terça-feira, 8 de julho de 2014

Cientistas estão mais perto de diagnosticar Alzheimer em teste de sangue

Especialistas britânicos identificaram proteínas sanguíneas em pacientes diagnosticados posteriormente com Alzheimer, aumentando a esperança de que um teste possa ajudar na procura de tratamento para a doença. Atualmente, não há cura para o Alzheimer, a forma mais comum de demência, que afeta 44 milhões de pessoas em todo o mundo, um número que poderá triplicar até 2050, de acordo com estimativas da Alzheimer's Disease International.
Um teste para diagnosticar a doença na sua fase inicial permitiria aos pesquisadores monitorar os pacientes antes de atingirem um estágio mais avançado, contribuindo para a descoberta de cura.

O estudo publicado na Alzheimer's & Dementia analisou 220 doentes com ligeiros problemas cognitivos. Os investigadores identificaram dez proteínas que estavam presentes no sangue de 87% dos pacientes analisados, que foram, no espaço de um ano, diagnosticados com Alzheimer. “Muitos dos nossos testes com fármacos falharam porque quando eram administrados aos pacientes o seu cérebro já estava gravemente afetado”, disse o professor de neurociência da Universidade de Oxford, Simon Lovestone, que liderou o estudo no King's College de Londres.

“Uma simples análise do sangue poderia ajudar-nos a identificar, em uma fase precoce, os pacientes, que serão submetidos depois a novos testes, e, possivelmente, a desenvolver novos tratamentos para prevenir o avanço da doença. O próximo passo será validar as descobertas em futuras séries de amostras”, acrescentou.foto: BBC
Créditos: Agencia Brasil

Patrimônio dos candidatos à Presidência é destaque nos jornais

A declaração de bens feita pelos presidenciáveis ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é destaque nos veículos de comunicação neste fim de semana. No sábado (5), o jornal O Globo publicou um levantamento detalhado sobre o patrimônio dos três principais candidatos à Presidência, Dilma Rousseff (PT), Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSDB). Segundo o jornal, nos últimos quatro anos, os bens de Aécio cresceram significativamente, registrando ganho de 305%. Dilma registrou expansão de 64% e Campos, 5%.
Desde 2010, quando tomou posse do Palácio do Planalto, a somatório do patrimônio de Dilma saiu dos R$ 1,07 milhão para R$ 1,75 milhão. Aécio cresceu de R$ 61 7,9 mil para R$ 2,5 milhões. Campos informou ao TSE que hoje possui R$ 546.799 em bens, R$ 26.173 a mais do que o declarado há quatro anos. O montante é menor do que os R$ 557.471 declarado em 2006, quando o pessebista disputou a eleição em Pernambuco.
A edição de O Globo informa que Dilma comprou, no período analisado, "um lote em Porto Alegre (R$ 337.900), quitou outro (R$ 247.900), adquiriu mais joias (R$ 72 mil, no total), aumentou o montante depositado na poupança (R$ 129.904) e em conta corrente (R$ 1.212 em conta corrente no Banrisul e de R$ 8.768 na Caixa Econômica Federal), além do dinheiro guardado em espécie (R$ 152 mil)." 
No caso de Aécio, boa parte do crescimento de seu patrimônio se deve à aquisição de cotas da Rádio Arco-Íris em 2010 (R$ 700 mil), à herança de cotas da Perfil Agropecuária e Florestal (R$ 666,7 mil), aos valores que mantém em contas correntes, aplicações, fundo de previdência e título de capitalização (R$ 378.700), à compra de uma caminhonete Land Rover Freelander (R$ 166.500), e aos imóveis que possui no Rio de Janeiro e 50% de imóvel em Minas Gerais.
Candidatos em São Paulo
Dos candidatos ao governo de São Paulo, o presidente licenciado da Fiesp Paulo Skaf (PMDB) é o que declarou maior renda ao TSE. O peemedebista tem R$ 17,7 milhões. Em 2010, ele declarou R$ 10,8 milhões. A maior parte de sua renda vem de participação em empresas.
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) informou ao Tribunal que possui bens no total de R$ 1 milhão. Há quatro anos, o patrimônio somava R$ 960.900. Na lista atual consta um apartamento em São Paulo da ordem de R$ 323 mil e um sítio no interior paulista, avaliado em R$ 110 mil. O tucano também possui um veículo Montana 2006/2007, de R$ 34 mil.
O ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha, candidato do PT, declarou ter R$ 530 mil. Seu único imóvel é um terreno de R$ 202.600 em Santarém, no Paraná. A inflação acumulada desde maio de 2010, medida pelo IPCA, é de 27,3%.
Créditos: Jornal GGN

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Executivo ligado à Fifa tinha mais de 80 ingressos da Copa

A polícia apreendeu 82 ingressos com o inglês Raymond WHelan, 64 anos, preso na tarde desta segunda-feira (7) por suspeita de participar de uma quadrilha que desviava e revendia ingressos para a Copa do Mundo. Cada partida rendia cerca de R$ 2 milhões ao grupo. Foram recolhidos ainda computador e celulares. Todo o material será periciado.
Whelan, preso no Copacabana Palace, zona sul do Rio, é executivo da Match, empresa responsável pela distribuição de bilhetes para o Mundial. O mandado de prisão foi expedido com base no artigo 4-G do Estatuto de Defesa do Torcedor (Fornecer, desviar ou facilitar a distribuição de ingressos para venda por preço superior ao estampado no bilhete).
De acordo com o delegado Fábio Barucke, responsável pela investigação, Whelan era um facilitador para a quadrilha ter acesso e vender os ingressos, já que a Match presta serviços para a Fifa. A ação faz parte da Operação Jules Rimet, desencadeada na semana passada, que resultou na prisão de 11 pessoas envolvidas no esquema ilegal.
Barucke afirmou ainda que, durante as investigações, Whelan foi flagrado nas escutas telefônicas autorizadas pela Justiça, negociando ingressos com o argelino Mohamadou Lamina Fofana, um dos presos na Jules Rimet. Havia cerca de 900 registros.   O mandado de prisão de Raymond Whelan foi expedido pelo Juizado Especial do Torcedor. O inglês foi levado para a 18ªDP (Praça da Bandeira). Segundo o delegado, a Fifa forneceu, nesta segunda-feira, a listagem de números de telefone requerida pela polícia. As investigações continuam em andamento.
Procurada pelo R7, a Fifa afirmou, por intermédio de seu departamento de imprensa, que "tomou conhecimento de que Ray Whelan, diretor do escritório de Acomodação da MATCH Services, provedora de serviços para a Fifa, foi levado do hotel Copacabana Palace pela polícia para prestar depoimento por suposta participação no que diz respeito à Operação Jules Rimet. A Fifa continua colaborando plenamente com as autoridades locais e fornecerá todos os detalhes solicitados para auxiliar nesta investigação em andamento".
A entidade disse ainda que "conforme mencionado em diversas ocasiões, gostaria de reiterar a sua posição firme contra qualquer forma de violação da lei criminal e dos regulamentos de emissão de ingressos. A Fifa está apoiando totalmente as autoridades de segurança nos nossos esforços conjuntos para reprimir todas as vendas de ingressos não autorizadas".
Créditos; Portal R7

Na África do Sul 26 jovens faleceram depois de cerimônia de maioridade

África do Sul, jovens, cultura, vítimas

Na África do Sul, 26 jovens morreram e 104 encontram-se em estado grave depois de uma cerimônia de iniciação à idade adulta, informa a Itar-Tass.
As vítimas tiveram de ser urgentemente hospitalizadas devido a desidratação, gangrena, infeção depois da circuncisão e a outras lesões, informou Obed Bapela, ministro para os Assuntos da Comunidade Tradicional da África do Sul. O ministro mostrou-se extremamente preocupado com a morte dos jovens. “Não podemos ficar a olhar mais para a forma como morrem os nossos filhos. É preciso pôr fim a isto”, disse ele.
A iniciação africana tradicional inclui não só a cerimônia da circuncisão, mas também provas de sobrevivência. Em 2013, a cerimônia de entrada na idade adulta na África do Sul provocou a morte de 26 pessoas.Foto: yaltanews.com
Créditos: Voz da Russia

Agravamento do conflito israelense-palestino

Israel, Palestina, guerra

Após o assassinato de um jovem palestino por radicais israelenses em Jerusalém Oriental, em terras da Palestina cheira de novo a intifada. De qualquer forma, assim dizem jornais israelenses. O sequestro e assassinato, na noite de 1 de julho de Mohammed Abu Khdeir de 16 anos de idade num subúrbio de Jerusalém foi uma resposta ao assassinato, em junho, de três adolescentes israelenses.
Neste agravamento trágico da situação à primeira vista não há nada de novo: o princípio de “olho por olho” já há muito que define as respostas de Israel a quaisquer ações de extremistas palestinos. Mas desta vez, por causa dos eventos, surge um fator muito sinistro.

Como reconhecem mesmo os jornais israelenses, o caso de Abu Khdeir mostrou que em Israel estão começando a agir ativa e agressivamente organizações judaicas ultranacionalistas. Mohammed Abu Khdeir foi sequestrado e queimado vivo só um dia depois de terem sido encontrados os cadáveres de três adolescentes israelenses sequestrados. Israel acusou do sequestro militantes do Hamas. As componentes do “coquetel inflamável” imediatamente deram um novo incêndio.

Nas áreas árabes de cidades israelenses continuam até agora manifestações contra o assassinato. Nas paredes de casas apareceram inscrições de “Morte aos israelitas”. O campo oposto escreve nas mesmas paredes “Morte aos árabes”. Os confrontos se espalharam, além de Jerusalém Oriental, a Nazaré e a cidades no norte de Israel.

A polícia de Jerusalém anunciou que prendeu seis ativistas de grupos nacionalistas suspeitos de terem queimado o palestino. O jornal Jerusalem Post informou hoje que os presos pertencem ao grupo de apoio La Familia do clube de futebol Beitar de Jerusalém. La Familia, segundo o jornal, já há muito que está no campo de atenção da polícia de Israel por extremismo violento.

A situação escalou a tal ponto que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, se viu obrigado a convocar na noite de domingo 6 de julho uma reunião de emergência do gabinete. Ele disse que a morte do palestino é um “atentado terrorista” e que em caso de confirmação de envolvimento no assassinato os culpados serão punidos por lei. Netanyahu apelou aos líderes de ambas as comunidades árabe e judia de Israel a tranquilizarem a população.

Entretanto, muito dependerá das autoridades israelenses realmente levarem os culpados a responder perante a lei. Os palestinos já há muito que não acreditam na imparcialidade da investigação e dos tribunais israelenses. O líder palestino Mahmoud Abbas chegou a enviar uma mensagem especial ao secretário-geral da ONU Ban Ki-moon pedindo que ele se encarregasse da investigação da tragédia.

A principal questão agora é como esses acontecimentos irão afetar o processo de resolução do conflito palestino-israelense. E para quem o agravamento é vantajoso.

Uma nova intifada palestina está, sem dúvida, sendo provocada por alguém, e isso não pode ser a liderança palestina, diz o presidente da Sociedade de amizade e cooperação empresarial com países árabes, o proeminente cientista político Viacheslav Matuzov: “Eu me encontrei em Moscou com o líder palestino Mahmoud Abbas durante sua última visita a Moscou em 24 de junho”. Ele está firmemente comprometido com o processo político de resolução e os próprios palestinos estão menos de tudo interessados em frustrar o processo de paz, acredita Viacheslav Matuzov:

“Na realidade, os palestinos estão só reforçando as suas posições. E os norte-americanos não gostam nada disso. Isso vai contra a sua estratégia: de quebrar, dividir o mundo árabe e mergulhar os países árabes num estado de “caos controlado” que vemos hoje na Síria, no Iraque, na Líbia, no Iêmen e no Sudão”.

O mais triste é que os Estados Unidos, especialmente a atual administração de Barack Obama, com suas ações estão destruindo todo o fundamento do acordo que foi construído durante décadas, diz Viacheslav Matuzov:

“Os Estados Unidos quebraram a prática estabelecida e violaram os princípios básicos nos quais, durante os últimos anos, com bastante sucesso, embora lentamente, progredia a resolução no Oriente Médio e as negociações de paz entre Israel e os palestinos. A Rússia, a ONU e a Europa partiam do fato de que o sucesso nas negociações só pode ser alcançado através de esforços conjuntos do “quarteto” de mediadores: Estados Unidos, Rússia, União Europeia e Nações Unidas. Os EUA recentemente “puxaram o cobertor” pra seu lado e tentaram fazer tudo sozinhos. E falharam tudo miseravelmente”.

Devido a tal “não profissionalismo” de Washington desenvolveu-se uma situação crítica, acredita Viacheslav Matuzov. Por causa da política dos EUA na Síria, no Iraque, na Ucrânia está de fato bloqueada a cooperação internacional com a Rússia sobre a solução do problema palestino. Restaurar essa cooperação será incrivelmente difícil.

Os esforços de mediação dos EUA na Palestina agora não têm grande significação, acredita um dos principais pesquisadores do Instituto de Estudos Orientais da Academia de Ciências Russa Tatiana Nosenko. Suas missões falharam ainda em abril deste ano e tudo o que foi feito depois disso foi, de fato, um exercício sem sentido, relações públicas.

O problema da Palestina é nem sequer o fracasso dos recentes esforços de mediação, mas o fato de que o mundo árabe mudou radicalmente após a Primavera Árabe. O nacionalismo secular de muitos estados árabes foi substituído pela busca de uma identidade nacional, e essa busca tem só uma inclinação: para a religião, diz Tatiana Nosenko. Neste contexto, o problema palestino, infelizmente, não é mais o poderoso fator de consolidação para o mundo árabe, como era nos anos 60-70 do século passado, diz Tatiana Nosenko:

“Veja de que se ocupam hoje os principais países árabes. Isso está muito longe dos problemas do povo palestino. Hoje, os palestinos em grande parte estão abandonados à própria sorte. A nível internacional, este apoio também está sendo reduzido, porque no mundo nestes anos surgiram demasiados outros problemas e o problema palestino, de certa forma, está saindo “fora do campo”, está se marginalizando”.
Na segunda-feira de manhã, o Egito ofereceu os seus esforços de mediação para resolver a nova crise nas relações entre a Palestina e Israel. Mas por enquanto é difícil dizer que resultado isso dará.
Foto: AP/Mahmoud Illean
Créditos:Voz da Russia

Apenas 22% dos pobres concluem ensino médio

Permanecer na escola, quando se é pobre, é um grande desafio. Dados compilados a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) mostram que, aos 19 anos de idade, jovens que já deveriam estar na universidade ainda estão longe de concluir a educação básica. Especialmente os mais pobres. Apenas 22,4% deles concluem o ensino médio nessa idade. Entre o quinto (20%) mais rico da população, a realidade é bastante diferente, apesar de ainda não ser a ideal: 84,1% dos jovens de 19 anos já concluíram o ensino médio. O ideal é os alunos terminassem a educação básica com 17 anos. As desigualdades são ainda maiores quando a comparação é feita entre as regiões brasileiras

Na região Norte, o percentual de concluintes do ensino médio com 19 anos assusta: é de apenas 14,3% entre os mais pobres e de 67,9% entre os mais ricos. A região Sudeste possui os números mais altos de conclusão entre os grupos – que são distantes entre si também: 87,2% dos jovens de 19 anos mais ricos terminaram a etapa, contra 34,2% dos mais pobres. “Ao analisar o direito à educação, é preciso avaliar qualidade e equidade, sobretudo num país com a diversidade e as assimetrias sociais do Brasil”, ressalta Carlos Eduardo Moreno Sampaio, mestre em estatística e diretor de Estatísticas Educacionais do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), em artigo publicado no livro O Enfrentamento da Exclusão Escolar, do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
O texto ressalta que entre 60% e 80% das crianças e dos adolescentes de 4 a 17 anos que não frequentam a escola são de famílias pertencentes aos dois primeiros quintis de renda familiar per capita: os 40% mais pobres. “Quanto menor a renda, maior a chance de uma criança nessa faixa etária não frequentar a escola”, diz. Moreno acredita que programas sociais, como o Bolsa Família, e de ampliação da permanência na escola, como Mais Educação, têm contribuído para melhorar o cenário. “A escola tem papel central na superação desses desafios”, define. Ele reconhece que, mesmo entre a população de maior renda, a taxa de sucesso na progressão escolar não é adequada. “A chance de um jovem de 19 anos da região Sul ter o ensino médio concluído é pouco maior que 53%, número muito abaixo do ideal”, comenta.(IG).Foto: Pe: Dijacy.
Créditos: WSCOM

Alimentação é armas contra ácido úrico

Dor articular intensa com calor e vermelhidão, principalmente no dedão do pé, é uma das principais manifestações da gota, doença que provoca inflamação nas articulações pela deposição de cristais de ácido úrico nelas. Mas você sabia que é possível controlar e até prevenir essa doença por meio da alimentação?
Produto final do metabolismo das purinas – elas são o resultado da quebra de aminoácidos presentes nas proteínas do organismo e nos alimentos – o ácido úrico circula no sangue, está presente nas articulações e é eliminado predominantemente pelos rins.
Quando há um aumento na ingestão, na produção ou na diminuição da excreção do ácido úrico que circula no sangue, ocorre a hiperuricemia – o nível limite de ácido úrico que dá início à deposição dos cristais nos tecidos é de 6,8 mg/dl. A principal consequência da hiperuricemia é a gota, mas nem todas as pessoas desenvolvem a doença, apesar de terem o ácido úrico aumentado. O clínico e cardiologista Antônio Carlos Till, do Vita Check-Up Center, do Rio de Janeiro, explica que algumas condições que favorecem o aparecimento da doença são a idade, a presença de hipertensão arterial, a obesidade, o colesterol aumentado e o consumo de álcool.
Créditos: WSCOM