sexta-feira, 1 de maio de 2015

Estudo prevê movimento de R$ 2,5 bilhões com viagens no feriado de 1º de maio

As viagens dentro do país deverão movimentar R$ 2,58 bilhões no feriado de 1º de maio, Dia do Trabalho. A expectativa é do Ministério do Turismo que, com base em estudo da Fundação Getulio Vargas (FGV), estima que 1,51 milhão de turistas se deslocarão pelo país no fim de semana prolongado.
A projeção foi feita com base em dados como gasto médio das pessoas e a frequência
de viagens em feriados nacionais. Foi levado em conta deslocamentos por avião, ônibus, navio e carro. Entre os estados que mais devem arrecadar estão São Paulo (R$ 315,2 milhões), Rio Grande do Sul (R$ 270,6 milhões) e Bahia (R$ 171,5 milhões). A estimativa é que essas três unidades da federação recebam, respectivamente, 286 mil turistas, 122 mil e 115 mil.
Para o ministro do Turismo, Henrique Alves, a ocasião é uma oportunidade para as pessoas conhecerem melhor seu próprio país mas, também, para o setor faturar gerando novos negócios e empregos.
“Quando há um feriadão, as pessoas viajam. Então é muito importante tentarmos conquistar esse mercado e aproveitar esse período para, em um ano atípico como este, desenvolver o turismo interno. Porque há muito brasileiro que não conhece o país e que pode aqui mesmo encontrar coisas belíssimas”, disse Alves. Ele destacou que as estimativas podem ser superadas caso estados e municípios façam um bom trabalho ao se promoverem como destino turístico.
De acordo com o boletim mensal que monitora a intenção de viagem em sete capitais do país, 70,9% dos entrevistados que pretendem passear pelos próximos seis meses em algum lugar do Brasil.
Créditos: Paraíba Total

Setor público consolidado tem superávit primário de R$ 239 milhões em março

O setor público consolidado – Governo Central, governos estaduais e municipais e empresas estatais – apresentou superávit primário de R$ 239 milhões em março. Apesar de superavitário, o resultado é 93,3% menor que o saldo positivo de R$ 3,579 bilhões registrado para março de 2014. O superávit ocorre após déficit de R$ 2,29 bilhões em fevereiro. Os dados foram divulgados hoje (30) pelo Banco Central (BC).

No primeiro trimestre, o resultado está positivo em R$ 19 bilhões. O superávit primário é a economia de recursos para pagar os juros da dívida, reduzindo o endividamento público no médio e longo prazos.O superávit de março foi puxado pelo Governo Central, que teve saldo positivo de R$ 1,483 bilhão. O Governo Central reúne o governo federal, Banco Central (BC) e Previdência Social. O grupo deveu o saldo positivo ao governo federal superávitário em US$ 8 bilhões. BC e Previdência tiveram déficit, respectivamente, de R$ 43 milhões e R$ 6,5 bilhões.

Os governos estaduais e municipais, que nos dois primeiros meses do ano haviam registrado superávit, em março apresentaram saldo negativo de R$ 1,146 bilhão. As empresas estatais, excluídos os grupos Petrobras e Eletrobras, também ficaram no vermelho, em R$ 97 milhões. Os gastos com os juros que incidem sobre a dívida somaram R$ 69,5 bilhões em março, comparativamente a R$ 56,3 bilhões em fevereiro. Com a piora dos juros, houve déficit nominal – formado pelo resultado primário mais as despesas com juros – de R$ 69,2 bilhões no mês passado. No ano, há déficit nominal de R$ 124,8 bilhões, ante R$ 33 bilhões no primeiro trimestre de 2014.
Créditos: Agencia Brasil

quinta-feira, 30 de abril de 2015

CPI do HSBC aprova convite para delator francês prestar depoimento


CPI do HSBC aprovou, nesta quinta-feira (30), convite para ouvir o francês Hervé Falciani, o técnico de informática que vazou os dados bancários de correntistas da empresa em Genebra, na Suíça.

Os senadores acreditam na possibilidade de Falciani vir ao Brasil prestar depoimento na comissão desde que ex-funcionário tenha condições apropriadas de segurança, garantidas pelo Ministério da Justiça.

O vice-presidente da CPI do HSBC, o senador Randolfe Rodrigues (PSOL) afirmou que, caso o delator não possa vir ao País, uma comitiva deverá ir até Paris, França, para ouvi-lo.

Falciani é acusado pelas autoridades suíças de roubo de dados. Atualmente, ele mora em Paris e só aparece em público com guarda-costas.

A CPI do HSBC investiga se há irregularidades nas denúncias e se as mais de seis mil contas de brasileiros no banco em Genebra, na Suíça, burlaram a fiscalização. Estima-se que os depósitos dos brasileiros possam chegar a US$ 7 bilhões.

Além disso, foi remarcada pela segunda vez a audiência com o presidente do HSBC no Brasil, Guilherme Brandão, para prestar esclarecimentos à comissão sobre a atuação do banco no caso.

O senador Randolfe sugeriu que, caso o convidado não apareça e a sessão tenha que ser remarcada pela terceira vez, que a CPI faça uma convocação à Brandão.

Foi aprovado também o aviso à Procuradoria-Geral da República sobre a existência da CPI, para que as informações possam ser compartilhadas e aprovada a solicitação de compartilhamento de informações com o Ministério da Justiça.

Entenda o caso – No início de fevereiro, o Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ), divulgou o projeto SwissLeaks, por meio do qual foram expostos quase 60 mil arquivos com detalhes sobre mais de 100 mil correntistas do HSBC e suas movimentações bancárias, entre 1988 e 2007.

As contas bancárias reveladas somam mais de US$ 100 bilhões depositados em filiais do banco por correntistas ao redor do mundo.

À época, os dados sobre as correntes foram vazados pelo ex-funcionário do banco Herve Falciani. As informações foram entregues por ele a autoridades francesas, em 2008. Com o projeto SwissLeaks, mais de 140 jornalistas em 45 países investigam os nomes envolvidos no caso.

Até o momento, foram descobertas contas secretas, no HSBC da Suíça, de 6,6 mil brasileiros. Estima-se que os depósitos de correntistas brasileiros no paraíso fiscal possam chegar a US$ 7 bilhões.

Desde fevereiro, a investigação feita pelo Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos apontou que vários políticos, artistas, atletas, empresários e celebridades estão envolvidos em um caso de fraude fiscal com suas contas na filial suíça do HSBC.

Da Redação da Agência PT de Notícias

PSB aprova fusão com PPS

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A Executiva Nacional do PSB aprovou nesta quarta-feira (29) o início da fusão com o PPS. A aprovação, com 37 votos a favor e apenas uma posição contrária, dá início às discussões internas que deverão resultar na oficialização da junção em junho, quando o PSB realiza um congresso nacional. O PPS já havia sinalizado ser favorável à união entre as duas legendas. Nesta quinta-feira (30), o PSB também deverá formalizar o convite para que a senadora Marta Suplicy, que está deixando o PT, filie-se ao partido de maneira a concorrer à Prefeitura de São Paulo nas próximas eleições municipais.
O processo de aproximação entre PSB e PPS teve início nas eleições presidenciais do ano passado, quando os dois partidos uniram forças em torno da candidatura presidencial do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos. Coma morte de Campos em um acidente aéreo em agosto, as duas legendas apoiaram a candidatura da ex-senadora Marina Silva, que era vice na chapa de Campos.
"Tem uma história, tem um acúmulo político. Essa história está sendo discutida dentro da executiva dos partidos – do PPS e do PSB – e a gente vai, a partir da reunião de hoje do PSB, ver os próximos passos que serão dados", disse o prefeito do Recife e primeiro secretário nacional do PSB, Geraldo Julio.A fusão entre PSB e PPS resultará na quarta maior bancada da Câmara Federal; atualmente, o PSB detém a 6ª maior bancada da Casa e a quarta do Congresso; o PS.
Créditos: Brasil 247

Estudantes têm até hoje para aderir ao Fies

Termina hoje (30) o prazo para adesão de contratos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Para obter o financiamento, os candidatos devem acessar o Sistema Informatizado do Fies (SisFies). De acordo com o último balanço do Ministério da Educação (MEC), foram firmados 249,9 mil contratos.
Os candidatos devem ter obtido pelo menos 450 pontos na média das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e não podem ter tirado 0 na redação. O MEC diz que está monitorando o sistema para garantir o pleno atendimento a quem ainda pretende fazer a inscrição. A orientação, em caso de dúvida, é entrar em contato com a central de atendimento, pelo telefone 0800 616161.
Segundo os critérios divulgados pelo MEC, os estudantes que pleiteiam financiamento em cursos nota máxima nas avaliações da pasta, que é 5, têm mais chance de obter o financiamento, pois todos as vagas ofertadas pela instituição de ensino serão atendidas. Para o financiamento de graduações com notas 3 e 4 serão considerados alguns aspectos regionais, com prioridade para localidades e cursos que historicamente foram menos atendidos. 
O estudante pode consultar a nota do curso na internet, no portal e-MEC. Basta clicar no estado, selecionar a instituição de ensino e em seguida a graduação. Já os estudantes com contrato vigente têm até o dia 29 de maio para fazer a renovação, também pelo SisFies. Ainda faltam ser aditados 156,9 mil contratos.
O Fies oferece cobertura da mensalidade de cursos em instituições privadas de ensino superior a juros de 3,4% ao ano. O estudante começa a quitar o financiamento 18 meses após a conclusão do curso. O programa acumula 1,9 milhão de contratos e abrange mais de 1,6 mil instituições.Foto: EBC
Créditos: Rede Brasil Atual

Facebook Messenger fará chamadas de vídeo gratuitas


Pouco depois de anunciar que já detém cerca de 10% das chamadas VoIP mobile, o Facebook anuncia agora que o Messenger vai permitir chamadas de vídeo gratuitas entre os usuários do app. A opção estará disponível tanto pelo Wi-Fi, quando a conexão deve ser mais estável, quanto pelos planos de dados como 3G e 4G.
As chamadas gratuitas estarão disponíveis nos EUA, Canadá, Reino Unido e em outros 15 países, como Oman, Laos e Lituânia. O Brasil, no entanto, ainda ficou de fora, mas pode ser incluído nos próximos meses.
O Facebook já tinha testado as chamadas em vídeo em 2011, em parceria com o Skype. No entanto, a empresa acabou preferindo desenvolver sua própria infraestrutura para essas chamadas, e agora se posiciona como um bom competidor do Facetime (que funciona apenas no iOS), do Hangout, do Viber, do WhatsApp e até do próprio Skype, seu parceiro em anos anteriores.(B9)
Créditos: Paraíba Total

Protesto em Curitiba termina com 170 manifestantes e 20 policiais feridos

Protesto em Curitiba deixa 170 feridosPelo menos 170 manifestantes, na maioria professores, ficaram feridos no confronto com policiais militares em Curitiba na tarde de hoje (29) em frente à Assembleia Legislativa do Paraná, no Centro Cívico. Eles receberam os primeiros socorros no prédio da prefeitura da cidade e na sede do Tribunal de Justiça, que ficam nas proximidades do local. Desses, pelo menos 45 foram levados para unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) e hospitais da região.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Paraná, 20 policiais ficaram feridos. Os professores, em greve desde segunda-feira (27), protestavam contra um projeto de lei que altera a Previdência estadual.  O projeto foi aprovado no início da noite, em segundo turno, pela Assembleia Legislativa.

A confusão começou por volta das 15h, no Centro Cívico, em frente à Assembleia Legislativa, quando os deputados estaduais começaram a sessão. Manifestantes tentaram romper o perímetro de segurança que a Polícia Militar (PM) traçou em torno do prédio. Os policiais usaram bombas de gás, balas de borracha e jatos de água para dispersar os manifestantes. Os professores recuaram, mas a polícia continuou jogando bombas de efeito moral.

Crianças foram retiradas das escolas da região. “Algumas delas passavam mal em decorrência do gás lacrimogêneo usado pelas forças policiais na Praça Nossa Senhora de Salete [localizada em frente ao prédio da Assembleia Legislativa] para afastar os manifestantes”, informou em nota a prefeitura de Curitiba. A confusão acabou depois que choveu forte no local. Os manifestantes, que saíram de várias cidades do Paraná, continuam na praça, onde planejam os próximos passos da paralisação. O protesto reuniu professores dos ensinos fundamental, médio e superior. A maioria das universidades públicas do Paraná é estadual.

Sete pessoas foram presas, segundo a Secretaria de Segurança Pública, “por envolvimento direto nos ataques aos policiais”. O governo do Paraná atribiuiu o confronto a “manifestantes estranhos ao movimento dos servidores estaduais”. “Lamentável, cenas chocantes e indesejáveis. Arruaceiros, black blocs que partiram para cima de PMs, que preservavam a assembleia. A agressão não partiu dos policiais. Eles ficaram parados para proteger o prédio da Assembleia Legislativa. A polícia não partiu para cima dos manifestantes uma única vez”, disse o governador do Paraná, Beto Richa.

Segundo a Secretaria de Seguraça, será aberto inquérito policial militar, com participação do Ministério Público, para apurar as ações durante o protesto. No total, 1,6 mil policiais participaram da ação. O Sindicato dos Professores do Paraná repudiou a ação policial. “Centenas de policiais foram deslocados, de todas as regiões, para a capital, apenas com o intuito de garantir a votação, na Assembleia Legislativa do Paraná, de uma proposta que poderia ter encontrado consenso, mas que, pela ganância e incompetência do governador, teve sua discussão atropelada”, disse a entidade, em nota. O sindicato informou ainda que a greve continua.

Esta quarta-feira foi o terceiro dia de protesto dos professores. Eles são contrários ao projeto de lei encaminhado pelo Executivo para alterar a Paraná Previdência, regime de Previdência Social dos servidores paranaenses. O projeto foi aprovado, faltando concluir o texto final, para ser devolvido ao governo para sanção.

O Paraná Previdência é formado pelos fundos Militar, Financeiro e Previdenciário. O governo paranaense quer tirar 33 mil aposentados com mais de 73 anos do Fundo Financeiro, sustentado pelo Tesouro estadual e que está deficitário, e transferi-los para o Fundo de Previdência estadual, pago pelos servidores e pelo governo, que está superavitário. Os professores são contra o projeto porque dizem que vai prejudicar a aposentadoria dos servidores, para “salvar as contas do governo”. A categoria representa 70% do funcionalismo estadual.
Créditos: Agencia Brasil