A vacinação de meninas de 11 a 13 anos contra o papiloma vírus humano (HPV) na rede pública de saúde vai começar no dia 10 de março. O anúncio foi feito hoje (22) pelo Ministério da Saúde. O vírus é uma das principais causas do câncer de colo de útero, o terceiro tipo mais frequente de câncer entre mulheres, atrás apenas do câncer de mama e do câncer de cólon e reto.
A meta do governo é imunizar 80% de um total de 5,2 milhões de meninas. A vacina estará disponível em 36 mil postos de saúde da rede pública durante todo o ano, como parte da rotina de imunização. Para se vacinar, basta apresentar o cartão de vacinação ou um documento com foto. A imunização é feita em três doses: a segunda vem seis meses depois da primeira e a terceira, cinco anos após a primeira.
A coordenadora do Programa Nacional de Imunização, Carla Domingues, ressaltou que a vacina tem caráter preventivo e não substitui a realização do exame conhecido como papanicolau, nem o uso de preservativo em relações sexuais.
Já o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, lembrou que a orientação da pasta é que as secretarias estaduais e municipais de saúde promovam a vacinação em parceria com as secretarias de educação, com estratégias de imunização dentro de escolas públicas e particulares.
“Todos os estudos mostram que nessa faixa etária, de 9 a 13 anos, é quando, ao se aplicar a vacina, a produção de anticorpos tem maior intensidade. Chegamos ao nível máximo de proteção que essa vacina pode gerar contra o HPV”, explicou.
Segundo o ministério, a capacitação a distância de profissionais de saúde e de professores deve começar em fevereiro. As escolas também devem reforçar a importância da imunização, distribuindo um guia prático sobre a o vírus para adolescentes, pais e professores.
Para o primeiro ano da imunização, o governo adquiriu 15 milhões de doses. A vacina utilizada será a quadrivalente, recomendada pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), que oferece proteção contra quatro subtipos do HPV (6, 11, 16 e 18). Os subtipos 16 e 18 são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer de colo de útero em todo o mundo. De acordo com a pasta, em 2015, a vacina será oferecida para adolescentes de 9 a 11 anos.
Para a produção da vacina, o ministério firmou parceria com o Instituto Butantan e com um laboratório privado. Será investido R$ 1,1 bilhão na compra de 41 milhões de doses durante cinco anos – período necessário para a transferência de tecnologia. A parceria, segundo o governo, possibilitou uma economia estimada em R$ 83,5 milhões.
O HPV é um vírus transmitido pelo contato direto com a pele ou mucosas infectadas por meio de relação sexual. O vírus também pode ser transmitido de mãe para filho no momento do parto. A estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que 290 milhões de mulheres no mundo são portadoras da doença, sendo 32% infectadas pelos subtipos 16 e 18.
Em relação ao câncer de colo de útero, a estimativa é que 270 mil mulheres morrem todos os anos devido à doença. No Brasil, o Instituto do Câncer (Inca) estima que devem surgir 15 mil novos casos da doença e 4.800 óbitos por esse tipo de câncer.
Créditos: Agencia Brasil
Foto:Elza Fiúza/Agencia Brasil
quarta-feira, 22 de janeiro de 2014
Diretor da Alstom diz que propina em SP foi de 15%
Após a apreensão de um documento que sugere suborno da Alstom à agentes públicos da gestão de Mario Covas (PSDB), em São Paulo, depoimento de diretor francês revela mais detalhes do pagamento de propina.
Segundo depoimento à Justiça do ex-diretor comercial da multinacional, o engenheiro francês André Botto, a direção da Alstom na França autorizou o pagamento de propina de 15% sobre um contrato de US$ 45,7 milhões (R$ 52 milhões à época) para fechar um negócio com uma estatal paulista em 1998. A informação foi publicada pela Folha de S. Paulo.
Trata-se da primeira confissão do esquema de suborno por parte de um diretor da multinacional. Até então, a filial brasileira dizia desde 2008 que a empresa nunca pagou propina no país.
"O negócio era muito importante para a Alstom. Era importante ganhá-lo por meio de acordo e evitar uma licitação. Tivemos de pagar comissões elevadas, da ordem de 15% do contrato", contou Botto ao juiz Renaud Van Ruymbeke, em 2008. Se os 15% tiverem sido pagos, o suborno alcançou R$ 7,8 milhões.
O esquema resultou no contrato com a EPTE (Empresa Paulista de Transmissão de Energia) e a Eletropaulo para a venda de equipamentos para três subestações de energia.
O documento também menciona propina à Secretaria de Energia e às diretorias administrativa, financeira e técnica da EPTE. Na época, a pasta era comandada por Andrea Matarazzo - hoje vereador em São Paulo pelo PSDB (leia aqui).
Créditos; Brasil 247
Partidários de Assad mobilizam-se em Montreux
Partidários do presidente Síria, Bashar Assad, realizam uma manifestação em apoio ao líder do país, em frente ao hotel Montreux Pálace, onde acontece a Conferência Internacional Sobre a Síria "Genebra2".
Cerca de 200 pessoas se concentraram na rua do lado de fora do cordão policial que guarda a entrada do edifício. Os manifestantes trazem bandeiras sírias e retratos de Bashar Assad, conclamando “Síria está com Bashar”, “Bashar está por nós” e tentando bloquear a via de acesso ao local da conferência. De acordo com os jornalistas, a manifestação tem um caráter pacífico.
Foto: AFP
Créditos: Voz da Russia
Cerca de 200 pessoas se concentraram na rua do lado de fora do cordão policial que guarda a entrada do edifício. Os manifestantes trazem bandeiras sírias e retratos de Bashar Assad, conclamando “Síria está com Bashar”, “Bashar está por nós” e tentando bloquear a via de acesso ao local da conferência. De acordo com os jornalistas, a manifestação tem um caráter pacífico.
Foto: AFP
Créditos: Voz da Russia
Insegurança é o maior problema para 93% dos paulistanos
Para 93% da população de São Paulo, a capital paulista é um lugar pouco ou nada seguro para se viver. O índice aumentou dois pontos percentuais em relação ao ano passado. E vem crescendo em todas as edições da pesquisa de Indicadores de Referência de Bem Estar no Município (Irbem), cuja 5ª edição foi lançada ontem (21) pela Rede Nossa São Paulo, em parceria com o Ibope.
A pesquisa foi realizada entre os dias 3 e 23 de dezembro de 2013 e ouviu 1.512 pessoas com 16 anos ou mais.
Para o coordenador da Rede Nossa São Paulo, Maurício Broinizi, o número reflete os problemas de segurança na cidade, que mês a mês vê aumentados os casos de roubos, furtos e mesmo os latrocínios, apesar da queda relativa nos homicídios. "Esse é um dos índices mais preocupantes, pois implica também o desejo do paulistano de deixar a cidade", disse. Esse número caiu um ponto percentual em relação a 2012.
Mais da metade da população, 55%, deixaria a cidade se pudesse, embora 39% considerem que a qualidade de vida melhorou. Na edição anterior, eram 38%.
Segundo a pesquisa, 23% não reconhecem nenhum ente público como responsável por melhoria na qualidade de vida. Mesmo assim, 13% dizem que o governo federal tem trabalhado para melhorar a vida da população.
Dentro dessa melhora se inclui a redução da espera pelos serviços públicos de saúde na capital. O tempo das consultas caiu de 66 para 60 dias, o de exames de 86 para 79 e o de procedimentos complexos de 178 para 170. No início do ano passado, havia um passivo de aproximadamente 300 mil pessoas na fila de espera por exames na cidade. Hoje, segundo a gestão Fernando Haddad (PT), são 200 mil. E o tempo médio de espera, ainda de acordo com a prefeitura, passou de sete para três meses.
Na nota geral, a média dada pelos paulistanos à cidade foi de 4,8, abaixo dos 5,5 que seria considerado aceitável.
O secretário Municipal de Relações Governamentais, João Antonio, que representou o prefeito Fernando Haddad (PT) no evento, afirmou que a gestão vai trabalhar para melhorar as condições na cidade nos próximos anos. "Esses dados representam o primeiro ano da gestão. Há muito para fazer, mas veja que estamos caminhando no sentido de melhorar a qualidade de vida na cidade: corredores, Hora Certa, 20 novos CEUs. Acredito que estaremos melhores no próximo ano", afirmou.
Dos 169 itens avaliados, a população deu notas abaixo da média de 5,5 para 137 delas. Saúde, habitação, juventude, educação, atenção à terceira idade e acessibilidade estão entre as áreas abaixo da média. Honestidade dos governantes, punição à corrupção e transparência dos gastos foram as últimas colocadas.
No caso do transporte, apesar das ações de implementação de faixas exclusivas para ônibus, a nota foi de 3,9. A rede do metrô teve uma queda na avaliação de 5,4 para 4,9.
O item trabalho foi um dos que apresentou maiores notas acima da média, sobretudo em relação à aumento da renda, satisfação com o emprego e busca por emprego.
Avaliação na política
A avaliação da administração municipal teve uma queda significativa no ótimo ou bom, indo de 17% para 11%. O regular aumentou de 48% para 49% e o ruim ou péssimo de 35% para 39%.
Comparada com a última pesquisa do Instituto Datafolha, divulgada no início de dezembro do ano passado, a gestão do prefeito Fernando Haddad (PT) teve queda de 7% na aprovação.
Outro poder em baixa é a Câmara Municipal. A aprovação já era baixa na edição anterior pesquisa, com somente 11% de ótimo/bom. Agora são apenas 6%. Do outro lado, 54% consideram ruim ou péssima a atuação dos vereadores, oito pontos acima dos 46% da pesquisa anterior, e 39% regular.
Rolezinhos
A Rede Nossa São Paulo apresentou dados com os quais pretende ampliar a visão sobre a questão dos rolezinhos. "Um dos problemas prováveis que levam ao rolezinho é que os jovens não tem locais para manifestação de suas vontades nos locais onde moram. E não têm acesso a muitos dos equipamentos para a juventude que o poder público deveria oferecer", apontou Broinizi.
Segundo levantamento da Nossa São Paulo, dos 96 distritos que compõem a capital paulista, em 44 não há bibliotecas. A maior parte das que existem está concentrada na região central da cidade. No mesmo universo, 60 distritos não têm casa de cultura ou museus. Outros 59 não possuem nenhuma sala de cinema e os teatros estão presentes em apenas 43 distritos da cidade.
Já os equipamentos esportivos estão presentes em mais locais. Mesmo assim, seis regionais ficam de fora, por exemplo, Parelheiros e Marsilac, no extremo sul da capital.
O desemprego entre os jovens de 16 a 29 anos é outro dado que preocupa. Hoje o índice nacional é de 5,5% da população sem ocupação. Em Cidade Tiradentes, Ermelino Matarazzo, Guaianases, Ipiranga, Itaquera, São Mateus e São Miguel, quase 15% da juventude entrevistada está desempregada.
Mesmo nos distritos com menor índice, o total é superior à média nacional. Butantã, Lapa e Pinheiros têm 8% dos jovens sem emprego.
Também é grande o número de homicídios praticados contra os jovens nessa mesma idade. No distrito do Campo Limpo está a maior proporção, com 82 óbitos por 100 mil habitantes. Perdizes e outros 18 distritos da região central não têm óbitos dessa ordem.
Para Broinizi, há uma inversão na preocupação que sociedade e a cidade estão manifestando. “Nós continuamos com um foco muito grande no tratamento da juventude como questão de segurança. Agora ampliando isso aos shoppings centers, por conta dos rolezinhos. Isso é uma visão do atraso. Continuamos tratando um fenômeno social como caso de polícia. Não é possível ter distritos com 300 mil habitantes e zero equipamentos públicos”, considerou.
Broinizi também critica a judicialização da política no caso do reajuste do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) e considera contraditória a atuação das entidades que questionaram a proposta da progressividade. "Tivemos uma ação na Justiça, promovida pela Fiesp, Associação Comercial e outras entidades, que praticamente matou o reajuste do IPTU como havia sido proposto. Muitos shoppings que têm se preocupado e investido em se isolar, garantir sua segurança, negar a periferia no caso dos rolezinhos, são os mesmos que se negaram a pagar o reajuste do IPTU que poderia ter sido usado na instalação de equipamentos públicos na cidade", criticou.
Foto: Brasil 247
Réditos;Rede Brasil Atual
Ingestão de folato na dieta de gestantes é inadequada
O folato é uma vitamina do complexo B essencial durante a gestação, pois previne diversos efeitos adversos na saúde materno-infantil. No entanto, pesquisa da Faculdade Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP com 82 gestantes, usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS) em Ribeirão Preto (interior de São Paulo), mostra que a ingestão dietética da vitamina não atingiu as necessidades nutricionais estabelecidas para o nutriente. O estudo foi realizado pela nutricionista Lívia Castro Crivellenti, com orientação da professora Daniela Saes Sartorelli, da FMRP.
A pesquisa verificou entre 82 mulheres grávidas a prevalência de inadequação do folato alimentar, assim como a do folato dietético, que corresponde ao folato alimentar adicionado do ácido fólico proveniente dos alimentos fortificados. “No Brasil, segundo regulamentação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), é obrigatória à fortificação das farinhas de trigo e milho e seus derivados, como pães e biscoitos, com ferro e ácido para a prevenção da anemia”, explica Lívia.O folato pode ser encontrado naturalmente nos alimentos, como vegetais folhosos verde- escuros, feijões, grão de bico, frutas cítricas, fígado entre outros, e na sua forma sintética, denominada ácido fólico, que é utilizada nos suplementos vitamínicos e nos alimentos fortificados. “Esta vitamina exerce papel fundamental nas reações do metabolismo do carbono que estão envolvidas na síntese de DNA e divisão celular”, aponta a nutricionista. “O consumo deficiente de folato na dieta de gestantes pode afetar a saúde das mães e dos bebês, resultando em efeitos indesejáveis, como maior risco de anemia materna, pré-eclâmpsia, baixo peso ao nascer, parto prematuro e alterações cromossômicas”.
Ingestão inadequada
A proporção de gestantes com ingestão inadequada de folato foi estimada pelo método da Necessidade Média Estimada (EAR, sigla em inglês para Estimated Average Requirement), que é uma estimativa da necessidade diária de nutrientes para grupos específicos da população. A recomendação do Institute of Medicine (IOM), órgão ligado à Academia de Ciências dos Estados Unidos, para o consumo do nutriente é de 520 microgramas (µg) por dia DFE (Dietary Folate Equivalents). No Brasil, não há recomendação oficial específica. “A prevalência de inadequação de folato alimentar foi bastante elevada, pois nenhuma gestante atingiu o nível recomendado pelo IOM, ressalta a nutricionista. “O valor máximo de ingestão do folato alimentar foi de 350,5 µg DFE. Quando se considerou o folato alimentar adicionado ao ácido fólico proveniente da fortificação, a inadequação manteve-se elevada (94%).”
A proporção de gestantes com ingestão inadequada de folato foi estimada pelo método da Necessidade Média Estimada (EAR, sigla em inglês para Estimated Average Requirement), que é uma estimativa da necessidade diária de nutrientes para grupos específicos da população. A recomendação do Institute of Medicine (IOM), órgão ligado à Academia de Ciências dos Estados Unidos, para o consumo do nutriente é de 520 microgramas (µg) por dia DFE (Dietary Folate Equivalents). No Brasil, não há recomendação oficial específica. “A prevalência de inadequação de folato alimentar foi bastante elevada, pois nenhuma gestante atingiu o nível recomendado pelo IOM, ressalta a nutricionista. “O valor máximo de ingestão do folato alimentar foi de 350,5 µg DFE. Quando se considerou o folato alimentar adicionado ao ácido fólico proveniente da fortificação, a inadequação manteve-se elevada (94%).”
De acordo com a pesquisa, o alimento que mais contribuiu na ingestão do folato na dieta das gestantes foi o pão francês, o que pode ser reflexo de um consumo elevado deste alimento. “Em seguida, estão o feijão cozido, o biscoito salgado, leite integral, pão de hambúrguer e suco de laranja natural”, conta Lívia. “A fortificação de alimentos com ácido fólico é uma estratégia de saúde pública que favorece o aumento do aporte do micronutriente, mas também é necessário o incentivo ao consumo de alimentos-fonte do folato.”
A nutricionista ressalta que é fundamental avaliar a prevalência de inadequação do consumo dietético de folato durante a gravidez, dado o papel relevante que esta vitamina desempenha na saúde da mãe e do bebê. “Desse modo, será possível fornecer dados para que estudos de base populacional sejam realizados para contribuir com propostas de ações de intervenção nutricional a respeito do folato”, conclui.
A suplementação com ácido fólico é indicada para mulheres em idade reprodutiva, pelo menos 30 dias antes de engravidar e durante os três primeiros meses de gestação, para prevenir defeitos no fechamento do tubo neural (DFTN), que dá origem à medula espinhal e ao encéfalo. “De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a suplementação recomendada é de 0,4 miligramas (mg) por dia de ácido fólico para mulheres sem histórico de gestações afetadas pelo DFTN e 4 mg por dia se houver histórico prévio de gravidez associada ao DFTN”, afirma Livia.
Foto: Wikimedia Commons
Foto: Wikimedia Commons
Créditos:Agencia USP de Notícias
País fecha 2013 com saldo de 1,1 milhão de vagas com carteira assinada
O país criou 1.117.171 vagas com carteira assinada em 2013, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego. Resultado de 22,1 milhões de contratações e 21 milhões de demissões no ano, o saldo é o menor desde 2003 (821.704), pode ser visto como um resultado razoável pelo atual ritmo de atividade, mas confirma o momento econômico fraco. O MTE fala em resultado "expressivo", mas que mostra "redução no ritmo de expansão". O salário médio de admissão teve aumento real (acima da inflação) de 2,59% sobre 2012, atingindo R$ 1.104,12.
Praticamente metade dos empregos formais veio do setor de serviços (saldo de 546.917 postos de trabalho, expansão de 3,37%), seguido do comércio (301.095, alta de 3,36%), da indústria de transformação (126.359, aumento de 1,54%) e da construção civil (107.024, s maior alta percentual, de 3,44%). A administração pública abriu 22.841 vagas (2,62%), enquanto a agricultura ficou praticamente estável, com 1.872 (0,12%).
O resultado do ano representa crescimento de 2,82% no estoque de empregos formais, que agora atinge 40,6 milhões. No governo Dilma (de janeiro a 2011 a dezembro de 2013), o saldo é de 4,5 milhões de vagas com carteira assinada, em uma série ajustada, com declarações feitas fora do prazo. O salário de admissão cresceu 10,75% no período.
Apenas em dezembro, foram fechados 449.444 postos de trabalho (-1,1%). A série histórica do Caged mostra que nesse mês sempre há redução no emprego formal, por fatores sazonais, como entressafra na agricultura e fim de contratações temporárias.
Todas as regiões fecharam o ano com alta no emprego formal. Foram 476.495 postos de trabalho no Sudeste (2,24%), 257.275 no Sul (3,64%), 193.316 no Nordeste (3,02%), 127.767 no Centro-Oeste (4,23%) e 62.318 no Norte (3,43%). Das 27 unidades da federação, duas fecharam vagas: Alagoas e Rondônia.
Créditos: Rede Brasil Atual
Geladeira criada por indiano dispensa energia custa R$ 135
Além de representar uma das fatias da conta mensal de luz, a geladeira é um eletrodoméstico que não é acessível a 100% da população, sobretudo nas regiões mais afastadas e vulneráveis de muitos países. Ao pensar nisso, o artesão indiano Mansukhbai Prajapati idealizou um refrigerador que dispensa a eletricidade para funcionar. Batizado de MittiCool, o aparelho funciona à base do mesmo princípio de resfriamento dos velhos filtros de cerâmica
. A inovadora geladeira, cuja temperatura pode chegar a 8ºC, consegue deixar frutas, legumes, leite e verduras frescos por até três dias, por meio de uma câmara de água na parte superior do produto. A evaporação escorre pelas laterais da parede de cerâmica da geladeira (quatro tipos diferentes de argila), o que faz com que os mantimentos continuem frescos. Já á torneira na parte frontal disponibiliza água para o consumo.
E quanto ela custa? O valor médio de venda da MittiCool é de R$ 135,00, o que a torna acessível a uma boa parcela da população, levando-se em conta o preço de uma geladeira convencional (que ainda por cima gasta energia). "Em 1997 eu havia lançado com sucesso um mini filtro de água. Então, a partir de 2002 eu comecei a trabalhar nessa pequena geladeira", relata Prajapati em seu site.
Segundo ele, a geladeira-filtro tem até pedidos de encomenda de outros países.O artesão, 49 anos, nasceu na aldeia Wankaner, onde aprendeu a trabalhar com argila. "Meu objetivo é fornecer todas as versões mais acessíveis em escala nacional para as pessoas que não possam pagar por produtos eletrodomésticos", completa o inventor.
Créditos: PB Agora
Créditos: PB Agora
Assinar:
Postagens (Atom)