quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Renda do trabalhador cresce 2,8% acima da inflação em 2014

De acordo com a Pesquisa Mensal de Emprego, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a renda média do trabalho cresceu 2,8% acima da inflação, para o acumulado até o mês de novembro, que ultrapassa o aumento do ano anterior para igual período, que foi de 1,8%.
O coordenador de atendimento sindical do Dieese, Airton Santos, disse que o mercado de trabalho aquecido e, por consequência, a disputa por profissionais mais qualificados colaboraram para a elevação. Outros fatores importantes são a política de valorização do salário mínimo, que força a elevação das remunerações como um todo, e a atuação do movimento sindical.
"Na medida em que o mercado de trabalho está aquecido e cresce a demanda por mão de obra qualifica, os sindicatos têm maior êxito nas negociações. Evidentemente, os trabalhadores mais disputados são aqueles com maior nível de qualificação", afirma Airton Santos.
O coordenador do Dieese aponta para a formação de um círculo virtuoso: "Do ponto de vista da economia e do consumo do mercado interno, é algo muito positivo. Aumentos reais de salários revertem em maior consumo, portanto, o comércio se beneficia com isso. Se o comércio se beneficia, passa a haver mais produção, e essa produção requer mais mão de obra".
Alguns críticos ressaltam que o aumento da renda pode gerar consumo excessivo, com impactos no aumento geral dos preços, mas Airton afirma que não se pode responsabilizar os salários pelo crescimento da crescimento da inflação. "É o mercado de trabalho aquecido que favorece".
Sobre o cenário para 2015, o coordenador alega que o baixo crescimento do PIB, que gera expectativas negativas de investimento, além das medidas de ajustes anunciadas pelo governo podem refletir na renda do trabalhador, mas que ainda é cedo para previsões alarmistas.
Créditos: Rede Brasil Atual

Nasa descobre oito planetas em áreas habitáveis

Nasa descobre oito planetas em áreas habitáveisCientistas da Nasa, a partir de dados do telescópio espacial Kepler, encontraram oito pequenos planetas em áreas habitáveis além do Sistema Solar. De acordo com a pesquisa, teriam temperatura e outras condições para abrigar vida. A busca ocorreu a partir de 554 candidatos à planeta. Seis deles são quase do tamanho da Terra com distâncias de suas estrelas (por onde fazem suas órbitas) semelhantes à que existe entre a Terra e o Sol. 

Três planetas são provavelmente feitos de rocha, apontou a Nasa.  "Cada resultado do Kepler  leva-nos um passo mais perto de responder à questão de saber se estamos sozinhos no universo", disse ao site da Nasa o pesquisador John Grunsfeld, administrador associado da missão científica. Para ele, a equipe continua a produzir resultados impressionantes. A Nasa explica que, para determinar se um planeta é feito de rocha, água ou gás, os cientistas devem conhecer o tamanho e massa. Quando a sua massa não pode ser determinada diretamente, os cientistas podem inferir com base no seu tamanho.

Dois dos planetas rochosos validados têm tamanhos e estruturas muito semelhantes à Terra. Ocorre que estão bem longe. O Kepler-438B fica a 475 anos-luz de distância e é 12% maior que a Terra. Já o Kepler-442b está a 1.100 anos-luz de distância, e é 33% maior que o nosso planeta. "Com cada nova descoberta desses pequenos mundos, possivelmente rochosos, a nossa confiança fortalece na determinação de que existem planetas como a Terra", disse o co-autor da pesquisa, Doug Caldwell.
*Com informações da Nasa.
Créditos: EBC

Piso dos professores é reajustado em 13,01% e passa para R$ 1.917,78

O Ministério da Educação (MEC) informou, há pouco, que o piso salarial do magistério terá aumento de 13,01%. Com o reajuste, o salário inicial passará para R$ 1.917,78 a partir deste mês. O cálculo está previsto na Lei do Piso (Lei 11.738/2008), que vincula o aumento ao percentual de crescimento do valor anual mínimo por aluno, referente aos anos iniciais do ensino fundamental urbano.
O novo montante é relativo ao salário inicial dos professores de escola pública, com formação de nível médio e jornada de trabalho de 40 horas semanais.
Segundo o MEC, nos últimos dias, o ministro da Educação, Cid Gomes, reuniu-se com representantes do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).
De acordo com a lei, a correção do piso reflete a variação ocorrida no valor anual mínimo por aluno, definido nacionalmente pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

O piso salarial subiu de R$ 950, em 2009, para R$ 1.024,67, em 2010, e R$ 1.187,14, em 2011, conforme números incluídos no site do MEC. Em 2012, o valor vigente era R$ 1.451. Em 2013, o piso passou para R$ 1.567 e em 2014 foi reajustado para R$ 1.697. O maior reajuste foi registrado em 2012, com 22,22%.
Para Roberto Leão, presidente da CNTE, o reajuste cumpre a lei, embora ainda não seja o "que consideramos melhor para os trabalhadores". Segundo ele, a Lei do Piso é "importantíssima para o cumprimento do PNE [Plano Nacional de Educação]". Uma das metas previstas no plano estabelece prazo de seis anos para equiparação do salário dos professores ao dos demais profissionais com escolaridade equivalente. Conforme Leão, o rendimento médio dos docentes representa aproximadamente 60% dos salários médios dos demais profissionais.
Para a Confederação Nacional de Municípios (CNM), o aumento, que tem sido praticado acima da inflação, representará custo maior com a folha e menos investimentos em reformas e infraestrutura das escolas, além de outros itens fundamentais à qualidade do ensino.
"Com certeza, teremos municípios e estados com dificuldade", disse Cleuza Repulho, presidenta da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime). "Precisaremos da regulmentação dos royalties do petróleo e do PNE em funcionamento para garantir novos recusos. A arrecadação dos estados e municípios foi menor que a esperada", acrescentou.
Segundo Cleuza, a entidade voltará a se reunir com o ministro até o fim do mês para cobrar maior participação da União nos gastos dos entes federativos com educação. Também pedirá a retomada do grupo de trabalho para revisão do reajuste do piso.
A proposta da entidade é que o reajuste leve em consideração a variação do Fundeb e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), estabelecendo novos salários intermediários às duas variações. "Entendemos que não é o que o professor precisa ganhar, mas agora não tem como ser um valor superior à inflação", concluiu Cleuza.
Créditos: Agencia Brasil

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Micro e pequenas empresas têm até o dia 30 para aderir ao Simples Nacional

As micro e pequenas empresas que quiserem aderir ao novo Simples Nacional terão até o próximo dia 30 para fazer o pedido. Criado em 2006, o programa possibilita o pagamento de até oito tributos federais em apenas uma guia, podendo reduzir em até 40% o imposto . 
O Simples Nacional ou Supersimples é destinado ao micro e pequeno empresário que fatura até R$ 3,6 milhões por ano. Este ano, uma mudança nas regras estendeu o benefício para 142 categorias, como engenheiros, médicos, advogados, odontólogos, jornalistas, corretores, arquitetos, veterinários, psicólogos, profissionais de terapia ocupacional, acupuntura, podologia e fonoaudiologia, entre outros.

A data de 30 de janeiro é destinada às empresas que já estão em atividade. Para as empresas em início de atividade, o prazo para solicitaç ão de opção é 30 dias contados do último deferimento de inscrição (municipal ou estadual, caso exigíveis), desde que não tenham decorridos 180 dias da data de abertura constante do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ). Quando aceita, a opção produz efeitos a partir da data da abertura do CNPJ. Após esse prazo, a opção somente será possível no mês de janeiro do ano-calendário seguinte.

A adesão deve ser feita no portal do Simples Nacional. Durante o período da opção, é possível fazer a regularização de eventuais pendências que impeçam o ingresso no Simples Nacional. Também é permitido o cancelamento da solicitação.
Créditos:Agencia Brasil

Projeto propõe erradicar o analfabetismo em áreas do MST

A presença do analfabetismo entre jovens e adultos é consequência da desigualdade social existente em nosso país. Pensando nisto, neste sábado (10/01) o Assentamento Bela Manhã, localizado no município de Teixeira de Freitas, na região do extremo sul baiano, sediará a aula inaugural do Projeto de Educação de Jovens e Adultos “Sim, eu Posso”.

O projeto é inspirado no método cubano de alfabetização e se organiza a partir de tele-aulas mediadas por um educador que auxiliará no processo educativo, propondo alfabetizar em três meses.

Com o lema “Sim Eu Posso ler e escrever, essa é uma conquista do MST”, o projeto educativo e formativo pretende zerar o analfabetismo em sete áreas de Reforma Agrária até o final do mês de março.

Para a coordenação do MST na região, “nossa trajetória de luta e conquista da terra entende que a educação é um direito primordial para a constituição de homens e mulheres capazes de construir sua própria história. Por isso ao organizar os acampamentos e assentamentos nossa prioridade é alfabetizar o povo Sem Terra”.

As aulas contarão com 17 educadores, quatro coordenadores pedagógicos que conduzirão o projeto, 17 turmas e 180 educandos assentados e acampados. Para a organização das atividades foram adquiridos televisores, materiais didáticos e 90 óculos.

A direção da Escola Popular de Agroecologia e Agrofloresta Egídio Brunetto está na coordenação do projeto e conta com a contribuição do Núcleo de Apoio à Cultura e Extensão Universitária em Educação e Conservação Ambiental (NACE-PTECA) da Universidade de São Paulo (USP) em parceira com o MST.
Créditos: MST

Sistema Único de Saúde financia 95% dos transplantes no Brasil

O Brasil é referência mundial em transplantes e, atualmente, mais de 95% dos procedimentos no País são financiados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Trata-se do maior sistema público de transplantes do mundo.
Em 2014, com o slogan ‘’Seja doador de órgãos e avise sua família. Sua família é a sua voz”, o Ministério da Saúde lançou uma campanha publicitária destinada, especialmente, aos familiares de pessoas que manifestaram em vida a vontade de ser um doador de órgãos, com o objetivo de ampliar ainda mais a realização de cirurgias que salvam vidas e diminuir a permanência do paciente na lista de espera.
Atualmente, 56% das famílias entrevistadas em situações de morte encefálica aceitam e autorizam a retirada de órgãos para a doação. Para o ministério, esse percentual pode ser ainda maior, permitindo a realização de mais transplantes.
Um levantamento feito pelo Ministério da Saúde demonstra que o Brasil reduziu a quantidade de pessoas que aguardam por um transplante de órgão nos últimos cinco anos.
De 2008 a 2014, o País registrou uma redução de 41,7% das pessoas que estão na fila de espera, o que está associado ao aumento de doadores efetivos no País, que subiu de 1.350, em 2008, para 2.562, em 2013, representando crescimento de 89,7%.
O País também se destacou mundialmente em número e em qualidade de registro de doadores voluntários de medula óssea, passando de 30 mil doadores para 3,2 milhões de doadores nos últimos dez anos.
O Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes (HM), que integra a rede SUS no Ceará, alcançou a marca de 300 transplantes cardíacos. Com isso, o HM tornou-se o terceiro centro transplantador do País a atingir esse número, depois do Instituto do Coração (Incor) e do Instituto Dante Pazzanese, os dois de São Paulo.
Créditos: WSCOM

Denatran adia por 90 dias o uso obrigatório do novo extintor

O ministro das Cidades, Gilberto Kassab, em acordo com o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), decidiu adiar por 90 dias a obrigatoriedade do uso do extintor de incêndio veicular com carga ABC. O adiamento será contado após a publicação de uma nova resolução, mas o órgão informou que já não multará quem dirigir sem o equipamento.
Com isso, motoristas que reclamavam da dificuldade de encontrar o extintor terão mais tempo para equipar o carro e se preparar para não infringir a lei. Após os 90 dias de prorrogação, os condutores que não cumprirem a determinação podem ter de pagar R$ 127,69 de multa e ainda perder 5 pontos na carteira de habilitação.

Segundo o Denatran, a medida garante maior segurança aos motoristas e passageiros. Isso porque os extintores com carga ABC são mais modernos e têm capacidade de combater princípios de incêndio em materiais sólidos, líquidos inflamáveis e equipamentos energizados. 

Eles substituem o extintor BC, que apaga incêndio em materiais elétricos energizados, como bateria de carro e fiação elétrica, e também nos combustíveis líquidos (óleo, gasolina e álcool), materiais também recomentados para o extintor do tipo ABC. A recomendação vale para carros que tenham dez anos ou mais, pois, desde 2005, os veículos produzidos no Brasil já saem de fábrica com o extintor recomendado.
Créditos: Agencia Brasil