quarta-feira, 16 de abril de 2014

Fundo oceânico esconde ameaça radiativa

oceano, ameaça radiativa, armas nucleares, humanidade, radiação, resíduos nuclearesComo se considera, o fundo do oceano mundial está livre das armas nucleares. No início dos anos 70 do século passado, a humanidade conseguiu acordar que os armamentos nucleares não fossem instalados naquele espaço. 

Em 11 de fevereiro de 1971, por iniciativa da URSS, foi aberto para a assinatura em Moscou, Washington e Londres um documento em que o fundo dos mares e oceanos foi declarado uma zona desnuclearizada. O tratado internacional proibia instalar armas nucleares no solo subaquático e em seu subsolo.
Esta decisão foi dignamente avaliada mais tarde. Nos anos 1970, o raio de alcance de mísseis balísticos de estacionamento subaquático não foi grande. Mas, dentro de dez anos, entraram em dotação foguetes de raio de alcance intercontinental. O míssil balístico americano Trident II, por exemplo, já era capaz de atingir alvo a uma distância de 7 mil milhas. Teoricamente, os submarinos com tais armamentos poderiam atacar o inimigo sem zarpar da sua base.
Em comparação com submarinos atômicos, poderiam ser mais baratas nesse caso rampas de lançamento de foguetes instaladas no fundo marítimo. Em outras palavras, o tratado que proibiu a instalação dessas armas no fundo oceânico adiantou seu tempo. Contudo, seria pouco provável afirmar que hoje esta zona não representa perigo nuclear.
Entre 1955 e 2011, foram a pique oito submarinos atômicos americanos, soviéticos e russos, no mínimo, dos quais foi levantado apenas o submarino atômico russo Kursk. Os restantes navios encontram-se afundados até hoje. Seu grau de conservação é diferente e estes submarinos continuam a encerrar a ameaça de contaminação radiativa.
Recentemente, a BBC revelou sobre a perda de uma bomba atômica pelos Estados Unidos perto do litoral da Groenlândia. Em janeiro de 1968, um bombardeiro americano B-52, com armamentos nucleares a bordo, sofreu catástrofe não longe da base estadunidense de North Star Bay. Jornalistas britânicos estabeleceram que o avião despenhado tinha a bordo quatro bombas, apenas três das quais foram levantadas do fundo do oceano Glacial Ártico. A quarta bomba não foi encontrada.
Mais uma ameaça de contaminação radiativa provém dos velhos resíduos nucleares enterrados no fundo de mares e oceanos. Nos anos 1950, foi considerado que não havia perigo enterrar resíduos nucleares em cavidades marítimas. Mas naquela altura, foi provado convincentemente por oceanólogos soviéticos que existe o chamado intercâmbio aquático e por isso qualquer enterramento de materiais radiativos mesmo numa enorme profundidade pode levar dentro de centenas de anos a consequências para todo o oceano mundial. Na opinião de especialistas, a humanidade ainda tem tempo para retirar o lixo mortífero dos mares e oceanos. Esta tarefa exige desenvolver especiais programas de cooperação científico-técnica internacional. Só então o fundo marítimo poderá tornar-se de fato uma zona desnuclearizada.Foto: RIA Novosti
Créditos: Voz da Russia

terça-feira, 15 de abril de 2014

BNDES libera R$ 3 bi para estimular mercado de capitais

: Data: 11/08/2011   
Editoria: Novo Portal Valor
Reporter: Mariane Goldberg
Local: Rio de Janeiro, RJ
Pauta: Fotos para o Novo Portal Valor - Novo Site
Setor: Finaceiro
Personagem: Predio do BNDES na Avenida Chile, 100
Tags: Banco Nacional de DesenvO BNDES anuncia nesta terça-feira um pacote de investimento de R$ 3 bilhões, com o objetivo de estimular o mercado de capitais.
Do total, R$ 2 bilhões serão destinados a fundos que compram participações acionárias em empresas médias e grandes ("private equity") e também de pequeno porte ("venture capital").
O restante será aplicado para viabilizar a abertura de capital de companhias que não têm porte suficiente para estar na bolsa. Atualmente, o tíquete médio dos IPOs é da ordem de R$ 400 milhões.
Segundo Julio Ramundo, diretor do BNDES, expectativa é que a presença do banco como um investidor "âncora" estimule a entrada de outros agentes do mercado e multiplique os recursos destinados a ambas as áreas.
Créditos: Portal Brasil 247

Saúde: Campinas tem 5 mil casos de dengue confirmados

A cidade de Campinas (SP) confirmou 5 mil casos de dengue e tem 2 mil suspeitas da doença. O município formalizou hoje (14) ) um pedido de ajuda ao governo federal para combater a epidemia. Segundo o prefeito,  Jonas Donizette, nos próximos dias, técnicos do Ministério da Saúde farão uma avaliação da situação que vai determinar qual tipo de apoio será prestado. “Pode ser o apoio técnico, o apoio de profissionais ou a  montagem de alguns hospitais de campanha”, disse em entrevista no final da tarde.
 De acordo com o prefeito, o crescimento do número de casos na região metropolitana está pressionando o sistema de saúde de Campinas. “Está havendo uma sobrecarga de atendimentos. Casos que não são oriundos da nossa cidade, mas muitos e muitos casos que são oriundos de municípios limítrofes à Campinas”, disse.
Donizette disse que fará hoje uma reunião com prefeitos da região para elaborar estratégias de combate à doença. “Nós vamos solicitar aos municípios limítrofes à Campinas que mantenham as informações atualizadas para que nós possamos ter a real dimensão da situação com que nós estamos lidando”, destacou.
Um dos motivos de preocupação é a ocorrência de casos mais graves. Dos 5 mil anunciados na cidade, cerca de 170 podem ser considerados mais graves. "A preocupação maior é dar assistência para essa população”, disse. Seis mortes – quatro em Campinas e duas na região – são suspeitas de terem sido causadas pela doença e estão sob investigação.
Entre as medidas tomadas pela prefeitura de Campinas, Donizette citou o aumento de cadeiras para hidratação com soro, o reforço das equipes e ampliação do horário de funcionamento do laboratório que faz o diagnóstico da dengue. A cidade também terá 54 homens do Exército que vão trabalhar no combate à proliferação da doença.
Créditos: Agencia Brasil

Cientistas procuram afastar envelhecimento

Cientistas procuram afastar envelhecimentoPara a saúde e uma vida longa é necessário que o DNA de cromossomos seja distribuído corretamente. Todavia, no processo de funcionamento de genes, o  DNA  se dobra e desdobra como se fosse uma mola. Os biólogos russos definiram um mecanismo de sua dobragem, inventando assim mais um método de impedir o envelhecimento do organismo.

E envelhecimento depende, em grande medida, do estado de nucleossomo, ou seja, de elementos estruturais do cromossomo. Mas esse estado se determina ainda por cargas elétricas, afirmam cientistas.
O mecanismo de estabilização foi descoberto por um grupo científico que reúne especialistas da Faculdade de Biologia da Universidade Lomonosov e de outros centros científicos da Rússia. O coletivo contou com apoio de pesquisadores norte-americanos da Escola de Medicina Robert Wood Johnson, do estado de New Jersey.
O cromossomo constitui um fio específico de nucleossomos, enquanto a molécula de DNA  se estende ao longo de “rosário” formado por albuminas. Quando um gene está em ação, um fermento especial pode ler suas informações, se movendo ao longo do fio de DNA  que se desdobra a partir da superfície de “rosário” para deixá-lo passar.
Durante a vida de células, tal processo se repete múltiplas vezes, mas os nucleossomos, ou seja, as partes estruturas, se mantêm. Por isso, eles se recuperam cada vez. Mas de que modo? Os cientistas não podem dar uma resposta exata.
Os investigadores conseguiram reproduzir o processo de restabelecimento por nucleossomo. Verificou-se que a estabilidade garantida por esse último era garantida pela ação eletrostática entre o fermento e as proteínas.
Assim, no processo de evolução, devia surgir um mecanismo de estabilização que proporcionasse a destruição lenta de nucleossomos, constata Vasili Studinsky, dirigente do grupo científico e professor catedrático:
“Acabamos por descobrir um alvo que, uma vez atingido, poderá vir a suspender o processo de envelhecimento. Será possível sintetizar substâncias que estabilizem o complexo de nucleossomos numa configuração pretendida. Existem candidatos para desempenhar esse papel. A partir dai, serão necessárias novas experiências”. Por Olga SobolevskayaFoto: blogs.smartzone.ru
Créditos: Voz da Russia

Rússia investe trilhões de rublos no reequipamento das Forças Armadas

Rússia, armamentos, exércitoA Rússia vai investir 20 trilhões de rublos, mais de 400 bilhões de euros, no programa de rearmamento do exército e da marinha, de forma a ter em 2020 um exército munido de armas inteligentes – informou o vice-presidente do governo da Federação Russa, Dmitri Rogozin. 
Isto quer dizer que 30% de todo o equipamento das forças armadas será renovado até o ano de 2015 e que em 2020 70% do armamento do exército e da marinha será o mais moderno – disse Rogozin.    O alto responsável revelou ainda que será investida uma soma complementar de três trilhões de rublos, isto é, mais de 60 bilhões de euros, no reequipamento técnico das empresas do setor. Foto: RIA Novosti
Créditos: Voz da Russia

PSB consolida Marina Silva como vice na chapa de Eduardo Campos

Eduardo e MarinaO PSB lançou, nesta segunda-feira (14), a pré-candidatura do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos e a ex-ministra Marina Silva, respectivamente, à presidência e vice-presidência da República. O anúncio era esperado, embora o fato de Marina estar à frente de Campos nas pesquisas proporcionasse apostas numa possível surpresa. A ex-ministra tratou de fazer um discurso para justificar os motivos que a levaram a aceitar ser vice e não a cabeça de chapa.
Créitos: Rede Brasil Atual

Faltando 60 dias para a Copa, policiais federais prometem parar durante o evento

Policiais federais fazem marcha contra a corrupção na praia de Copacabana, zona sul da capital fluminense. O ato pede por reforma na segurança pública (Tomaz Silva/ Agência Brasil)Exatos 60 dias para o início da Copa do Mundo, policiais federais fizeram um protesto na Praia de Copacabana na manhã de ontem (13) e prometem fazer greve durante o evento esportivo. Cerca de 300 policiais e parentes marcharam pela Avenida Atlântica com cinco elefantes brancos infláveis, para reivindicar melhores condições de trabalho, reajuste salarial e reestruturação da carreira.
O presidente do Sindicato dos Servidores do Departamento de Polícia Federal do Estado do Rio de Janeiro, André Vaz de Mello, explica que a Marcha dos Elefantes, junto com uma paralisação de um dia, é para mostrar para a sociedade as condições precárias de trabalho dos policias e a ineficiência do atual modelo de segurança pública.
“A gente pede a reestruturação das carreiras, com as atribuições dos cargos de papiloscopista, agente e escrivão definidas por lei, porque não tem isto até agora, e no mínimo uma reposição inflacionária para a gente poder sentar e conversar. O elefante branco é a ineficiência do nosso modelo de segurança pública, no qual 96% dos inquéritos não dão em nada, só 2% apontam realmente e punem os culpados. Em nenhum lugar do mundo isso existe”,disse. 
De acordo com ele, a categoria está há sete anos sem aumento. “Toda vez que a gente tem sentado com o governo, por meio da Federação Nacional dos Policiais Federais que está negociando lá [em Brasília], é sempre um passo para trás, o governo vem sempre com um desrespeito total. A gente aguarda até a Copa do Mundo, mas estamos com a mesma proposta de Brasília e dos outros estados: é parar na Copa do Mundo, principalmente os aeroportos”.
Mello diz que os serviços essenciais serão mantidos em uma eventual greve, como foi mantido na paralisação de hoje. Mas, segundo ele, uma greve da Polícia Federal representa risco para a segurança do país.
“O governo federal tem dito que consegue nos substituir com outros servidores, como Exército, Força Nacional e outros policiais, só que dentro do aeroporto não tem como, é uma função muito específica, a imigração requer que o cara tenha experiência naquilo ali. Pode substituir, mas o governo vai ter que abrir a porteira e deixar entrar procurados de fora [do país], terroristas, que são um risco para a sociedade e para o Brasil nesse evento grande, que é a Copa do Mundo”,observou.
Este foi o sétimo protesto organizado neste ano pela categoria. Os sindicatos denunciam gestão ineficiente, segregação funcional, evasão de servidores qualificados, falta de atribuições por lei, sucateamento funcional e material, congelamento salarial e gestão precária dos recursos humanos dentro do órgão.
Créditos: Agencia Brasil