domingo, 16 de março de 2014

Brasil terá submarino nuclear

frota submarinaO primeiro submarino nuclear brasileiro estará pronto em 2023. O Brasil já desenvolveu todo o ciclo tecnológico para o fabrico de reatores nucleares para submarinos. 
A ajuda no desenvolvimento do sistema de comando e controle dos equipamentos do navio está a ser prestada pela França. A escolha da França como parceiro foi condicionado ao acordo para a transferência de tecnologias por parte desse país. Atualmente o patrulhamento da zona costeira é realizado pela Marinha do Brasil com recurso a submarinos diesel-elétricos, fabricados segundo projetos alemães. Podíamos pensar que o país não está ameaçado por submarinos nucleares de outros países e que a proteção das reservas petrolíferas submarinas pode ser realizada com recurso a submarinos convencionais.
Contudo os interesses geopolíticos do Brasil estão aumentando, o país se considera um dos países líderes do Atlântico Sul, refere o vice-presidente da Academia de Problemas Geopolíticos Konstantin Sivkov: “O Brasil faz parte do BRICS e os dirigentes brasileiros percebem que logo que o país comece a aumentar sua influência e a proteger seus interesses e seus negócios em regiões afastadas, ele irá precisar de ter mais meios navais. Para atuar em toda a área do Atlântico Sul o Brasil irá precisar de submarinos nucleares. Segundo alguns cálculos, o total de submarinos nucleares que o Brasil irá necessitar poderá ser de 4-5 unidades”.
Além disso, o Brasil prevê aumentar as suas forças aeronavais. Neste momento a Marinha do Brasil possui o porta-aviões São Paulo, o antigo navio francês Foch, que pode cumprir apenas um estreito leque de missões. Ele não corresponde às exigências modernas e tem um parque de aeronaves limitado a 20 aviões Skyhawk. Estes são velhos aviões de assalto norte-americanos dos tempos da guerra do Vietnã.
O Brasil irá provavelmente construir mais dois porta-aviões, o que permitirá proteger eficazmente os seus interesses nas áreas mais afastadas do Atlântico Sul. Isso será muito importante para o Brasil, especialmente se considerarmos que os EUA já restauraram a sua Quarta Frota, cuja área de atuação inclui também a América do Sul.
Muitos peritos consideram que hoje os EUA já perderam completamente o controle sobre a América do Sul. Alguns países com orientação pro-estadunidense não têm um papel decisivo, refere Konstantin Sivkov:
“O Brasil, a Argentina e a Venezuela conduzem uma política externa e interna independente dos EUA. Por isso, agora os norte-americanos tentam recuperar o seu controle. Para isso, eles fomentam na Venezuela o caos econômico e as desordens. Os EUA não excluem a possibilidade de uma pressão militar, recuperando sua Quarta Frota”.
O Brasil e a França assinaram ainda em 2008 um acordo de cooperação para a construção de submarinos. Em 2009 a companhia brasileira Odebrecht, especializada em projetos na área da defesa e segurança, e a francesa DCNS assinaram um contrato para a construção de 4 submarinos de propulsão diesel-elétrica da classe Scorpene, assim como para projetos conjuntos dos elementos não-nucleares para o submarino nuclear em desenvolvimento. A participação da DCNS nesse projeto está limitada ao apoio na montagem do casco do submarino e dos equipamentos das secções não-nucleares do navio.
O submarino brasileiro será equipado, de acordo com informações não-classificadas, com sistemas franceses de direção de combate e sonares Thales. Contudo, os especialistas pensam que a França dificilmente irá ceder tecnologias de ponta. Eles irão ceder apenas tecnologias da geração anterior.Oleg Nekhai Foto: RIA Novosti
Créditos: Voz da Russia

Ponte sobre o Rio Madeira vai ligar o Acre à Rondônia

Ponte sobre o Rio Madeira vai ligar o Acre à RondôniaEm visita a Rio Branco, capital do Acre, ontem (15), a presidenta Dilma Rousseff disse que a construção de uma ponte sobre o Rio Madeira vai ligar o Acre a Rondônia. Hoje, a única via terrestre que liga os estados castigados pelas cheias é a BR-364 que há quase um mês está parcialmente bloqueada porque a cheia do rio inundou partes da rodovia. "Nós faremos a ponte sobre o Rio Madeira e isso vai beneficiar a todos vocês", prometeu Dilma. 
Na capital acriana, além de se reunir com o governador do estado, Tião Viana, e com o prefeito Marcus Alexandre, a presidenta sobrevoou as áreas afetadas pela cheia do Rio Acre e visitou os desabrigados alojados no Parque de Exposições, em Rio Branco. A cheia do Rio Acre já deixou mais de 4 mil pessoas desabrigadas na capital.
“Estamos aqui porque parceiro não pode faltar na hora difícil. Temos um desafio de garantir alimentos à população do Acre. Me preocupa a situação do Acre. Vocês não podem ficar isolados. Vamos juntos dar as mãos e garantir a ligação do estado com o país”, disse a presidenta. Para o governador Tião Viana a notícia da construção da ponte foi um presente. "Além do apoio da presidenta, este é o maior presente" comemorou. Dilma destacou que o governo federal está solidário à situação dos estados atingidos pelas cheias e que a Força Aérea manterá o apoio, na região, “até quando for necessário".

"Um fato muito importante é que não ocorreu nenhuma morte e não houve nenhum ferido na região, mesmo havendo um quadro tão crítico. Isso se deve às políticas adequadas feitas aqui", elogiou a presidenta. 
Dilma destacou as parcerias que o governo federal tem com o governo do Acre. "Garantimos apoio na assistência e no resgate dos desabrigados e desalojados, agimos também na reconstrução depois de tudo isso. [Apoiaremos] qualquer ação estrutural que melhore nossa convivência com a chuva, porque a gente não acaba com ela e temos que aprender a conviver de forma mais efetiva com a chuva".
Durante visita às áreas atingidas pelas cheias do Rio Madeira, a presidenta disse que já está liberado o saque do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) a todas as pessoas afetadas pela calamidade no Norte do país. Outra medida tomada pelo governo foi a prorrogação, por três meses, do pagamento do seguro-defeso, liberado aos pescadores no período de reprodução dos peixes quando a pesca é proibida. Por Karine Melo
Créditos: Agência Brasil

sábado, 15 de março de 2014

Rico brasileiro é o que menos paga impostos no mundo

Apesar da elite brasileira reclamar dos altos impostos no País, um estudo da PwC (PricewaterhouseCoopers) mostra que os ricos não pagam tantos tributos, em comparação aos outros países do G20 (grupo das 19 nações de maior economia do mundo mais a União Europeia). Divulgado na BBC Brasil, o estudo indica que são justamente os mais pobres que mais contribuem para custear os serviços público no País. Para chegar ao resultado, a consultoria comparou três faixas de renda anual: 70 mil libras, 150 mil libras e 250 mil libras, ou R$ 116.354, R$ 249.330, e R$ 415.550, respectivamente, de acordo com a cotação do dia 14 de março de 2014. Nas três comparações, os brasileiros pagam menos impostos de renda do que a maioria dos contribuintes dos 19 países pesquisados.
Nas duas maiores faixas de renda, o Brasil é o terceiro com menor parcela de imposto. O contribuinte que ganha anualmente, por exemplo R$ 415.550, fica com 73,3% desse valor após descontar o imposto. A média do G20 é de 65%. Em relação à esta faixa de renda, o País só fica atrás da Arábia Saudita e da Rússia Rússia.
Ainda de acordo com a pesquisa, apesar da comparação internacional mostrar que a elite brasileira paga menos impostos, a carga tributária do País é a mais alta que a média. Enquanto na média dos países pesquisas, 26% da renda gerada no país vai para os governos por meio dos impostos, no Brasil, o índice sobe para 35%.  "O que está por trás do tamanho da carga tributária brasileira é o grande volume de impostos indiretos, ou seja, tributos que incidem sobre produção e comercialização – que no fim das contas são repassados ao consumidor final”, concluiu a publicação.
Créditos: InfoMoney

Aids: Caso raro de transmissão de vírus entre mulheres

Caso raro de possível transmissão de vírus da Aids entre mulheres foi anunciado por autoridades de saúde dos EUA. Uma mulher, de 46 anos, "provavelmente adquiriu" o vírus em relação sexual com sua parceira, portadora do HIV, segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças. A paciente praticou relações heterossexuais anteriormente, mas não nos 10 anos anteriores à infecção. Sua companheira, de 43 anos, diagnosticada com o vírus em 2008, foi sua única parceira sexual nos 6 meses antes do teste positivo do HIV. A mulher não apresentou nenhum dos outros fatores de risco, como uso de drogas injetáveis, transplante de órgão, acupuntura ou sexo desprotegido com outro parceiro. O vírus tinha 98% de semelhança genética com o da parceira. Segundo o Centro de Prevenção, apesar de casos como esse serem raros, "transmissão entre mulheres são possíveis porque o HIV pode ser encontrado no líquido vaginal e no sangue da menstruação".Foto: EBC
Créditos: MontesClaros.com

Sistema operacional vai bloquear celulares piratas a partir de setembro

Imagem Ilustrativa
Um sistema operacional desenvolvido por pesquisadoras brasileiras deve por fim a utilização de aparelhos celulares e tablets de marcas que não possuem certificação da Anatel. Na segunda-feira (17), o software começa a mapear os equipamentos em uso em todo Brasil para a criação de um banco de dados. 
Os equipamentos que forem considerados irregulares serão desativados a partir de setembro. A medida vai atingir celulares piratas e originais importados que não tenham sido homologados pela Agência.

Para saber quais marcas e modelos foram certificados pela Anatel, clique aqui
A criação do sistema foi financiada pelas operadoras de telefonia móvel Oi, Claro, Tim e Vivo e custou aproximadamente R$ 10 milhões. Objetivo é tirar de circulação aparelhos conhecidos como ‘xing ling’, que geralmente chegam ao Brasil por contrabando. O projeto levou quase dois anos para ser concluído.

Ainda não se sabe quantos celulares e tablets funcionam no país sem o reconhecimento da Anatel. De acordo com a Agência, usuários desse tipo de aparelho serão notificados antes da suspensão do serviço. 
Créditos: Portal Correio

Produção industrial cresce em dez locais entre dezembro e janeiro

A produção industrial cresceu em dez dos 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre dezembro de 2013 e janeiro de 2014. As principais altas foram observadas em Minas Gerais (7%), no Ceará (5,4%), em São Paulo (3,5%) e na Região Nordeste (3,4%), segundo dados da Pesquisa Industrial Mensal, divulgados ontem (14).
Seis estados tiveram crescimento abaixo da média nacional (2,9%): Pernambuco (2,8%), Rio de Janeiro (2,6%), Bahia (2,5%), Amazonas (2,5%), Espírito Santo (2,3%) e Santa Catarina (0,9%). Quatro estados tiveram queda na produção: Goiás (-8,9%), Paraná (-4,6%), Pará (-1,6%) e Rio Grande do Sul (-0,5%).
Na comparação entre janeiro deste ano com o mesmo período do ano passado, houve queda em oito dos 14 locais. A maior queda foi no Paraná (-11,2%). Entre os sete estados que tiveram crescimento na produção, o destaque ficou com Pernambuco (9,2%).
Já no acumulado de 12 meses, nove dos 14 locais tiveram crescimento na produção, com destaque para Rio Grande do Sul (6,8%) e Goiás (5,4%). Entre os cinco estados com queda, a maior redução foi observada no Pará (-5,1%).
Créditos: Agencia Brasil

sexta-feira, 14 de março de 2014

Dilma anuncia nova etapa da reforma com substituição de seis ministros

Brasília - A presidenta Dilma Rousseff anuncia investimentos de R$ 3,8 bilhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade Urbana em seis estados e no Distrito Federal (Valter Campanato/Agência Brasil)A presidenta Dilma Rousseff anunciou, nesta tarde, a substituição de seis ministros. As mudanças ocorrem nos ministérios do Desenvolvimento Agrário, das Cidades, da Pesca e Aquicultura, da Ciência, Tecnologia e Inovação, da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e do Turismo.
O Ministério do Desenvolvimento Agrário, atualmente ocupado por Pepe Vargas, será assumido pelo ex-presidente da Petrobras Biocombustível, Miguel Rossetto, que já ocupou a pasta no governo Lula. Petista desde a fundação do partido, Rossetto é formado em ciências sociais, participou da política sindical, foi deputado federal e vice-governador do Rio Grande do Sul.

Na pasta das Cidades, o vice-presidente de Governo da Caixa Econômica Federal, Gilberto Occhi, substituirá o atual ministro Aguinaldo Ribeiro. Occhi é funcionário de carreira da Caixa, onde ocupa também Superintendência Nacional da Região Nordeste. Formado em Direito, o futuro ministro tem  especialização em finanças e mercado financeiro e é integrante do Conselho Deliberativo Alagoas Sebrae.
Clelio Campolina Diniz, reitor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), será o novo titular da Ciência, Tecnologia e Inovação no lugar de Marco Antonio Raupp. Com perfil acadêmico, Diniz é doutor em ciência econômica e professor aposentado da UFMG. Formado em engenharia mecânica e em engenharia de operação, Diniz presidiu o Parque Tecnológico de Belo Horizonte e integrou o Conselho Técnico-Científico da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

O senador Eduardo Lopes (PRB-RJ) ocupará o Ministério da Pesca e Aquicultura, atualmente conduzido pelo senador Marcelo Crivella, também do PRB fluminense. Suplente de Crivella, Eduardo Lopes já foi deputado federal e é o atual líder o PRB no Senado. Ele é jornalista, trabalhou na Rede Record de Televisão e foi diretor-presidente do Jornal Folha Universal e da Editora Gráfica Universal.
Neri Geller, secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura desde janeiro do ano passado, será o substituto de Antônio Andrade na pasta. Filiado recentemente ao PMDB, Geller foi deputado federal entre 2007 e 2011 pelo PP. Gaúcho da cidade de Selbach, o novo ministro estabeleceu-se. em 1984, como agricultor na região de Lucas do Rio Verde, em Mato Grosso, e é um dos maiores produtores de grãos do país.

Para o lugar de Gastão Vieira no Ministério do Turismo, a presidenta anunciou  o gerente de assessoria internacional do Serviço Brasileiro às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Vinicius Nobre Lages. Ele está no Sebrae desde 2007,  já foi membro do Conselho Nacional de Turismo e representante do órgão na Organização Mundial do Turismo. Lages é doutor em economia do desenvolvimento e coordenou o Programa Sebrae 2014, dedicado ao apoio e preparação de empresas para a Copa do Mundo deste ano. Mais cedo, o presidente do PMDB, senador Valdir Raupp (RO), tinha levantado a possibilidade de o atual presidente do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), Angelo Oswaldo, ir para o Turismo. Angelo Oswaldo é filiado ao PMDB mineiro.
Os novos ministros tomarão posse na próxima segunda-feira (17), às 10h. De acordo com a Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), a presidenta Dilma Rousseff agradeceu a dedicação e o empenho dos seis ministros que estão saindo e disse que eles continuarão contando com seu apoio e confiança.
Esta é a segunda etapa da reforma ministerial, iniciada por Dilma há pouco mais de um mês. Gleisi Hoffmann, Alexandre Padilha e Helena Chagas saíram, respectivamente, da Casa Civil, da Saúde e da Secretaria de Comunicação Social (Secom). Aloizio Mercadante assumiu o lugar de Gleisi e foi substituído na Educação por José Henrique Paim. Já a pasta da Saúde foi ocupada por Arthur Chioro, e Thomas Traumann assumiu a Secom.
Os membros do primeiro escalão começaram a deixar seus cargos para se candidatar às eleições de outubro deste ano. No dia 5 de outubro, será realizado o primeiro turno das eleições para presidente da República e governadores dos estados, e serão eleitos senadores e deputados. Quem deseja participar do próximo pleito deve deixar seu posto até 5 de abril, segundo as regras do calendário eleitoral.
Créditos: Agencia Brasil