sábado, 9 de agosto de 2014

Surto de ebola matou 961 pessoas em 2014

Os mortos pelo surto do ebola no Oeste da África chegam a 961. Segundo dados divulgados ontem (8) pela Organização Mundial da Saúde (OMS), entre os dias 5 e 6 surgiram 68 novos casos e 29 mortes na Guiné, em Serra Leoa, na Libéria e na Nigéria. Até agora, 1.779 pessoas contraíram a doença nos quatro países este ano. A Guiné não teve nenhum novo caso entre os dias 5 e 6. No mesmo período, a Libéria teve 38 casos, com 12 mortes, Serra Leoa com 36 casos e 12 mortes e a Nigéria, país com o menor número de ocorrências, teve quatro novos casos e uma morte. A OMS declarou hoje que o surto de febre hemorrágica pelo vírus ebola é uma emergência de saúde pública de alcance mundial.

Na segunda-feira a OMS fará um painel de especialistas de ética médica para começar a considerar o uso de tratamentos experimentais para o controle da epidemia. Ainda não existem medicamentos registados ou vacinas contra o vírus, no entanto, segundo a organização, várias opções experimentais estão em desenvolvimento. Esta semana um americano que contraiu o vírus apresentou melhora depois de começar um tratamento experimental.
Segundo o Ministério da Saúde, não há casos de ebola no Brasil. Para manter a situação, o governo brasileiro anunciou hoje (8), que reforçou os procedimentos em portos e aeroportos para a identificação de casos suspeitos e ativou um centro de operações de emergência para monitorar as informações sobre a doença no Brasil e no mundo.
Créditos: Agencia Brasil

Pesquisa lista as piores e as mais comuns mentiras em currículos

A grande pressão para se destacar entre milhares de currículos faz com que muitos candidatos passem do ponto e deixem a honestidade de lado. Segundo pesquisa do CareerBuilder, divulgada, 58% dos gerentes de recrutamento disseram ter pego uma mentira no currículo e 33% afirmaram que esses casos aumentaram no período pós-recessão. O levantamento foi feito com 2.188 gerentes de contratação e profissionais de recursos humanos (empregados em tempo integral, não autônomos, não governamentais), entre 13 de maio e 6 de junho deste ano, nos Estados Unidos. Mais da metade dos entrevistados (51%) disse que ia dispensar automaticamente o candidato que estivesse mentindo, enquanto 40% afirmaram que essa atitude dependeria do tipo de mentira e 7%, que estariam dispostos a esquecer a mentira se gostassem do candidato.
revistas Saiba como fazer currículo para várias situações

"A confiança é muito importante nas relações profissionais. Ao mentir no currículo, o candidato viola essa confiança desde o início", diz Rosemary Haefner, vice-presidente de recursos humanos da CareerBuilder. "Se o candidato quer melhorar seu currículo, é melhor se concentrar em mostrar exemplos da experiência real. O currículo pode não ser perfeito para a empresa, mas ele deve ser relevante e preciso."

As mentiras mais bizarras em currículos:
1) Candidato incluiu experiência profissional que era de seu pai, já que os dois tinham o mesmo nome.
2) Candidato afirmou ser assistente do primeiro-ministro de um país que não tem esse cargo.
3) Candidato disse ter sido campeão de lances livre de basquete na sua escola, mas afirmou, durante a entrevista, que isso era mentira.
4) Candidato afirmou ter sido medalhista olímpico.
5) Candidato disse ter sido supervisor de construção. Sua experiência na área foi durante a construção de uma casinha de cachorro, alguns anos antes.
6) Candidato informou ter trabalhado por 20 anos como babá de celebridades, como Tom Cruise e Madonna.
7) Candidato listou três empregos nos últimos anos, mas ao entrar em contato com os empregadores, o entrevistador descobriu que ele trabalhou em uma das empresas por 2 dias, na outra por um dia, e que ele nunca tinha atuado na terceira companhia.
8) Candidato se inscreveu para uma posição na empresa da qual tinha sido demitido. Ele listou a empresa como antiga empregadora e indicou, no currículo, que havia se demitido.
10) Candidato se inscreveu duas vezes para o mesmo cargo e apresentou histórico diferente nas duas oportunidades.

As mentiras mais comuns em currículos:
1) Conjunto de habilidades: 57%
2) Conjunto de responsabilidades: 55%
3) Data de empregos: 42%
4) Cargo: 34%
5) Nível acadêmico: 33%
6) Empresas em que trabalhou: 26%
7) Reconhecimentos e prêmios: 18%

As áreas em que as mentiras são mais frequentes:
1) Serviços financeiros: 73%
2) Lazer e hospitalidade: 71%
3) Tecnologia da informação: 63%
4) Saúde: 63%
5) Varejo: 59%

De olho no currículo
Sobre o tempo destino a cada currículo, 42% dos empregadores disseram que gastam mais de 2 minutos revendo cada um.
 Além disso, a maioria deles (86%) tem mais de uma pessoa para analisar os currículos. Já 65% disseram ter duas a três pessoas para analisar cada um e 21% têm mais de quatro pessoas que analisam o currículo antes da decisão final.
Créditos: Mídia News

Emagrecer melhora saúde, mas não melhora humor

Pessoas acima do peso que emagrecem têm mais probabilidade de se sentirem infelizes do que aqueles que se mantêm iguais, de acordo com um estudo.
A pesquisa observou 1,9 mil pacientes britânicos acima do peso com mais de 50 anos, aconselhados a perder peso por questões de saúde.O estudo, publicado na revista científica PLOS One, afirma que pessoas que perderam mais de 5% de peso ficaram mais saudáveis, porém mais propensos a sentir mau humor. A equipe da Universidade College London (UCL) afirmou que quem estiver tentando perder peso deve procurar o apoio de amigos e profissionais de saúde, caso sinta necessidade.
Os pacientes foram observados durante quatro anos, ao longo dos quais tiveram monitorados peso, pressão sanguínea e nível de lipídios no sangue. As 278 pessoas que emagreceram também registraram queda na pressão e no nível de lipídios. 
Mas também tiveram uma probabilidade 50% maior de se sentir tristes, em comparação com aqueles que mantiveram o mesmo peso. Para os cientistas, isso poderia ser explicado pelas dificuldades de se manter uma dieta, como por exemplo resistir a beliscar e evitar encontros com amigos que envolvam refeições.
"Não queremos desestimular as pessoas a tentar perder peso, porque isso traz enormes benefícios de saúde. Mas as pessoas não devem ter a expectativa de que emagrecer vai imediatamente melhorar todos os aspectos de suas vidas", afirmou a doutora Sarah Jackson, que coordenou a pesquisa. A médica criticou a publicidade de marcas de dietas que criam "expectativas irreais" sobre emagrecimento.Segundo Jackson, a publicidade também promete a melhora em outros aspectos da vida.
Especialistas dizem que é comum o humor melhorar depois que as pessoas atingem as suas metas de peso e passam a mantê-lo. Por isso, eles recomendam que quem entre em dietas de emagrecimento se mantenha atento aos efeitos físicos e psicológicos disso.(BBC)
Créditos: WSCOM

Inflação fica em 0,01% em julho

A inflação de julho no Brasil ficou perto de zero e abaixo do esperado pelo mercado. O índice de 0,01% é o mais baixo desde 2010. Os números são do IPCA, que leva em conta a variação de preços de alimentos e serviços para medir o custo de vida das famílias brasileiras. Essa queda anima o mercado, mas ao longo do ano, a taxa ainda é alta. 
O clima ajudou e o produtor rural também. O preço das hortaliças, do tomate e da batata inglesa continuaram caindo no mês passado. Entre os poucos alimentos que ficaram mais caros, destaque para o leite, queijo e frango em pedaços.

De acordo com o IBGE, a queda no custo dos transportes influenciou a desaceleração da inflação no mês passado. Depois da alta impulsionada pela Copa do Mundo, as passagens aéreas deram uma trégua. Os preços caíram e se viajar ficou mais barato, ficar em casa acabou saindo mais caro, graças à alta de alguns itens, como energia elétrica, aluguel, condomínio, móveis e eletrodomésticos.
Na média, o IPCA, índice de preços oficial do governo, veio 0,01% e abaixo do que os analistas esperavam. É a menor taxa mensal desde 2010, quando também tinha sido registrado esse índice.
A inflação baixinha em julho, quase zero, trouxe o IPCA, que andava acima do teto da meta nos últimos 12 meses, de volta para o limite sugerido pelo Banco Central: 6,5%.

“Tradicionalmente julho, ano após ano, junho, julho, é um mês de menor da inflação. A inflação faz uma curva, uma espécie de uma parábola, desce e depois sobe. Então a tendência é a inflação de novo subir a medida que se aproxima o final do ano, Natal, pressão pelo lado da demanda e hoje ela está no topo da meta, mas certamente 6%, 6,5% continua sendo uma inflação muito elevada”, explica o economista Claudio Frischtak.
Créditos: WSCOM

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

OMS declara epidemia de ébola "emergência internacional”

A Organização Mundial da Saúde (OMS) considerou que já estavam reunidas as condições para declarar a epidemia de ébola uma "emergência de saúde pública de carácter mundial". E foi o que fez nesta sexta-feira, depois de uma reunião de dois dias. Além disso, é preciso mobilizar todos os países no combate à doença. A directora-geral da OMS, Margaret Chan, pediu à comunidade internacional que ajude os países afectados a combater a epidemia de ébola, que é a pior em quatro décadas.
A OMS considera que as possíveis consequências da propagação internacional do vírus são “particularmente graves”. Registada na África Ocidental, a epidemia já matou, em cinco meses, desde Março, 932 pessoas e infectou mais de 1700. A comissão de emergência da OMS, que esteve reunida durante dois dias — nesta quarta e quinta-feira em Genebra —, não teve dúvidas e foi "unânime ao considerar verificarem-se as condições de uma emergência de saúde pública de carácter mundial". Em conferência de imprensa, Margaret Chan lembrou que os países da África Ocidental mais atingidos pela epidemia — Libéria, Serra Leoa, Guiné-Conacri e Nigéria — "não têm meios para responderem sozinhos" à doença e, por isso, pediu "à comunidade internacional que forneça o apoio necessário". A mesma comissão insistiu ser necessário que os diferentes países se coordenem para travar a epidemia: "Uma resposta internacional coordenada é essencial para travar e fazer recuar a propagação mundial" do vírus do ébola. Apesar de não ter imposto restrições às viagens e ao comércio internacionais, a comissão considera que “os Estados devem estar preparados para detectar e tratar casos de ébola” e para facilitar o transporte dos seus cidadãos, especialmente os profissionais de saúde que foram expostos ao vírus.
Créditos:Público

Dilma: "Eles quebraram o Brasil. Nós pagamos o FMI"

A presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula participaram na noite desta quinta-feira, 7, no Canindé, em São Paulo, de ato que marcou a adesão à campanha pela reeleição da presidente de representantes das seis principais centrais sindicais do país. Juntas, CUT, Força Sindical, União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) e Central de Sindicatos Brasileiros (CSB) representam 6,5 milhões de trabalhadores sindicalizados.
Em um discurso duro, voltado para reforçar as conquistas para os trabalhadores nos dois governos Lula e no seu governo, a presidente Dilma enfatizou que de 2008 a julho de 2014, foram criadas 11,5 milhões de vagas com carteira assinada. "Eu não fui eleita para achatar salário, para desempregar e para tirar direito de trabalhador", disse Dilma. 
Dilma lembrou ainda que antes que um trabalhador assumisse a presidência, o Brasil quebrou três vezes, tendo que pedir empréstimos ao Fundo Monetário Internacional (FMI). “Nós aproveitamos o nosso período de governo com Lula e pagamos o FMI. Eles elevaram a inflação à estratosfera, antes de entregar o governo para nós. Eles levaram o Brasil ao desemprego e ao arrocho salarial”.
Entre as coisas que mais se orgulha, a presidente citou a política de valorização do salário mínimo. "Essa política é responsável pelo crescimento médio de 70% da renda do trabalhador. Hoje, questionam essa política. Querem "medidas impopulares" para conter a inflação. Essa medida impopular é acabar com a valorização do mínimo", disse Dilma. 
A presidente criticou a política defendida pelos governos do PSDB, de que para combater a inflação é necessário reduzir os ganhos dos trabalhadores e aposentados. "Isso é o legado que nós abandonamos em todo o período inicial do governo Lula. Depois, fizemos o país tomar um novo rumo, com muita dificuldade, porque eles não deixaram projetos prontos. Só em 2005, por meio da lei do presidente Lula, foi que nós começamos a fazer escolas técnicas", lembrou a presidente. 
Lula destaca mudança
Antes da presidente Dilma, o ex-presidente Lula observou que as centrais sempre reivindicam, contestam, são duras com o governo, mas em momentos de situação adversa, são os primeiros a se levantar para defender um governo dos trabalhadores. “Eles sabem como eles eram tratados neste país, historicamente, antes da gente chegar no governo”. Lula lembrou que, às vezes presidentes passavam mandatos inteiros e nunca recebiam trabalhadores para conversar. “Os trabalhadores passavam quatro ou mais anos pedindo uma mísera conversa de 10 minutos e nunca tinha tempo na agenda do presidente”, observou.
O ex-presidente ressaltou que nos últimos 12 anos essa situação foi mudada. “Os trabalhadores sabem que não foi possível atender tudo, mas sabem que nunca foram tratados com o respeito, a dignidade e a decência com que nós tratamos os trabalhadores”, afirmou Lula.
Ele ainda comparou a postura do governo atual com a de oposicionistas que chegam ao ponto de dizer que o Brasil deixou de ser competitivo porque o salário está muito alto. A política de valorização do salário mínimo implantada ainda no governo Lula, permitiu que os trabalhadores passassem a ter reajustes reais de salário em todo o Brasil. “Tivemos coragem de fazer uma política de salário mínimo que o trabalhador não precisava mendigar todo ano aquilo a que ele tinha direito”.
Créditos: Pertal Brasil 247

Pílula do dia seguinte coloca a visão em risco

Garotas brasileiras de 15 a 19 anos não sabem bem como funciona a pílula do dia seguinte, mas 60% já tomaram. A maioria, 60%, fez uso indiscriminado, tomando junto com anticoncepcional mensal. É o que revela recente pesquisa divulgada pela faculdade de enfermagem da USP. De acordo com o oftalmologista do Instituto Penido Burnier, Leôncio Queiroz Neto, a recomendação da OMS (Organização Mundial da Saúde) é só usar a pílula do dia seguinte em situações de emergência, nunca mais de uma vez por mês e não misturar com outros contraceptivos.

"Tomar com outro anticoncepcional aumenta muito os níveis de hormônio na corrente sanguínea e provoca graves problemas de saúde que interferem na visão", afirma. Só para se ter uma idéia, a pílula do dia seguinte de dose única tem 1,5 mg de levonorgestrel, um derivado da progesterona que nesta dosagem equivale a metade de uma cartela da pílula mensal. Nas mulheres, comenta, os hormônios sexuais têm uma relação direta com o glaucoma. Outras alterações sistêmicas potencializadas pelo uso indiscriminado da pílula do dia seguinte que interferem na saúde ocular são: retenção de água, hipertensão e trombose.
Créditos: WSCOM