O Brasil é referência mundial em transplantes e, atualmente, mais de 95% dos procedimentos no País são financiados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Trata-se do maior sistema público de transplantes do mundo.
Em 2014, com o slogan ‘’Seja doador de órgãos e avise sua família. Sua família é a sua voz”, o Ministério da Saúde lançou uma campanha publicitária destinada, especialmente, aos familiares de pessoas que manifestaram em vida a vontade de ser um doador de órgãos, com o objetivo de ampliar ainda mais a realização de cirurgias que salvam vidas e diminuir a permanência do paciente na lista de espera.
Atualmente, 56% das famílias entrevistadas em situações de morte encefálica aceitam e autorizam a retirada de órgãos para a doação. Para o ministério, esse percentual pode ser ainda maior, permitindo a realização de mais transplantes.
Um levantamento feito pelo Ministério da Saúde demonstra que o Brasil reduziu a quantidade de pessoas que aguardam por um transplante de órgão nos últimos cinco anos.
De 2008 a 2014, o País registrou uma redução de 41,7% das pessoas que estão na fila de espera, o que está associado ao aumento de doadores efetivos no País, que subiu de 1.350, em 2008, para 2.562, em 2013, representando crescimento de 89,7%.
O País também se destacou mundialmente em número e em qualidade de registro de doadores voluntários de medula óssea, passando de 30 mil doadores para 3,2 milhões de doadores nos últimos dez anos.
O Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes (HM), que integra a rede SUS no Ceará, alcançou a marca de 300 transplantes cardíacos. Com isso, o HM tornou-se o terceiro centro transplantador do País a atingir esse número, depois do Instituto do Coração (Incor) e do Instituto Dante Pazzanese, os dois de São Paulo.
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