quinta-feira, 2 de outubro de 2014

“Jesus nunca existiu”, diz historiador

O historiador americano Michael Paulkovich defende que Jesus Cristo não tenha existido e que, na verdade, se trata de uma lenda urbana – ou do deserto. Segundo ele, 126 escritores da época e de séculos seguintes à suposta crucificação de Jesus nunca sequer mencionaram seu nome e sua história. As informações são do Daily Mail.
Paulkovich estudou autores entre o primeiro e o terceiro século. Para ele, a falta de conhecimento ou menção indica que o Cristo não tenha realmente existido e pode ter sido inventado por rabinos que queriam ter algum líder para seguir. Em seu livro recentemente publicado (No Meek Messiah), o pesquisador afirma ser bastante estranho que Jesus não seja conhecido por tantos escitores da época – e destaca que detalhes da vida do Messias nunca tenham sido revelados, nem por aqueles que seriam seus discípulos. “Paulo não sabe nem onde, nem quando Jesus viveu e considera a crucificação como uma metáfora”, defendeu.

Segundo seus estudos, que estão no livro “No Meek Messiah”, apenas um livro continha a menção de Jesus, o chamado “As Guerras Judaicas”, escrito pelo historiador romano Flávio Josefo, em 95 depois de Cristo, mas a citação pode ter sido acrescentada pela editora em uma reedição.
Além disso, o historiador afirma que no livro de Marcos, na Bíblia, a história da ressurreição de Cristo teria sido editada. “Falsificadores acrescentaram depois o conto da ressurreição fantasiosa”, diz ele.

A teoria do historiador é bastante controversa, já que a maioria dos estudiosos afirma a teoria de que Jesus realmente existiu e era um judeu da Galileia nascido entre 7-4 A.C e morreu entre 30 a 36 DC. Entre os estudiosos também é amplamente aceito que Jesus tenha sido batizado por João Batista e crucificado na ordem do prefeito romano Pôncio Pilatos.
Créditos: Terra

Molécula é capaz de tratar câncer

Uma nova molécula encontrada em uma bactéria marinha pode ter um papel significativo no tratamento contra o câncer, em especial o câncer de pele do tipo melanoma. A pesquisa que levou à descoberta teve a participação de duas cientistas brasileiras e foi publicada na revista científica “Proceedings of the National Academy of Sciences” (PNAS) na segunda-feira (29). Chamada de seriniquinona, a molécula foi isolada de uma bactéria rara do gênero Serinicoccus, coletada em sedimentos de praias da República de Palau, pequeno país insular da Oceania. A coleta foi feita por uma equipe liderada pelo professor William Fenical, da Universidade da Califórnia em San Diego, que trabalha com um banco de mais de 20 mil cepas de bactérias marinhas para testar possíveis componentes com ação contra o câncer.

A bióloga Leticia Veras Costa Lotufo, professora da Universidade Federal do Ceará (UFC), uma das autoras do estudo, explica que a molécula seriniquinona é capaz de reconhecer uma proteína presente principalmente nas células cancerígenas: a dermicidina, que está relacionada à sobrevivência da célula. “Quando a molécula se liga nessa proteína, acaba ativando uma série de processos de morte celular”, diz a pesquisadora. “O inovador do trabalho é que a dermicidina é muito pouco estudada. Esta é a primeira substância descrita que teria o papel de modular a proteína. A dermicidina já era conhecida, assim como sua função pró-sobrevivência. Mas como alvo, ainda não tinha sido estudada.”

A dermicidina é mais expressa em células da pele, segundo Leticia, o que poderia explicar por que essa substância é mais eficaz contra o câncer de pele. Além de abrir a possibilidade de desenvolver drogas para tratamento de câncer que tenham como alvo a dermicidina, o estudo também abre caminho para uso da dermicidina como marcador de diagnóstico. O artigo publicado nesta segunda-feira descreve os resultados de testes feitos em células cancerígenas. Mas, segundo Leticia, testes com modelos animais já tiveram resultados positivos, ainda não publicados. Também participou do estudo a pesquisadora brasileira Paula Jimenez, além de outros pesquisadores da Universidade Califórnia em San Diego.(G1)
Créditos: WSCOM

Produção industrial avança 0,7% em agosto deste ano

Trabalho na indústriaA produção industrial brasileira cresceu 0,7% na passagem de julho para agosto deste ano. Entre junho para julho, o setor cresceu de 0,7%, depois de quatro meses de queda, que acumularam perda de 3,4%. A Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF) foi divulgada, hoje (2), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Apesar disso, a indústria recuou de 5,4% na comparação com agosto do ano passado. A produção industrial tem perdas acumuladas de 3,1%, no ano, e de 1,8% no período de 12 meses.
Na comparação de agosto com julho deste ano, apenas a produção de bens intermediários (insumos industriais) teve alta (1,1%). Os bens de capital (máquinas e equipamentos usados no setor produtivo) mantiveram-se estáveis. Já os bens de consumo duráveis tiveram queda de 3% e os bens de consumo semi e não duráveis, recuo de 0,8%.
Créditos: Agencia Brasil

Dilma defende creches como fator de redução da desigualdade

A candidata do PT à reeleição, Dilma Rousseff, destacou ontem (1) as ações de seu governo para oferecer mais vagas em creches em todo o país. Dilma apresentou dados sobre o que está em construção e o que já foi entregue, dizendo que a inclusão escolar de crianças de baixa renda é importante para a redução da desigualdade social.
A candidata, que não participou hoje de eventos de campanha, deu uma entrevista de apenas 18 minutos no Palácio da Alvorada. Com a voz rouca, Dilma pediu para responder apenas uma pergunta. “Nós iniciamos talvez uma grande revolução nessa área”, disse a presidenta aos jornalistas, antes de informar que foram contratadas 6.452 creches em seu governo, que se somaram às 1.938 do governo anterior. Segundo ela, 2.052 já foram entregues e estão funcionando, 4.055 estão sendo construídas e 2.283 estão em estágio inicial.
Dilma lembrou que a União está investindo na criação de creches e pré-escolas, contrariando uma tradição de que este papel seria somente das prefeituras. Segundo a candidata, foi criado um padrão de creches, com os critérios que elas deveriam ter. Ela destacou que o governo federal passou a assumir o custeio das creches até que as prefeituras passem a receber recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
Afirmando serem importantes os estímulos cognitivos e os não cognitivos para crianças com até 3 anos, Dilma ressaltou que a criança terá melhores condições de absorver o aprendizado quando for alfabetizada. “Por isso, uma creche feita com padrões de alta categoria atua de maneira fortíssima na raiz da desigualdade. Não é só renda, é a decorrência do que a renda priva das pessoas”, disse ela, após informar que o governo federal paga mais 50% de custeio quando a escola recebe criança do Bolsa Família.
“Chegamos a um determinado patamar em que, ou a gente revoluciona a educação num determinado sentido de incluir milhões de brasileiros desde a creche e a pré-escola, ou não incluiremos no futuro. Essa geração é a primeira que não passou fome e teve acesso à educação”, afirmou a candidata.
Créditos: Agência Brasil

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Dilma lidera em todas as regiões do país


Em pesquisa Datafolha divulgada ontem (30) terça-feira, a presidente Dilma Rousseff aparece com maior vantagem diante de seus adversários. Enquanto a lidera o primeiro turno isolada com 40%, Marina Silva (PSB) tem agora 25% e o senador tucano Aécio Neves alcança 20%.
A presidente apresenta mais intenções de voto nas cinco regiões do país. A maior vantagem é no Nordeste, a segunda região em número de eleitores e reduto eleitoral do PT, onde alcança 56%. Marina tem 24%; Aécio, 9%. Nos três Estados da região Sul, Dilma lidera isolada e apresenta tendência de crescimento: tem 39%; Aécio, 26%; Marina, 16%. No Sudeste e no Centro-oeste, região que reúne o maior número de eleitores, aparece com ligeira vantagem: tem 30%; Marina, 29%; Aécio, 25%.
Créditos: Brasil 247

Outubro Rosa: campanha de combate ao câncer de mama começa hoje

Outubro Rosa: campanha de combate ao câncer de mama começa nesta quarta (1) em BrasíliaComeça nesta quarta-feira (1) em Brasília a campanha Outubro Rosa, com o objetivo de mobilizar a sociedade sobre a importância do exame preventivo de câncer de mama. A partir das 18h30 prédios e monumentos públicos serão ilumiados com a cor rosa. A campanha deste ano terá também a exposição Recomeçar, que traz fotos de mulheres mastectomizadas (operação de retirada do seio). Após discursos de autoridades e anúncio da programação da campanha, haverá show musical com Dona Gracinha da Sanfona e Célia Porto e Panteão da Pátria Tancredo Neves – Praça dos Três Poderes.

Com o tema "Informação transparente, decisão consciente", a campanha no Distrito Federal pretende orientar as mulheres a procurar a unidade básica de saúde mais próxima de sua casa ou uma das cinco unidades móveis disponíveis para fazerem mamografias, ecografias e exames preventivos. Outubro Rosa é uma campanha de conscientização da prevenção do câncer de mama realizada anualmente no mês de outubro. O movimento teve início em 1990 durante a primeira Corrida pela Cura em Nova Iorque. Em 1997 entidades de outras cidades dos EUA começaram a promover atividades voltadas ao diagnóstico e prevenção da doença e o mês de outubro foi escolhido como marco para as ações.
Créditos: EBC

Na última semana de campanha, PT concentra força no estado de São Paulo

O PT está apostando todas as fichas nesta reta final de campanha no estado de São Paulo. Com intensas atividades do partido e suas principais lideranças no maior colégio eleitoral do país, a intenção é, senão garantir a eleição da presidenta Dilma Rousseff no primeiro turno, pelo menos levá-la ao segundo em situação relativamente confortável, provavelmente contra Marina Silva (PSB) ou mesmo Aécio Neves (PSDB).
Entre comícios, caminhadas e atos políticos, a agenda de campanha em São Paulo teve ontem (30) participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o candidato petista ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, na região oeste da Grande São Paulo, passando por Osasco, Itapevi, Carapicuíba e Barueri. Pela manhã, Padilha esteve com Dilma em Santos (litoral paulista).
Na companhia de Padilha e Dilma, Lula participou, ontem, de ato no Campo Limpo (região sul da capital), com a presença de 20 mil pessoas. Com o candidato ao Palácio dos Bandeirantes, também foi a Franco da Rocha.
Nesta quarta-feira (1°) Lula participa de duas agendas com Padilha na capital. Pela manhã, na Capela do Socorro, e no fim da tarde, na Cidade Tiradentes, tradicionais redutos do partido.
A força-tarefa do PT no estado inclui a presença do ministro da Saúde, Arthur Chioro, que na terça-feira assinou documento autorizando o funcionamento de um curso de medicina em Rio Claro (região de Campinas).
Ontem, Chioro esteve em Araçatuba e Bauru com a mesma finalidade. O governo federal já autorizou a instalação de 14 faculdades no estado de São Paulo. Também ontem o ministro da Fazenda, Guido Mantega, se reuniu com empresários ligados à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na sede da entidade, e anunciou medidas para incentivar a indústria, especificamente as exportadoras. Mantega destacou a necessidade de conceder crédito fiscal às empresas para aumentar a competitividade internacional no momento de crise internacional.
Segundo o deputado federal Vicente Paulo da Silva (PT-SP), o Vicentinho, líder do partido na Câmara dos Deputados, apostar em São Paulo na reta final é justificável. “São Paulo é um dos estados em que a Dilma perde. Como é o maior colégio eleitoral do país, 1% de votos em SP equivale a muitos por cento em outros estados”, explica o parlamentar.
O maior colégio eleitoral do país tem 32 milhões de eleitores. O percentual de 1% em São Paulo, 320 mil, equivale a 2,1% dos eleitores de Minas Gerais (15.248.681 votantes), 2,6% do Rio de Janeiro (12.141.145), 3,1% da Bahia (10.185.417), 4% do Paraná (7.865.950), 5% de Pernambuco (6.356.307), para citar alguns exemplos. Segundo a última pesquisa do instituto Datafolha, divulgada no início da noite de hoje, Dilma teria 40% das intenções de voto, seguida por Marina Silva, do PSB (25%), e o tucano Aécio Neves (20%).
“A Dilma e o Lula estão corretos em fazer um ‘investimento’ grande em São Paulo”, avalia Vicentinho. Ex-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema e da CUT, ele diz notar um ambiente já favorável às candidaturas petistas. “Ontem (29) passei o dia inteiro nas ruas, em Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, e nas fábricas. O clima hoje está muito melhor do que dois meses atrás. O povo está ficando cada vez mais consciente da consistência do programa da Dilma se comparado com o da Marina e no retrocesso do PSDB”, avalia.
No dia 5 de setembro, em reunião do partido na capital paulista, o ex-presidente Lula já anunciava que a intenção era conseguir ampliar a votação em São Paulo. “É uma questão de honra nossa, enquanto partido político, fazer a Dilma ganhar da Marina aqui em São Paulo”, afirmou ele na ocasião. No mesmo encontro, a ex-prefeita paulistana Marta Suplicy afirmou que o estado de São Paulo “é o coração da eleição”.
Em pesquisa Datafolha divulgada um dia antes do encontro de 5 de setembro, a petista tinha 23% das intenções de voto no estado contra 42% de Marina Silva e 18% de Aécio Neves (PSDB). De acordo com os números do mesmo instituto divulgados três semanas depois, a diferença, então de 19 pontos percentuais entre as candidatas do PT e do PSB caiu para apenas cinco. O estudo do Datafolha do dia 26 indicou Marina com 32%, Dilma com 27% e Aécio Neves com 22% no estado de São Paulo.
Créditos: Rede Brasil Atual