sábado, 18 de abril de 2015

Anticoncepcional masculino é método revolucionário de prevenir a gravidez

Pesquisadores encontraram uma técnica revolucionária, para prevenir a gravidez, que vai mudar a vida de todo mundo. O Vasalgel é um contraceptivo injetável que permite que homens tenham relações sexuais sem o risco de engravidar a parceira.
Segundo a Parsemus Fountadion, organização sem fins lucrativos norte-americana que trabalha na produção do produto, o remédio não é usado em doses diárias, mas em uma única aplicação não hormonal, reversível, que funciona por até 10 anos! Se o homem decidir virar pai, basta uma injeção de bicarbonato de sódio (feita em laboratório) para dissolver o gel e os espermatozóides voltam a seguir o seu caminho.
O médico injeta uma gota do gel contraceptivo no canal deferente (o tubo que transporta o esperma), localizado abaixo da pele de cada testículo, que bloqueia a passagem do esperma. Não se assuste! O local é anestesiado para receber a injeção.
O Vasalgel, patenteado pelos americanos, é inspirado no contraceptivo RISUG (Inibição Reversível de Esperma Sob Supervisão, na tradução original), que age de maneira parecida e foi desenvolvido há mais de 30 anos por um professor de engenharia biomédica do Instituto Indiano de Tecnologia chamado Sujoy Guha. Os testes realizados pelo indiano provam que o RISUG não tem efeitos colaterais e funciona com quase 100% de eficácia.
A principal diferença entre os dois é a instabilidade química. O RISUG, quando guardado dentro de uma seringa, tinha seu componente acidificado, deixando o gel inicial diferente do encontrado na seringa depois de uns anos. O Vasalgel já utiliza o subproduto ácido como a matéria prima da injeção. Os pesquisadores garantem que ele tem a mesma eficácia do seu antecessor.
O grande desafio é conseguir patrocínio para o desenvolvimento do projeto. Por ser um procedimento rápido e super barato (uma injeção custaria muito menos do que um DIU de US$ 800), o Vasagel não atrai os olhares da indústria farmacêutica.
A ideia é importantíssima para reforçar a necessidade da divisão de responsabilidade entre homens e mulheres na hora do sexo, evitar a gravidez na adolescência e a diminuição no número de mulheres se arriscando em clínicas clandestinas por conta da gravidez indesejada. Além disso as mulheres desse mundão não precisariam mais se entupir de hormônios.(Fonte:SOS Solteiros/Uol)
Créditos: Focando a Notícia

Camargo Corrêa admite propina de R$ 110 milhões :

O executivo Eduardo Leite, vice-presidente da empreiteira Camargo Corrêa, admitiu em delação premiada o pagamento de R$ 110 milhões em propinas no esquema de corrupção da Petrobras investigado na Operação Lava Jato. Segundo delator, deste total, R$ 63 milhões foram para o ex-diretor de Serviços Renato Duque, e R$ 47 milhões a Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da estatal. Os valores teriam sido foram pagos entre 2007 e 2012.
Além de Leite, Dalton Avancini, presidente da empreiteira, também assinou o termo de colaboração.Leite afirma que o dinheiro foi desviado de obras da Refinaria de Araucária (Repar), no Paraná, na Refinaria de Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco, e na Refinaria Henrique Lage (Revap), São Paulo.
Os contratos assinados com a Petrobras a partir de 2007 teriam que ter um adicional para cumprir “compromissos e obrigações” com então consultor Julio Camargo, também um dos delatores do esquema. Ao consultor caberia “lavar” a propina que seria paga a Duque e ao ex-gerente de Serviços da Petrobras, Pedro Barusco.
Dalton Avancini disse que quando assumiu a função de diretor de Óleo e Gás da empresa, em 2007, a Treviso, de Julio Camargo, já tinha contratos de consultoria com a Camargo Corrêa que serviam para o pagamento de propinas. Ele admitiu ter pago R$ 20 milhões sem que a Treviso tivesse prestado qualquer serviço à Camargo Corrêa
Ele cita aditivos às obras da Refinaria da Revap que demandaram outros contratos de consultoria da Camargo Corrêa com a Piemonte, outra empresa de Julio Camargo, no final de 2011, no valor de R$ 10 milhões, sem que a Piemonte tivesse prestado qualquer serviço.
 Eduardo Leite disse ainda os contratos a Petrobras não eram superfaturados, e que as propinas eram inseridas depois por meio de aditivos. Ele afirmou que os custos da propina já fazia parte do planejamento da empresa.
Créditos: Brasil 247

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Desmatamento na Amazônia cai 80% em oito anos

O desmatamento na floresta amazônia reduziu 80% entre 2004 e 2012, segundo estudo liderado pela Universidade Bonn, na Alemanha. De acordo com reportagem publicada pelo jornal “O Globo“, nesta sexta-feira (17), foram derrubados 27.772 km² de floresta em 2004,. Em 2012, o desmatamento atingiu 4.656 km².
Segundo o coautor da pesquisa, o professor Jan Börner, a destruição da floresta é feita, principalmente, por grande criadores de gado. No entanto, ele afirma que a agricultura em pequena escala também é responsável pela devastação florestal.
Para Bönner, a proteção da floresta depende da presença física de reguladores, como policiais. Para a pesquisa, foram utilizados dados de aparelhos de GPS utilizados pelos fiscalizadores.
Além disso, Bönner avaliou cerca de 15 mil violações da legislação florestal em toda bacia amazônica com o objetivo de apurar a eficácia das medidas de proteção utilizadas pelo Brasil. Os dados apurados foram do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)
Para o coautor da pesquisa, a aplicação da lei, com penalidades maiores e controles mais frequentes, são responsáveis por afastar as iniciativas de desmatamento. Segundo ele, no Mato Grosso e no Pará, onde há listas negras de empresas agrícolas que violam a legislação, a lei é bem sucedida.“Desta forma, os comerciantes não compram mais produtos provenientes destas fontes”, explicou.
Créditos: Agencia PT

Divórcio aumenta risco de ataque cardíaco

Pessoas que são divorciadas têm mais risco de sofrer um ataque cardíaco do que aquelas que permanecem casadas. É o que revelou uma pesquisa da Universidade de Duke, nos Estados Unidos. As mais afetadas são as mulheres: aquelas que se divorciaram mais de uma vez são 77% mais propensas a ter ataque do coração do que as nunca se separaram. De acordo com o estudo publicado na revista científica Circulation: Cardiovascular Quality and Outcomes, mesmo entre as mulheres que se casam novamente o estresse do divórcio mantém elevado o risco de problemas cardíacos.
— O divórcio é um grande estressor, e a ciência já demonstrou que ele gera más consequências para a saúde. Este é um dos primeiros estudos a analisar os efeitos cumulativos da separação em um longo período e descobrimos que eles são duradouros — disse Matthew Dupre, principal autor da pesquisa.
Os pesquisadores acompanharam mais de 15 mil pessoas durante 18 anos. No início do estudo, 14% dos homens e 19% das mulheres tinham se divorciado. No fim, mais de um terço das pessoas tinham se separado pelo menos uma vez. Mulheres que se divorciaram uma vez tiveram 24% mais probabilidade de sofrer um ataque cardíaco do que as que continuaram casadas. O índice subiu para 77% nas que se divorciaram em mais de uma ocasião. Esse risco é comparável ao de hipertensos e diabéticos, que são, respectivamente, 73% e 81% mais propensos a ter problemas cardíacos.
Segundo Dupre, os motivos pelos quais o divórcio aumenta o risco de um ataque cardíaco não foram investigados. No entanto, outros estudos podem dar pistas: mudanças dramáticas na vida podem impactar a estabilidade financeira e social, causando picos de cortisol (hormônio do stress) e, consequentemente, elevando a pressão arterial, o colesterol e o açúcar no sangue. Esses fatores são prejudiciais à saúde, principalmente do coração.
Créditos: Zero Hora(http://zh.clicrbs.com.br/rs/)

Dólar fecha no menor nível em 40 dias e aproxima-se de R$ 3

Em queda pelo terceiro dia seguido, a moeda norte-americana fechou no menor valor em 40 dias e voltou a se aproximar de R$ 3. O dólar comercial encerrou ontem (16) vendido a R$ 3,017, com queda de 0,58% (R$ 0,018) em relação a quarta-feira (15). A cotação está no menor valor desde 5 de março, quando havia fechado em R$ 3,012. Apenas em abril, o dólar caiu 5,45%. Em 2015, no entanto, a moeda norte-american acumula alta de 13,46%.

O cenário internacional foi o principal fator que interferiu no câmbio hoje. O número de pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos voltou a subir, indicando que a recuperação econômica do país pode estar desacelerando. Entraves na economia norte-americana indicam que o Federal Reserve, o Banco Central dos Estados Unidos, pode adiar o início do aumento dos juros da maior economia do planeta. Juros mais baixos nos países desenvolvidos impedem a fuga de capitais de países emergentes, como o Brasil, pressionando a cotação do dólar para baixo.
Créditos: Agencia Brasil

quinta-feira, 16 de abril de 2015

PIB sobe 0,36% em fevereiro

Depois de dois meses de queda, a economia brasileira voltou a crescer em fevereiro, os dados do Banco Central divulgados nesta quarta-feira (15). Criado para tentar antecipar o resultado do Produto Interno Bruto (PIB), o Índice de Atividade Econômica do BC, o IBC-Br teve aumento de 0,36% no mês passado. 

Foi o primeiro crescimento mensal desde novembro de 2014, quando o índice havia avançado 0,1%. Neste caso, as variações foram feitas após ajuste sazonal. De acordo com o Banco Central, a "prévia" do PIB registrou, porém, uma queda de 2,45% no primeiro bimestre deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado. Neste caso, a comparação foi feita sem ajuste sazonal – pois considera períodos iguais. E, no acumulado em 12 meses até fevereiro, o indicador registrou contração de 0,6%, segundo números do BC.
Créditos: G1

Golpistas das ruas se unem aos golpistas da política

Representantes de 26 movimentos que têm ido às ruas protestar contra corrupção e denúncias sobre o governo estiveram nesta quarta-feira (15), no Congresso Nacional, para entregar uma pauta de reivindicações. Recebidos pela oposição, eles cobraram atitudes efetivas em torno da pauta e das mudanças reivindicadas nos protestos.
De acordo com o porta-voz do movimento Vem Pra Rua, Rogério Chequer, os militantes têm cumprido seu papel ao se manifestar, cobrando punições aos corruptos e ações efetivas de combate a novos casos de corrupção. Agora, segundo ele, está na hora de os políticos trabalharem pelo interesse da população no Congresso Nacional.
Diante dos líderes oposicionistas, ele cobrou organização, por parte da oposição, para garantir que as reivindicações sejam atendidas. “Faz sete meses que as ruas se organizam e vêm protestar. Isso é sem precedentes no Brasil. Se até as ruas são capazes de se organizar, por que é que a oposição não pode?”, cobrou Chequer.
Assim como ele, a líder do Vem Pra Rua em São Paulo, Janaína Lima, também cobrou que os oposicionistas trabalhem pela aprovação das pautas e não permitam acordos que beneficiem os envolvidos nos escândalos. “Temos que ser vigilantes com essa pauta, para que parlamentares que agora dizem ser a favor dessa pauta, depois não votem contra qualquer um desses itens; para que as investigações sobre a Lava Jato não virem um acordão”, disse ela.
Em resposta, os oposicionistas se comprometeram com a pauta. O presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), pediu que o foco seja as convergências. “Nós temos que procurar focar nas convergências. E isso nós vamos fazer sem preconceitos de parte a parte. Nós viemos aqui dizer um sonoro sim para o que vocês vieram trazer”, disse aos ativistas.
Entre as reivindicações estão o pedido ao Supremo Tribunal Federal e ao procurador-geral da República de uma “abertura de investigação por crime comum da cidadã Dilma Vana Rousseff” e a apreciação, “com transparência”, dos pedidos de impeachment contra a presidenta, que forem apresentados ao Congresso.
Os ativistas também pedem o afastamento do ministro José Antonio Dias Toffoli, do STF, “por não atender ao critério de imparcialidade”. Ontem (14), o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), determinou o arquivamento de um pedido de impeachment contra Toffoli, apresentado na semana passada, por considerar que os argumentos não correspondiam ao pedido.
“As principais reivindicações têm a ver com a absurda corrupção que existe no país, de forma estrutural. Elas não dizem respeito apenas à Operação Lava Jato, mas dizem respeito à estrutura do Judiciário. As ruas repudiam totalmente a escolha de [Luiz Edson} Fachini para o Supremo Tribunal Federal, sendo envolvido no julgamento do Petrolão. O impeachment do ministro Toffoli foi arquivado, as ações do Congresso até agora não vêm seguindo as reivindicações das ruas – do Congresso como um todo. Nós saímos daqui com a promessa de senadores e deputados de que o foco será total nas reivindicações das ruas”, disse Rogerio Chequer.
Os líderes do movimentos de rua também pedem apoio “incondicional” ao juiz Sérgio Moro, que vem conduzindo os processos da Operação Lava Jato na primeira instância, assim como ao Ministério Público e à Polícia Federal no âmbito dessas investigações. Pedem ainda a indicação de servidores concursados, de carreira, inidôneos e com amplo reconhecimento e competência comprovada, para cargos nos tribunais superiores, no Ministério Público Federal e no Tribunal de Contas da União. Nesse aspecto, os movimentos cobram do Senado que faça “controle efetivo da capacidade dos indicados, por meio de sabatina, com critérios objetivos de imparcialidade, convidando técnicos da Ordem dos Advogados do Brasil, do Conselho Nacional de Justiça e do Ministério Público Federal para compor o grupo avaliador”.
Em carta que precede a apresentação das reivindicações, os militantes não poupam críticas ao Partido dos Trabalhadores e dizem que “vivemos um quadro assustador de corrupção no seio dos poderes constituídos. A corrupção é histórica, sim, e nem por isso admissível. Há 12 anos porém, ela se tornou sistêmica e se institucionalizou na máquina pública, em níveis sem precedência, como nunca antes visto”, diz o texto.
Relembrando a Carta ao Povo Brasileiro, apresentada pelo ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, na campanha de 2002, e que é considerada como um dos fatores preponderantes para ele ter sido eleito, os ativistas dizem que o documento de agora é uma nova carta. “O Partido dos Trabalhadores teve 13 anos de poder para mudar o Brasil, conforme prometeu em sua Carta ao Povo Brasileiro, em 2002. Ele recebe agora, do mesmo povo, uma carta que repudia a situação na qual o país foi deixado”, ressalta o texto.(Brasil247)
Créditos: Focando a Notícia