sábado, 25 de janeiro de 2014

Dilma defende potencial de economias emergentes

 Roberto Stuckert Filho/PR Na estreia da presidenta Dilma Rousseff na reunião anual do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, a dirigente enfatizou a empresários e chefes de Estado que participam do encontro que as economias emergentes, como o Brasil, são fundamentais na recuperação da economia global. Ela ressaltou que é apressada a tese de que esses países vão perder dinamismo com o fim da crise financeira mundial.
“Estamos falando dos países com as maiores oportunidades de investimentos e de ampliação do consumo. Somos países que demandam infraestrutura logística diversificada, infraestrutura social, urbana, energia, petróleo, gás, minérios, investimentos industriais e agrícolas. Somos sociedades em processo de forte mobilidade social, nas quais se constituem novos e dinâmicos mercados, mercados internos integrados por centenas de milhões e em alguns casos, por bilhões de consumidores”, afirmou.
Ao falar especificamente do caso brasileiro, Dilma destacou que o país vem experimentando profunda transformação social nos últimos anos, tendo se tornado, por meio de um processo acelerado de ascensão social, em um país predominantemente de classe média. A presidenta ressaltou que, a partir de 2003, mais de 36 milhões de homens e mulheres foram tirados da situação de extrema pobreza. Além disso, a renda per capita média da população cresceu 78%.
“Criamos [no Brasil] um grande mercado interno de consumo de massa. Somos hoje um dos maiores mercados para automóveis, computadores, celulares, fármacos e cosméticos, mas apenas 47% dos domicílios têm computador, apenas 55% dos domicílios possuem máquina de lavar roupa automática, 17% têm freezeres e 8% TV plana, evidenciando o tamanho da demanda ainda a ser atendida e as oportunidades de negócio a ela associadas”, disse.
Créditos: Agencia Brasil

Estresse no ambiente de trabalho pode ser evitado pela negociação

estresseA fixação de metas a serem atingidas em empresas é uma das principais causas do estresse no ambiente de trabalho. De acordo com a médica pesquisadora da Fundacentro, Maria Maeno, a negociação destes objetivos por meio dos sindicatos é uma das formas mais eficazes para evitar a pressão.
 A redução do quadro de funcionários das empresas faz com que cada trabalhador tenha suas funções aumentadas, o que acarreta um ritmo mais intenso para quem fica, aponta a pesquisadora. Além de cumprir a jornada, destaca, a maioria das pessoas também trabalha fora do expediente para cumprir metas, abrindo mão de eventos familiares e sociais.
O uso de métodos de cobrança como o envio de mensagens e lembretes também aumenta a pressão entre os próprios funcionários. “No caso do comércio, muitas vezes os trabalhadores prolongam informalmente suas jornadas e acabam disputando os clientes com os colegas”, aponta.
A médica ainda ressalta que estratégias adotadas pela gestão, como a ginástica laboral, não reduzem a tensão no ambiente de trabalho. “A ginástica acaba sendo mais uma obrigação para o trabalhador que tem que continuar cumprindo suas metas.”
Créditos: Rede Brasil Atual 

Lei que limita lucro de empresários a 30% entra em vigor na Venezuela

maduro_EFE_MIGUEL-GUTIERREZ.jpgA Venezuela oficializou, hontem (24), a Lei Orgânica de Preços Justos, que limita o lucro de atores das cadeias de comercialização no país em 30%. Decretada pelo presidente Nicolás Maduro no final do ano passado, a lei publicada no Boletim Oficial do país estabelece que, com base neste topo, as margens máximas de ganhos poderão ser determinadas por setor, categoria, atividade econômica, entre outras variáveis.
Aprovada a lei, pelo Tribunal Supremo de Justiça do país] iniciamos a segunda etapa da ofensiva econômica para lutar contra os especuladores, os que retêm produtos”, disse Maduro ontem durante um ato de comemoração dos 56 anos do fim do governo do militar Marcos Pérez Jiménez. “Vamos nos lançar com o dobro de força e capacidade com que fizemos em novembro do ano passado, vamos revisar tudo”, complementou.
Maduro afirmou que mais de 2.000 inspetores estão em formação para a nova fase da ofensiva, que contará com o apoio dos ministros de seu gabinete e das Forças Armadas. “Queremos estabelecer um equilíbrio necessário entre o custo de importação, o lucro que se limita a 30% no máximo, não passará disso, e o preço justo de todos os produtos”, expressou.
“Em nenhum caso, a margem de lucro de cada ator da cadeia de comercialização excederá de 30 pontos porcentuais da estrutura de custos do bem ou serviço”, determina o artigo 32 do decreto, que esclarece que o limite regulado na lei poderá ser revisado e modificado pelo Executivo para “favorecer as indústrias nascentes ou fortalecer alguma indústria existente”.
O texto cria a Superintendência Nacional para a Defesa dos Direitos Socioeconômicos, organismo que será responsável pela determinação de preços justos, feita através da análise das estruturas e pelo controle e regulação dos custos e pela fiscalização da atividade econômica e comercial.
O objetivo da análise de estruturas de custos e estabelecimento da margem de lucro é, segundo o texto, garantir o desenvolvimento justo, equitativo, produtivo e soberano da economia nacional, protegendo os ingressos dos cidadãos o acesso das pessoas aos bens e serviços para a satisfação de suas necessidades.

Entre as disposições transitórias da lei está a manutenção dos “preços justos” alcançados durante a ofensiva econômica levada a cabo pelo presidente Nicolás Maduro no final do ano passado - quando diversas lojas foram acusadas de especular na venda de produtos e obrigadas a reduzir preços – até que novos valores sejam estipulados segundo a nova normativa.
A lei será aplicada a “pessoas naturais e jurídicas de direito público ou privado, nacionais ou estrangeiras, que desenvolvam atividades econômicas no território (...) incluídas as que se realizam através de meios eletrônicos”. O texto prevê o estabelecimento de ilícitos administrativos e delitos econômicos, assim como sanções e penalizações a descumprimentos, incluindo ressarcimento de danos.
Com o novo regulamento, os receptores de divisas por parte do Estado deverão assinar um contrato de “fiel cumprimento” do objetivo e uso para os quais estas foram solicitadas. Os produtos adquiridos com estas divisas deverão ser identificados com uma etiqueta, para que os consumidores possam identificá-los.
A lei prevê penas máximas e confiscação de bens em casos nos quais boicotes, restrição de circulação de produtos, especulação, contrabando de extração, usura, cartelização ou outros delitos conexos “procurem a desestabilização da economia; a alteração da paz e atentem contra a segurança da nação”. De acordo com a lei, o Executivo pode iniciar o procedimento expropriatório quando se tenham cometido ilícitos econômicos e administrativos de acordo com a Constituição e qualquer ilícito administrativo presente na lei.
créditos: Rede Brasil Atual 

Além da seca, vandalismo deixa mais de 150 mil pessoas sem água

Adutora foi danificadaAlém da escassez de água provocada pela seca, atos de vandalismo têm deixado a situação de moradores da região polarizada por Patos, no sertão da Paraíba, a cerca de 320 quilômetros de João Pessoa, ainda pior. Ontem (24), pelo menos 15 cidades, cerca de 150 mil pessoas, ficaram sem água devido ao rompimento da tubulação da adutora Coremas-Sabugi, provocada por atos de vandalismo.
De acordo com o engenheiro Maciel Damasceno Silva, gerente da Cagepa na região de Patos, os atos de vandalismo foram registrados no trecho que fica localizado próximo ao parque Cruz da Menina, no distrito de Santa Gertrudes, atingindo o abastecimento na região das Espinharas e Sabugi. “Foi o segundo rompimento em 48 horas”, disse Maciel. “Nos dois casos, os técnicos da Cagepa deram as respostas rápidas aos moradores de todas as cidades atendidas pelo Sistema adutor Coremas-Sabugi, com o uso de equipamentos novos adquiridos recentemente pelo Governo do Estado”, completou, o engenheiro da Cagepa, acrescentando que o abastecimento já está normalizado.
Além de Patos e o distrito de Santa Gertrudes, a ação dos vândalos atingiu as cidades de São Mamede, Várzea, Santa Luzia, São José do Sabugi, Quixaba, Cacimba de Areia, Passagem, Baraúnas, Salgadinho, São José de Espinharas, Malta, Condado, São Bentinho e Cajazeirinhas.
Créditos: Portal Correio

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Ônibus é incendiado em São Paulo

Ônibus foi incendiado na Avenida Marechal Tito em protesto de moradores por causa dos alagamentos. (Foto: Reprodução/TV Globo)Um ônibus foi incendiado durante um protesto por volta das 17h15 desta sexta-feira (24) na Avenida Marechal Tito, na Vila Curuçá, no extremo da Zona Leste de São Paulo, de acordo com a Polícia Militar. Os manifestantes reclamavam das enchentes na região.
O coletivo incendiado fazia a linha 242 Itaquaquecetuba (Jardim Pinheirinho) / São Paulo (Metrô Carrão), de acordo com a EMTU. Até as 19h20, não havia informações sobre feridos.
 Um caminhão também foi atacado e teve a carga saqueada. Grupos usaram carrinhos de supermercado para levar os produtos embora. Os manifestantes chegaram a bloquear a avenida com pedaços de madeira e lixo em chamas.
A rede Assaí confirmou a invasão na unidade da Avenida Marechal Tito e disse que ninguém ficou ferido. “A rede está contribuindo com as autoridades para esclarecimento dos fatos e ressalta que possui medidas de segurança para coibir a ocorrência de delitos em suas lojas, incluindo câmeras de vigilância e equipe treinada para acionar as autoridades competentes mediantes qualquer atitude suspeita”, diz uma nota da empresa.

Duas ruas da região do Itaim Paulista estavam fechadas às 19h15 por barricadas montadas pelos manifestantes. Além do caminhão, um grupo tentou saquear um supermercado. A polícia apareceu, tentou deter algumas pessoas e houve confusão.
A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) indicava, no horário, que os motoristas evitassem a região por causa de bloqueios nas vias. Leia mais no Portal G1.
Créditos: G1

Anvisa suspende comércio e uso de antibiótico

Resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicada hoje (24) no Diário Oficial da União determina a suspensão da distribuição, do comércio e do uso, em todo o território nacional, do lote 438569 do antibiótico Claritromicina 250mg/5ml grânulos para suspensão oral, fabricado pela empresa EMS S/A.
De acordo com o texto, laudo da Fundação Ezequiel Dias apresentou resultado insatisfatório em análise de teor de princípio ativo no medicamento. A Anvisa determinou ainda que a empresa promova o recolhimento do estoque existente no mercado relativo ao lote em questão.
A resolução entra em vigor a partir de hoje.
Créditos: Agencia Brasil

Governo sírio ameaça abandonar conferência de paz

 O ministro de Relações Exteriores da Síria, Walid al-Moualem, disse nesta sexta-feira (24) ao mediador da ONU que, se não houver reuniões "sérias" até sabado, a delegação do governo sírio irá abandonar as negociações de paz em Genebra.
"Se não houver reuniões sérias de trabalho até sábado, a delegação oficial síria vai deixar Genebra, por conta da falta de seriedade ou de preparo do outro lado", disse Moualem, segundo a TV estatal síria, citando uma fonte da ONU.
A delegação do governo sírio encontrou com o mediador Lakhdar Brahimi nesta sexta, durante cerca de uma hora. A TV estatal disse que a reunião teve uma "atmosfera positiva". Mais tarde, Brahimi deve se encontrar com a delegação oposicionista. Mais cedo, o ministro sírio da Informação, Omaran Zoabi, disse que o governo não iria aceitar os pedidos da oposição para a formação de um governo transitório.
Delegados oposicionistas disseram à agência Reuters que a oposição não iria se encontrar com a delegação do governo até que ela endosse o comunicado de Genebra de 30 de junho de 2012, que pede a instalação de um governo de transição.
A conferência de Genebra 2, promovida pela ONU e com mediação de EUA e Rússia, tenta uma difícil solução política para a guerra civil síria, que dura quase três anos, matou mais de 130 mil pessoas e gerou uma crise humanitária e de refugiados no país.
Créditos: WSCOM