domingo, 11 de janeiro de 2015

Emoções influenciam na vontade de comer

Uma das maiores dificuldades de quem quer emagrecer é controlar o desejo por comida e saber se alimentar de forma equilibrada. Comer em excesso está, hoje, mais ligado a questões psicológicas ou físicas?
Como disse o filósofo Sócrates: "assim como não se deve tentar curar olhos sem cabeça, ou cabeça sem corpo, é inútil tratar o corpo sem intelecto". Portanto, na maioria das pessoas, a ausência de autocontrole alimentar está ligada sim a questões emocionais. E entender isso está intimamente ligado ao emagrecimento.
Ao cuidar da sua mente, automaticamente você estará também cuidando da saúde do seu corpo. Tudo está interligado. O padrão e estilo alimentar escolhido por você influenciará em seus resultados de saúde, estética, peso, entre outros, pois a maneira como as pessoas lidam com os alimentos tem influência das emoções e dos sentimentos. Os pontos emocionais ligados aos distúrbios alimentares mais comuns são: ansiedade, compulsão, depressão e/ou fatores psicológicos negativos. Quem sofre com essas questões psicológicas, às vezes, acaba por ?descontar? na comida e comer em excesso.
Grande parte das pessoas "sabe" exatamente como se alimentar de forma saudável. A maioria também sabe o que deve fazer para comer com qualidade e qual é a melhor quantidade, mas, muitas se sentem impotentes para fazê-lo, pois estão mentalmente presas em padrões emocionais equivocados. Por exemplo, quem sofre com ansiedade, pode comer em grande quantidade pelo descontrole e na tentativa de relaxamento e bem-estar.
Assim como quem está passando por um período difícil e com sintomas de depressão pode encontrar na comida um refúgio e um caminho de prazer, mas acaba por comer de forma excessiva. Mas isso não ocorre apenas com que está com depressão. A comida desperta uma sensação de prazer e para muitos que é difícil se libertar. O comportamento da pessoa é comer mais e mais, isso na verdade é uma tentativa de diminuir a tensão. Com isso, o corpo passa a necessitar de mais alimento. O resultado é negativo e a pessoa engorda.
Só que, muitas vezes, quem está acima do peso acaba por evitar situações e atividade e isso faz com que haja uma grande restrição no contato social. Isso porque a pessoa acaba sofrendo e sentindo vergonha do próprio corpo e por fim a consequência é o isolamento. E então, muitas pessoas buscam na comida a recompense, o prazer, o bem-estar. Dessa forma, é difícil conseguir autocontrole.
Para cortar esse tipo de relação com a comida é preciso um planejamento e/ou tratamento que inclui:
Criar novas formas de prazer,Ter momentos de relaxamento, Aumentar o contato social. Investir mais nas atividades físicas, Cuidar dos sonhos e desejos. Ganhos secundários.
Outros tipos de comportamentos importantes que levam a ausência de autocontrole diante da comida estão ligados aos ganhos secundários. O que você ganha ao comer em excesso? Os ganhos secundários não são imediatos, sendo assim, ninguém que quer emagrecer gosta de estar acima do peso, ou seja, não faz conscientemente para que isso aconteça. Mas pode receber algo em segundo plano, mesmo que seja pouco. Por exemplo: por estar acima do peso evita certos encontros sociais. E assim, tira proveito desse afastamento. Ou evita se relacionar afetivamente: "ninguém vai olhar para mim, estou enorme!"
Através dos ganhos secundários é possível receber algum beneficio mesmo que seja numa pequena escala, com isso, ganhar algo que seja considerado bom. É preciso mudar, porque esse ganho só acontece através de um comportamento inadequado.
É importante desvincular o ato de comer dos problemas existentes na vida. O ideal é solucioná-los na medida do possível para permitir a você que aceite um novo desafio e estilo de vida que é essencial para a perda de peso e posteriormente sua manutenção.
Existem técnicas como coaching de vida, hipnose ericksoniana, programação neurolinguistica, atualização da programação neurolinguistica (novo código) que auxiliam no alcance da perda de peso e principalmente na mudança do comportamento. O processo desse tratamento orienta os pacientes para o caminho daquilo que eles desejam alcançar.
Créditos: WSCOM

Cantareira e Alto Tietê secarão neste ano

cantareira zerada.jpgA crise hídrica na região metropolitana de São Paulo caminha para o colapso, e até o meio do ano, os sistemas Cantareira e Alto Tietê poderão chegar ao nível zero, acreditam os especialistas que acompanham com apreensão o problema. “Atualmente, com a capacidade da Cantareira abaixo de 7%, estamos observando que as chuvas não estão compensando a redução dos níveis de água por captação e evaporação; caso a situação de chuvas e de consumo continue do jeito que está os dois reservatórios vão ficar sem água”, preocupa-se Pedro Luiz Côrtes, geólogo e pesquisador da Universidade de São Paulo (USP) na área de meio ambiente e sustentabilidade, e professor de mestrado em gestão ambiental na Uninove.
É preciso “preparar-se para o colapso no sistema público de abastecimento”, escreveu o professor Reginaldo Bertolo, do Instituto de Geociências da USP, em palestra realizada em novembro de 2104, na qual defendeu a produção de águas subterrâneas para atenuar o problema que os cerca de 20 milhões de habitantes da região metropolitana terão de enfrentar.
Os especialistas podem divergir quanto a detalhes dos desdobramentos do colapso anunciado, mas praticamente não há como discordar que a situação criará impactos sociais e econômicos consideráveis. Nos últimos dias, chegou-se a falar em êxodo populacional, mas isso é um certo exagero na opinião de Côrtes. O que ele não descarta, contudo, é que a situação prejudicará o dia a dia da região, afetando inclusive o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) paulista. “Isso pode sim influenciar em uma redução do PIB e na geração de empregos; há indústrias que têm suprimentos de água subterrânea, mas bares, restaurantes, enfim, muitos dependem do abastecimento dos sistemas da Sabesp”, afirma.
Côrtes acredita que em vez de oscilar entre medidas como o desconto para quem economizar e a multa para quem gastar mais, o governo estadual já deveria ter decretado o racionamento que a cada dia se torna mais premente. “O racionamento deveria ser na base de um dia com água e um dia sem, algo na base do meio a meio”, acredita o geólogo, acrescentando que se isso não reverter a situação no próximo ano podemos ter a difícil situação de um dia com água e dois dias sem.
O geólogo calcula que como o Cantareira abastece perto de 40% da região e está próximo de zero, é preciso cortar os mesmos 40% no consumo da região metropolitana. Nesses casos, instalações como hospitais, entre outras que são fundamentais, precisarão de regimes diferenciados de abastecimento, inclusive contando com o suprimento de carros-pipa.
Já que não cumpriu os investimentos previstos pela outorga de 2004 para ampliar a capacidade de abastecimento do sistema Cantareira, o governo de Geraldo Alckmin (PSDB) prefere a abordagem do problema na questão das chuvas. Mas essa perspectiva está 'virando água', ou se frustrando a cada dia. Neste mês, cujas chuvas históricas são de 271,1 milímetros, até agora choveu apenas 45,7 milímetros, o que é praticamente a metade do que já estaria acumulado no mês, caso as chuvas estivessem em regime regular.
E para os próximos dias não há previsão de alteração desse quadro. Segundo a carta de previsão do tempo a médio prazo do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), as probabilidades de chuvas acima de 5 milímetros nos próximos dias são de 1% até sábado (17), e de 7% entre os dias 18 (domingo) e 21 (quarta-feira); a situação de chuvas deve melhorar um pouco somente no dia 22 (quinta-feira), quando a probabilidade de precipitações acima de 5 milímetros sobe para 20%.
“A previsão de recomposição da Cantareira leva uns cinco anos, talvez sete anos; infelizmente, estamos no início da crise, pois o pior ainda não aconteceu”, afirma Côrtes. “O governo do estado devia mostrar para a população os cenários com os quais está trabalhando e as ações dentro de cada cenário”, continua, lembrando que as obras que estão sendo realizas só ficam prontas a partir do ano que vem e que neste ano só há mesmo a possibilidade de contar com o apoio da população. “Este ano provavelmente não vai haver chuva para recomposição dos mananciais do Cantareira. Muitas vezes as chuvas não passam da barreira da serra”, diz.
Para Côrtes, outros órgãos gestores de recursos hídricos também estão lerdos em tomar iniciativa. “A Agência Nacional de Águas está como um observador distante, mas poderia interferir, porque o sistema Cantareira é importante também para outras regiões do estado”, afirma. “É necessária uma discussão sobre governança hídrica. A discussão não é promovida como deveria, de forma ampla”, acredita.
Outro problema, segundo o especialista, é que os comitês de bacia são muito burocráticos: "Seria importante desenvolver uma nova forma de gestão e investimentos, pois, mesmo que o Cantareira voltasse, a situação ainda ficaria crítica”, lembrando que o consumo tem crescido acompanhando o crescimento populacional.
“O governo do Estado tem visão paternalista, as pessoas ficam imaginando que o cenário é olhar para as chuvas e achar que a chuva vai resolver é ilusão. O fato é que hoje não temos segurança hídrica. Nós entramos no cheque especial da água e vai ser difícil sair.”
Créditos: Rede Brasil Atual

Menina bomba de 10 anos mata pelo menos 20 na Nigéria

Pelo menos 20 pessoas morreram e 18 ficaram feridas quando uma bomba presa ao corpo de uma menina de 10 anos explodiu em um mercado de Maiduguri, na Nigéria. A explosão ocorreu quando o mercado estava cheio de pessoas.
Até agora nenhuma organização terrorista reivindicou o atentado, mas os militantes do grupo Boko Haram têm usado mulheres e meninas como bombas humanas para impor um estado islâmico na maior economia africana.
"A rapariga tinha mais ou menos dez anos e duvido muito que ela soubesse o que levava amarrado ao corpo", disse o vigilante civil, Ashiru Mustapha. Segundo ele, o artefato detonou quando os vigilantes faziam o controle de entrada no mercado.
"O detetor de metais assinalou a presença de algo suspeito quando a menina foi revistada, mas, infelizmente, a explosão deu-se antes que ela pudesse ser isolada", acrescentou, considerando ter "quase a certeza de que a bomba foi detonada por meio de um controle remoto".
Em dezembro, outro ataque no mesmo mercado 10 pessoas morreram, e na semana anterior mais de 45 pessoas foram mortas no mesmo local.
Créditos: Agencia Brasil

sábado, 10 de janeiro de 2015

Promef já conta com 8 novos petroleiros em operação e 15 navios em construção

O Promef viabilizou a construção de três novos estaleiros que juntos respondem pela construção de 30 navios. Foto: Marco Mari - Gabinete Digital/PRPrograma de Modernização e Expansão da Frota da Transpetro (Promef) começa o ano de 2015 com oito petroleiros em operação, 15 navios em construção – sendo seis na fase de acabamento – e oito com previsão de entrega até o fim do ano. Com o programa, a subsidiária de logística da Petrobras investe R$ 11,2 bilhões na encomenda de 49 navios e 20 comboios hidroviários a estaleiros nacionais.
Os navios construídos por meio do Promef transportam grande parte do combustível que ajuda a movimentar o Brasil. Para se ter uma ideia, um petroleiro do tipo Suezmax – como o Henrique Dias, que entrou em operação em dezembro de 2014 – tem capacidade para 1 milhão de barris, o que equivale a quase metade da produção diária do país.
O programa foi fundamental para a retomada da indústria naval brasileira. O setor chegou a ter menos de 2 mil trabalhadores no fim da década de 90 e atualmente gera mais de 80 mil empregos diretos. O Promef viabilizou ainda a construção de três novos estaleiros – Atlântico Sul e Vard Promar, em Pernambuco, que juntos respondem pela construção de 30 navios; e Rio Tietê, em São Paulo –, além da revitalização do Estaleiro Mauá (Eisa Petro-Um), no Rio de Janeiro. O Brasil tem hoje a terceira maior carteira mundial de encomendas de petroleiros.
Os oito petroleiros que estão operando são os Suezmax Henrique Dias, Dragão do Mar, Zumbi dos Palmares e João Cândido; e os navios de produtos José Alencar, Rômulo Almeida, Sérgio Buarque de Holanda e Celso Furtado. Para este ano, outros oito navios estão com entrega prevista, sendo dois Suezmax, dois Panamax e quatro Gaseiros. Desses, seis se encontram em acabamento, sendo um Suezmax (Estaleiro Atlântico Sul), dois Panamax (Eisa Petro-1) e três Gaseiros (Vard Promar).
Os três pilares do Promef são construir navios no Brasil, manter um índice de conteúdo nacional mínimo de 65% e atingir competitividade internacional, após a curva de aprendizado. Os dois primeiros pilares estão consolidados. E a busca por competitividade mundial é o atual foco. Os principais players da indústria naval, como Japão, Coreia do Sul e China levaram, respectivamente, 63, 53 e 23 anos para atingir a maturidade do setor. Em um período menor, o Brasil já começa a obter resultados comparáveis aos do mercado chinês.
Tipos de naviosSuezmax – petroleiro para o transporte de óleo cru. A capacidade de carregamento está na faixa de 140 mil a 175 mil toneladas de porte bruto (TPB). Essa embarcação atende às limitações do Canal de Suez, no Egito: largura de 48 metros e calado de 17 metros.
Panamax – petroleiro para o transporte de óleo cru e produtos escuros com capacidade de carregamento na faixa de 65 mil a 80 mil TPB. Possui porte similar àqueles que passam nas eclusas do Canal do Panamá.
Produtos – petroleiro para o transporte de produtos derivados de petróleo, como diesel, nafta, gasolina, óleo combustível e querosene de aviação. A capacidade de carregamento está na faixa de 30 mil a 50 mil toneladas de porte bruto (TPB). É destinado, prioritariamente, à navegação de cabotagem.
Gaseiros – embarcação construída para o transporte de gás liquefeito de petróleo. É destinado, prioritariamente, à navegação de cabotagem.
Créditos: Blog do Planalto

Reforma Agrária: número de assentados bate recorde em 2014

Em 2014, por meio de 145 projetos, mais de 415 mil hectares foram incorporados aos cerca de três milhões de hectares destinados à reforma agrária durante os quatro primeiros anos do governo Dilma Rousseff. Entre os anos de 2011 e 2014, 493 projetos de assentamento beneficiaram 107,4 mil famílias.
O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) assentou, no ano passado, duas mil famílias a mais que as 30 mil previstas para o período. Segundo o órgão, estima-se que cerca de 90 mil pessoas passarão a viver do setor econômico responsável por mais de 75% dos produtos levados à mesa dos brasileiros.
Além dos assentamentos, a Presidência da República decretou 30 imóveis como de interesse para reforma agrária. Ao todo, são 66,3 mil hectares com capacidade para assentar, em 2015, cerca de duas mil famílias.
Terra e assistência técnica – Em 2014, dos R$ 1,4 bilhão investidos pelo Incra, R$ 527,9 milhões serviram para desapropriar e adquirir 104,1 mil hectares para reforma agrária, principalmente na região Nordeste.
A outra parte dos recursos, R$ 341,6 milhões, foi usada no programa Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), a 78,7% das famílias assentadas no Semiárido. O serviço foi universalizado para as mais de 35 mil famílias dos estados de Pernambuco e Ceará.
Para ter acesso a crédito, assistência técnica e infraestrutura do programa de reforma agrária do governo federal, as famílias devem estar inscritas no Cadastro Único de Programas Sociais (CadÚnico). Anualmente, ao longo dos próximos três anos, cada família terá acesso a uma média de R$ 62 mil do R$ 1,9 bilhão que será investido nos 145 assentamentos criados em 2014.
Infraestrutura – Em 2014 foram investidos R$ 224,5 milhões na abertura, recuperação e conclusão de 1.290 quilômetros de estradas vicinais, em todo o País.
Durante o período, além do orçamento próprio do Incra, o governo federal distribuiu R$ 1,77 bilhão em investimentos, como: Bolsa Verde; Plano Brasil Sem Miséria; Minha Casa Minha Vida; Bolsa Família; Programa de Aquisição de Alimentos (PAA); Programa Terra Forte.
Crédito – Dados da Diretoria de Organização do Sistema Financeiro e Controle de Operações do Crédito Rural (Diorf), o valor das operações de crédito da agricultura familiar, durante o período de julho a dezembro de 2014, foi de R$ 15,2 bilhões, 23% acima do contratado no mesmo período da safra 2013/2014. Foram assinados mais de 1,1 milhão de contratos pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).
As mulheres têm acessado mais crédito. No segundo semestre de 2014 elas acessaram R$ 2,2 bilhões em mais de 300 mil contratos. No mesmo período da safra anterior, foi R$ ,18 bilhão para cerca de 297 mil contratos. O Plano Safra 2014/2015, que termina em junho deste ano, tem disponível R$ 24 bilhões.
Contraponto – Segundo o coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Alexandre Conceição, o processo de reforma agrária avança, mas ainda não é o ideal. De acordo com ele, ainda há no Brasil 130 mil famílias acampadas debaixo de lonas pretas. O coordenador afirmou que enquanto o Incra desapropriou cerca de três milhões de hectares, seis milhões passaram para as mãos de grandes proprietários.
Segundo Conceição, em relação a Ater, o tipo de assistência técnica oferecido ainda é concentrado para a aquisição de adubo químico e agrotóxico, o que vai de encontro com a proposta do MST.
“Defendemos a produção de alimentos saudáveis e uma forma diferente de produção: a agroecologia, que respeita o tempo da natureza e não faz uso de venenos”, afirma Alexandre.
Por Guilherme Ferreira
Créditos: Agencia PT 

Produção de grãos deve aumentar e chegar a 202 milhões de toneladas

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou ontem (9) balanço da produção de grãos no Brasil. De acordo com os dados, o país deve produzir, na safra 2014/2015, 202,18 milhões de toneladas. O número representa aumento de 4,5% com relação à última safra. A previsão também cresceu em relação à estimativa anterior, que era 201,55 milhões de toneladas. Com relação à área plantada, houve aumento de 1,3% (de 56,98 milhões para 57,8 milhões de hectares). Este é o quarto levantamento da safra atual.

“Nós tínhamos feito uma previsão de aumento da safra que está sendo superada pela realidade”, disse a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, ao comentar os dados. Segundo ela, em razão da venda antecipada, da valorização do dólar e do aumento da produção, os produtores não foram atingidos por quedas de preços de algumas commodities. Na próxima safra, no entanto, devem ser afetados negativamente pela alta da moeda norte-americana, já que importam adubos e fertilizantes.

“A valorização do dólar e o aumento da produção fizeram com que os produtores ficassem em uma situação confortável. Estão com custos [de produção] defasados. Deveremos ter um problema na próxima safra [com aumento de custos]. O PIB [Produto Interno Bruto] do agronegócio em 2015 deve ser melhor que em 2014”, afirmou a ministra. Ela destacou ainda que as importações da China aumentaram. “[O país] aumentou as importações, decepcionando quem imaginava que a China teria um recuo”, disse.
De acordo com o presidente da Conab, Rubens Rodrigues dos Santos, a previsão para a colheita de grãos ainda pode crescer. “A tendência do milho de segunda safra e a produtividade da soja podem fazer com que tenhamos um ano ainda melhor”, disse. Kátia Abreu lembrou que, apesar da queda de preços do milho em razão do excesso de produção, o Brasil continua sendo o segundo maior exportador mundial do grão.

A soja é o destaque entre as culturas do país, com aumento de 11,4% da produção, prevista para ficar em 95,9 milhões de toneladas. A Conab promoveu a pesquisa entre os dias 14 e 20 de dezembro. O trabalho é feito em parceria com agrônomos, técnicos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de cooperativas, secretarias de Agricultura, órgãos de assistência técnica, agentes financeiros e revendedores de insumos, que fornecem as informações à estatal.
Créditos: Agencia Brasil

Saiba as regras do passe livre para estudantes em SP

Foto: Milton Michida/ ( Arquivo ) GOVESPA secretaria municipal de Transportes de São Paulo publicou nesta sexta-feira (9) no Diário Oficial da cidade, a portaria de regulamentação das regras para concessão do passe livre a estudantes no transporte público. Todas as normas foram estabelecidas em conjunto com o governo do estado, que também aderiu à medida, estendendo o benefício ao metrô e CPTM.
Para uso no ônibus, os alunos que estudam cinco dias por semana receberão 24 “cotas diárias” por mês. Cada “cota diária” permite até oito embarques de ônibus em um período de 24 horas. A concessão das cotas é proporcional aos dias de aula. Portanto, se o aluno estuda uma vez por semana, receberá cinco cotas. As cotas não são acumulativas.
O cartão do bilhete único com a gratuidade para os estudantes só pode ser usado por seu titular, que é responsável pela recarga. Quando as cotas e viagens se esgotarem, será cobrado o valor padrão da tarifa para novas viagens no transporte coletivo.
- cursem o ensino fundamental e médio nas redes públicas de ensino municipal, estadual ou federal;
- cursem o ensino superior das redes públicas estadual ou federal, que possuam renda familiar per capita inferior a 1,5 salário mínimo nacional.
- cursem o ensino superior em estabelecimentos privados desde que sejam:
- Bolsistas do programa Prouni – Programa Universidade para Todos
- Financiados pelo Fies – Programa de Financiamento Estudantil
- Integrantes do Programa Bolsa Universidade (Programa Escola da Família), que possuam renda familiar per capita inferior a 1,5 salário mínimo nacional.
- Abrangidos por programas governamentais de cotas sociais, que possuam renda familiar per capita inferior a 1,5 salário mínimo nacional. Foto: Milton Michida/ ( Arquivo ) GOVESP
Créditos: SpressoSP