ 678 e R$ 2.500. A maioria das vagas é para pessoas com experiência profissional comprovada.

Para o menor salário, há 52 vagas. As ofertas para ajudante de carga e descarga de mercadoria, auxiliar de costura, auxiliar de limpeza, cabeleireiro, costureira de máquina reta, manicure, oficial de serviços gerais e vendedor interno não exigem escolaridade.

Para a remuneração de R$ 1.500 há 11 vagas. Para acabador de mármore, motoboy e marceneiro, só é necessário ter 6 meses de experiência. Para armador de ferros, é necessário ter experiência de seis meses e ensino fundamental incompleto.

O Estado do Rio de Janeiro tem 7.206 vagas de emprego nesta semana. As oportunidades foram divulgadas pela CAT-RJ (Central de Apoio ao Trabalhador do Rio de Janeiro), pela Secretaria Municipal de Trabalho e Emprego e pela Secretaria Estadual de Trabalho e Renda.

A CAT-RJ apresentou 2.188 vagas na capital fluminense. Os destaques ficam por conta de 110 vagas para repositor de mercadorias, 360 para operador de caixa e 224 para operador de vendas. 

A secretaria municipal anunciou 2.223 vagas, das quais 187 para deficientes, em todo o Estado do Rio de Janeiro. São 880 vagas para operador de telemarketing ativo e receptivo, 350 para operador de vendas, em lojas, e 100 para auxiliar de limpeza.

Foto: Zito Bezerra

Créditos: Portal R7

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

MPF ajuíza 71 ações de improbidade contra gestores da Paraíba

Ministério Público Federal

Até setembro deste ano, o Ministério Público Federal na Paraíba (MPF-PB) ajuizou 71 ações de improbidade administrativa, a maioria delas (cerca de 90%) contra ex-prefeitos e prefeitos reeleitos (em 2012) na Paraíba. Os mais recentes foram contra o ex-prefeito de Catingueira José Edivan Félix e o ex-prefeito de Imaculada José Ribamar da Silva. Os dois deixaram de prestar contas referentes aos recursos federais que receberam na época da gestão.
O procurador da República, João Bernardo da Silva, informou que grande parte das irregularidades encontradas visa o enriquecimento ilícito dos gestores ou de pessoas envolvidas. Neste ano, outras três ações de improbidade administrativa ajuizadas pelo MPF foram julgadas e os réus condenados pelo Justiça. No ano passado, foram 72 ações ajuizadas e, em 2011, 97 ações.
O procurador João Bernardo analisou que a quantidade de ações ajuizadas é elevada para a Paraíba, que é um Estado pequeno e que até o final do ano o MPF divulgará, pelo menos dois por dia, as ações ajuizadas pelo órgão. Ele explicou que as principais irregularidades encontradas são nos processos licitatórios e na execução de convênios, meios usados para fins de enriquecimento ilícito e condutas que causam danos ao erário.
“Para fazer uma obra, a lei determina uma licitação, que varia de acordo com o valor da obra. Nas irregularidades, as empresas se juntam aos responsáveis para fraudar a licitação, superfaturam a obra ou não a terminam. O que nós temos é investigar essas situações”, explicou.
Créditos: Portal Correio

Depressão é 2ª maior causa de invalidez


A depressão é a segunda causa mais comum de invalidez em todo o mundo, atrás somente de dores nas costas, segundo um estudo recém-publicado.
O estudo, publicado na revista científica PLOS Medicine, comparou a depressão clínica com mais de outras 200 doenças e lesões apontadas como causas de invalidez.
Segundo os autores da pesquisa, a doença deve ser tratada como uma prioridade de saúde pública global.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, globalmente apenas uma pequena proporção dos pacientes com depressão tem acesso a tratamento.
Apesar de ser globalmente classificada como segunda principal causa de invalidez, a depressão tem um impacto variado dependendo do país e da região.
A incidência de depressão é maior em países como Afeganistão, Rússia e Turquia e menor em locais como Austrália, China, México, Japão e Grã-Bretanha.
O Brasil, assim como os demais países da América do Sul, são classificados como nações de incidência média de depressão, assim como países como Estados Unidos, Índia, a maior parte da Europa e da África.
"Ainda há mais trabalho a fazer em termos de conscientização sobre a doença e também em descobrir formas de tratá-la com sucesso", disse."A depressão é um grande problema e nós definitivamente precisamos prestar mais atenção a isso do que estamos prestando agora", disse à BBC a coordenadora do estudo, Alize Ferrari, da Escola de Saúde Populacional da Universidade de Queensland, na Austrália.
"O peso da doença é diferente entre os países. Ele costuma ser maior em países de renda média ou baixas e menor em países de alta renda", observou.
Segundo ela, as autoridades já fizeram um grande esforço para conscientizar sobre a doença, mas "ainda há muito estigma associado à saúde mental".
"O que uma pessoa reconhece como causa de invalidez pode ser diferente de outra pessoa e pode ser diferente entre os países também. Há muitas implicações culturais e interpretações envolvidas, o que torna mais importante aumentar a conscientização sobre o tamanho do problema e também os sinais de como detectar isso", diz.
Os dados - do ano 2010 - seguem os padrões de outros estudos semelhantes realizados em 1990 e em 2000 sobre depressão em todo o mundo.
Créditos: BBC BRASIL