sábado, 28 de junho de 2014

Emprego formal alcança 75% dos trabalhadores

O Banco Central propôs uma forma alternativa de se medir a formalização do mercado de trabalho. A proposta da instituição é colocar na conta pessoas que não têm carteira assinada, mas que contribuem para a Previdência. Por essa metodologia, o emprego formal representava 75% do mercado de trabalho em abril de 2014.
Pelo critério oficial do governo, que é possuir registro em carteira, são considerados formais 55% dos trabalhadores. A fórmula proposta pelo BC inclui patrões, militares, funcionários públicos, autônomos e trabalhadores sem carteira que contribuem para a Previdência. Segundo a instituição, a diferença entre as duas formas de cálculo aumentou desde 2003. Naquele ano, o emprego com carteira assinada correspondia a pouco mais de 45% da população ocupada.
Pela metodologia alternativa usada pelo BC, o grau de formalização era de 61% na época. O trabalho do BC faz parte do Relatório Trimestral de Inflação divulgado nesta quinta-feira (26) e tem como objetivo, segundo a instituição, propor uma avaliação alternativa e mais abrangente desse indicador.
Dados do Ministério do Trabalho divulgados na terça-feira (24) mostraram que o saldo de contratações com carteira assinada foi de 58,8 mil vagas em maio, o pior resultado para o mês desde 1992. O ministério atribuiu o resultado fraco ao pessimismo do empresariado em relação à Copa do Mundo e ao consumo.
Créditos: Paraíba Total

Vaticano expulsa arcebispo acusado de abuso sexual

As autoridades da Igreja Católica Romana determinaram que um arcebispo polonês acusado de abuso sexual na República Dominicana seja expulso do sacerdócio, informou o Vaticano nesta sexta-feira. A Congregação do Vaticano para a Doutrina da Fé ordenou que Josef Wesolowski, ex-núncio do Vaticano - ou embaixador - para a nação caribenha, seja despojado do sacerdócio, uma medida extremamente incomum imposta a alguém de tão elevada hierarquia. Ele terá dois meses para recorrer da decisão.
O Vaticano disse que seus movimentos não tinham sido restringidos enquanto o caso estava sendo considerado, mas que depois da decisão de expulsá-lo do sacerdócio "todas as medidas adequadas à gravidade do caso serão adotadas". Como uma cidade-Estado independente, o Vaticano tem autoridade judicial sobre o seu território e pode deter ou limitar os movimentos das pessoas sujeitas à sua jurisdição. Foto: AP
Créditos: Ultimo Segundo

Casamento infeliz pode ser fatal

Relacionamentos ruins podem aumentar o risco de doença cardiovascular

 Um casamento onde os dois já não se entendem pode levar a um risco de 8,5 por cento maior de sofrer ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral. Os médicos dizem que há "evidência crescente" de que relacionamentos ruins podem ter um efeito dramático sobre a saúde.
A mais recente pesquisa  descobriu que aqueles infelizes no casamento têm artérias carótidas mais grossas e um maior risco de doença cardiovascular. O estudo incluiu 281 pessoas saudáveis, empregados, adultos de meia-idade, que eram casados ou que vivem com um parceiro (a) em um relacionamento estável. As ações e reações foram monitorados de hora em hora ao longo de quatro dias. "Crescentes evidências indicam que a qualidade e os padrões de nossos relacionamentos sociais podem estar ligados a uma variedade de resultados de saúde, incluindo doenças cardíacas", disse Thomas Kamarck, da Universidade de Pittsburgh, que liderou a pesquisa. Portanto, o ideal é tentar viver e conviver com o parceiro na melhor sintonia e harmonia possíveis, pois nada melhor do que a amizade, carinho, compreensão, respeito e dignidade para manter uma relação saudável a dois.
Créditos: WSCOM

PCdoB oficializa apoio à reeleição de Dilma

 A presidenta Dilma Rousseff participa da Convenção Nacional do PCdoB, que oficializou apoio à sua candidatura (Valter Campanato/Agência Brasil)Por unanimidade, em votação simbólica, integrantes do PCdoB reiteraram ontem (27), durante o encontro nacional do partido, o apoio à reeleição da presidenta Dilma Rousseff (PT) e do vice-presidente Michel Temer (PMDB). Em um auditório lotado, na Câmara dos Deputados, a legenda reafirmou ideias e propostas que serão encaminhadas à chapa da atual presidenta. O presidente do partido, Renato Rabelo, disse que a decisão estreita e amadurece a relação histórica com o PT. “O PCdoB tem convicção de que a candidatura da Dilma Rousseff é a candidatura para o momento que o Brasil exige e que o Brasil quer”.
Créditos: Agencia Brasil

Dilma defende Petrobras e rebate críticas sobre contrato para explorar pré-sal

Em meio às críticas sobre a contratação da Petrobras para explorar, sem licitação, o óleo excedente em quatro áreas do pré-sal, a presidenta Dilma Rousseff saiu ontem (27) em defesa da estatal e disse que as vozes dos que criticam a empresa “vão se perder na imensidão do mar do pré-sal”. Segundo Dilma, não é possível fazer política de exploração de petróleo com visão de curto prazo. “Voltou o alarido das vozes que sempre quiseram diminuir a Petrobras, dos que sempre quiseram entregar nossas oportunidades sem olhar pra quem e em que condições, daqueles que querem olhar uma empresa de petróleo baseada na sua rentabilidade de curto prazo”, disse, ao discursar na convenção nacional do PCdoB.
Dilma rebateu as críticas de que os recursos recebidos pela União no novo contrato com a Petrobras serão usados para gerar superávit primário. Ela citou o valor de bônus de assinatura, de R$ 2 bilhões, que será pago pela estatal na assinatura do contrato.“Levamos em consideração a Petrobras e só cobramos R$ 2 bilhões. Este ano ela só pagará R$ 2 bilhões. Por isso, quando vocês virem no jornal que estamos fazendo superávit primário, superávit se faz com R$ 15 bilhões, não fazemos com 2 bilhões. Dois bilhões não dá para o gasto”, comparou.
A exemplo do que tem feito em discursos recentes, a presidenta criticou o pessimismo propagado em relação à realização da Copa do Mundo. Desta vez, Dilma citou a mídia nacional e internacional que, segundo ela, erraram nas avaliações sobre o Mundial de futebol. “A imprensa nacional também errou bastante na avaliação. Sem nenhum ânimo belicoso, é importante registrar que erraram feio na avaliação”.
Créditos: Agencia Brasil

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Somos capazes de fazer Copa "Padrão Brasil" diz Dilma


A presidenta Dilma Rousseff disse ontem (26), em São Paulo, que a Copa do Mundo ora jogada no Brasil deve ser motivo de orgulho, devido à forma como está sendo organizada.
Em uma referência ao “padrão Fifa”, foco de protestos que criticavam que a educação e a saúde também deveriam ter esse padrão, e não somente os estádios, a presidenta disse que o Mundial está sendo feito no “padrão Brasil”. “A Copa tem que ser um orgulho para nós, porque o Brasil e o povo brasileiro estão demonstrando que somos capazes, fora do campo e dentro do campo, de fazer uma Copa como se deve fazer, no padrão Brasil”, declarou, durante cerimônia de anúncio de investimentos de mobilidade urbana para a Baixada Santista.
Segundo a presidenta, o brasileiro tem a característica de abraçar as pessoas, e por isso está recebendo todos os turistas de braços abertos. Ela disse que o evento esportivo tem se transformado em uma Copa da Celac, que é a Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos, já que várias seleções do continente têm se classificado para a próxima fase. “Isso sem desfazer dos demais países, porque nós somos os que recebem, e os que recebem têm de receber todos com esse calor que o povo brasileiro é capaz, com essa gentileza, com essa capacidade de procurar a pessoa para ajudar em qualquer circunstância”, afirmou ela.
Os R$ 481 milhões anunciados para a Baixada Santista fazem parte do orçamento para mobilidade, no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento, e serão investidos principalmente na melhoria do sistema metropolitano, que inclui a implantação de faixas exclusivas de ônibus e a construção de dois túneis que ligarão duas regiões de Santos.
Em seu discurso, a presidência ressaltou a importância de o Brasil ter projetos executivos para a concretização de obras de infraestrutura, ainda mais na questão de mobilidade. “[...] Olhar para esta região percebendo que são centenas, milhares de pessoas que circulam diariamente entre os municípios desta região, que disputam espaço em rodovias, porque estamos entre a Serra do Mar e o oceano, e em ruas estreitas disputam espaço com caminhões, com veículos que estão de passagem para outras regiões do país”, disse.( Foto: Globo Esporte)
Créditos: Portal Brasil 247

Doações eleitorais do mercado imobiliário a vereadores de SP chegam a R$ 22 milhões

Durante os debates pela aprovação do Plano Diretor Estratégico (PDE) da cidade de São Paulo na Câmara Municipal, o vereador José Police Neto (PSD) assumiu posição de destaque: considerado um dos parlamentares mais experientes em assuntos relacionados ao setor imobiliário, o parlamentar tornou-se referência do grupo de descontentes da base aliada que buscam impedir a votação do projeto atual, cuja redação foi dada pelo relator Nabil Bonduki (PT) e é endossada pelo prefeito Fernando Haddad (PT) e pelo Movimento dos trabalhadores Sem Teto (MTST), organização civil mais atuante na discussão do projeto. E foi no discurso do movimento que Police ganhou a alcunha de vereador "patrocinado" pelas empresas do ramo para defender os interesses econômicos envolvidos no zoneamento da cidade, por ter recebido doações de R$ 498 mil de construtoras e imobiliárias na campanha de 2012.
O caso de Police, no entanto, não é exceção; e ele sequer foi o maior receptor de dinheiro das empresas do setor naquela eleição. Em 2012, o mercado imobiliário investiu pelo menos R$ 22,6 milhões apenas para o cargo vereador na capital paulista. O valor é a soma das doações diretas ou para os comitês de campanha de 53 dos 55 vereadores eleitos, e envolvem praticamente todos os partidos. Pela ordem, DEM, PT, PSD, PSDB e PRB lideram com folga a lista dos preferidos de empreiteiras, construtoras, incorporadoras e administradoras de negócios do setor. Estão fora da lista apenas o Partido Humanista da Solidariedade (PHS), cujo representante é o vereador Laércio Benko, e o Psol, legenda do vereador Toninho Vespoli. Os dados são do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), reunidos pela organização não-governamental Repórter Brasil.
As doações diretas para candidatos somam R$ 7 milhões. O valor total é ainda maior, já que não foram considerados para essa conta os candidatos ao parlamento que não foram eleitos. As remessas enviadas aos comitês financeiros dos partidos somam mais R$ 15,2 milhões. Alguns partidos não possuem tais comitês e outros mesclam estes com os dos candidatos a prefeito, como foi o caso do PT.
Essas doações não são ilegais. Mas na opinião do advogado e dirigente da Consulta Popular Ricardo Gebrim, um dos coordenadores do Plebiscito Popular pela Reforma Política, interferem na condução de processos importantes para o conjunto da cidade, como a votação do PDE.
"A revisão do Plano Diretor afeta muitos interesses. Inclusive destas empreiteiras que financiam campanhas eleitorais. E se o fazem, esperam, logicamente, alguma interferência no processo. As doações sempre implicam compromisso político", avalia Gebrim. Para ele, a prática configura uma afronta à cidadania. "As campanhas chegaram a custos absurdos. Na prática, isso impede o direito do cidadão comum de participar ativamente. E até mesmo de partidos ou candidatos que não queiram manter esse tipo de relação, pois não conseguem sustentar-se", pondera.
A situação cria contradições. O projeto promovido pelo PT, que também recebeu doações das empresas do ramo imobiliário, é amplamente apoiado pelos movimentos sociais. Mas, se não fosse assim, o investimento das empresas nas campanhas políticas sempre seria capaz de lançar dúvidas sobre o "patrocinador" de medidas legais que envolvem poderes econômicos centrais no debate. Para Gebrim, a situação reforça o entendimento de que é urgente uma reforma política que institua o financiamento público de campanhas eleitorais. "Sem isso, continuaremos a ver o poder econômico se colocar como protagonista nas campanhas eleitorais", acredita.
Entre as principais doadoras se destacam as empreiteiras Andrade Gutierrez, Carioca Christian Nielsen, Engeform, Kallas, OAS, Odebrecht, Queiróz Galvão e WTorre. Com exceção da última, as demais atuam em programas municipais como Operações Urbanas, proteção e recuperação de mananciais e urbanização de favelas. A Andrade Gutierrez doou R$ 76,1 milhões na última eleição. A Queiróz Galvão, R$ 52,2 milhões. Outros R$ 36,6 milhões foram repassados pela OAS, além de R$ 800 mil em doações diretas para candidatos. Somadas, as oito principais empreiteiras em São Paulo doaram R$ 209 milhões.
Créditos: Rede Brasil Atual