domingo, 2 de novembro de 2014

Na Paulista, manifestantes pedem novo Golpe Militar


Aproximadamente mil pessoas, segundo estimativa da Polícia Militar, participam neste sábado, 1º, de manifestação na avenida Paulista contra a reeleição da presidente Dilma Rousseff, do PT. Inconformados com o resultado das eleições, além de pedirem a saída da petista, os manifestantes defenderam um novo golpe militar no país.
O evento foi organizado pelas redes sociais e apenas 1% das pessoas que confirmaram presença efetivamente compareceram. Os manifestantes fecharam uma das faixas da avenida Paulista, no sentido Paraíso. A caminhada teve início em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), e a expectativa é de que se desloque até a Catedral da Sé, no centro de São Paulo.
"É necessário a volta do militarismo. O que vocês chamam de democracia é esse governo que está aí?", criticou o investigador de polícia Sérgio Salgi. Com cartazes e faixas, os indignados acusaram o resultado das eleições deste ano de ser a "maior fraude da história" e o PT de ser "o câncer do Brasil". "Pé na bunda dela [presidente], o Brasil não é a Venezuela", gritaram.
Uma das estrelas da manifestação, o deputado federal eleito Eduardo Bolsonaro (PSC-SP), filho do deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), foi apresentado ao microfone como "alguém de uma família que vem lutando muito pelo Brasil". "Eu voto no Marcola, mas não voto na Dilma, porque pelo menos o Marcola tem palavra", disse o jovem Bolsonaro, em referência a Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, um dos líderes da facção criminosa PCC.
Créditos: Brasil 2247

Multas para ultrapassagem forçada e "rachas" estão mais caras

A Polícia Rodoviária Federal estima que 180 mil veículos devem deixar o DF no feriado prolongado. Segundo a PRF, o movimento é maior na BR-040, em direção a Minas Gerais e ao Rio (Valter Campanato/Agência Brasil)As multas para motoristas flagrados em ultrapassagens forçadas ou em local proibido estão até dez vezes mais caras. As mudanças passaram a valer a partir de ontem (1º), data do início da vigência da Lei 12.971, que alterou 11 artigos do Código de Trânsito Brasileiro. A nova legislação também aumenta a punição para quem for pego praticando corrida, disputa ou competição automobilística, o chamado "racha".
O valor da multa para o motorista que forçar passagem entre veículos em pistas de duplo sentido passará de R$ 191,54 para R$ 1.915,40, além da suspensão do direito de dirigir. A sanção para ultrapassagens de risco, que normalmente obriga o outro veículo a sair da pista para evitar acidentes, dobrará se houver reincidência no período de até um ano. Nesse caso, o valor será R$ 3.830,80.
A multa para quem ultrapassar em situações perigosas ou em locais proibidos, como faixas de pedestres, curvas, trevos, túneis, pontes, faixas duplas contínuas e acostamentos, aumentou de R$ 127,69 para R$ 957,70. O valor da punição também dobrará no caso de reincidência em 12 meses.
Conforme a Polícia Rodoviária Federal (PRF), as mudanças objetivam, principalmente, a redução do número de batidas frontais, causadas, em sua maioria, por ultrapassagens indevidas. A PRF constatou que esse tipo de acidente é o que mais provoca mortes.
“As estatísticas da PRF mostram que aproximadamente 4% dos acidentes são do tipo colisão frontal. Responsáveis por 34% das mortes em rodovias federais, eles são ocasionadas por pessoas que tentam realizar ultrapassagens em locais proibidos ou de maneira forçada em locais permitidos”, explicou Stênio Pires, inspetor da PRF.
Segundo Pires, multas mais caras inibem infrações desse tipo. “Queremos que as pessoas que não respeitam a legislação tenham receio de cometer a infração. Se elas não têm consciência, que, pelo menos, tenham medo dos altos valores das multas”,ressaltou.
Dados da PRF indicam que, entre janeiro e setembro deste ano, 10% das infrações registradas nas rodovias federais foram por ultrapassagens indevidas. Acrescentam que, no mesmo período, mais de 2 mil mortes tiveram como causa as colisões frontais.
Para Paulo César Marques, especialista em trânsito e professor da Universidade de Brasília, o aumento no valor das multas só terá eficácia com maior fiscalização. “As ultrapassagens são identificadas com a presença física de um agente de trânsito. Por isso, o aumento do valor das multas, que têm função de penalizar e punir, precisa ser acompanhado de fiscalização mais rigorosa”, adiantou.
As punições para quem praticar "racha" também estão mais duras. De acodo com a lei, caso haja morte, a pena será de cinco a dez anos de prisão. Responsáveis por lesões graves durante a corrida serão punidos com prisão de três a seis anos. O texto também aumenta para R$ 1.915,40 as multas aplicadas para rachas e arrancadas perigosas.
Créditos: Agencia Brasil

Nono dígito em celulares começa a valer neste domingo para cinco estados

Brasil atinge 273 milhões de celularesA partir de hoje, quem for ligar para celulares do Amapá, Amazonas, Maranhão, Pará e de Rondônia deverá discar o dígito 9 antes do número do telefone. A medida começa a valer à meia-noite (horário de Brasília) e abrangerá 453 municípios nos cinco estados. No momento da discagem, o nono dígito deve ser acrescentado por todos os usuários de telefone fixo e móvel que liguem para celulares desses estados, independentemente do local de origem da chamada. Os números atuais, com oito dígitos, continuarão a funcionar por dez dias. A partir de 12 de novembro até 9 de fevereiro, chamadas feitas com oito dígitos serão interceptadas e uma mensagem sonora informará sobre a necessidade de se colocar o 9 à frente do número. Depois disso, as chamadas sem o nono dígito não serão completadas. 
A medida já foi implementada no Espírito Santo, Rio de Janeiro e em São Paulo e tem como objetivo ampliar a oferta de números de celulares no país. Em 31 de maio de 2015 está prevista a inclusão do nono dígito nos estados de Alagoas, Pernambuco, da Paraíba, do Rio Grande do Norte, Ceará e Piauí. A partir de 11 de outubro de 2015, será a vez de Minas Gerais, da Bahia e de Sergipe. Até o fim de 2016, todo o território nacional terá o nono dígito, com a inclusão do Paraná, de Santa Catarina, do Rio Grande do Sul, de Rondônia e do Acre, além da Região Centro- Oeste.
Além de comunicados pelos jornais, nos portais das operadoras, nas faturas de serviços e nas redes sociais, os usuários vão receber mensagens de texto por SMS. A Agência Nacional de Telecomunicações também disponibilizou uma cartilha detalhando como será o processo de transição.
O cliente é responsável pela atualização dos dados, bem como de sua agenda de contatos. As operadoras prometem disponibilizar aplicativos para fazer a mudança automática nas agendas dos celulares. Também é preciso ficar atento para as atualizações necessárias no caso de aplicativos que usam os números de celulares. O WhatsApp, por exemplo, que permite a troca gratuita de mensagens, já faz a atualização automática da numeração, mas pode haver interrupção no envio de mensagens no período da mudança, necessária para a sincronização das contas. Outros aplicativos, como o Viber, usado para fazer chamadas grátis por meio da internet, precisam de adaptação nos locais onde há mudança de número.
Créditos: Agencia Brasil

Epidemia de ebola já atingiu 13.567 pessoas e já matou 4.951 pessoas

Dados divulgados sexta-feira (31) pela Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que 4.951 pessoas morreram de ebola desde o início do atual surto da doença, no começo deste ano. Desde então, 13.567 pessoas foram contaminadas pelo vírus.
O surto da doença está concentrado em três países africanos: Serra Leoa, na Libéria e na Guiné, onde 13.540 pessoas foram contaminadas pelo vírus e 4.941 morreram. Todos os distritos da Libéria e de Serra Leoa registraram casos de ebola.
Mali, Nigéria e Senegal, também na África, Estados Unidos e Espanha tiveram casos iniciais da doença, importados dos países onde há epidemia e/ou transmissão localizada. Em outro país africano, a República Democrática do Congo, foram registrados casos da doença totalmente desconectados do surto.
A Nigéria teve 20 casos e oito mortes e o Senegal, um. Os dois países já são considerados livres do ebola. No Mali, a única paciente com ebola morreu. Na Espanha, uma enfermeira foi contaminada pelo vírus e, apesar da gravidade do caso, foi curada. Nos Estados Unidos, quatro pessoas contraíram o vírus e uma delas morreu.
Na República Democrática do Congo, 66 pessoas tiveram ebola e 49 morreram. Os casos da doença nesse país estão totalmente desconectados dos anteriormente citados. Faz 20 dias que o país não tem notificação de novos casos – quando completar 42 dias sem registro, será considerado livre do ebola.
No Brasil, o governo ainda considera remota a possibilidade de disseminação do vírus, já que não há voos diretos vindos dos países onde há surto. Mesmo assim, o Ministério da Saúde decidiu aferir a temperatura de passageiros  procedentes da Guiné, de Serra Leoa e da Libéria que desembarcam no Brasil, em uma tentativa de identificar casos suspeitos de ebola. A medida foi anunciada pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro, e já está sendo implementada desde as 5h de hoje no Aeroporto Internacional de Guarulhos.
Normalmente o ebola se manifesta entre cinco e 21 dias depois da contaminação. Inicialmente, após o contato e a infecção pelo ebola, o principal sintoma é a febre, que pode vir associada a dores no corpo (músculos e  garganta) e de cabeça. Náuseas, vômitos e diarreia podem vir em seguida. Com a evolução da doença, o paciente começa a ter sangramentos, que podem ser na pele, na boca e no intestino, o que pode levar à morte.
Créditos: Agência Brasil

sábado, 1 de novembro de 2014

Quem apostou contra, perdeu. E perderá mais

Depois de sofrer, durante toda a eleição, com baixas no mercado financeiro a cada vez que experimentava alta nas pesquisas, a presidente Dilma Rousseff pode se sentir vingada. Nesta semana que se seguiu à sua eleição em segundo turno, a Bolsa de Valores de São Paulo acumulou alta de 5,18%.

Foi a melhor semana desde março, quando a eleição começou a ficar mais acirrada. Apenas nesta sexta-feira 30, o Ibovespa subiu 4,38%. Nada menos que 18 companhias tiveram suas ações valorizadas em mais de 20% desde a reeleição de Dilma, no domingo 26. O dia seguinte, de resto, considerado como o momento da ressaca para quem torceu e atuou contra a vencedora final, foi o único a registrar fechamento no vermelho.
Emblemática da onda especulativa negativa que tomou o mercado de assalto no período eleitoral, a Petrobras viu seus papeis subirem 6,70% também nesta sexta 31. Esse desempenho esteve diretamente ligado a um reajuste no preço dos combustíveis que está sendo examinado pelo Conselho de Administração. A reunião que começou na sexta 31 será concluída na terça-feira 4, o que sugere uma segunda-feira de novas altas para os papéis da estatal. Para quem não se lembra, Dilma prometera um reajuste nos combustíveis para este final de ano. Era uma questão de acreditar. Na mesma sintonia, as ações da Vale, que tem forte presença do governo em seu comando, subiram 5,12%.
O cenário externo, com bons indicadores de retomada do crescimento nos Estados Unidos, também vai colaborando para o bom humor. Mas o que está mesmo dando sustentação à escalada é a perspectiva de a presidente escolher um nome amigável aos investidores e empresários para ser seu futuro ministro da Fazenda.
Segundo notícia veiculada pelo site Valor Pro, o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, já teria sido convidado pela presidente, mas declinou sob a alegação de ter "um estupendo desafio" a completar na instituição que lidera. Mas Dilma ainda tem dois ases na mão. Descansando, neste momento, em Aratu, na Bahia, a presidente emitiu sinais a auxiliares de que está considerando seriamente o nome do ex-presidente do BC Henrique Meirelles.
"A presidente não briga com os fatos", justificou um interlocutor de Dilma, referindo-se à ótima repercussão que o nome de Meirelles encontra não apenas no mercado financeiro, mas também no empresariado. O trabalho dele à frente do BC durante o governo Lula é considerado irrepreensível. Na gestão de Meirelles, o País acumulou reservas internacionais superiores a US$ 300 bilhões. A inflação, por outro lado, posicionou-se dentro da meta.
No passado, quando Dilma era ministra-chefe do Casa Civil e Meirelles pilotava o BC, ambos tiveram discussões acesas exatamente em torno da política econômica. Agora, porém, a presidente já teria superado as diferenças e, em nome de uma retomada mais veloz do crescimento econômico, concordaria em chamar Meirelles para chefiar sua equipe econômica. A dúvida está na certeza de que ele pedirá autonomia absoluta para trabalhar, enquanto a presidente não quer abrir mão de ter a palavra final nas decisões mais importantes.
Na equipe de Dilma, a impressão maior é a de que o anúncio do novo ministro da Fazenda será feito somente a partir da segunda quinzena de novembro. Foi isso o que ela própria adiantou em entrevistas antes de tirar sua semana de descanso. Mas também aí a presidente pode surpreender e participar da reunião do G-20, na Austrália, nos dias 15 e 16 de novembro, com seu novo ministro à tiracolo.
Ex-secretário-executivo da Fazenda, o economista Nelson Barbosa prossegue sendo um nome que Dilma sabe poder contar. Ambos têm bastante afinidade e confiança. Quando ele estava no cargo, a presidente mais de uma vez mostrou preferência por despachar sobre assuntos econômicos com o próprio Barbosa do que com o titular Guido Mantega.
Assim como Meirelles, Barbosa também é um nome bastante palatável ao mercado. No entorno de Dilma, o que se diz, em tom de brincadeira, é que, com Barbosa, o dólar ficaria em R$ 2,50, mas com Meirelles desceria para R$ 2,00. O que se tem, hoje, é que Dilma está focada entre essas duas alternativas. Com a aparente tranquilidade na Bovespa, ela sabe que ganhou mais tempo para pensar. Na segunda-feira 2, Dilma retorna de férias e retoma as articulações do novo ministério. Quem apostar contra ela, como se vê, tem mais chances de perder do que de ganhar.
Créditos: Brasil 247

Descoberto gene responsável por doencas

Um gene mutado é responsável por alguns casos de alterações cardíacas e morte súbita, segundo uma pesquisa de cientistas espanhóis publicada nesta quarta-feira (29). A pesquisa comandada por Carlos López-Otín, catedrático de Bioquímica e Biologia Molecular da Universidade de Oviedo e Xose S. Puente do Instituto de Oncologia da mesma universidade, analisou o genoma de pacientes com miocardiopatia hipertrófica. "O estudo genômico nos permitiu concluir que mutações no gene FLNC, codificante de uma proteína denominada filamina C, causam miocardiopatia hipertrófica em oito das famílias estudadas", afirmou Puente.

Em declarações à Agência Efe, Ana Gutiérrez-Fernández, co-autora do estudo, publicado na Nature Communications, comenta que o novo gene identificado "permite explicar a causa da doença em um grupo de pacientes sem mutações nos genes conhecidos". A descoberta permitirá identificar as pessoas portadoras desta mutação no gene FLNC, fazer um "acompanhamento clínico mais personalizado" e aplicar um tratamento específico e, inclusive, se for necessário, se poderá implantar nelas um desfibrilador que evite o processo que desencadeia a morte súbita nestes pacientes, destacou a pesquisadora.(R7)
Créditos: WSCOM

Mulheres são responsáveis por 37,3% dos lares brasileiros

mulAs mulheres eram as principais responsáveis por 37,3% dos lares brasileiros em 2010, informou nesta sexta-feira (31) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio da pesquisa "Estatísticas de Gênero – Uma análise dos resultados do Censo Demográfico 2010". A proporção cresce para 39,3% quando considerados os domicílios das áreas urbanas ante 24,8% nos das rurais.
A pesquisa mostra ainda que, quando os cônjuges vivem juntos e com os filhos, as mulheres são consideradas responsáveis em 22,7% das residências. Quando apenas um dos pais vive com os dependentes, as mulheres passam a responder por 87,4% dos lares. O IBGE informa que a identificação do responsável parte do entrevistado: este aponta quem é reconhecido como tal pelos demais membros da família.
Quando considerada a cor ou raça do responsável pela família, as mulheres brancas têm uma taxa menor que as pretas e pardas: estas últimas são integradas pelo IBGE em um único indicador como negras. Enquanto o primeiro grupo responde por 35,6% dos lares em que brancos são chefes de família, ficando abaixo da média nacional, o segundo grupo comanda 38,7% das residências em que pretos e pardos chefiam.
A participação das mulheres como responsáveis supera a média nacional quando analisados os domicílios com menor renda. Quando o ganho per capita é de até meio salário mínimo (R$ 362), a proporção de mulheres chefiando sobe para 40,8% e chega a 46,4% nas áreas urbanas. Já quando a renda é de mais de dois salários por pessoa da família (R$ 1.448), a taxa cai para 32,7%, cinco pontos percentuais abaixo da média geral (37,3%).
Sem levar em consideração o chefe da família, o IBGE mostra que a participação das mulheres em 2010 era de 40,9% da renda dos lares, enquanto a contribuição dos homens estava em 59,1%. Apesar de chefiarem menos famílias nas áreas rurais, as mulheres têm maior contribuição na renda dessas residências, com 42,4%, contra 40,7% das famílias que moram nas áreas urbanas.
As mulheres nordestinas são as que mais participam da renda familiar, com 46,8%. Os lares rurais do Nordeste são os únicos em que a participação delas supera a dos homens, com 51%. Em grande parte das cidades dessa região, além de Tocantins, Minas Gerais e Amazonas, as mulheres respondem por mais da metade da renda familiar, enquanto em São Paulo, sul e oeste de Minas, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, a participação feminina é menor. Os domicílios rurais do Centro-Oeste são os que registram menor participação feminina na renda, de 26,8%. Ainda segundo a pesquisa, as mulheres pretas e pardas têm maior participação na renda de suas famílias que as brancas, com uma proporção de 42% contra 39,7%.
Créditos: Rede Brasil Atual