sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

PAC 2 doou mais de 10 mil máquinas para conservar estradas

O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) contabiliza que, ao longo de 2013, foram doados mais de dez mil equipamentos como retroescavadeiras, motoniveladoras, caminhões e pás carregadeiras a todos os 5.061 municípios brasileiros com mais de 50 mil habitantes. As doações estão previstas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2 Equipamentos).
Apesar de esses equipamentos terem como finalidade a conservação de estradas vicinais para fortalecer o escoamento da produção agrícola familiar, no início do ano, cerca de 4,6 mil deles tiveram como destino municípios do Semiárido que se encontravam em situação de emergência ou estado de calamidade pública devido à falta de chuva.
O MDA informa que já foram beneficiadas aproximadamente 25 milhões de pessoas do meio rural. A expectativa é que, em 2014, sejam doados mais 7.992 equipamentos. O custo total do programa de aquisição de maquinário é R$ 5 bilhões. A previsão é que sejam distribuídas 18.073 equipamentos – 5.071 retroescavadeiras; 5.061 motoniveladoras; e 5.061 caminhões-caçamba; além de 1.440 caminhões-pipa e 1.440 pás carregadeiras para os municípios castigados pela estiagem.
Em nota, o ministro da pasta, Pepe Vargas, diz que o PAC 2 Equipamentos dota as prefeituras com máquinas que melhoram a mobilidade no campo e as estradas vicinais, “por onde passam pessoas, alimentos e também o transporte escolar e os medicamentos”. Segundo ele, a entrega desses equipamentos significa o atendimento de 83% da população brasileira que mora no meio rural.
Créditos: Agencia Brasil

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Preço de material escolar varia até 465%

Imagem ilustrativa
Os consumidores que vão comprar material escolar neste mês, em João Pessoa, devem ficar atentos. Pesquisa de preços realizada pelo Procon Estadual da Paraíba (Procon-PB) verificou variação de até 465% nos preços de produtos da mesma marca entre um estabelecimento e outro. O item que apresentou a maior diferença de preços foi a régua de 20 centímetros da marca Pilibras, que custa entre R$ 0,69 e R$ 3,90. Outro destaque foi a mochila Sestini Hot Wheels, que custa entre R$ 182,90 e R$ 405,80, perfazendo uma diferença de 122%.


O secretário executivo do Procon-PB, Marcos Santos, ressaltou que o levantamento de preços foi realizado levando em consideração produtos da mesma marca, entretanto, o consumidor que desejar ter uma economia maior na lista de materiais pode optar por produtos similares de marcas mais baratas. “Os pais precisam ficar atentos, pois além da variação entre produtos de uma mesma marca, existem também marcas similares que são bem mais baratas. Uma mochila, por exemplo, pode custar entre R$ 69,90 a R$ 405,80, a depender da marca e do estabelecimento. No bolso do consumidor, isto pode significar uma economia de R$ 335,90”, alertou.
Além disso, Marcos Santos observou que os pais devem ter atenção à lista de materiais fornecida pelas escolas. Conforme a Lei Federal 12.886, os estabelecimentos de ensino não podem exigir a compra de materiais de uso coletivo, como de higiene e limpeza. “A escola não pode determinar a marca dos materiais escolares que serão comprados pelo estudante ou seus responsáveis. Esta é uma escolha do consumidor. Da mesma maneira, não é permitida a exigência de itens de uso coletivo e as denúncias podem ser feitas ao Procon mais próximo”. Ao todo, foram pesquisados os preços de mais de 100 produtos, em 12 estabelecimentos da Capital. A pesquisa pode ser acessada na íntegra no site do Procon-PB no link ‘Pesquisa de Preço’.
Créditos: Portal Correio

O tempo prepara surpresas em 2014

O ano de 2013 foi pródigo em cataclismos naturais dos mais diversos tipos – houve chuvas gélidas, um calor abrasante, furacões, trombas de água, chuvas torrenciais e inundações. Os cientistas advertem: o clima da Terra torna-se cada vez mais extremado. O número de fenômenos meteorológicos perigosos aumenta de ano em ano. E em 2014 o tempo pode oferecer novas surpresas. Aliás, os cientistas não estão por enquanto em condições de prognosticar o que é que vai ocorrer, onde e quando se dará este fenômeno.


Em meados de 2013 o Oriente Médio viu-se no “cativeiro branco”. O tufão Haiyan, ocorrido em novembro, virou um verdadeiro pesadelo para as Filipinas. Em fins de outubro o furacão São Judas desabou sobre a parte norte da Europa. No Extremo Oriente da Rússia as chuvas torrenciais, que começaram em julho, extravasaram o rio Amur e as águas voltaram ao seu nível normal apenas em princípios de outubro. Devido ao calor anômalo que tinha avassalado o Japão no período de maio a julho, a insolação deixou 85 vítimas. Esta primavera resultou penosa também para os EUA. Somente em maio o território do país foi avassalado por 80 potentes tornados. O vento destelhava casas e fazia subir para o céu os automóveis estacionados nas ruas.
Os climatólogos advertem que semelhantes cataclismos naturais irão ocorrer cada vez mais frequentemente. Mais do que isso: é tempo de habituar-se a fenômenos anormais da natureza, aconselha Alexei Kokorin, dirigente do programa "O clima e a energia" junto do Fundo Mundial para a Natureza (WWF):
"Certamente, seria muito desejável indicar com precisão onde e quando ocorrerão cataclismos, mas por enquanto estamos longe disso. Certas conclusões sobre o próximo ano podem ser feitas, por exemplo, na base da fase de El Niño, isto é, em conformidade com a oscilação bienal na parte sul do oceano Pacífico. Embora este fenômeno esteja muito longe de nós, ele abrange um território gigantesco e influencia o clima de todo o planeta. Um outro momento são oscilações periódicas, relacionadas aos gelos árticos."
No processo de prognóstico do tempo os cientistas utilizam modelos matemáticos complicadíssimos. Todavia os meteorologistas constatam com pesar que mesmo os meios de observação mais modernos não permitem fazer prognósticos exatos para um lapso de tempo maior de dez dias. Evgueni Tishkovets, especialista sênior do centro de previsão do tempo Fobos constata o seguinte:
"Quanto a fenômenos hidrometeorológicos espontâneos naturais perigosos e especialmente perigosos, os prognósticos a longo prazo do dia de hoje não permitem prevê-los. O máximo que podemos fazer é fornecer uma previsão meteorológica para uns 5-7 dias. Precisamente estes "horizontes" é que permitem fazer uma ideia sobre o perigo que se aproxima e advertir sobre o seu advento. Quanto a previsões "do segundo plano", podemos dizer que um certo período será frio, ou, pelo contrário, muito quente, ou, finalmente, médio."
O chefe do Centro Hidrometeorológico de Pesquisas Científicas da Federação Russa Roman Vilfand afirma que todos os serviços meteorológicos do mundo estão empenhados agora em elevar a qualidade de previsões de dez dias. O perito afirma, todavia, que hoje é impossível falar das previsões meteorológicas exatas a longo prazo.
"A natureza não permite ao homem conhecer as suas particularidades além do espaço de tempo de duas semanas. Por mais que aumentássemos o volume dos nossos conhecimentos, por mais que desenvolvêssemos as tecnologias, por mais potentes que fossem os computadores que temos, podemos aperfeiçoar a previsão detalhada do tempo somente para um prazo de duas semanas – às vezes, de três. Fazer previsão para um prazo maior é impossível, pode-se fornecer apenas características sintetizadas em forma probabilística, isto é, indicar que o tempo irá corresponder à norma, estará acima ou abaixo da norma. Não mais do que isso."
Os peritos, consultados pela Voz da Rússia, afirmam que em 2014 a natureza vai pasmar certamente tanto com novos recordes climáticos, como com fenômenos de tempo incomuns. O que importa é que o número de surpresas agradáveis seja maior.
Foto: AFP
Créditos: Voz da Russia

Depois da guerra: sem trabalho e sem esperança

A Bósnia depois da guerra: sem trabalho e sem esperançaO maior problema do cumprimento dos Acordos de Paz de Dayton, assinados em Paris a 14 de dezembro de 1995, foi o regresso dos refugiados e a recuperação da indústria. 
Em 1991 a Bósnia contava com 945.921 pessoas empregadas, já em finais de 1995 elas eram apenas 338.181. O salário médio mensal era de apenas 238 marcos alemães, tendo em consideração que o mínimo necessário para a sobrevivência era considerado de 519 marcos. Por outras palavras, um casal de pessoas empregadas conseguia se alimentar, e à sua família, com grandes dificuldades. Muito pior era para os que perderam o emprego e durante vários anos não conseguiam encontrar trabalho. O desemprego se tornou no principal flagelo social da Bósnia.
As autoridades simplesmente não tinham dinheiro para resolver o problema, isso nem estava previsto no orçamento do Estado. A comunidade internacional apresentou por diversas vezes a Sarajevo várias propostas de ajuda. Mas a maior parte da ajuda financeira internacional se esfumava. O cidadão anônimo recebia migalhas e ele mal conseguia sobreviver com as esmolas humanitárias. Entretanto, Sarajevo apresentava regularmente aos benfeitores internacionais dados inflacionados acerca da população da cidade – cerca de 30-40 mil habitantes a mais. Os produtos alimentares e farmacêuticos eram revendidos aos especuladores, que fizeram fortunas com a guerra.
Já em dezembro de 1995 se previa que os antigos ministros, premiês e restantes políticos em cargos públicos, depois de privados da "manjedoura" do Estado, iriam se tornar empresários. Todos os que tinham na mão as rédeas do poder no país iriam comprar ao desbarato empresas importantes que lhes traziam dividendos de milhões de marcos. O principal era adquirir o que era vendido e privatizado a custo zero. Os investidores estrangeiros queriam investir na Bósnia, mas com uma condição – não correrem riscos políticos e comerciais.
Havia tanta destruição e perdas que, de acordo com os especialistas, a região iria necessitar de pelo menos dez anos para recuperar a sua situação econômica para os níveis anteriores à guerra. Muitos analistas locais consideravam, e com fundamento, que a população bósnia era a força de trabalho mais barata da Europa. Havia muitos deficientes e desempregados dispostos a trabalhar dois turnos, e sem dias de descanso, por 200 marcos mensais.
O governo local estava disposto a aceitar qualquer proposta. Assim, pareceu perfeitamente lógica a versão que na Bósnia seriam localizadas as indústrias poluentes e proibidas, ou mesmo um grande depósito para detritos radioativos das usinas nucleares. A região tem abundância de montanhas e de minas, basta enterrar os detritos europeus numa antiga mina e receber o dinheiro! Por isso, o sonho de prosperidade para a Bósnia seria longo e irrealista. Para que os bósnios vivessem nem que fosse um pouco melhor, seriam necessárias duas condições: os políticos locais pensarem mais nos seus eleitores e tentarem cumprir os Acordos de Dayton, que todos tentaram corrigir a seu próprio favor.
Foto: AFP
Os fatos citados e as opiniões expressas são de responsabilidade do autor.
Créditos: Voz da Russia

Kennedy ameaçava invadir o Brasil "militarmente" para depor João Goulart, diz gravação

Informações divulgadas pelo site "Arquivos da Ditadura", que mantém conteúdo colhido nos últimos 30 anos pelo jornalista Elio Gaspari sobre o governo militar do Brasil, mostram que o ex-presidente norte-americano John F. Kennedy debateu a possibilidade de invadir o Brasil para depor o então presidente João Goulart. A conversa aconteceu na Casa Branca, foi gravada e teve como centro do debate as situações no Brasil e no Vietnã. Durante a conversa, Kennedy trata da possibilidade de seu país "intervir militarmente" no Brasil por conta da tensa situação política envolvendo João Goulart. O questionamento aconteceu 46 dias antes de Kennedy ser assassinado em Dallas, no Texas. Alguns meses após a conversa e posterior morte do então presidente norte-americano, os militares assumiram o poder no Brasil. Conteúdo do Portal MontesClaros.com
Créditos: MontesClaros.Com

Tribunal suspende corredores de ônibus em São Paulo na véspera da licitação

faixa de onibus avenida ipiranga marco antonio ambrosio frame folhapress edit.jpgO presidente do Tribunal de Contas do Município (TCM) da capital paulista, Edson Simões, mandou suspender os editais de licitação da São Paulo Transporte (SPTrans) para a construção dos novos corredores de ônibus. Os envelopes da concorrência seriam abertos hoje (9). Simões alegou risco ao erário, por que a prefeitura não teria comprovado os recursos para realização das obras e o projeto básico estaria incompleto.
Outros questionamentos feitos pelo TCM foram sobre a necessidade de dividir a concorrência de acordo com a intervenção a ser realizada – construção de corredor, paradas de ônibus, projeto urbanístico etc. – e por uma possível restrição de competitividade. A licitação já havia sido questionada pelo tribunal durante a pré-qualificação de empresas, pelos mesmos motivos, mas não havia sido suspensa. A SPTrans tem 15 dias para apresentar respostas aos questionamentos do TCM.
Simões também determinou a auditoria de todo o pacote de obras, desde a fase inicial até sua conclusão. A prefeitura emitiu nota informando que “a decisão do Tribunal de Contas do Município em relação à licitação para os corredores de ônibus é corriqueira, já tomada anteriormente pelo menos em duas questões (licitação de uniformes escolares e contrato de auditoria de transporte coletivo). O TCM deu prazo de 15 dias para a Prefeitura responder e nós vamos explicar que os recursos são federais, provenientes do PAC Mobilidade, e que existe projeto básico de engenharia e urbanismo”.
A construção dos corredores está orçada em R$ 4,8 bilhões. A intenção do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), é construir 150 quilômetros de vias, com circulação à esquerda e pagamento nas paradas de ônibus, até 2016.No fim de julho do ano passado, a presidenta Dilma Rousseff anunciou o repasse de R$ 3 bilhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade para a construção de 99 quilômetros de corredores em São Paulo. Os primeiros corredores a terem as obras iniciadas serão os das avenidas Radial Leste e Aricanduva, na zona leste, e 23 de Maio (Norte-Sul) e Bandeirantes, na zona sul. A previsão era que a construção começasse em março, com duração de dois anos. Conteúdo do portal RBA.
Créditos: Rede Brasil Atual

Chega a 20 número de mortos pelo frio nos Estados Unidos

 A onda de frio que atinge os Estados Unidos começou a recuar nesta quarta-feira (8). As tempestades de neve e
 as baixas temperaturas, consideradas as menores dos últimos 20 anos, levaram as pessoas a ter sensação térmica de 50 graus Celsius (°C) abaixo de zero, e deixaram ao menos 20 pessoas mortas, segundo autoridades norte-americanas.
Estima-se que os prejuízos causados pelo clima sejam superiores a US$ 5 bilhões (cerca de R$ 11,8 bilhões). A tormenta chamada Hércules, que provocou fortes nevascas no Nordeste do país, desde o final da semana passada, e a onda de frio, que rompeu recordes em várias partes dos Estados Unidos, afetaram 187 milhões de pessoas.
O dia de hoje começou com céu limpo na maior parte dos 30 estados que tiveram expedidos avisos oficiais de emergêcia pelas baixas temperaturas. Hoje, foram cancelados 1,7 mil voos, número menor do que o de ontem. O frio, acentuado pelo vento que levou à sensação térmica de -40°C nos estados de Minesota e Wisconsin, obrigou o cancelamento das aulas em escolas de 14 estados no Centro e no Nordeste do país.
O deslocamento da frente fria polar - que geralmente fica restrita ao Polo Norte - levou temperaturas extremas às cidades de Boston, no estado de Massachussets, e a Knoxville, no Tennessee. O serviço de meteorologia estima melhora das temperaturas extremas e negativas para os próximos dias, ainda que o frio persista em mais de um terço do país.
Em Brasília, ontem, o Ministério das Relações Exteriores informou que não foi registrado nenhum acidente com vítima relacionado a brasileiros afetados pelo frio intenso nos Estados Unidos. Ainda assim, o ministério recomenda que brasileiros não viajem rumo à América do Norte sem um seguro que cubra gastos relacionados à saúde e a acidentes.
Creditos: Agencia Brasil