sábado, 9 de agosto de 2014

Inflação fica em 0,01% em julho

A inflação de julho no Brasil ficou perto de zero e abaixo do esperado pelo mercado. O índice de 0,01% é o mais baixo desde 2010. Os números são do IPCA, que leva em conta a variação de preços de alimentos e serviços para medir o custo de vida das famílias brasileiras. Essa queda anima o mercado, mas ao longo do ano, a taxa ainda é alta. 
O clima ajudou e o produtor rural também. O preço das hortaliças, do tomate e da batata inglesa continuaram caindo no mês passado. Entre os poucos alimentos que ficaram mais caros, destaque para o leite, queijo e frango em pedaços.

De acordo com o IBGE, a queda no custo dos transportes influenciou a desaceleração da inflação no mês passado. Depois da alta impulsionada pela Copa do Mundo, as passagens aéreas deram uma trégua. Os preços caíram e se viajar ficou mais barato, ficar em casa acabou saindo mais caro, graças à alta de alguns itens, como energia elétrica, aluguel, condomínio, móveis e eletrodomésticos.
Na média, o IPCA, índice de preços oficial do governo, veio 0,01% e abaixo do que os analistas esperavam. É a menor taxa mensal desde 2010, quando também tinha sido registrado esse índice.
A inflação baixinha em julho, quase zero, trouxe o IPCA, que andava acima do teto da meta nos últimos 12 meses, de volta para o limite sugerido pelo Banco Central: 6,5%.

“Tradicionalmente julho, ano após ano, junho, julho, é um mês de menor da inflação. A inflação faz uma curva, uma espécie de uma parábola, desce e depois sobe. Então a tendência é a inflação de novo subir a medida que se aproxima o final do ano, Natal, pressão pelo lado da demanda e hoje ela está no topo da meta, mas certamente 6%, 6,5% continua sendo uma inflação muito elevada”, explica o economista Claudio Frischtak.
Créditos: WSCOM

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