O procurador da República, João Bernardo da Silva, informou que grande parte das irregularidades encontradas visa o enriquecimento ilícito dos gestores ou de pessoas envolvidas. Neste ano, outras três ações de improbidade administrativa ajuizadas pelo MPF foram julgadas e os réus condenados pelo Justiça. No ano passado, foram 72 ações ajuizadas e, em 2011, 97 ações.
O procurador João Bernardo analisou que a quantidade de ações ajuizadas é elevada para a Paraíba, que é um Estado pequeno e que até o final do ano o MPF divulgará, pelo menos dois por dia, as ações ajuizadas pelo órgão. Ele explicou que as principais irregularidades encontradas são nos processos licitatórios e na execução de convênios, meios usados para fins de enriquecimento ilícito e condutas que causam danos ao erário.
“Para fazer uma obra, a lei determina uma licitação, que varia de acordo com o valor da obra. Nas irregularidades, as empresas se juntam aos responsáveis para fraudar a licitação, superfaturam a obra ou não a terminam. O que nós temos é investigar essas situações”, explicou.
Créditos: Portal Correio
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