O volume de água do Sistema Cantareira, principal manancial de abastecimento de água de São Paulo, atingiu neste sábado (11) o menor nível da história, passando a 5%, segundo o monitoramento diário feito pela Sabesp. Há um ano, o nível do sistema era 39,8%. O índice pluviométrico no mês no sistema é 0,4 milímetros (mm). A média histórica de chuva para outubro, segundo a Sabesp, é 130,8 mm.
Também nesta sexta-feira, a Sabesp entregou para a Agência Nacional de Águas (ANA) o plano para a exploração da segunda cota do volume morto do Sistema Cantareira. Segundo a ANA, o plano e as regras de funcionamento dos equipamentos de bombeamento já instalados no sistema, e também os previstos para serem implantados, são imprescindíveis para a análise e a autorização dos volumes adicionais do segundo volume morto. “A análise dos documentos será feita pela ANA o mais rápido possível”, disse a agência em nota.
Mais cedo, a Justiça determinou, por meio de liminar, que a segunda cota do volume morte não seja usada pela Sabesp (que é submetida ao governo do estado de São Paulo administrado por Geraldo Alckmin) e que a ANA e o Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo (Daee) revejam as vazões de retiradas do Sistema Cantareira pela companhia. O objetivo é garantir que o consumo da primeira parte da reserva técnica não se esgote antes de 30 de novembro e que não haja prejuízos às vazões para a bacia hidrográfica dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí.
A decisão proibiu a captação de águas da segunda parte do volume morto dos reservatórios Jaguari/Jacareí e Atibainha, abaixo da cota de 815 metros e 777 metros.
Créditos: Rede Brasil Atual
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