quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Dilma defende creches como fator de redução da desigualdade

A candidata do PT à reeleição, Dilma Rousseff, destacou ontem (1) as ações de seu governo para oferecer mais vagas em creches em todo o país. Dilma apresentou dados sobre o que está em construção e o que já foi entregue, dizendo que a inclusão escolar de crianças de baixa renda é importante para a redução da desigualdade social.
A candidata, que não participou hoje de eventos de campanha, deu uma entrevista de apenas 18 minutos no Palácio da Alvorada. Com a voz rouca, Dilma pediu para responder apenas uma pergunta. “Nós iniciamos talvez uma grande revolução nessa área”, disse a presidenta aos jornalistas, antes de informar que foram contratadas 6.452 creches em seu governo, que se somaram às 1.938 do governo anterior. Segundo ela, 2.052 já foram entregues e estão funcionando, 4.055 estão sendo construídas e 2.283 estão em estágio inicial.
Dilma lembrou que a União está investindo na criação de creches e pré-escolas, contrariando uma tradição de que este papel seria somente das prefeituras. Segundo a candidata, foi criado um padrão de creches, com os critérios que elas deveriam ter. Ela destacou que o governo federal passou a assumir o custeio das creches até que as prefeituras passem a receber recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
Afirmando serem importantes os estímulos cognitivos e os não cognitivos para crianças com até 3 anos, Dilma ressaltou que a criança terá melhores condições de absorver o aprendizado quando for alfabetizada. “Por isso, uma creche feita com padrões de alta categoria atua de maneira fortíssima na raiz da desigualdade. Não é só renda, é a decorrência do que a renda priva das pessoas”, disse ela, após informar que o governo federal paga mais 50% de custeio quando a escola recebe criança do Bolsa Família.
“Chegamos a um determinado patamar em que, ou a gente revoluciona a educação num determinado sentido de incluir milhões de brasileiros desde a creche e a pré-escola, ou não incluiremos no futuro. Essa geração é a primeira que não passou fome e teve acesso à educação”, afirmou a candidata.
Créditos: Agência Brasil

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