E envelhecimento depende, em grande medida, do estado de nucleossomo, ou seja, de elementos estruturais do cromossomo. Mas esse estado se determina ainda por cargas elétricas, afirmam cientistas.
O mecanismo de estabilização foi descoberto por um grupo científico que reúne especialistas da Faculdade de Biologia da Universidade Lomonosov e de outros centros científicos da Rússia. O coletivo contou com apoio de pesquisadores norte-americanos da Escola de Medicina Robert Wood Johnson, do estado de New Jersey.
O cromossomo constitui um fio específico de nucleossomos, enquanto a molécula de DNA se estende ao longo de “rosário” formado por albuminas. Quando um gene está em ação, um fermento especial pode ler suas informações, se movendo ao longo do fio de DNA que se desdobra a partir da superfície de “rosário” para deixá-lo passar.
Durante a vida de células, tal processo se repete múltiplas vezes, mas os nucleossomos, ou seja, as partes estruturas, se mantêm. Por isso, eles se recuperam cada vez. Mas de que modo? Os cientistas não podem dar uma resposta exata.
Os investigadores conseguiram reproduzir o processo de restabelecimento por nucleossomo. Verificou-se que a estabilidade garantida por esse último era garantida pela ação eletrostática entre o fermento e as proteínas.
Assim, no processo de evolução, devia surgir um mecanismo de estabilização que proporcionasse a destruição lenta de nucleossomos, constata Vasili Studinsky, dirigente do grupo científico e professor catedrático:
“Acabamos por descobrir um alvo que, uma vez atingido, poderá vir a suspender o processo de envelhecimento. Será possível sintetizar substâncias que estabilizem o complexo de nucleossomos numa configuração pretendida. Existem candidatos para desempenhar esse papel. A partir dai, serão necessárias novas experiências”. Por Olga Sobolevskaya. Foto: blogs.smartzone.ru
Créditos: Voz da Russia
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