A presidente Dilma Rousseff não está na lista das 54 pessoas a serem investigadas na Operação Lava-Jato pelo Supremo Tribunal Federal (STF), nem nos sete pedidos de arquivamento encaminhados ao relator do caso, ministro Teori Zavascki. Segundo fontes que tiveram acesso à lista do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, Dilma não será investigada e tampouco foi pedido arquivamento quanto a ela.
O fato de Dilma estar fora da lista não significa que a Procuradoria não possa remeter investigações sobre ela no futuro ao STF. Isso vai depender do andamento das apurações da Lava-Jato pela força-tarefa do Ministério Público Federal, em Curitiba, e do envio de eventuais informações sobre Dilma à Procuradoria-Geral, em Brasília.
Por ser presidente, Dilma tem direito a foro privilegiado e só pode ser processada judicialmente no STF.
As menções sobre Dilma referem-se ao período em que ela ocupou a Presidência do Conselho de Administração da Petrobras, entre 2003 e março de 2010, quando saiu para concorrer à Presidência da República. Caso seja constatada qualquer informação relevante de que ela teve conhecimento de irregularidades na estatal nesse período, Dilma seria processada por crime de responsabilidade.
Mas a Constituição determina, no artigo 86, que apenas o Senado pode processar a presidente por eventual crime de responsabilidade. O STF é foro para processar a presidente da República por infrações penais comuns, o que não é o caso. O parágrafo quarto do artigo 86 ressalta que a presidente, no exercício de seu mandato, não pode ser responsabilizada por atos estranhos ao exercício de suas funções.
A lista de Janot deve ser conhecida depois que Zavascki assinar os despachos a respeito as 54 pessoas investigadas e dos sete casos em que foi pedido arquivamento. A expectativa é a de que o STFdivulgue a lista nesta sexta-feira.
Créditos : Valor Económico
quinta-feira, 5 de março de 2015
Produção industrial cresce 2% em janeiro
A produção industrial do Brasil registrou alta, em janeiro, de 2% em comparação a dezembro. Os dados fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na quarta-feira (4).
Com o aumento na produção, o resultado mensal de janeiro é o melhor registrado desde junho de 2013, quando houve alta de 3,5%.
Estimativa do do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciada no fim de fevereiro aponta que a economia brasileira deve movimentar R$ 1,38 trilhão em investimentos industriais e de infraestrutura, no período 2015 a 2018.
De acordo com o banco, a cadeia produtiva de empresas que demandam a indústria deve ter fluxo de negócios superior a R$ 928,82 bilhões, ao longo dos quatro anos. Além disso, o impacto na cadeia produtiva será 13,7% maior que no período 2010 a 2013.
Créditos: Agencia PT
Em SP, fila de espera para exames cai pela metade
A fila para realização de exames em São Paulo caiu mais de 50% nos últimos dois anos. De acordo com a prefeitura da capital paulista, a fila para exames na rede municipal de saúde passou de 260.394 procedimentos em espera em dezembro de 2012 para 127.472 em fevereiro deste ano.
Em relação às ultrassonografias, com quase 20 tipos de exames oferecidos pela rede pública, a queda na fila foi superior a 60%. Com isso, a lista de espera passou de 180.170 para 71.222 em fevereiro de 2015.
Além disso, houve redução de 29,8% na fila para os sete exames de diagnose e terapia. O número de pessoas na espera passou de 80.224 para 56.250.
Para o o coordenador da atenção especializada da Secretaria Municipal da Saúde, Flavius Augusto Albieri, a ampliação na oferta de serviços resultou na redução das filas de espera em São Paulo.
Albieri também ressaltou a importância das quatro unidades móveis do programa Hora Cerca, que percorrem simultaneamente bairros da periferia e focam em seis exames chamados médico-dependentes.
“É claro que não se espera que um problema de mais de uma década seja resolvido em dois anos, mas apesar dos problemas que ainda existem, temos estratégia para avançar nessa queda. A Hora Certa é o nosso maior investimento e quando a rede de hospitais dia estiver pronta, os resultados serão ainda melhores”, afirmou.
“Para se ter uma ideia, a média de espera para um ultrassom chegava até sete meses e agora, cerca de 50 dias. É uma evolução grande em relação ao cenário que tínhamos e o planejamento prevê ainda mais melhoras com mais hospitais Dia da rede Hora Certa”, disse.
Consultas – Além da redução nas filas para exames, também foi constatada a diminuição de 9% na espera para consultas na cidade paulista. Enquanto no fim de 2012, 353.181 consultas aguardavam a realização, em fevereiro de 2015, o número caiu para 321.338.
“Com a implantação de mais serviços, conseguimos não só diminuir a quantidade de pessoas esperando, mas também, dinamizar a fila. Hoje, a pessoa sai mais rápido da fila e como aumentou a oferta, a demanda também cresceu, mas o atendimento é mais rápido”, afirmou Albieri.
Créditos: Agencia PT
MG: Pimentel descobre dívida de R$1,1 bilhão em obras
Em auditoria promovida no início do governo de Fernando Pimentel (PT) em Minas Gerais foi descoberta uma dívida de cerca de R$ 1,15 bilhão referente a cancelamentos de obras realizadas durante o governo de Alberto Pinto Coelho.
Segundo informações do portal O Tempo, o governo assumia o compromisso de obras, serviços, compra de materiais e depois suspendia a ordem de pagamento.
Desse total, R$ 371 milhões foram cancelados pelo Departamento de Estradas e Rodagem (DER) e pelo Departamento de Estado de Obras Públicas (DEOP). Outros R$ 240 milhões foram cancelados pela área da Saúde e R$ 194 milhões na Educação.
A hipótese levantada pelos administradores do atual governo é que houve o cancelamento para que não estourasse a Lei de Responsabilidade Fiscal, pois caso não fosse abortado, basicamente as contas seriam pagas na outra gestão a vir. Os fornecedores do estado já ameaçam recorrer na Justiça sobre o pagamento dessas dívidas e assegurar o reembolso relativo aos serviços prestados.(247).
Créditos: Focando a Notícia
Beber muito e rápido causa colapso no corpo e pode até matar
Ingestão de álcool de forma exagerada afeta sistemas nervoso e respiratório. Universitário morreu em festa após ingerir grande quantidade de vodca.
O excesso de álcool no corpo pode afetar o funcionamento dos sistemas nervoso central e respiratório, que entram em colapso devido à grande quantidade da substância no sangue. Isso pode levar a pessoa ao coma alcoólico e até provocar a morte.
Quando a pessoa bebe rapidamente – caso do universitário da Unesp – a bebida é absorvida rapidamente pela parte digestiva, o que aumenta a concentração etílica no sangue.
“Não há tempo do organismo metabolizar aquele álcool e transformá-lo em gás carbônico [que sai do corpo pela respiração] e água [que sai pela urina]”, explica.
Por causa disso, uma área do cérebro afetada pelo efeito tóxico do álcool pode desligar funções vitais, como a que controla a respiração e o coração. Como consequência, pulmão e os batimentos podem param de funcionar.
Outra possibilidade é a pessoa sofrer uma queda de pressão ou tontura, o que pode provocar vômito. "Se ela aspirar esse vômito, ele entra nos pulmões, que ficam encharcados de álcool, e causa uma parada respiratória – que afeta diretamente os batimentos cardíacos".
Olzon afirma que beber em excesso, “um arroubo da juventude”, é uma coisa extremamente séria. Ele explica que a ingestão de álcool deve ser intercalada com alimentos e água. “Esse quadro de competição não dá tempo da pessoa se hidratar. Por isso, é melhor não fazer”. Se a pessoa suar frio, ficar tonta e chegar a perder a consciência, deve ser levada imediatamente a um pronto-socorro para receber glicose na veia.(G1).
Créditos: WSCOM
Brasileiro inadimplente deve sete vezes a renda familiar em média
O consumidor brasileiro inadimplente deve, em média, R$ 21.676, já incluindo as multas e taxas cobradas pelo atraso. O valor representa 768% da renda familiar mensal dos entrevistados nesta situação, que é R$ 2.822, de acordo com pesquisa encomendada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), feita em 27 capitais entre 1º e 8 de fevereiro.
O levantamento mostra que o brasileiro inadimplente está com o nome sujo há cerca de dois anos. Ele deve, em média, para 3,7 empresas, e contraiu as dívidas por meio de cartão de crédito e de lojas. O valor atual das dívidas é, em média, 70% maior que o seu valor inicial, que era R$ 12.776 (453% da renda familiar). "Por isso, o consumidor inadimplente deve negociar e pagar o que deve o mais rápido possível para que a dívida não se transforme em uma bola de neve", explica a economista do SPC Brasil, Marcela Kawauti.
A falta de planejamento no orçamento pessoal foi apontada por 48% dos entrevistados, entre consumidores inadimplentes e ex-inadimplentes, como a principal causa do não pagamento das contas. Somente depois aparecem perda do emprego (28%), diminuição da renda (21%) e atraso no pagamento de salário (17%). Segundo 61% dos consumidores inadimplentes, o não pagamento da fatura do cartão de crédito foi a razão para ficarem com o nome sujo. Em seguida aparecem os atrasos nas parcelas de cartões de loja (51%), no pagamento de empréstimos (31%) e de boletos bancários (37%), além de cheques sem fundo (20%) e deixar de pagar o cheque especial (18%).
De acordo com o levantamento, a tendência do consumidor no momento de cortar gastos, para pagar as dívidas, é reduzir as despesas com roupas e calçados (39%), lazer (38%), alimentação fora de casa (34%), salão de beleza (21%) e telefonia celular (21%). O presidente do SPC Brasil, Roque Pellizaro, considera dois anos muito tempo para o brasileiro inadimplente quitar sua dívida. "Negociar a dívida rapidamente é muito mais vantajoso do que deixar os juros rolarem. A taxa média de desconto para negociação é 22% e chega a 69% para quem propõe pagamento à vista".
Créditos: Agencia Brasil
O levantamento mostra que o brasileiro inadimplente está com o nome sujo há cerca de dois anos. Ele deve, em média, para 3,7 empresas, e contraiu as dívidas por meio de cartão de crédito e de lojas. O valor atual das dívidas é, em média, 70% maior que o seu valor inicial, que era R$ 12.776 (453% da renda familiar). "Por isso, o consumidor inadimplente deve negociar e pagar o que deve o mais rápido possível para que a dívida não se transforme em uma bola de neve", explica a economista do SPC Brasil, Marcela Kawauti.
A falta de planejamento no orçamento pessoal foi apontada por 48% dos entrevistados, entre consumidores inadimplentes e ex-inadimplentes, como a principal causa do não pagamento das contas. Somente depois aparecem perda do emprego (28%), diminuição da renda (21%) e atraso no pagamento de salário (17%). Segundo 61% dos consumidores inadimplentes, o não pagamento da fatura do cartão de crédito foi a razão para ficarem com o nome sujo. Em seguida aparecem os atrasos nas parcelas de cartões de loja (51%), no pagamento de empréstimos (31%) e de boletos bancários (37%), além de cheques sem fundo (20%) e deixar de pagar o cheque especial (18%).
De acordo com o levantamento, a tendência do consumidor no momento de cortar gastos, para pagar as dívidas, é reduzir as despesas com roupas e calçados (39%), lazer (38%), alimentação fora de casa (34%), salão de beleza (21%) e telefonia celular (21%). O presidente do SPC Brasil, Roque Pellizaro, considera dois anos muito tempo para o brasileiro inadimplente quitar sua dívida. "Negociar a dívida rapidamente é muito mais vantajoso do que deixar os juros rolarem. A taxa média de desconto para negociação é 22% e chega a 69% para quem propõe pagamento à vista".
Créditos: Agencia Brasil
quarta-feira, 4 de março de 2015
Ferrovia Norte-Sul entra em operação comercial
O trecho entre Anápolis (GO) e Palmas (TO) da Ferrovia Norte-Sul (FNS), uma das principais obras ferroviárias do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), entrou em operação comercial. Após a fase de testes de operação, duas locomotivas saíram do Pátio de Anápolis na última quinta-feira (26) com destino à Imperatriz (MA). O trecho começou a ser utilizado pela iniciativa privada já no novo modelo de venda de capacidade, marcando o início do livre acesso à infraestrutura ferroviária (open access).
O trecho Anápolis-Palmas, com 855 quilômetros, é o primeiro do país a operar sob as novas regras que promovem a quebra do monopólio das atuais concessionárias e permite que todas as empresas que cumpram requisitos técnicos e operacionais, estabelecidos em lei, tenham acesso à infraestrutura ferroviária em condições objetivas, transparentes e não discriminatórias. Pelo modelo anterior, as cargas transportadas nas ferrovias eram comercializadas pelas próprias concessionárias que estabeleciam seus preços.
Créditos: Gov. Federal
O trecho Anápolis-Palmas, com 855 quilômetros, é o primeiro do país a operar sob as novas regras que promovem a quebra do monopólio das atuais concessionárias e permite que todas as empresas que cumpram requisitos técnicos e operacionais, estabelecidos em lei, tenham acesso à infraestrutura ferroviária em condições objetivas, transparentes e não discriminatórias. Pelo modelo anterior, as cargas transportadas nas ferrovias eram comercializadas pelas próprias concessionárias que estabeleciam seus preços.
Créditos: Gov. Federal
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