Logo após a morte precoce do presidenciável socialista Eduardo Campos, o PT entrou em campo para pressionar o PSB a abrir mais espaço para a reeleição da presidente Dilma Rousseff nos Estados.
A intenção seria aumentar ainda mais a resistência de parte do partido à possibilidade de Marina Silva assumir a liderança da chapa à Presidência.
Interlocutores já teriam começado a assediar líderes do PSB em Sergipe e na Bahia. A presidente Dilma e o ex-presidente Lula também ligaram ontem para Roberto Amaral, que assumiu a presidência do partido após a morte de Campos, para dar condolências. Ele é o principal nome de resistência a Marina na sigla.
No ano passado, o líder do PSB chegou a sugerir a Campos que desistisse da corrida eleitoral e apoiasse a reeleição de Dilma. Na época, ele propôs que o candidato se lançasse para a disputa só em 2018. O socialista também articulou a aliança com o PT no Rio.
Ontem, membros da Executiva do PSB se reuniram num hotel em SP para discutir o futuro político da chapa. No entanto, segundo Amaral, o trâmite só será feito após o sepultamento do ex-governador. “Acho um desrespeito alguém tratar desse assunto enquanto estamos coletando os pedaços de Campos”, disse. Ele também condenou declarações de Antonio Campos, irmão de Eduardo, em apoio a Marina.
Créditos: Portal Brasil 247
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