domingo, 8 de junho de 2014

Paraíba irá desenvolver polo da ovinocaprinocultura

Após apresentação do Estudo do Complexo da Ovinocaprinocultura no Brasil, instituições públicas e privadas pretendem organizar cadeia produtiva

A Paraíba deverá alavancar o Polo de Desenvolvimento da Ovinocaprinocultura, neste ano de 2014, reativando o frigorífico de caprinos na cidade de Mulungu, no Brejo paraibano, e organizando a cadeia produtiva desta atividade, para que se torne mais rentável. Nesta quinta-feira (5), foi apresentado o Estudo do Complexo da Ovinocaprinocultura no Brasil, em João Pessoa, que mostrou que, apesar do país ter um dos maiores rebanhos, 90% do abate dos animais acontece em condições sanitárias impróprias e de forma clandestina, o que diminui a oferta de produtos de qualidade nos mercados consumidores.
Segundo dados do IBGE, o Brasil possui um rebanho de aproximadamente 18 milhões de caprinos e ovinos. Mais da metade desses animais estão na região Nordeste, cerca de 10 milhões. Na Paraíba, são cerca de 800 mil animais, sendo em torno de 500 mil caprinos e 300 mil ovinos. “A partir do estudo apresentado, fruto de um trabalho longo de pesquisa e de benchmarking com cinco países, iremos traçar as diretrizes das ações. Vamos agora colocar na prática o que foi sugerido no estudo”, ressaltou o coordenador do estudo e analista do Sebrae Paraíba, Jucieux Palmeira.
Créditos: WSCOM

sábado, 7 de junho de 2014

Denúncia de tráfico de órgãos na USP

O Ministério Público de São Paulo está investigando denúncias sobre venda ilegal de órgãos para faculdades e hospitais particulares por funcionários do Serviço de Verificação de Óbitos da capital (SVO), entidade que faz parte da Faculdade de Medicina da USP.
A Promotoria suspeita que o serviço, que fica dentro do Hospital das Clínicas, seria omisso na busca por familiares de pessoas que morreram sem amigos ou parentes por perto. Segundo investigação do MP, sem pedir autorização às famílias, o SVO conseguiria extrair e vender órgãos ilegalmente para uma rede de instituições de pesquisa e atendimento médico.
Segundo a Promotoria, pelo menos duas testemunhas que trabalham diretamente com o serviço alegaram ter presenciado a retirada e venda de órgãos de cadáveres não reclamados por parentes. Entidade estadual, o SVO é responsável por identificar, por meio de autópsias, as causas de mortes naturais de pessoas desacompanhadas - em geral ocorridas nas ruas ou em hospitais públicos - na cidade de São Paulo.
Em entrevista por telefone na semana passada, o médico Luiz Fernando Ferraz da Silva, atual diretor do SVO e professor de patologia da Faculdade de Medicina da USP, afirmou que órgãos são retirados apenas "em situações específicas"."Em geral, os corpos são sepultados em conjunto. Existem situações específicas em que os órgãos são utilizados, sempre com finalidade de pesquisa, e isso não se aplica a pacientes não reclamados", afirmou.
Questionado ontem sobre as suspeitas de que corpos não reclamados seriam vendidos pelo SVO para hospitais e clínicas particulares, o diretor limitou-se a responder que "todas as informações que forem solicitadas pela promotoria do Ministério Público, sobre qualquer investigação, serão diretamente encaminhadas a eles". A promotoria ainda não tem certeza sobre a finalidade da suposta venda de órgãos. Até agora, a investigação aponta que eles seriam vendidos para uso em pesquisas -- e não para transplantes.
Autópsias
Segundo investigação conduzida pela promotora pública Eliana Vendramini, do Programa de Identificação e Localização de Desaparecidos (PLID), 3.000 corpos de pessoas com documentos de identificação saíram das salas de autópsias do SVO direto para valas comuns nos últimos 15 anos. BBC.
Créditos: WSCOM

STF pede mais investigações sobre propina no Metrô de São Paulo


O ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o aprofundamento das investigações do inquérito que apura um suposto esquema de formação de cartel em licitações do sistema de trens e do Metrô de São Paulo.
O ministro atendeu pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e determinou que somente os secretários de Energia de São Paulo, José Anibal, e de Desenvolvimento Social, Rodrigo Garcia, continuem respondendo às suspostas irregularidades na Corte.
De acordo a decisão, com base em declarações de uma testemunha que colaborou com as investigações, “há indícios do envolvimento dos requerentes Rodrigo Garcia e José Aníbal. É cedo, muito cedo, para chegar-se à conclusão a respeito da participação, ou não, dos citados parlamentares. Por ora, é suficiente ao aprofundamento das investigações o que foi declarado por colaborador 'x'”, decidiu o ministro.
Na mesma decisão, Marco Aurélio determinou o arquivamento do inquérito sobre o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), o deputado federal Arnaldo Jardim (PPS-SP) e Edson Aparecido, secretário da Casa Civil de São Paulo. O ministro seguiu entendimento do procurador-geral em relação aos acusados. Segundo Janot, não há elementos mínimos para instauração de investigação.
O possível esquema de fraudes no sistema de trens e do metrô de São Paulo começou a ser investigado na Justiça Federal em São Paulo, mas foi encaminhado ao Supremo devido à inclusão do nome do deputado federal Arnaldo Jardim. Como o parlamentar tem foro privilegiado, as acusações só podem ser analisadas pelo STF.
Após receber o inquérito, o ministro Marco Aurélio, relator do processo, decidiu desmembrar a investigação. Apenas os acusados que têm foro privilegiado vão responder às acusações no Supremo.
No processo, são apurados os crimes de corrupção, evasão de divisas e lavagem de dinheiro. As investigações indicam que as empresas que concorriam nas licitações do transporte público paulista combinavam os preços, formando um cartel para elevar os valores cobrados, com a anuência de agentes públicos.
Em novembro do ano passado, atendendo a uma solicitação da Polícia Federal, a Justiça Federal determinou o bloqueio de cerca de R$ 60 milhões em bens de suspeitos de participar no esquema, como forma de garantir o ressarcimento dos valores desviados.
Foram afetadas três empresas e cinco suspeitos, incluindo três ex-diretores da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos. A solicitação foi feita após a Polícia Federal tomar conhecimento de que autoridades suíças, que também investigam as suspeitas de corrupção, encaminharam um pedido de cooperação internacional ao Brasil.
A combinação de preços entre as empresas que participaram de licitações para obras, fornecimento de carros e manutenção de trens e do metrô também é alvo de investigação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), do Ministério Público Federal e do Ministério Público Estadual.
O cartel é investigado pela Operação Linha Cruzada, montada pelo Cade em conjunto com a Polícia Federal. A investigação teve início após acordo de leniência da Siemens com o conselho, que permitiu à empresa denunciar as ilegalidades. Documentos e cópias de e-mails trocados entre funcionários da Siemens são analisados pelo Cade e pela Justiça Federal.
Créditos: Rede Brasil Atual

Pela 1ª vez, América Latina tem 32% vivendo na classe média

Pela primeira vez em dez anos, o percentual de integrantes da classe média na América Latina chegou a 32% da população que vive na região, cerca de 580 milhões; antes desse período, o total da população com ganhos acima de 50 dólares por dia na região era de menos de 20%; informações foram apresentadas nesta ontem (6) pelo vice-presidente do Banco Mundial para América Latina e o Caribe, Jorge Familiar, ele também defendeu investimentos em educação de alta qualidade, em especial na capacitação dos trabalhadores para garantir os empregos e postos de trabalho existentes.
Créditos:Portal Brasil 247

Tomar café da manhã queima calorias

Estudo inglês mostra que pessoas que tomam café da manhã regularmente gastam mais energia e têm nível de açúcar do sangue mais baixo

As pessoas que tomam café da manhã queimam mais calorias e têm o nível de açúcar no sangue mais controlado do que aquelas que ficam muito tempo  em jejum depois de acordar. Foi o que concluiu um estudo da Universidade de Bath, no Reino Unido. As informações são do site inglês Daily Mail.
Os estudiosos analisaram pessoas com idade entre 21 e 60 anos por seis semanas e os dividiram entre aquelas que só podiam se alimentar depois do meio-dia e ficavam muito tempo em jejum e aquelas que deviam comer até 700 calorias antes das 11h, sendo metade delas, no máximo, duas horas depois de levantar da cama.
Aqueles que tomaram café da manhã não abusaram dos lanchinhos no meio da manhã e ainda tiveram o metabolismo aumentado. Além disso, gastaram mais energia - cerca de 442 calorias a mais - durante o exercício físico do que aquelas que ficaram em jejum e apresentaram níveis de açúcar mais baixos no sangue.
"A maioria das pessoas pensa que estas calorias são queimadas porque, depois do café, as pessoas não tomam lanches e também têm o metabolismo acelerado, mas na verdade é porque elas se sentem com mais energia e tendem a ser mais ativas, queimando mais calorias", explica o responsável pela pesquisa Dr James Betts.Terra.
Créditos: WSCOM

Metroviários de SP decidem permanecer em greve

Em assembleia da categoria, os metroviários de São Paulo decidiram na noite de ontem (6) dar continuidade à greve, iniciada na quinta-feira (5). A paralisação deverá perdurar, pelo menos, até o próximo domingo, quando está marcado o julgamento do dissídio da greve, às 10h, no Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Até lá, não há mais audiências de conciliação agendadas. Segundo o TRT, independente do resultado do julgamento, os metroviários deverão voltar ao trabalho logo após a sessão.
A Companhia do Metropolitano (Metrô) manteve hoje, em audiência no TRT, sua última proposta de reajuste salarial aos metroviários, de 8,7%, apresentada ontem. Os mediadores do tribunal chegaram a propor que a empresa apresentasse um aumento de, ao menos, 9%. O Metrô, no entanto, não aceitou.
Os mediadores propuseram então que fosse dado um aumento de 8,8%, e que a participação nos lucros e resultados fosse dividida igualmente entre os empregados, uma das reivindicações dos grevistas. A empresa negou novamente.
Os metroviários afirmaram, no início da sessão, que poderiam diminuir o pedido de reajuste, de 12,2%, apresentado ontem, desde que houvesse avanço na proposta da empresa. Foi a quinta reunião de conciliação entre as partes que terminou sem acordo.
O maior entrave da negociação é o índice de reajuste. O sindicato dos metroviários pedia, inicialmente, 35,47% de aumento. O valor foi então reduzido para 16,5% e então, na última audiência, para 12,2%. O Metrô ofereceu 5,2%; 7,98% e, finalmente, 8,7%.
Como alternativa à greve, os metroviários propuseram, novamente, a abertura das catracas à população e o desconto do dia de trabalho dos funcionários. A empresa, no entanto, negou, alegando que o Metrô não pode abrir mão da receita, por se tratar de recursos públicos. Para tanto, segundo o Metrô, seria necessário um processo legislativo.
Por decisão da Justiça, 100% os metroviários estão obrigados a, mesmo em greve, trabalhar nos horários de pico e 70% nos demais períodos. A decisão é questionada pelos trabalhadores.
O Metrô informou que o número de pessoas transportadas ontem foi o equivalente a 25% do que é registrado em um dia normal. Foto: Brasil 247.
Créditos:Agencia Brasil

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Uma categoria para, e milhões sofrem em São Paulo

Greve de metroviários sufoca São Paulo; maior congestionamento da história das manhãs paulistanas registrado hoje; 209 quilômetros de vias paradas; quatro milhões e meio de cidadãos recorrem a ônibus; governador Geraldo Alckmin (PSDB) chamou movimento de "deliberação política", com motivo "esfarrapado" e avisou que vai cobrar "punição grave"; pergunta volta à tona: uma categoria profissional tem mesmo o direito de lançar o caos sobre milhões de uma hora para a outra?; serviços essenciais à população perderam, na prática, diferenciação necessária. 
Créditos: Portal Brasil 247