terça-feira, 16 de dezembro de 2014

PGR denuncia Bolsonaro ao Supremo por incitação ao crime de estupro

PGR denuncia Bolsonaro ao Supremo por incitação ao crime de estuproA Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou hoje (15) o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) ao Supremo Tribunal Federal (STF) por incitação ao crime de estupro. No dia 9 deste mês, em discurso no plenário da Câmara, Bolsonaro disse que só não estupraria a deputada Maria do Rosário (PT-RS) porque ela “não merece”. No dia seguinte, o parlamentar refirmou a declaração em entrevista ao jornal Zero Hora.

Na denúncia, a vice-procuradora-geral da República, Ela Wiecko, afirma que a declaração de Bolsonaro indica que um homem pode estuprar uma mulher que ele "entenda ser merecedora do estupro”.  O pedido de abertura de investigação será julgado pelo ministro Luiz Fux. Além da denúncia na Justiça, o parlamentar é alvo de uma representação protocolada pelo  PT, PCdoB, PSOL e PSB, no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados.  Os partidos pedem a cassação do mandato de Bolsonaro pelas ofensas à deputada.
Créditos: Agencia Brasil

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Novo extintor será exigido a partir de 1º de janeiro de 2015

A partir de 1º de janeiro de 2015, qualquer veículo só poderá circular se estiver equipado com extintor de incêndio do tipo ABC. Os equipamentos permitidos atualmente pela legislação federal, do tipo BC, deverão ser substituídos até 31 de dezembro de 2014.
Extintores com carga de pó do tipo ABC também são eficazes no combate ao fogo que se propaga por materiais sólidos, como bancos, tapetes e painéis do carro, por exemplo. Equipamentos do tipo BC servem apenas para eliminar chamas causadas por líquidos inflamáveis (gasolina, óleo diesel, querosene, etc.) e equipamentos elétricos (bateria, fiação, etc.).
Mais seguro, o novo extintor tem validade maior, de cinco anos; o do tipo BC vence a cada três anos e pode ser reabastecido uma vez, com validade de um ano após a nova carga. Agora, passado o prazo de validade, será necessário descartar o equipamento e adquirir um novo.
Válida para todo o país, a regra inclui carros de passeio, utilitários, camionetas, caminhonetes, caminhão, caminhão-trator, ônibus, micro-ônibus e triciclos de cabine fechada, por exemplo. A exceção são as motocicletas, uma vez que o extintor de incêndio não é obrigatório para esse tipo de veículo.
A mudança foi determinada pela Resolução 157/2004 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). A norma foi confirmada em novembro de 2009, quando se fixou o início da obrigatoriedade do novo extintor a partir de 1º de janeiro de 2015. Veículos zero Km já saem de fábrica com o equipamento do tipo ABC desde que a norma federal foi estabelecida.
Fiscalização
De acordo com o artigo 230 do Código de Trânsito Brasileiro, conduzir veículo sem equipamento obrigatório é infração grave, com multa de R$ 127,69 e cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) do proprietário do veículo, que deverá ser retido para regularização.
Também é infração de trânsito, com a mesma penalidade, se o extintor estiver fora do prazo de validade ou com lacre rompido, não tiver selo do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e for transportado fora do lugar indicado (no porta-malas, por exemplo). O extintor deve ficar acoplado em um dos bancos dianteiros dos veículos, para facilitar o acesso ao equipamento.
Mesmo dentro da validade, é importante verificar se o extintor está cheio e mantém a pressão ideal. O ponteiro do manômetro (uma espécie de relógio acoplado ao equipamento) deve sempre estar na área verde. Se apontar para a parte vermelha, indica que deve ser trocado. Com foto e informações do Detran/SP.
Créditos:  Tv Imagem Net

Beneficiários do INSS têm até 30 de dezembro para fazer comprovação de vida

Aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) têm até o dia 30 de dezembro para comprovação de vida e a renovação da senha na rede bancária, caso contrário, o benefício será suspenso. Os bancos não funcionam no dia 31. O alerta é da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), que pede às pessoas que evitem o procedimento na última hora.

A comprovação de vida deve ser feita na instituição em que o segurado recebe. É importante destacar que o procedimento é obrigatório e deve ocorrer anualmente, segundo comunicado da federação. A prova de vida é importante no combate a fraudes e inconsistências no pagamento de benefícios. Após a conferência e validação dos dados, o beneficiário recebe uma nova senha.

Os bancos garantem que estão alertando os clientes sobre o fim do prazo por meio de avisos impressos nos extratos bancários e mensagens que podem ser lidas nas telas do caixa eletrônico, no momento do saque do benefício. O segurado ou pensionista deve levar um documento de identificação com foto, como a carteira de identidade, Carteira de Trabalho, Carteira Nacional de Habilitação, entre outros. Os bancos que têm tecnologia para fazer a identificação biométrica poderão utilizá-la. 
Caso esteja impedido de ir à agência bancária, o beneficiário deve fazer a prova de vida por meio de um procurador devidamente cadastrado no INSS. Para se cadastrar, o procurador deverá comparecer a uma agência da Previdência Social e apresentar a procuração devidamente assinada. 

O modelo da procuração pode ser encontrado no site do ministério. Outra opção é uma procuração registrada em cartório, se o beneficiário for não alfabetizado, informa o INSS. Além disso, é necessária a apresentação de atestado médico (emitido nos últimos 30 dias) que comprove a impossibilidade de locomoção do beneficiário ou atestado de vida emitido por autoridade consular, no caso de ausência por motivo de viagem ou de residência no exterior, além dos documentos de identificação do beneficiário e do procurador.

Na última sexta-feira (12), o Ministério da Previdência Social divulgou o calendário de pagamento dos benefícios em 2015, que pode ser consultado na página da Previdência Social na internet. Em janeiro de 2015, a folha de pagamento do INSS tem início no dia 26 de janeiro e término no dia 6 de fevereiro. Para saber o dia de pagamento, os beneficiários devem observar o último número do cartão de benefício, excluindo-se o dígito. Foto: EBC
Créditos: Agencia Brasil

Idosos são maioria dos brasileiros com depressão

A pesquisa Nacional de Saúde divulgada nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou que, em 2013, um total de 11,2 milhões de brasileiros foram diagnosticados com quadro de depressão – número que representa 7,6% das pessoas com 18 anos ou mais de idade. E no recorde das faixas etárias, os idosos são os que mais sofrem.
De acordo com o levantamento do IBGE, os brasileiros entre 60 e 64 anos foram maioria (11,1%), bem diferente da população entre 18 e 29 anos, o menor percentual da pesquisa (3,9%). Para o conselheiro da Associação Brasileira de Psiquiatria Sérgio Tamai, são dois os principais fatores que explicam este dado relevante.
“Tradicionalmente, existem casos mais graves, depressões mais severas que aparecem nessa faixa etária muito relacionadas com outras doenças crônicas. Muitos casos estão associados por exemplo com início de Alzheimer, Parkinson, cujos primeiros sintomas são quadros depressivos”, explicou o psicanalista.
“E outra coisa: muitas das medicações que as pessoas fazem uso tem efeito depressivo, então o idoso que está com o problema de angina, por exemplo, pode apresentar quadro pelo uso do medicamento que contém substâncias nesse sentid”, analisou ainda. “Por fim, acredito que tenha a questão do quadro da aposentadoria, hoje mais complicada, e com os filhos bancando as despesas dele, isso gera um estresse muito grande e o que aumenta a incidência”, completou.
As regiões sul e sudeste, sempre de acordo com o IBGE, seguiram no topo das lista das pessoas diagnosticadas com depressão, com 12,6% e 8,4%, respectivamente – contra 7,2% (Centro Oeste), 5% (Nordeste) e 3,1% (Norte). Este dado geográfico, na opinião de Tamai, está mais relacionado ao acesso a informação do que num comparativo com uma vida mais tranquila – já que os centros urbanos sempre concentram o maior número de pessoas com este quadro.
“Um centro onde as pessoas são mais informadas sobre o que é depressão, elas até procuram mais tratamento e reconhecem mais a depressão de uma maneira mais clara. As pessoas são mais esclarecidas”, explica na relação entre a área urbana (8%) e a rural (5,6%). “Para quem não tem tanta informação, a depressão pode ser relacionada com uma canseira”, por exemplo.
Sobre a falta de procura profissional para tratar da questão, uma vez que, segundo o levantamento, 73,4% das pessoas diagnosticadas com depressão não procuraram tratamento, Tamai volta ao tema central do preconceito. “Ainda é muito grande, sem dúvida”, diz.
“É um conceito que a gente trabalha muito com a psicofobia, fazemos campanha em relação a isso usando celebridades para quebrar essa barreira. Não é só o Brasil. Nos EUA, metade da população não procura ajuda. É uma questão que se evita”, explica ainda.
“Existe o preconceito e isso é ruim, porque as pessoas acabam tendo alguns comportamentos complicados. Muita gente deprimida começa a fazer abuso de substância, como álcool, remédios para insônia ou uso de estimulantes, como cocaína. Estou para baixo e começo a fazer esse uso e agravando o quadro”, finaliza. (Terra)
Créditos: WSCOM

Escolas estaduais não têm nem material de higiene

trato1.jpgO governo do estado de São Paulo cortou em novembro a verba enviada a escolas da zona oeste da capital para compra de produtos de higiene e materiais de escritório, o que fez com que instituições de ensino da rede estadual terminassem o ano letivo sem papel higiênico, folhas sulfite, sabonetes, copos descartáveis e outros itens básicos, como denunciaram à RBA professores e diretores, que não quiseram se identificar, temendo represálias. A previsão é que a situação seja normalizada em janeiro. Segundo os professores e gestores ouvidos, as escolas também ficarão sem a verba que anualmente era encaminhada para a realização de reformas no prédio e sem o dinheiro para contratação de professores-estagiários e para realização de atividades culturais fora da escola, como foi comunicado à eles em uma reunião oficial da Secretaria de Educação.
Os cortes ocorrem em um contexto de três déficits orçamentários anuais consecutivos do governo Alckmin em um ano marcado por forte campanha eleitoral do governo paulista e pela crise da água. “Papel higiênico foi o que mais faltou, mas ficamos sem sabonete e materiais para secretaria. Não conseguimos comprar nem folhas de sulfite”, relata o vice-diretor de uma escola estadual na capital paulista, que não quis se identificar.
Os materiais escolares e produtos básicos para manutenção predial são comprados por meio da chamada Verba Gimba, que deveria ser entregue mensalmente às escolas, de acordo com o número de alunos. Ela foi cortada em algumas unidades entre novembro e dezembro, segundo o vice-diretor, o que obrigou os gestores a tirarem dinheiro de outros projetos. “Ficamos sem papel higiênico e sem folhas para secar as mãos”, afirmou uma professora de outra escola da rede estadual também na capital paulista, que igualmente manteve identidade em sigilo.
A Secretaria de Estado da Educação negou, via assessoria de imprensa, que faltem materiais nas escolas da rede. No entanto, afirmou que "o sistema da rede de suprimentos, que passa por replanejamento, será reaberto às unidades nos primeiros dias úteis do mês de janeiro. Em 2014, a rede de suprimentos recebeu um investimento de R$ 87 milhões, R$ 3 milhões a mais do que os R$ 84 milhões pagos no ano passado”, diz uma nota enviada àRBA. “Além dessa rede, para a qual os pedidos para o mês de novembro e alguns dias de dezembro foram feitos em outubro, as 5.000 escolas estaduais dispõem ainda de recursos que podem ser solicitados às 91 diretorias regionais de ensino para compras emergenciais de materiais de consumo.”
De acordo com dados do Sistema de Informações Gerenciais da Execução Orçamentária (Sigeo), obtidos pelaRBA, o montante encaminhado pelo governo do estado para “outros materiais de consumo” foi reduzido em 40,7% entre setembro e outubro, último mês com dados fechados.
O dinheiro para o Trato na Escola – total de R$ 7,9 mil que as instituições de ensino recebem todo janeiro para realizar pequenas reformas, como pintura, conserto de janelas e compra de novas carteiras – também foi cortado, segundo os professores e gestores ouvidos. “Só sabemos que a verba não vai vir no ano que vem, mais nada”, lamentou um dos gestores que manteve contato com a reportagem. Segundo o Sigeo, a verba para  a rubrica “reforma de imóveis” caiu 44,4% entre setembro e outubro.
De acordo com a Secretaria de Educação, o dinheiro utilizada para reparos, como pintura antes do início do ano letivo, será mantida no orçamento para a manutenção de escolas em 2015. O órgão, porém, não confirmou se o dinheiro do Trato na Escola será encaminhado às instituições em janeiro. Em nota, a secretaria informou que “a média investida no Trato na Escola era de R$ 40 milhões. O investimento em obras e manutenção das escolas passará de R$ 669,5 milhões em 2014 para R$ 995 milhões no próximo ano”.
Segundo os professores e gestores ouvidos pela RBA, também foram cortadas as verbas para realização de atividades fora de escola, do programa chamado Cultura é Currículo, e para a contratação de estudantes de licenciatura para estágios remunerados, pelo Residência Educacional, que funcionou na rede por apenas nove meses. “Informaram apenas que o Residência Educacional foi extinto e que é para liberar os bolsistas em 30 de dezembro, porque os contratos não serão renovados. O Cultura é Currículo foi até outubro. Em novembro já não tínhamos mais”, disse o vice-diretor. A Secretaria de Estado da Educação negou o corte de verbas nos dois projetos.

Gestão fiscal

O governo Alckmin apresentou três déficits orçamentários consecutivos. Em 2011 foi de R$ 723,9 milhões; em 2012 de R$ 240,5 milhões; e em 2013 fechou em R$ 995 milhões. São Paulo só havia registrado superávits entre 1998 e 2010. A Secretaria da Fazenda informou, em nota, que “de 2011 a 2013, as expectativas de crescimento da economia no início de cada ano foram sucessivamente frustradas” e que “para não comprometer demasiadamente a execução de investimentos programados para cada ano, o Estado de São Paulo optou por utilizar recursos acumulados por meio dos superávits orçamentários dos exercícios anteriores.”
Em 10 de novembro deste ano, o governador Geraldo Alckmin publicou o decreto de número 60.887, que determinou que a média de realização das despesas correntes nos órgãos da administração estadual no último trimestre de 2014 “não poderá exceder a média do valor liquidado no período de abril a setembro de 2014” e que, por isso, os limites de gastos no último trimestre serão fixados por Unidade Gestora Executora e que poderá haver redistribuição de uma unidade para outra “de acordo com a priorização de gastos”.
“Trata-se de medida para assegurar que o orçamento de custeio seja liquidado de acordo com a efetiva realização no ano e evitar inscrições em restos a pagar para cobertura de despesas em exercícios futuros”, informou a Secretaria da Fazenda, em nota.
Só entre janeiro e agosto deste ano, a verba que havia sido orçada para “outras despesas correntes” – que envolvem o custeio das secretarias, excluindo o pagamento de pessoal e a transferência de impostos aos municípios – correspondia a 38,58% do orçamento do estado. Já foram pagos o equivalente a 42,57% da receita. Por Sarah Fernandes, da RBA
Créditos: Rede Brasil Atual

Exportações crescem em 13 Estados

Um dos fatores responsáveis pelo déficit de US$ 3,8 bilhões da balança comercial (diferença entre exportações e importações) neste ano, a queda das exportações não afeta todas as regiões do país. Segundo levantamento divulgado nesta semana pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o Distrito Federal e 12 estados registraram aumento nas vendas para o exterior neste ano.
No acumulado de 2014, as exportações somam US$ 212,078 bilhões até a primeira semana de dezembro, recuo de 5,5% pela média diária em relação ao mesmo período de 2013. Segundo o MDIC, a queda no preço internacional das commodities (bens primários com cotação internacional) e a crise cambial na Argentina, que afetou as exportações de veículos para o país vizinho, são os principais responsáveis pela retração das vendas externas. No entanto, a safra recorde de soja, o aumento da venda de carnes e a retomada da produção de petróleo reverteram a queda em algumas unidades da Federação.
Na comparação do valor exportado entre janeiro e novembro, os maiores crescimentos percentuais em relação ao mesmo período de 2013 ocorreram em Roraima (148,39%), no Piauí (60,60%), no Distrito Federal (26,83%) e no Tocantins (23,39%). Completam a lista das unidades da Federação com aumento das vendas para o exterior o Espírito Santo (19,88%), o Maranhão (18,64%), o Ceará (13,84%), Pernambuco (13,60%), o Rio de Janeiro (10,63%), Rondônia (4,62%), Santa Catarina (4,11%), o Amapá (3,17%) e o Rio Grande do Norte (0,82%).
Com crescimento de 2,3% no valor exportado no período de janeiro a novembro, a soja em grão foi o principal responsável pelo crescimento das exportações em Roraima, em Rondônia, no Tocantins, no Amapá e em Santa Catarina. No Distrito Federal, no Piauí e no Maranhão, o produto não liderou o crescimento, mas esteve entre os principais destaques. A expansão decorreu exclusivamente do aumento da quantidade plantada e exportada porque, nos 11 meses do ano, o preço internacional da soja acumula queda de 4,4%.
O aumento da produção de petróleo após o fim da manutenção programada de plataformas impulsionou as vendas externas no Rio de Janeiro e no Espírito Santo. A alta ajudou a reduzir o déficit na conta petróleo – diferença entre exportações e importações de petróleo e de derivados – de US$ 19,5 bilhões nos 11 meses de 2013 para US$ 15 bilhões no mesmo período deste ano. Mesmo assim, o desempenho da conta petróleo foi insuficiente para reverter o déficit da balança comercial no acumulado do ano.
Além do petróleo, outros produtos ajudaram a puxar o crescimento nas vendas externas dos dois estados da Região Sudeste. No Rio de Janeiro, peças de barco, ligas de ferro e de aço, bombas centrífugas, construções pré-fabricadas e minério de níquel ajudaram as exportações. No Espírito Santo, tubos de ferro e de aço, café em grão e mármore reforçaram os embarques.
Em Santa Catarina e no Distrito Federal, as carnes foram o grande destaque na pauta de exportações. Impulsionadas pelo fim do embargo da Rússia, as vendas de carne suína puxaram a alta das exportações catarinenses. No caso do Distrito Federal, a exportação de carne de frango, principalmente para o Oriente Médio, foi o principal responsável pela alta. No entanto, a venda de adubos, de milho e de roupas esportivas também contribuíram para o crescimento das vendas externas da capital federal
No Maranhão, o crescimento das exportações foi liderado pela alumina, óxido de alumínio produzido numa refinaria do estado. O estado também destacou-se nos embarques de combustíveis e lubrificantes e de couro. Em Pernambuco, os componentes químicos, as embalagens de plástico e as vendas de mangas e de limões impulsionaram as vendas externas. No Ceará, o crescimento foi puxado pelos óleos combustíveis, pelo couro, pelos calçados de borracha e pelas lagostas.
As lagostas também ajudaram a reforçar as exportações do Piauí, com a soja, o mel, as ceras vegetais e o couro. A pele animal incrementou ainda as vendas externas do Tocantins. No Rio Grande do Norte, onde as exportações ficaram praticamente estáveis, o sal marinho, as embalagens de plástico, os tecidos de algodão, a carne de peixe e os minérios de ferro e de tungstênio impediram a queda das vendas externas.
O bom desempenho das 13 unidades da Federação não neutralizou a queda das exportações nas respectivas regiões. No acumulado do ano, as vendas externas caíram 4,84% no Norte, 0,68% no Nordeste, 3,68% no Centro-Oeste, 3,88% no Sudeste e 16,28% no Sul em relação ao mesmo período de 2013.
Créditos: WSCOM

Astrônomo descobre novo cometa

cometa, espaço, descoberta

O astrônomo russo Leonid Elenin descobriu o cometa COMET P/2014 X 1 (ELENIN) que gira dentro do Sistema Solar.
Agora ele se encontra à distância de 0,877 unidades astronômicas da Terra e a 1,837 unidades astronômicas do Sol. É pouco provável que o cometa fique mais próximo da Terra do que agora e possa ser visto a olho desarmado. Uma unidade astronômica é distancia média entre a Terra e o Sol, igual a 149,6 milhões de quilômetros.Foto: NASA
Créditos: Voz da Russia