domingo, 21 de setembro de 2014

Valor de terras brasileiras sobe 300% em 12 anos

O movimento de alta no preço das commodities agrícolas na última década puxou também o valor da terra no Brasil. O preço do hectare para a agropecuária no País disparou 308%, saltando da média de R$ 2.600 mil para R$ 10,6 mil entre 2002 e 2013. O crescimento foi mapeado pelo Banco do Brasil, em um estudo inédito elaborado com base em dados recolhidos por seus 260 técnicos espalhados por todas a regiões e obtido pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado. O diretor de Agronegócios do Banco do Brasil, Clenio Severio Teribele, avalia que o encarecimento da terra revela o avanço patrimonial dos empresários do campo.
— Isso mostra um ganho que até agora era pouco visível (...) A valorização da terra foi extraordinária na última década.
O aumento mais significativo do custo do hectare foi verificado na pecuária. A terra para a criação de gado ficou 343% mais cara, passando de R$ 1.500 em 2002 para R$ 6.800 no ano passado. A terra para a lavoura teve uma valorização de 245% no mesmo período — de R$ 5.700 para R$ 19,8 mil. A diferença entre os preços para cada ramo ocorre em razão da utilização de máquinas e fertilizantes, por exemplo, como é o caso da agricultura, o que eleva o gasto necessário para viabilizar as lavouras.
Enfraquecimento
O recuo na renda indica a tendência de queda no preço das commodities no mercado internacional e deve ser mantida, avalia o acompanhamento feito pelo Banco do Brasil. "As análises das consultorias que indicam isso estão muito alinhadas com o que temos acompanhado no dia a dia", diz o gerente executivo de Agronegócios do banco, Ivandré Montiel da Silva. O diretor Clenio Teribele concorda com a avaliação do mercado de que as commodities estão perdendo fôlego depois de uma década de preços crescentes. Mas avalia que os preços devem se estabilizar acima da média de anos anteriores ao boom iniciado em 2001, a partir da intensificação do apetite da China por carne e grãos. 
— As commodities vão ter pressão de preço (em 2014 e 2015), mas vão se manter acima da série histórica.
Crédito
Movida pela intensa movimentação, a carteira atual de crédito agrícola do Banco do Brasil atingiu R$ 157,2 bilhões em junho de 2014. O financiamento do banco na agropecuária saltou 835% em relação aos R$ 16,8 bilhões de 2002. O crescimento, destaca Teribele, não acompanha o movimento do agronegócio para as novas fronteiras agrícolas do País. O Banco do Brasil, porém, não regionaliza os dados de crédito para mapear se ele acompanha o aumento do preço da terra, por exemplo, da Região Norte. O banco argumenta que muitas empresas atuam em diversas regiões, mas solicitam financiamento na suas sedes. 
— Nossa principal garantia (a ceder empréstimos) não é a quantidade de terra, mas o referencial técnico.
Créditos: Paraíba Total

Ebola obriga seis milhões de pessoas a ficarem trancados

As ruas de Serra Leoa amanheceram vazias neste sábado (20), em um segundo dia de uma ação do governo para tentar conter o avanço do Ebola na região. Cerca de seis milhões de pessoas estão confinadas em suas casas e devem permanecer por três dias. Até agora acredita-se que 2.600 pessoas já tenham morrido em decorrência do vírus As ruas de Serra Leoa amanheceram vazias neste sábado (20), em um segundo dia de uma ação do governo para tentar conter o avanço do Ebola na região. Cerca de seis milhões de pessoas estão confinadas em suas casas e devem permanecer por três dias. 

Até agora acredita-se que 2.600 pessoas já tenham morrido em decorrência do vírus 
As ruas de Serra Leoa amanheceram vazias neste sábado (20), em um segundo dia de uma ação do governo para tentar conter o avanço do Ebola na região. Cerca de seis milhões de pessoas estão confinadas em suas casas e devem permanecer por três dias. Até agora acredita-se que 2.600 pessoas já tenham morrido em decorrência do vírus  Foto: AP
Créditos: R7

"Bolsa Família vai acabar se eles forem eleitos" diz Dilma

Em campanha neste sábado (20), em São Paulo, a presidente Dilma Rousseff (PT) disse que "faltando poucos dias pra eleição, o clima ficou um pouco quente e começa uma série de mentiras e boatos". "Eles fazem os boatos falsos para enganar o povo", afirmou. Neste contexto, Dilma acusou os adversários de, se eleitos, acabarem com o programa Bolsa Família.
"Tem uns que dizem que o Bolsa Família, nosso programa mais importante, vai acabar. Vai acabar se eles forem eleitos. Enquanto eu for presidente, vou garantir emprego, salário e direito trabalhista", afirmou Dilma, sendo bastante aplaudida.
Voltando o discurso a São Paulo, a presidente, que estava no palco acompanhada do prefeito Fernando Haddad, do candidato a governador Alexandre Padilha, do senador Eduardo Suplicy e da ministra Marta Suplicy, disse que "a verdade é que nunca o governo federal investiu tanto no Estado como agora". "Vocês sabem que o Rodoanel foi feito com dinheiro do governo federal? Não há uma única casa construída no estado de São Paulo sem dinheiro do governo federal", disse. Ela prometeu investir muito mais no Estado e pediu voto para Padilha e Suplicy.  Foto: Ichiro Guerra
Créditos: Portal Brasil 247

sábado, 20 de setembro de 2014

Pnad mostra queda na desigualdade no país

PobrezaO Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na noite de ontem (19) uma correção da análise de dados e microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) divulgada ontem (18), o que levou a erro em alguns resultados das estimativas. O índice de Gini, por exemplo, que mede a desigualdade no país, em 2012 estava em 0,496 e, em 2013, caiu para 0,495, o que mostra redução na desigualdade, ao invés do aumento  para 0,498 divulgado ontem.
Apesar de o percentual de pessoas que ganham até um salário mínimo ter ficado em 25,2% da população ocupada em 2013, e não 24,8%, a desigualdade diminuiu porque a taxa dos que ganham de cinco a 20 salários mínimos passou de 7,6% para 7,3% entre as duas análises e os que recebem mais de 20 salários mínimos permaneceu em 0,7%.
De acordo com o diretor de Pesquisa do instituto, Roberto Luís Olinto Ramos, todos os dados puros estão corretos, mas houve um erro técnico que superestimou a população das regiões metropolitanas do país, o que influenciou em outros dados, como o índice de Gini.
"Basicamente o que aconteceu foi um erro técnico que afetou alguns estados e algumas variáveis. A pesquisa é por amostra, não cobre a população inteira. Existe um processo onde você pega a amostra e projeta com um peso. Da amostra para o todo, houve um problema restrito às regiões metropolitanas de sete estados que têm mais de uma região metropolitana, onde foi considerado o peso da região metropolitana do estado inteiro, e não apenas o da capital".
O problema ocorreu nos estados do Ceará, de Pernambuco, da Bahia, de Minas Gerais, de São Paulo, do Paraná e do Rio Grande do Sul, onde existem regiões metropolitanas nas capitais e também em outros municípios, e levou à mudança nas análises nacionais, além das regionais.
O rendimento mensal do trabalho variou menos do que o estimado ontem: 3,8%, e não 5,7%, com isso, o valor do rendimento médio mensal ficou em R$ 1.651, e não R$ 1.681. De acordo com o coordenador de Renda e Emprego, Cimar Azeredo, isso se explica pelo fato de a renda nas regiões metropolitanas ser maior do que no interior dos estados.
"Rendimento é o que mais sofreu mudança, pois os dados da região metropolitana estavam inflados e os maiores rendimentos estão na região metropolitana. Pelo mesmo motivo, o analfabetismo aumentou, porque é maior no interior".
A taxa de analfabetismo em 2012 era 8,7% da população e caiu para 8,5%. O dado divulgado ontem foi 8,3%. A taxa de desocupação permanece a mesma divulgada ontem, de 6,3% da população, mas o contingente de pessoas é 6,637 milhões, e não 6,693 milhões. O nível de ocupação total ficou em 61,8% da população, no lugar de 61,2%. O trabalho infantil caiu 10,6%, e não 12,3% divulgado ontem.
A presidenta do IBGE, Wasmália Bivar, pediu desculpas a toda a sociedade pelo erro, mas afirmou que, do ponto de vista significativo, os resultados não mudaram substancialmente.
Créditos: Agencia Brasil

Marina já condenou transgênicos com base na Bíblia

: SÃO PAULO, SP, 22.01.2013: ENCONTRO DOS SONHÁTICOS - Desde o final do ano passado, Marina Silva está em um processo de escuta de diversos grupos e pessoas sobre a criação de um espaço institucional para a participação direta na política nacional. O Movime Ao ser entrevistada pelo Jornal Nacional no dia 27 de agosto, a candidata a Presidente da República Marina Silva (PSB), disse haver “uma lenda de que sou contra os transgênicos, mas isso não é verdade”. Mas os fatos mostram que não se trata de lenda. Em 2002, a então senadora petista pelo Acre fez um discurso onde recorreu não à ciência, mas à Bíblia para explicar por que era contra o cultivo de alimentos geneticamente modificados.
Apresentou uma argumentação baseada em texto das Escrituras: “Em Gênesis 21,33, o próprio Patriarca Abraão, com mais de 80 anos, resolve plantar um bosque. Quem planta um bosque com quase 100 anos está pensando nas gerações futuras, que têm direito a um ambiente saudável. Era esse o significado simbólico do texto. No Êxodo 22,6, há determinação explícita no sentido de que quando alguém atear fogo a uma floresta ou bosque deverá pagar tudo aquilo que queimou. Talvez essa regra seja mais rigorosa do que as do Ibama. Com relação aos transgênicos, o livro Levíticos 22,9 expressa claramente que não se deve profanar a semente da vinha e que cada uma deve ser pura segundo a sua espécie''.
Diante de mais uma contradição da candidata do PSB, a campanha da presidente Dilma Rousseff (PT) prepara um novo pacote de críticas. O programa da petista mostrará o que Marina já disse sobre o uso de transgênicos na agricultura. Os petistas identificaram que a ex-ministra do Meio Ambiente ainda pode perder votos nas regiões Sul e Centro-Oeste, onde a produção rural é mais forte. O marketing do PT pretende usar o discurso de 2002 no Senado em que Marina citou a Bíblia ao criticar o plantio de sementes geneticamente modificadas.
O foco desta nova empreitada é contar com a adesão de líderes ruralistas que hoje apoiam Aécio Neves (PSDB) num possível segundo turno com Marina.
Créditos: Brasil 247

Feijão é aliado da saúde do coração e ajuda a reduzir o risco de câncer

O feijão, riquíssimo em nutrientes essenciais, é a base de muitas dietas ao redor do mundo e aqui no Brasil não é diferente. A leguminosa é fonte de proteínas (22%), carboidratos (60%), fibras (5%), vitaminas do complexo B, vitamina A, folato, ferro, cálcio, magnésio, fósforo, potássio, zinco, manganês e molibdênio. Seu alto teor de fibras ajuda a reduzir o risco de doenças cardiovasculares, diabetes e câncer de cólon. Além disso, contribui para o aumento do bolo fecal e um melhor funcionamento do intestino. 
Foram isoladas duas das principais proteínas presentes no feijão preto, fasolina e lectina, que atuam como antioxidantes e podem reduzir a pressão arterial, além de remover metais tóxicos do corpo, de acordo com um estudo conduzido por investigadores da National School of Biological Sciences (México). Estes resultados reforçam outros estudos que elegem o feijão como benéfico para a saúde do coração. As proteínas do feijão preto também têm propriedades biológicas e nutrientes que ajudam a baixar a glicose, colesterol e triglicérides.

O feijão é rico em fibra solúvel, que contribui para normalizar os níveis de colesterol. Com efeito, os ensaios clínicos mostram que comer feijão com frequência reduz os níveis de colesterol LDL e triglicérides, e aumenta os níveis de colesterol HDL. Feijão também é rico em fitoquímicos, como fenóis e antocianinas, com propriedades antioxidantes: segundo um estudo feito pelo U.S. Department of Agriculture três dos quatro alimentos com os maiores níveis de antioxidantes são feijões (vermelho, preto e carioquinha).

Antioxidantes removem os radicais livres do corpo e assim diminuem o risco de doenças crônicas: menor risco de diabetes, obesidade, doenças degenerativas e câncer. A pesquisa mostrou que o consumo frequente de feijão reduz o risco de incidência de câncer de próstata, cólon, fígado, pulmão e mama. Esta ação protetora é atribuída aos fitoquímicos do feijão, incluindo flavonoides, taninos, ácido fítico, triterpenos e fitosteróis.
O amido resistente, como o nome diz, é um tipo de carboidrato que resiste à digestão, e o que não é digerido não é absorvido. Então ele entra no seu corpo, ocupa espaço e é eliminado sem somar calorias. O fato de ser de difícil digestão faz o organismo queimar calorias extras na tentativa de quebrar este tipo de amido. As melhores fontes de amido resistente são as leguminosas, e o feijão preto é o campeão no quesito, 63% do conteúdo de amido total é de amido resistente. Uma concha de feijão preto cozido (100 gramas em média) contém 18 gramas de amido resistente.

Uma proteína de alto valor biológico contém todos os aminoácidos essenciais ao nosso corpo - as proteínas de origem animal são assim. No reino vegetal nem sempre todos os aminoácidos estão presentes em um só alimento. Existem 20 aminoácidos principais, e destes 10 são considerados essenciais, ou seja, o corpo não consegue produzi-los sozinho e depende da ingestão de alimentos que os contenham. O perfil de aminoácidos essenciais do arroz é incompleto, contendo baixas quantidades de lisina. O feijão é pobre no aminoácido metionina. Quando o arroz é associado ao feijão, o perfil se completa, e o valor nutricional da dupla é inquestionável. 

O feijão tem muitas variedades e é interessante usar toda a gama de grãos na dieta: preto, branco, fradinho, carioquinha, azuki, verde, vermelho, etc. Uma concha, com 130 calorias, é a quantidade diária indicada para obter os benefícios. O feijão sempre deve ser deixado de molho por 12 horas antes de cozinhar, para eliminar o excesso de fitatos e ajudar a germinar o grão. Ele pode ser cozido e comido com arroz, pode fazer parte de sopas e saladas e ser preparado como um patê ou purê.(Minha Vida).
Créditos: WSCOM

Brasil irá receber, até ao final do ano, todos os helicópteros Mi-35 encomendados à Rússia

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Rússia irá concluir a entrega de helicópteros Mi-35 ao Brasil até ao final do ano, anunciou aos jornalistas o vice-diretor-geral da Rosoboroneksport Serguei Goreslavsky, no âmbito da exposição Africa Aerospace and Defence 2014, que se realiza na República da África do Sul.
Os contratos para o fornecimento, ao Brasil, de 12 helicópteros Mi-35, foram assinados em 2008. Foi anunciado, anteriormente, que a entrega dos helicópteros será concluída em outono de 2013, e o atraso com a entrega de três Mi-35 deve-se a questões técnicas.
“O que concerne a conversações com o lado brasileiro, trata-se de mais um passo para a chegada do Pantsir-S ao Brazil pois a entrega de helicópteros está praticamente concluída. Falo da conclusão, pois estão acordados os parâmetros temporais da última entrega do contrato Mi-35. Até ao final do ano deverá ser efetuada a entrega, e consequentemente, concretizaremos o contrato assinado ainda em 2008” afirmou Goreslavsky.Foto: RIA Novosti
Créditos: Voz da Russia