segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Temporal em SP derruba 122 árvores e bloqueia parcialmente circulação de trem

Árvore caída em frente ao Parque Ibirapuera, Zona Sul de São Paulo, após temporal atingir a cidade. (Foto: Ale Frata / Agência O Dia / Estadão Conteúdo)A forte chuva que atingiu a capital paulista durante a madrugada derrubou 122 árvores, de acordo com levantamento da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Uma delas caiu sobre a fiação elétrica que abastece a Linha 10 – Turquesa da Companhia Paulista de Trens Metropolitano (CPTM), interrompendo desde as 4h40 a circulação dos trens entre as estações Rio Grande da Serra e São Caetano. O Plano de Apoio entre Empresas em Situação de Emergência (Paese), que disponibiliza ônibus para a população, foi acionado e 100 veículos fazem o transporte neste trecho. Em média, quase 400 mil pessoas usam esta linha diariamente, informou a companhia.
O funcionamento dos semáforos também foi afetado com o temporal e 42 deixaram de funcionar por falta de energia. Apesar disso, o trânsito na capital está bem abaixo da média para o horário. Por volta das 8h, São Paulo registrava 23 quilômetros (km) de congestionamento. A média para esse período fica entre 76 km e 110 km, segundo dados da CET. A menor circulação de veículos ocorre em razão do feriado de Ano-Novo. As concessionárias das principais estradas paulistas estimam que 1,49 milhão de veículos devam deixar a capital paulista em direção ao litoral e às cidades do interior. O pico de saída ocorreu nos dias 26 e 27.
A chuva durante a madrugada foi acompanhada de descargas elétricas, trovões e rajadas de vento. Na região do Aeroporto de Congonhas, na zona sul, os ventos atingiram 96,3 quilômetros por hora (km/h). Toda a cidade ficou em estado de atenção entre as 0h20 e as 1h23, de acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergência (CGE). Os maiores índices pluviométricos foram registrados nos bairros Ipiranga, com 29,2 milímetros (mm), Vila Prudente (26 mm), Vila Mariana (25 mm), Itaim Paulista (12,8 mm), Butantã (11,8 mm) e Sé (11 mm).
Hoje (29), o tempo continua fechado na capital paulista. A temperatura deve chegar a 33 graus Celsius (°C), com umidade relativa do ar oscilando em 85%, conforme dados do CGE. Não há previsão para chuvas ao longo desta manhã. Da tarde para o início da noite, instabilidades devem se formar e ganhar força, provocando pancadas de chuva com forte intensidade na região metropolitana de São Paulo. O centro de gerenciamento alerta para o risco de alagamentos.Foto: G1
Créditos: Agencia Brasil

domingo, 28 de dezembro de 2014

Cerca de 60% das escolas ficaram com nota abaixo da média no Enem 2013

O Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) divulgou na segunda-feira (22) as notas do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2013 por escola. Levantamento feito pelo R7 com base nas informações do órgão mostram que 60% das 14.715 escolas que tiveram o desempenho avaliado ficaram com nota média abaixo de 500 pontos no exame de ciências da natureza.
Com relação à redação, 54% dos colégios ficaram com pontuação abaixo da média — mesmo percentual da avaliação de linguagens e códigos. Em matemática, 58% dos colégios tiveram a média de nota dos alunos abaixo de 500 pontos — mesmo percentual da avaliação de ciências humanas. Os dados podem ser conferidos aqui.
A novidade neste ano é que os colégios também podem consultar o percentual de alunos que têm cada um dos níveis de desempenho e a média de seus trinta melhores estudantes. Segundo o presidente do Inep, Francisco Soares, a divulgação pretende informar a sociedade a forma de avaliação do Enem.
— [A intenção] é fornecer às famílias informações sobre o desempenho e sobre o contexto social e escolar dos alunos das escolas de ensino médio que fizeram o exame de 2013. Outra novidade é que, agora, são oferecidos dados aos colégios com base em indicadores que consideram o nível socioeconômico dos alunos e a formação dos professores.
— Na análise de dados educacionais, é particularmente necessário descrever o contexto social dos alunos, que tem grande influência nos resultados.Os dados são calculados para estabelecimentos de ensino que tenham matriculados, no mínimo, dez concluintes do ensino médio regular seriado e 50% de alunos participantes do Enem. Os resultados foram divulgados preliminarmente às escolas, em 1º de dezembro.(R7).Foto: EBC.
Créditos: Focando a Notícia

Quatro reservatórios de água da Grande SP registram queda neste domingo

Obras de ampliação.Chove, mas não molha. Nem mesmo as chuvas deste sábado (20) foram capazes de aumentar o nível dos reservatórios de abastecimento do estado de São Paulo. Os sistemas Guarapiranga, Alto Cotia, Rio Grande e Rio Claro registraram queda, enquanto o Guarapiranga e Alto Tietê mantiveram-se estáveis.
Na represa do Guarapiranga, responsável pelo abastecimento de 5,2 milhões de pessoas nas zonas sul e sudeste da cidade de São Paulo, o nível caiu de 35,7% para 35,4% neste domingo (21). No local, a chuva acumulada no mês é de 124,2 mm milímetros.
O Alto Cotia caiu de 30% para 29,9%, enquanto o Rio Grande foi de 64,7% para 64,4%. A queda mais acentuada foi no sistema Rio Claro, responsável pelo abastecimento de 1,5 milhão de pessoas em Sapopemba e parte dos municípios de Ribeirão Pires, Mauá e Santo André. O índice caiu de 26,8% para 26,3%.
De acordo com dados divulgados pela Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), os reservatórios que compõem o Cantareira registraram volume acumulado de 6,7%, contabilizando a segunda cota do volume morto. No Alto Tietê, o volume armazenado neste domingo era de 10,3% da capacidade total do sistema, igual ao registrado no sábado. Foto: Diogo Moreira/Fotos Públicas.
Créditos: SpressoSP

Sem reforma política, não tem solução para corrupção

(Por Mauro Santayana) Nas últimas semanas, o Brasil tem vivido sob o impacto da Operação Lava Jato, que, em torna da qual o noticiário, na busca de uma associação ao chamado “mensalão”, batizou de Petrolão. Enquanto se eleva esse novo escândalo ao posto de "o maior da história", relegam outros episódios aos rodapés, os lançam um imenso Triângulo das Bermudas, o reduzem aos pedacinhos pelas lâminas de Freddy Krueger, os abduzem feito obra de alienígenas.
Esse é o caso, por exemplo, do "mensalão do PSDB", perpetrado, de forma pioneira, com a ajuda do conhecido Marcos Valério, durante o governo do senhor Eduardo Azeredo, em Minas Gerais.
Esse é o caso do escândalo do Banestado, de desvio de mais de R$ 100 bilhões para o exterior, no qual foram indiciados vários personagens ligados ao governo Fernando Henrique Cardoso, incluído o senhor Ricardo Sérgio de Oliveira, "arrecadador" de recursos de campanhas do PSDB, perpetrado, entre 1996 e 2002, também no Paraná, com a ajuda do mesmíssimo "doleiro" Alberto Youssef do atual escândalo da Petrobras.
Esse parece ser também o caso, do Trensalão do PSDB de São Paulo, que, apesar de ter tido mais de R$ 600 milhões das empresas envolvidas bloqueados pela justiça no dia 13 de dezembro, parece ter sido coberto por um Manto da Invisibilidade digno de Harry Potter, do ponto de vista de sua repercussão.
Seria ótimo se – hipocrisias à parte – o problema do Brasil se resumisse apenas a uma briga entre "bonzinhos" e "malvados".
Está claro que temos aqui, como ocorre em muitíssimos países, bandidos recebendo propinas no desvio de verbas públicas, atuando como "operadores" e facilitadores no trabalho de tráfico de influência, no superfaturamento e na lavagem de dinheiro e envio de recursos para o exterior.
E claro está também que existem empresários acostumados, com o tempo, a pagar ou a ser extorquidos, a cada obra, a cada licitação, a cada aditivo de contrato, pelos "intermediários" e oportunistas de sempre, e que já sofrem sucessivas paralisações, atrasos e adiamentos nas grandes obras que executam, que ocorrem devido a razões que muitas vezes escondem interesses políticos que nem sempre correspondem aos do próprio país e da população.
E padecemos, finalmente, ainda, da falta de coordenação e entendimento, entre os Três Poderes da República, em torno dos grandes problemas nacionais.
Leis, projetos e obras que são essenciais para o futuro do país, não são discutidas previamente entre Executivo, Legislativo e Judiciário, antes de serem encaminhadas para aprovação e execução, o que acaba levando, nos dois primeiros casos, a relações de pressão e contrapressão que acabam descambando no fisiologismo e na chantagem – e que afetam, historicamente, a própria governabilidade.
Na contramão do que imagina a maioria das pessoas, com algumas exceções, ao contrário dos corruptos e dos "atravessadores", os homens públicos – incluindo aqueles que trabalham abnegadamente pelo bem comum – estão muito mais preocupados com o poder, para executar suas teses, ideias e projetos, ou apenas exercê-lo, simplesmente, do que com o dinheiro.
No embate político, ter recursos – que às vezes chegam de origem nem sempre claramente identificada, pelas mãos de "atravessadores" que se oferecem para "ajudar" – é essencial, para conquistar o poder, na disputa eleitoral, e nele manter-se, depois, ao longo do tempo.
Esse é o elemento mais importante da equação. E ele só começará a ser resolvido se houver uma reforma política que proíba, definitivamente, a doação de dinheiro privado a agremiações políticas e candidatos a cargos eletivos, promova a cassação automática de quem usar caixa dois e aumente a fiscalização do uso dos recursos partidários ainda durante o período de campanha.
A gravidade da situação coloca em risco a imagem da empresas mais importante do país levou. A ponto de a defesa da Petrobras ocupar parte importante do discurso de diplomação da presidenta reeleita. Foi um recado importante de que não está fechando os olhos para a crise e de que tampouco permitirá que setores interessados na fragilização da companhia se dela de locupletem.
Mas por mais que sejam importantes, e impactantes, as prováveis prisões dos corruptos envolvidos no escândalo da Petrobras e a recuperação dos recursos desviados, se não for feita uma reforma política, de fato, elas não impedirão que mais escândalos ocorram, no financiamento de novas campanhas, já nas próximas eleições. Foto: EBC
Créditos: Jornal GGN

Movimento Passe Livre convoca primeiro ato contra novo aumento das tarifas

O Movimento Passe Livre (MPL) convocou o primeiro ato contra o novo aumento da tarifa do transporte público, marcado para o início de 2015. A manifestação ocorrerá no dia 9 de janeiro, a partir das 17h, com concentração em frente ao Teatro Municipal, no centro de São Paulo. Na segunda-feira anterior (5), uma aula pública sobre o tema será realizada diante da Prefeitura da capital, também às 17h. evento foi criado no Facebook no intuito de mobilizar as pessoas para o protesto. Até o momento do fechamento desta nota, mais de 3.400 pessoas já haviam confirmado presença. 
O prefeito Fernando Haddad (PT) anunciou, na última sexta-feira (26), que a passagem dos ônibus municipais passará a custar R$ 3,50 a partir de 6 de janeiro – hoje, vale R$ 3,00. O valor foi mantido para o Bilhete Único Mensal, Semanal e Diário, ou seja R$ 140, R$ 38 e R$ 10, respectivamente. O Bilhete Único Mensal Integrado, para quem utiliza trem, metrô e ônibus, também se manteve em R$ 230 mensais.
Como contrapartida, a prefeitura informou que implantará o passe livre para estudantes das redes públicas de educação e do ciclo básico (fundamental e médio). Também serão beneficiados estudantes de nível superior, por meio do Programa Universidade Para Todos (Prouni), Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) ou cotas raciais ou sociais. Em entrevista na sexta-feira, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) também confirmou reajuste na tarifa dos trens e metrô em 2015, mas afirmou que os valores ainda não foram definidos.
Créditos:SpressoSP

Inundações matam oito e desalojam 132 mil pessoas na Malásia

Mulher caminha na água perto de Rantau Panjang, em KelantanPelo menos oito pessoas morreram e 132 mil foram retiradas de casa na sequência das inundações que afetam o Norte da Malásia, informaram os meios de comunicação locais.
O último caso confirmado de morte foi o de um corpo encontrado hoje (28) pelas equipes de resgate no estado de Terengganu. A vítima é um homem de 37 anos que estava desaparecido desde quarta-feira (24) após o naufrágio de uma embarcação.
Os estados de Kelantan e de Terengganu são os mais prejudicados pelas chuvas fortes que afetam a Malásia há quase duas semanas. Alguns veículos de comunicação locais classificaram essas chuvas como as piores das últimas décadas.
Diante da situação de emergência no país, o primeiro-ministro malaio, Najib Razak, que estava de férias nos Estados Unidos, regressou na sexta-feira (26) e visitou as zonas mais afetadas.
Najib Razak foi bastante criticado durante a semana, depois da divulgação de uma fotografia que mostrava o governante malaio jogando golfe nos Estados Unidos, ao mesmo tempo em que o seu país enfrentava as enchentes.
Na sexta-feira, o primeiro-ministro reuniu-se com o Conselho Nacional de Segurança e visitou de helicóptero as zonas mais afetadas pelas inundações. Posteriormente, Najib Razak visitou um centro de desalojados, onde conversou e comeu com várias pessoas desabrigadas, segundo relataram os jornais locais.
A Malásia está em plena época de monções, que geralmente termina em março. As monções são ventos que se originam no Oceano Índico na região do Equador e trazem fortes chuvas em determinadas épocas do ano.
Créditos: Agencia brasil

sábado, 27 de dezembro de 2014

Valor da Petrobras teve queda de 43% com Lava Jato

A queda no valor de mercado da Petrobras em 2014 chegou ao percentual de 43,6%. Tomadas as cotações em 22 de dezembro, a estatal recuou de US$ 91 bilhões para US$ 51,6 bilhões.
Se o desempenho da Petrobras for comparado com a redução no valor de mercado das principais petroleiras do mundo, por conta do baixo preço do petróleo em 2014, fica claro o efeito desencadeado pela operação Lava Jato tem sido devastador para a Petrobras.
Na média de outras oito maiores petroleiras, a queda foi de 9,74% em 2014. O preço do barril saiu de US$ 100 para US$ 60 desde o início de 2014.
Segundo reportagem da Folha de S. Paulo deste sábado, 27, considerados os valores de mercado nas respectivas moedas dos países de origem das petroleiras analisadas -ou seja, sem efeito câmbio- a Petrobras também fica em desvantagem. Na média, as oito empresas perderam 4,5% de valor de mercado, ante 35% da Petrobras.
Na entrevista em que analisou o ano de 2014, no último dia 17, a presidente da estatal, Graça Foster, disse não haver "empresa no mundo que não tenha tido redução do valor de mercado". "Não podemos olhar para o valor de mercado [da Petrobras] e ver tão somente o valor de mercado da Lava Jato."
 "A diferença em relação às demais petroleiras representa o impacto de resultados financeiros fracos somados à corrupção", diz o analista de investimentos Flávio Conde. "O escândalo mostrou que, em vez de trabalhar para aumentar o resultado para o investidor, parte da diretoria estava trabalhando para favorecer um grupo. E, sem a mudança da diretoria, o investidor permanece inseguro, e isso se reflete em seu valor de mercado", afirma Conde.
Nessa sexta-feira (26) os papéis da Petrobras chegaram a cair até 7% na mínima do dia Bovespa. A Moody's colocou, na última terça-feira, os ratings Baa2 em moeda local e global em revisão para possível rebaixamento; além disto, após três ações dos EUA contra a estatal, mais uma entra para as "preocupações" da companhia. Desta vez, a capital de Rhode Island, o município de Providence processou a estatal por perder dinheiro após a desvalorizações dos papéis da Petrobras em meio às acusações de corrupção, que a capital ainda afirma que não foram comunicados aos investidores da Petrobras.
Créditos: Brasil 247